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O parque químico industrial na cidade chinesa de Yancheng onde no mês passado uma enorme explosão deixou 78 mortos e centenas de feridos será fechado definitivamente, informaram as autoridades locais.

A explosão em Xiangshui - um dos piores acidentes industriais no país em anos - destruiu vários prédios e danificou residências em bairros próximos, levando à evacuação de milhares de pessoas.

A decisão de fechar o parque químico industrial de Xiangshui foi adotada na sexta-feira, pelo governo local, informaram as autoridades à rede de televisão CCTV.

A província de Jiangsu já começou a fechar outras unidades químicas, com a intenção de reduzir à metade o número de indústrias químicas locais até 2020.

Segundo as autoridades, 187 pessoas que ficaram feridas na explosão, no dia 22 de março, permanecem hospitalizadas, duas em estado grave.

A explosão aconteceu na Tianjiayi Chemical, fundada em 2007, que tinha 195 funcionários e fabricava matérias-primas, entre elas um componente muito inflamável.

Em 2015 e 2017, a empresa havia sido multada por violar normas sobre águas residuais.

Três funcionários da companhia foram detidos pela polícia.

Em novembro passado, um vazamento de gás em uma fábrica química provocou uma explosão que deixou 23 mortos em Zhangjiakou (norte), uma das sedes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, situada a 200 quilômetros ao noroeste da capital chinesa.

Um dos acidentes industriais mais graves aconteceu em 2015, em Tianjin, no norte do país. Uma gigantesca explosão em um depósito de produtos químicos deixou pelo menos 165 mortos nesta cidade portuária a 120 quilômetros de Pequim.

Após alertar Seul de que a Península Coreana estava entrando em "estado de guerra", a Coreia do Norte agora ameaça fechar um complexo industrial que é o último importante símbolo da cooperação intercoreana. Analistas consideram um conflito em larga escala extremamente improvável, citando o fato de que a Península Coreana esteve em estado técnico de guerra por 60 anos. Mas as contínuas ameaças feitas pela Coreia do Norte contra Seul e Washington, incluindo a promessa de lançar uma greve nuclear, levantam temores de que um equívoco no modo de lidar com os alertas pode levar a um confronto.

O parque industrial Kaesong, que usa a força de trabalho norte-coreana e o know-how sul-coreano, vinha operando normalmente, embora Pyongyang tenha desligado o canal de comunicações tipicamente usado para coordenar a viagem de trabalhadores sul-coreanos para as instalações, que ficam logo na fronteira. Os rivais agora estão coordenando as viagens indiretamente por meio de um escritório em Kaesong que tem contato externo com a Coreia do Sul.

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Mas um porta-voz não identificado do escritório de controle da Coreia do Norte disse neste sábado que desativará a fábrica, caso a Coreia do Sul continue minando a sua dignidade. Pyongyang se irritou com as reportagens que sugeriram que as instalações permaneciam abertas porque eram uma fonte de riqueza para o empobrecido país.

Dezenas de empresas sul-coreanas administram indústrias na cidade de Kaesong. Usando a barata e eficiente mão de obra norte-coreana, o complexo produziu US$ 470 milhões em bens em 2012. A Coreia do Norte anteriormente lançou ameaças similares quanto às fábricas de Kaesong, mas não as cumpriu. As informações são da Associated Press.

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