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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou R$ 52,970 milhões em multas em um processo administrativo sancionador envolvendo o banco Panamericano (atual Banco Pan), sendo R$ 38,136 milhões à Silvio Santos Participações, holding do grupo empresarial que leva o nome do fundador e que era controladora da instituição financeira. O julgamento foi encerrado nesta terça-feira, 27, na sede da autarquia, no Rio.

Além da multa milionária à empresa de Silvio Santos, a CVM aplicou multa de R$ 500 mil ao Banco Panamericano S.A. e outros R$ 14,334 milhões a 16 ex-executivos das firmas, de 17 profissionais acusados. Elinton Brobik, ex-diretor de novos negócios do Panamericano, foi absolvido.

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Quatro executivos foram condenados a inabilitação temporária para cargos de administração em companhias abertas: o ex-presidente do Panamericano Rafael Palladino, Wilson Roberto de Aro, ex-diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Adalberto Savioli, ex-diretor de Crédito e Administrativo, e o ex-diretor de tecnologia Eduardo de Ávila Pinto Coelho. Palladino recebeu a maior pena, inabilitado por 15 anos. Aro foi inabilitado por 12 anos, enquanto os outros dois tomaram pena de oito anos.

O processo apura irregularidades por parte de administradores, membros do conselho fiscal e de órgãos técnicos e consultivos do Panamericano. Luiz Augusto Teixeira de Carvalho Bruno, ex-diretor jurídico, não foi inabilitado, mas tomou multas que somam R$ 2,367 milhões.

O grupo foi acusado de manipulação contábil das informações financeiras da instituição divulgadas ao mercado e acusado de cometer uma série de infrações decorrentes disso. Em junho de 2015, o colegiado da CVM rejeitou, por unanimidade, propostas de acordo apresentadas pelo Panamericano e quatro ex-diretores para encerrar o caso.

Wilson de Aro foi apontado como o grande responsável pela fraude, conforme a acusação da área técnica da CVM, com seis irregularidades descritas. Contra Palladino, a área técnica apontou responsabilidade por cinco falhas, incluindo faltar com a lealdade, tendo em vista que ele aprovou balanços financeiros fraudados e teria conhecimento disso.

No geral, a acusação pediu a condenação de todos os acusados, incluindo os 17 executivos e as duas empresas. Relator do caso no Colegiado na CVM, o diretor Henrique Machado concordou em quase tudo e condenou todos os acusados, menos Brobik. "O diretor de crédito apresentava alternativas ilícitas para o diretor financeiro melhorar o resultado do banco", disse Machado, ao descrever os ilícitos em seu voto.

O Panamericano e seus ex-executivos são alvo de outros quatro processos administrativos sancionadores na CVM, instaurados desde 2011. Palladino, Aro, Savioli e Carvalho Bruno também foram condenados na Justiça. Eles fazem parte de um grupo de sete ex-executivos do Panamericano condenados, dias antes do carnaval, pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal Criminal, em São Paulo, por crimes contra o sistema financeiro nacional. Outros dez acusados foram absolvidos.

Em agosto de 2012, o Ministério Público Federal em São Paulo denunciou 14 ex-

diretores e três ex-funcionários do Panamericano, no total de 17 pessoas. Alguns

dos réus nesse processo também são investigados no processo administrativo julgado nesta terça-feira pela CVM, mas o número total de acusados é coincidência.

Após a condenação judicial antes do carnaval, as defesas dos acusados informaram ao Estadão/Broadcast que iriam recorrer. No julgamento desta terça-feira, a defesa de Palladino pediu suspensão e adiamento da sessão, com o intuito de esperas as conclusões da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Conclave. Deflagrada ano passado, a operação investiga a venda do Panamericano para a Caixa Econômica Federal, em 2009.

Os problemas no Panamericano vieram à tona em setembro de 2011, quando a fiscalização do Banco Central (BC) descobriu que a instituição financeira tinha um buraco de R$ 2,5 bilhões. Silvio Santos tomou um empréstimo no Fundo Garantidor de Crédito (FGC, fundo criado pelos bancos para garantir parte do dinheiro dos depositantes em caso de quebra) e deu seu patrimônio como garantia.

No fim das contas, o Panamericano precisou de R$ 4,3 bilhões para acertar as contas do banco antes de ser vendido ao banco BTG Pactual, também em 2011.

O esperado álbum do cantor Eminem finalmente tem data de lançamento, 15 de dezembro, e conta com a participação de várias estrelas.

O rapper mais vendido de todos os tempos usou as redes sociais nesta terça-feira (5) para revelar detalhes de "Revival", seu nono álbum de estúdio e o primeiro em quatro anos.

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Eminem lançou no mês passado o primeiro single do álbum, "Walk on Water", uma mudança brusca em som, com a voz de Beyoncé em um estilo gospel acompanhado somente por um piano.

De acordo com a lista das músicas, o álbum conta com outras grandes estrelas do pop: Skylar Grey, Kehlani, Alicia Keys, Pink e Ed Sheeran, assim como os roqueiros X Ambassadors.

Grey, que participa de uma música intitulada "Tragic Endings", já trabalhou com Eminem. Ele escreveu um dos maiores do rapper, "Love the Way You Lie" (2010), cantado em dueto com Rihanna. Posteriormente apareceu com Eminem em "I Need a Doctor", de Dr. Dre.

O novo álbum de Eminem inclui outro rapper, Phresher, que tem estado em evidência na cena nova-iorquina.

Em "Walk on Water", Eminem fala de seus medos de não estar à altura de suas próprias expectativas ou de seus fãs com o novo material.

A BNDESPar, empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciou nesta sexta-feira, 10, a seleção, por meio de chamada pública, do banco múltiplo Brasil Plural e da gestora independente de recursos Leblon Equities como gestores para dois fundos de investimento voltados ao segmento de acesso do mercado de capitais brasileiro.

O patrimônio comprometido dos dois fundos, somados, deverá ser de aproximadamente R$ 600 milhões, e a participação da BNDESPar em cada fundo será de até 30%, informou o banco de fomento em nota.

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"Inicialmente, a intenção do BNDES era investir em apenas um fundo, mas em virtude do sucesso do processo de seleção de gestor, a BNDESPar decidiu investir em dois fundos com essa finalidade. Foi recebido um grande número de propostas de alta qualidade, e as que foram feitas pelas duas vencedoras apresentaram caráter complementar", diz a nota do BNDES.

Abrindo a programação anual de literatura do Sesc PE, começa nesta terça (22), às 9h, a II Mostra Sesc de Literatura e Oralidades no Laboratório de Autoria Literária Ascenso Ferreira, no Sesc Santa Rita. As atividades seguem até o dia 27 de abril no Paço Alfândega, na Livraria Cultura do Recife Antigo e no Sesc Santa Rita. 

A Mostra Sesc de Literatura e Oralidades, que tem como objetivo explorar as diversas faces e possibilidades de oralização da literatura, apresenta no primeiro dia do evento uma interpretação teatral da obra Cante lá que eu canto cá, de Patativa do Assaré, pelo grupo paulistano Cia do Tijolo. 

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Durante a Mostra, artistas como Silvério Pessoa, Zé Brow e Jessier Quirino farão apresentações e participarão de rodas de conversa.  Também acontecerá na mostra a Oficina de Repente, ministrada por Antônio Lisboa.  A programação completa está disponível no site do Sesc PE.

A BNDESPar, empresa de participações acionárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), registrou lucro de R$ 411 milhões no primeiro trimestre, 23,6% menos em relação a igual período de 2012,e viu seu ativo total encolher em R$ 5 bilhões. As participações da BNDESPar na Petrobras e na Vale foram as principais vilãs na redução do ativo.

De acordo com documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última sexta-feira, 10, os principais fatores que afetaram o resultado negativamente foram o resultado de vendas de ações, "refletindo momentos diferentes do mercado de capitais", e o resultado de operações com derivativos. No caso da redução do ativo, o principal responsável "foi a desvalorização da carteira de participações societárias mensuradas ao valor justo (não coligadas)", com recuo de R$ 3,320 bilhões. Essa parte da carteira de ações refere-se a empresas nas quais a BNDESPar é sócia minoritária.

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A carteira de ações da BNDESPar perdeu R$ 3,409 bilhões em valor de mercado, passando de R$ 78,215 bilhões, em 31 de dezembro de 2012, para R$ 74,806 bilhões, em 31 de março de 2013. O ativo total passou de R$ 98,642 bilhões para R$ 93,575 bilhões, no mesmo período de tempo. Na Petrobras, na qual a BNDESPar possui 10,37% do capital, a perda no primeiro trimestre foi de R$ 1,575 bilhão, com o valor de mercado da participação ficando em R$ 24,810 bilhões. O recuo no valor da fatia da BNDESPar na Vale foi de R$ 2 bilhões, para R$ 9,408 bilhões em 31 de março. A participação na mineradora é de 5,08% - sem contar participações diretas do BNDES.

A queda no valor de mercado das participações mensuradas pelo valor justo não causam impacto no lucro. Reduzem apenas o ativo e o patrimônio da BNDESPar - e, consequentemente, do BNDES. No entanto, reduções no ativo afetam a capacidade de emprestar, pois as participações acionárias integram o Patrimônio de Referência, usado para medir o Índice de Basileia, indicador que limita a capacidade de um banco emprestar.

O Índice de Basileia do BNDES encerrou 2012 em 15,4%, contra 20,6% no fim de 2011 - acima do mínimo de 11% exigido pelo Banco Central. O indicador para o primeiro trimestre ainda não é conhecido, pois o banco de fomento não divulgou seu balanço - apenas a BNDESPar é obrigada a entregar os resultados à CVM. Em 2012, o lucro da BNDESPar caiu 93,1% frente 2011, puxando para baixo o resultado do banco, que lucrou R$ 8,183 bilhões em 2012, ou 9,55% menos.

O governo da França continuará a vender participações em companhias apoiadas pelo Estado e pretende usar o dinheiro para financiar investimentos que ajudem a modernizar a economia e tornar as empresas francesas mais competitivas, disse neste domingo o primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault.

"Não é um assunto tabu. Em certos números de companhias públicas onde o Estado detém grandes participações, vamos reduzi-las, parcialmente, para financiar investimentos e não para consolidar o orçamento", disse. De acordo com Ayrault, um exemplo dos investimentos produtivos planejados é um programa de € 20 bilhões (US$ 26 bilhões) para estender serviços de internet de alta velocidade a partes do país que ainda não usufruem dessas atividades. O governo também pretende gastar outros € 20 bilhões para melhorar a competitividade das empresas francesas.

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A administração do país tem participações majoritárias em diversas companhias, como o grupo de tecnologia nuclear Areva, e detém 85% da empresa elétrica Électricité de France, além de ter participações minoritárias na Renault, France Telecom e Air France. As informações são da Dow Jones.

Neste sábado (18), o Virgulino Cachaçaria vira palco do show de comemoração dos três anos da Trindade Dub. Formada em 2009 por Marcus Jerivá (voz, guitarra, teclado e monotron), Eric Gabinio (baixo) e Silvio de Abreu (bateria), a banda tem como principal sonoridade o dub e reggae instrumentais combinados com pegadas de rock'n'roll.

Dub Trio, Sublime, Paralamas do Sucesso, The Police, The Clash e Jackie Mitoo são algumas das influências do grupo, que propõe um olhar sobre a cidade do Recife através de músicas inspiradas no bairro da Boa Vista, apostando em sonoridades que remetem ao ritmo do centro da cidade, ao caos, à efervescência e ao estilo de vida de quem vive no coração da cidade.

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No repertório do show, músicas do EP recém-lançado Na Boa Vista Também Tem - disponível em http://soundcloud.com/trindade-dub - além de releituras para canções de grandes nomes nacionais como Gilberto Gil, Tim Maia e Luiz Gonzaga, mesclados com clássicos de Sublime, Black Uhuru e Bob Marley. O público também confere participações dos músicos Ívano, Cannibal (Devotos) e Marcelo Santana e participa de sorteio de brindes.

Em três anos, a Trindade Dub gravou dois discos: Ao vivo no Recife, acompanhando o músico africano Pax Nindi e Ska Reggae Dub com o músico Marcelo Santana. Em 2011, o trio da Boa Vista chegou a fazer mais de 50 shows, tocando em Fernando de Noronha, João Pessoa e abrindo para bandas como a neozelandesa Katchafire e para a Devotos no lançamento do vinil Demos e Raridades.

Serviço
Trindade Dub - com participações de Ívano, Cannibal e Marcelo Santana
Sábado (18), 22h
Virgulino Cachaçaria (Rua do Sol, 39, Carmo, Olinda)
R$ 8 (homem) e R$ 5 (mulher)

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