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A Executiva do PMDB em Pernambuco vai analisar a eleição para o diretório municipal de Olinda, questionada pelo deputado estadual Ricardo Costa. As teses de que faltou transparência no processo e das estratégias para a perpetuação família, indicadas pelo deputado devem ser novamente entregue a cúpula peemedebista local e a presidente municipal eleita, Jacilda Urquizia, terá até dez dias para apresentar sua defesa. A decisão de reavaliar a eleição municipal que aconteceu no último sábado (15) foi tomada pelo presidente da legenda no estado, o vice-governador Raul Henry, nessa segunda-feira (17).  

Ricardo Costa enviou um oficio a Henry no último dia 13 afirmando que Urquizia desobedeceu o prazo para registro da chapa. A acusação de Costa foi reforçada por uma declaração por escrito do vereador Jorge Federal, de que só foi chamado a assinar a ata dois dias depois do prazo. Ao saber do desrespeito ao prazo, segundo ele, Federal solicitou que seu nome fosse retirado da ata.

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 Em resposta ao ofício de Costa, Henry designou um observador, o peemedebista Carlos Veras, para acompanhar a convenção municipal, no último sábado, e convocou a reunião de hoje para analisar o caso. Veras relatou que a eleição se deu de forma tranquila, percebendo, porém, a mudança de mais um nome na chapa, além do de Jorge Federal. “Vamos analisar os documentos de Ricardo Costa e de Jorge Federal, a defesa de Jacilda Urquiza, e somente então tomar uma decisão colegiada”, explicou o presidente estadual.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse hoje que o PMDB não vai romper com o governo. Ao chegar para a cerimônia de posse do novo ministro da Pesca, Marcelo Crivella, Jucá disse que o que houve foi um manifesto de "parte da bancada da Câmara". "Mas vamos conversar para ver como resolver e acalmar a base", disse. O líder se referia ao manifesto elaborado por deputados federais do PMDB, com queixas de que o PT pretende se tornar hegemônico no País.

Jucá disse também que o PR e o PDT são importantes na base do governo e unidos. O líder do governo avaliou que o que está ocorrendo "é uma disputa local, mas a presidente não vai envolver a máquina pública nisso", numa referência às eleições em São Paulo.

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Questionado se a presidente Dilma Rousseff já não estava se envolvendo, ao fazer movimentações nos ministérios para ajudar na campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, ele negou e disse que o PT está tentando resolver a situação em SP assim como em outros Estados. Jucá insistiu que a presidente já afirmou que não vai interceder nas eleições municipais.

"As eleições municipais não devem contaminar o quadro do País", disse o senador. Ele acrescentou que o PMDB não pleiteia ministérios e que não é uma questão de cargos que está levando a esse problema no momento.

Segundo Jucá, é importante a nomeação de Crivella para o ministério porque ele vai ajudar, não só com os evangélicos e com o seu partido (PRB), mas ajudar no contato com todos os partidos. "Ele não vai ser só ministro dos evangélicos", declarou, dizendo que o momento é de "encontrar o equilíbrio da base política do governo".

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