Tópicos | Pesquisa IPMN

Acompanhado da sua vice Débora Coelho (PPS), o candidato a prefeito do Recife Daniel Coelho (PSDB) participou de uma conversa na tarde desta quarta-feira (12) com os membros do Sescap, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 

O tucano debateu suas propostas para a cidade, enfatizando na mobilidade, parceria com a iniciativa privada e destacou que é necessário a readequação de leis que facilitem a legalidade. “É preciso ter um olhar dinâmico para o serviço público. Há muitas burocracias que fazem com que a economia do estado perca. A cidade também precisa de novos conceitos de convivência urbana”, completou Daniel. Ao ouvir reclamações sobre a forma que as entidades contábeis são recebidas pela Prefeitura do Recife, o candidato afirmou que o canal de diálogo é importante para a administração da cidade. 

##RECOMENDA##

O prefeiturável comentou a que se deve o crescimento na pesquisa do IMPN e o fato de ser o candidato da oposição que tem chances de ir ao segundo turno. “A percepção das pessoas em relação as duas candidaturas, a de João da Costa e a nossa. Na nossa campanha há clareza. Tenho visto a quantidade de pessoas que pedem nosso material para multiplicá-lo”. 

De acordo com os dados da décima pesquisa eleitoral do IPMN, o candidato socialista a prefeito do Recife, Geraldo Julio, tem 39% de intenções de voto, enquanto o segundo colocado, Humberto Costa (PT) aparece com 22%. O tucano Daniel Coelho teve seu percentual de intenções de voto ampliado para 15%. Na quarta posição aparece Mendonça Filho (DEM) com 5%. O percentual dos "outros" corresponde a 1%. Brancos e nulos somam 10%. Não souberam ou não responderam totalizam 8%. 

Nesse carnaval o folião recifense ganhou de presente a diminuição nos valores dos produtos mais consumidos durante essa época. É o que aponta a pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em 39 supermercados de 25 bairros do Recife. No levantamento, foi verificada a redução de 7% dos produtos, em relação ao mesmo período do ano passado. Os produtos variaram de supermercado para supermercado, podendo chegar a 11%.

Os oito itens pesquisados, este ano, estão entre os mais consumidos e cobiçados por quem participa da folia de Momo, são eles: cerveja, cachaça, protetor solar, vodka, energético, água de coco e refrigerante e água mineral. A diferença do consumo em relação ao preço médio de cada item citado ficou em janeiro R$ 44,09, e no mês de fevereiro os produtos desta mesma lista custaram R$ 41,04. A redução mais significativa foi a vodka , a sua queda chegou a R$ 2,89. Outras quedas significativas foram verificadas em: energético (R$ -0,08), e na água mineral (R$-0,06). As únicas elevações de preços ocorreram na vodka (R$0,04) e na água de coco (R$0,03).

Mas apesar da queda no valor dos produtos, o folião deve ficar atento, segundo o economista do IPMN, Djalma Guimarães, o consumidor só será privilegiado com o abatimento dos preços, se adquirir os produtos em supermercados e antes dos dias de festa.

“Nos dias de carnaval a maior parte dos produtos vai ser vendida por ambulantes, geralmente o preço desse tipo de mercadorias é elevado. Para o folião é interessante comprar no supermercado, porque vai obter uma condição mais favorável do que quem for comprar diretamente na festa, que possivelmente não vai usufruir dessa redução”, aconselha Djalma.

A dica para você curtir esses benefícios no carnaval, é se preparar antes, fazer suas compras em supermercados mais próximos. Se for para consumir no dia da festa, o melhor caminho é tentar pesquisar o lugar onde você poderá encontrar essas vantagens, segundo outras dicas dadas pelo economista.

Confira a tabela de preços da pesquisa do IPMN:



O mercado imobiliário dos próximos anos deverá ser movimentado, principalmente, pela classe média popular. É o que sugere um recente levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), referente ao Mercado de Imóveis do Recife em 2012. A demanda do setor tende a ser atendida, sobretudo, por casais da classe C, e a população com renda mensal de acima de um e até dois salários mínimos. O estudo identificou que esse é o público mais interessado em adquirir uma residência ao logo dos próximos meses.

Segundo a pesquisa, 37% dos recifenses ainda pretendem comprar um imóvel. No mesmo levantamento, realizado em janeiro de 2011, tal percentual era de 27%. O comparativo aponta que a demanda tende a permanecer elevada tanto quanto a expansão do setor imobiliário. Para o economista Djalma Guimarães, um dos responsáveis pelo levantamento, Recife ainda possui um déficit habitacional considerável. “Existe um grande contingente de pessoas que têm o potencial de adquirir uma casa na capital pernambucana, mas em uma demanda a longo prazo”, pontuou.

##RECOMENDA##

As preferências são por casas usadas, com três quartos, dois banheiros e uma vaga na garagem. Mas o economista observa que o imóvel dos sonhos identificado pela pesquisa foge do padrão dos mais populares e oferecidos pelo mercado. Atualmente, a maioria das residências disponibilizadas pelo setor são os apartamentos para a o novo modelo de família brasileira - com imóveis geralmente novos ou na planta, com dois quartos, um banheiro e uma vaga na garagem.

Para Guimarães, a preferência por casas pode ser explicada pela renda bruta da classe “C”, maioria das pessoas que desejam adquirir um imóvel. “Casa pode ser muito mais cara em bairros de classe média e classe mais alta, mas na região da periferia, você encontra casas mais baratas”, justificou. De acordo com Djalma, a prioridade por esse tipo de residência mudou em relação à pesquisa do ano passado, quando os recifenses preferiam comprar apartamentos novos.

Dentre os atrativos que o imóvel deve possuir, os entrevistados priorizaram churrasqueira, antena coletiva e internet WiFi. Itens como piscina, academia, playground e salão de festas ficaram em segundo plano. “As pessoas atualmente priorizam o espaço construído, por isso alguns atrativos e áreas comuns estão sendo dispensadas”, explicou Guimarães.

No âmbito das localidades mais preferidas para a aquisição de imóveis, estão Boa Viagem e Casa Amarela - permanecendo entre as principais regiões demandadas, assim como em 2011. A novidade nesta pesquisa é a região da Avenida Recife ocupar a terceira posição do ranking, quando no último levantamento, tal área nem foi lembrada. No último índice, o posto foi ocupado pelo bairro de Casa Forte, que este ano acabou saindo da lista.

Segundo o levantamento do IPMN, a forma de pagamento mais pretendida para ser utilizada pela população é o financiamento pela Caixa Econômica Federal, liderando a pesquisa com 40,3%. De acordo com Fernanda Cavalcante, escriturária da Caixa e atendente na área de habitação, o banco oferece financiamento habitacional com parcelas decrescentes e com o pagamento da prestação de até 30% da renda familiar. Por exemplo, se a renda mensal de uma família que não possui imóvel próprio for de R$ 1,2 mil, a prestação máxima será de R$ 360,00.

Fernanda pontua ainda que para adquirir o serviço do banco basta ser brasileiro ou naturalizado, ter capacidade civil e de pagamento e possuir toda a documentação exigida em regularidade. O cliente também precisa estar enquadrado na linha de financiamento, em função da renda e do preço do imóvel. No programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, a renda bruta máxima permitida é de R$ 5 mil. Já o valor da casa ou apartamento pode chegar a R$ 150 mil, caso esteja localizado no Recife. Na Região Metropolitana, o limite é de R$ 130 mil.

Para João Carlos Leite, superintendente regional da Caixa em exercício, a preferência pelo financiamento do banco também pode ser explicada pela tradição e comprometimento da instituição financeira com seus clientes. “Ao procurar a Caixa para financiar o seu imóvel, o cliente sabe que terá assegurado todo o trâmite legal da contratação e registro no cartorário. O atendimento especializado dos funcionários também representa um diferencial, uma vez que os outros bancos têm uma experiência mais recente junto ao segmento imobiliário”, justificou.


O técnico industrial, Carlos Vinícius Serejo Esteves (foto), 27 anos, faz parte do grupo de pessoas que recorreu ao financiamento da Caixa na hora de realizar o sonho da casa própria. “Optei pela Caixa pela facilidade de pagamento e porque, dependendo da condição, não é preciso dar entrada. Procurei outros bancos, mas eu teria que desembolsar um valor inicial muito alto”, declarou.

Ao contrário da maioria dos entrevistados que afirmaram planejar bastante antes de adquirir um imóvel, Carlos Vinícius não teve muito tempo para escolher e comprar a nova residência. “Fui aprovado em um concurso e estou vindo morar no Recife. Devido à mudança, tive certa urgência em adquirir o meu apartamento”, revelou. Como estava fora da cidade, o técnico industrial tratou de todos os trâmites legais por correspondente através de uma imobiliária. “O processo foi bem tranquilo e não tive problemas. Estou muito satisfeito com a minha escolha”, comemorou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando