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A Prefeitura de Guarulhos entregou o piscinão da Vila Galvão após a espera de seis anos da população do bairro. O reservatório tem capacidade de armazenar 30 mil metros cúbicos de água e visa acabar com as enchentes na região.

Segundo o secretário de Obras, Linaldo Hitoshi Koga, o reservatório é suficiente para receber todo o volume de chuva que costuma atingir a região, especialmente durante o verão. “Estamos seguros de que este piscinão tem as dimensões e equipamentos adequados para receber e administrar até mesmo as chuvas mais fortes que antes provocavam constantes enchentes, transtornando a vida das pessoas”.

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A obra iniciada em 2012 teve um custo de aproximadamente R$ 23 milhões e sofreu diversas paralisações durante a realização. De acordo com a prefeitura, para integrar o pacote da obra, houve a readequação do sistema de drenagem na mesma região.

 

Após a espera de seis anos, a população da Vila Galvão irá receber o piscinão – utilizado para minimizar os efeitos das enchentes – neste sábado (17). A confirmação da entrega foi feita hoje (14) pela Prefeitura de Guarulhos.

O custo da construção foi de aproximadamente R$ 23 milhões e o piscinão tem capacidade de armazenar 30 mil metros cúbicos de água. De acordo com a administração municipal, readequações necessárias ao projeto causaram o atraso na entrega.

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“O reservatório está pronto, e desde a semana passada está sendo realizada a sua limpeza geral. No entanto, a confirmação da data dependia do resultado da avaliação das bombas d’água”, afirmou a prefeitura através de nota oficial.

A 715 metros do nível do mar, a várzea do Rio Tietê deve ganhar, no ano que vem, uma praia artificial inspirada no piscinão de Ramos, inaugurado em 2001 no Rio. Um ambicioso projeto recém-anunciado pela prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, prevê a construção de um parque de 170 mil m², com um piscinão para até 50 mil banhistas por dia e um museu da água.

A ideia é ter 10 mil m² de espelho d'água cercado de areia, a 7 minutos da Rodovia Castelo Branco e a 35 km do centro da capital. A versão carioca tem 25 mil m². Segundo a prefeitura, o futuro piscinão de Barueri será abastecido pelo Córrego Cachoeira, afluente do Rio Tietê completamente contaminado hoje e que será despoluído.

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"É uma área verde que estava abandonada e começou a ser invadida. O parque será uma referência turística e ambiental da região", afirma o secretário de Meio Ambiente de Barueri, Marco Antônio de Oliveira, conhecido como Bidu.

O custo estimado é de R$ 49,8 milhões. Apesar da crise econômica do País, a prefeitura afirma ter recursos suficientes para tocar o projeto sozinha, mas vai procurar parceiros privados e públicos, como a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), que trata a água e coleta o esgoto no município.

A expectativa é de que o parque e o piscinão sejam abertos ao público em maio de 2018, com entrada gratuita. A gestão será da própria prefeitura, que espera manter o espaço com a receita obtida com o locação de lojas em uma praça de alimentação que terá no local.

O projeto da praia está sendo desenvolvido pela mesma empresa que fez o piscinão de Ramos e detém a patente do modelo e da técnica de limpeza do rio por flotação, como já ocorre nos lagos dos parques Ibirapuera e da Aclimação, na zona sul de São Paulo, e na Lagoa da Pampulha, um dos cartões-postais de Belo Horizonte.

"O tratamento será ainda mais sofisticado. Vamos limpar o Córrego Cachoeira e seus sete afluentes dentro do parque para que as pessoas possam ter contato direto com a água sem nenhum risco.

Toda água será reutilizada para irrigação dentro do próprio parque. E, se a prefeitura quiser, poderá esvaziar o piscinão no inverno para realizar outras atividades", afirma o engenheiro João Carlos Gomes de Oliveira, presidente da DT Engenharia.

Tecnologia

O futuro parque, que se chamará Antônio Furlan, nome do pai do atual prefeito da cidade, Rubens Furlan (PSDB), tem a promessa de ser autossustentável, em relação à água e à energia. Além do piscinão e do museu, que tem previsão de ser inaugurado em junho de 2019, é planejada uma série de atrações educativas, esportivas e de entretenimento.

"Todo o conteúdo do parque relaciona lazer e entretenimento de uma forma educativa e tecnológica, de modo a acelerar consciência ambiental e educacional da comunidade", explica a arquiteta Patricia O'Reilly, responsável pelo projeto do parque e do museu, cuja arquitetura foi inspirada no formato da água. Será possível, por exemplo, chegar ao museu da água navegando pelos 960 metros do córrego que corta o parque em um barco elétrico, ou visualizar projeções holográficas espalhadas pelo local por meio da tecnologia de realidade virtual.

Outra atração prevista no parque - que deve ter ainda um campo de futebol de várzea e pistas de skate - é uma árvore solar com wifi e energia livres para os visitantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja aprofundar mais uma vez a calha do Rio Tietê, rebaixar parte do Rio Pinheiros e fazer mais 160 piscinões para evitar enchentes na capital e em cidades da Grande São Paulo. As obras compõem um conjunto de ações previstas para os próximos 20 anos, no 3.º Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê (PDMAT 3), concluído em 2014 e avaliado em R$ 13,5 bilhões.

Pela proposta, o governo faria a escavação do fundo da calha do Tietê em até 2,5 metros entre a Barragem da Penha, na zona leste da capital, e a Usina Hidrelétrica Edgard de Souza, em Santana do Parnaíba. O trabalho aumentaria a seção de escoamento e a declividade do canal e, consequentemente, a capacidade de vazão do rio, evitando ou ao menos amenizando alagamentos em dias de chuva intensa, como aconteceu na madrugada de sexta-feira em três pontos da Marginal pela primeira vez desde 2011.

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Avaliado em R$ 4 bilhões, o projeto é o mais caro do plano e considerado necessário para proteger áreas de várzea ocupadas, como a Vila Itaim e o Jardim Pantanal, que sofrem constantemente com enchentes na zona leste. Se sair do papel, será a segunda grande intervenção desse tipo no Tietê.

Em 1998, com o mesmo objetivo de evitar enchentes, o Estado iniciou um programa de aprofundamento e ampliação da calha do rio com financiamento internacional. Ao todo, 24,5 km foram reformados até 2006, quando o projeto foi entregue por Alckmin após R$ 1,7 bilhão de investimento. Com a obra, dividida em duas fases, o leito do Tietê ficou, em média, 2,5 metros mais profundo e ganhou o dobro de largura.

Para evitar novos casos de transbordamento, o governo prevê outras intervenções no rio, como a escavação de um túnel de 5,5 km para proteger a cidade de Pirapora do Bom Jesus. A obra teria início na margem direita do reservatório da cidade e acabaria 10 km após a barragem Edgar de Souza. O custo estimado é de R$ 1 bilhão.

O plano completo prevê ainda o rebaixamento de até 4 metros da calha do Rio Pinheiros, na altura da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que também alagou na sexta-feira, estragando pelo menos 200 toneladas de frutas.

Piscinões.

As demais ações estão divididas ao longo dos outros rios que compõem a Bacia do Alto Tietê, como Aricanduva, Juqueri, Pirajuçara e Tamanduateí. O PDMAT 3 prevê a construção de 160 piscinões para retenção de água, além de substituição de galerias e implementação de novos canais.

Só na bacia do Juqueri, onde ficam as cidades de Franco da Rocha e Mairiporã, afetadas por enchentes na sexta, a proposta é construir 45 reservatórios com capacidade para armazenar até 5,6 bilhões de litros, a um custo de R$ 1,9 bilhão. O próprio plano destaca que a maior parte dessas obras já havia sido prevista nas versões anteriores, em 1998 e 2009.

Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), responsável pelo plano, o objetivo é "diagnosticar e analisar o atual sistema de macrodrenagem da região e propor um conjunto de soluções capazes de reduzir os efeitos das cheias". O órgão, contudo, não estimou o prazo de início e término das obras.

Para Jorge Giroldo, professor de engenharia do Centro Universitário da FEI, as ações são benéficas, mas insuficientes. "É difícil aprofundar mais a calha do Tietê e não restam tantas áreas para fazer piscinões. A solução no futuro será fazer retenção de água dentro de casa, como fazem na Europa", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de uma forte tempestade alagar 77 pontos da cidade anteontem e voltar a causar problemas ontem, a Prefeitura prometeu amenizar os transtornos das enchentes enterrando a fiação de semáforos - para evitar as frequentes panes - e construindo quatro piscinões, nas bacias dos Rios Aricanduva e Pinheiros, nas zonas leste e sul.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o enterramento da fiação deverá começar já no segundo semestre deste ano - estimada em R$ 50 milhões, a licitação deve começar no mês que vem. "Os semáforos caem por causa de queda de energia, por chuva ou por raios. Vamos fazer a licitação para amenizar esse problema."

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Ontem, 178 faróis continuavam apagados ou em amarelo piscante na cidade às 20 horas.

Já o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, disse que as primeiras vias a terem o enterramento serão as de corredores de ônibus - licitação em andamento já previa tornar subterrânea a fiação aérea, não apenas de semáforos.

A Prefeitura não deu prazo para a construção dos piscinões nas zonas sul e leste e informou que desistiu de fazer o piscinão da Pompeia, na zona oeste. Segundo a Prefeitura, o metro quadrado na região é muito caro para que haja desapropriação e o processo é demorado. Por isso, o foco agora será a ampliação de galerias já existentes - uma do Córrego Sumaré, de 3,7 mil metros, e a outra do córrego Água Preta, de 3,3 mil metros.

Atualmente, o governo do Estado tem dois piscinões em fase de construção na capital. Um deles é o Olaria, no Campo Limpo, e outro é o Guamiranga, perto do Rio Tamanduateí, na zona leste. Há um terceiro piscinão, cuja obra ainda não começou, na problemática confluência do Córrego Jaboticabal e dos Ribeirões dos Meninos e dos Couros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em São Paulo, até mesmo um piscinão já se tornou uma minicracolândia. Na altura do número 1.100 da Avenida General Penha Brasil, no Jardim Peri, na zona norte, o reservatório do Guaraú chega a reunir 20 usuários da droga ao mesmo tempo, segundo os vizinhos. Eles consomem as pedras a qualquer hora do dia, sem repressão. Os moradores relatam um cenário de insegurança e desconforto, que já alterou a rotina do bairro.

Para impedir a entrada dos dependentes, foi colocado um tubo de concreto em um vão entre as grades. A medida não foi suficiente para evitar que os usuários de crack invadissem o terreno e o local serve de referencial para quem pretende chegar à droga. Com entulho e sofás velhos usados como "escada", até mesmo mulheres grávidas, segundo os vizinhos, pulam facilmente a cerca para fumar crack.

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Como não há fiscalização, os usuários permanecem pelo tempo que quiserem no terreno. Há relato de dependente que já chegou a viver por uma semana no reservatório. Dentro do piscinão, o dependente químico consome a droga com relativa tranquilidade, o que tira o sossego dos vizinhos.

A preocupação de quem vive perto do local é constante. "Há casos de mulheres que saem para trabalhar no fim da madrugada e acabam assaltadas por eles nos pontos de ônibus. Também roubam as roupas dos varais, sapatos, botijões de gás e material de construção. Tudo para transformar em pedra", afirma o comerciante Vagner, de 35 anos, que trabalha na avenida há 10 e não quis revelar o sobrenome.

A dona de casa Sueli Maria, de 42 anos, não aguenta mais o barulho dos viciados onde mora. Segundo ela, o problema piora durante a madrugada. "Incomoda bastante. Eles brigam, gritam, fazem sexo. O cheiro da droga é muito forte, ninguém tem sossego", conta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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