O Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2022 prorrogou as inscrições, até dia 31 de julho, através da plataforma Sebrae. A competição tem um histórico de grandes aprendizados e trocas de conhecimento entre mulheres do todo o Brasil.
Além das premiações que incluem capacitações, viagens, tablets, celulares, divulgações, mentorias e networking, as histórias podem inspirar diversas outras mulheres a entrarem para o mundo do empreendedorismo.
##RECOMENDA##A edição deste ano contempla as categorias Pequenos negócios, Produtora Rural e Microempreendedora Individual (MEI). Para participar, além de realizar a inscrição, as mulheres devem enviar um vídeo de dois minutos comentando a solução que oferecem ao mercado e sua trajetória como empreendedora.
“Não fiquem acanhadas em mandar seu vídeo. Soltem a voz. As histórias das empreendedoras devem ser conhecidas e reconhecidas por todos”, comenta a coordenadora nacional de Empreendedorismo Feminino do Sebrae, Renata Malheiros.
Para ajudar as empreendedoras, o Sebrae preparou um tutorial detalhando dicas de como produzir o vídeo, que visa aproximar as mulheres e mostrar mais sobre a dinâmica do negócio candidato.
Podem se inscrever mulheres maiores de 18 anos, proprietárias de pequenos negócios, microempresas ou microempreendedoras individuais (MEI) com CNPJ e produtoras rurais que possuam inscrição estadual de produtor, número do Imóvel Rural na Receita Federal (NIRF) ou declaração de aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) ou que explorem atividade pesqueira e possuam registro no Ministério da Pesca.
As inscrições incluem o preenchimento do formulário eletrônico no site e o envio de um vídeo curto, no formato de “pitch”, com apresentação da empresária candidata. Todos os detalhes da premiação, bem como o acesso ao regulamento, estão disponíveis na página do Prêmio, cujo links seguem abaixo. Desde 2004, o Prêmio já contou com a participação de mais de 80 mil mulheres que compartilharam suas histórias de sucesso representando empreendedoras de todo o Brasil.
Ana Cristina Mendes, CEO da Ready Personal Trainer, em Tubarão (SC), foi vencedora da edição de 2017 na categoria MEI. “Participar de todo o processo e ser e vencedora é como um selo de qualidade ao meu trabalho. Aprendi muito porque passamos pelas etapas estaduais, depois regionais e finalmente a nacional. Recebemos a visita de um consultor do Sebrae para verificação das informações e isso também nos ajuda a ter um olhar de um especialista de fora que nos mostra caminhos e oportunidades”, conta.
Formada em Educação Física em 2006, a empresária atuava como personal trainer, quando sentiu a necessidade de buscar crescer na carreira por meio do empreendedorismo. Há três anos, ela abriu um estúdio em sociedade com a irmã. “Colocamos toda nossa energia nesse negócio e eu disse para mim mesma que não poderia dar errado. Assumimos a responsabilidade pelo nosso sucesso e mesmo com apoio, nós sabíamos desde o início que teríamos que gerenciar tudo isso”, ressalta.
Mesmo diante das dificuldades e muitas vezes do descrédito de pessoas próximas, as empreendedoras vencedoras do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios são exemplos de superação e dedicação. A trajetória da ex-faxineira Maria José Lima, que se tornou uma empreendedora bem-sucedida no ramo de doces artesanais, é mais uma história inspiradora e vencedora da premiação. Ela ganhou o Prêmio em 2012, mas antes disso fez vários cursos no Sebrae, inclusive o Empretec. “Eu aprendi tudo com o Sebrae e cheguei a me inscrever cinco vezes no Prêmio para finalmente ser vencedora. Esse reconhecimento chegou na hora que eu estava pedindo falência e realmente foi um momento transformador para o meu negócio”, revela.
Em outra cidade de Minas Gerais, a empresária Marisa Contreras encarou o desafio de largar a vida de farmacêutica há 23 anos para se tornar produtora de café especial. Com uma carreira estabelecida e dona de quatro farmácias, ela decidiu trilhar um novo caminho ao ajudar o marido na fazenda Capoeira Coffee em Areados (MG). “Quando eu cheguei na fazenda, eu tive que literalmente trocar o salto alto pelas botinas. Percebi que os resultados precisavam melhorar e isso só seria possível com a produção de cafés melhores. No começo, ninguém acreditava na minha ideia, mas aos poucos eu fui mudando a mentalidade de todos e resolvi liderar pelo exemplo”, destaca.
Ela também foi vencedora da última edição, em 2017, na categoria Produtora Rural e considera a participação como um reconhecimento de uma jornada transformadora. "Eu fiquei muito feliz por todo o caminho percorrido e não apenas por chegar aonde eu cheguei. Seguramente não foi um caminho fácil, mas era o que me levaria a outros níveis. Minha maior conquista tem sido fazer a diferença na vida de outras mulheres produtoras de café como eu", resume.
Com informações de assessoria