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O presidente da Argentina, Mauricio Macri, decidiu não comparecer à cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, que ocorrerá em Brasília no dia 1 de janeiro, de acordo com a imprensa local. Macri resolveu prolongar sua estadia em uma província no sul da Argentina, onde passará as festas de fim de ano com sua família, apesar de, na semana passada, o chanceler Jorge Faurie ter confirmado sua viagem ao Brasil, disseram fontes do governo ao jornal argentino "Infobae".

Com isso, o primeiro encontro oficial entre Bolsonaro e Macri deverá ser adiado, já que o presidente eleito do Brasil também não compareceu à recente cúpula do G20, em Buenos Aires. Os dois, no entanto, já conversaram em três ocasiões desde outubro, quando o candidato do PSL venceu as eleições. Entre os temas discutidos, estava a dificuldade do Mercosul e da União Europeia (UE) de chegarem a um acordo de livre-comércio. 

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Fontes do jornal "Infobae" disseram que a ausência de Macri também pode ser interpretada como uma jogada diplomática para que o líder argentino continue mantendo sua influência regional, em vista do encontro de 4 de janeiro, no Peru, quando os chanceleres do Grupo de Lima se reunirão para analisar medidas contra a crise na Venezuela. Enquanto o futuro governo de Bolsonaro tem o interesse de usar o encontro para mandar uma mensagem mais forte contra o regime de Nicolás Maduro, Macri quer ser o líder da investida.

Da Ansa

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, confirmou que virá para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019. A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Faurie.

Faurie, que estará em Brasília nesta semana para a reunião de chanceleres do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que está momentaneamente suspensa), disse que o esforço é para buscar um acordo comercial entre o bloco e a União Europeia (UE).

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Na segunda-feira (10), Faurie se reunirá com integrantes da União Europeia. O acordo entre o Mercosul e a União Europeia é negociado há quase duas décadas e esbarra em setores específicos.

O chanceler disse que Macri "já conversou" com Bolsonaro "duas ou três vezes" e, na última ocasião, mostrou a "importância de poder fechar esse acordo" com a União Europeia.

*Com informações da Télam, agência pública de notícias da Argentina

A filha da presidente argentina Cristina Kirchner deu à luz uma menina e tornou a governante avó pela segunda vez, depois de seu filho, Máximo, ter lhe dado o primeiro neto, em 2013, confirmou nesta segunda-feira à AFP uma fonte da clínica de Buenos Aires.

Florencia Kirchner, filha da presidente e do ex-presidente Néstor Kirchner, morto em 2010, deu à luz no Sanatório Otamendi, informou a fonte que pediu o anonimato ao afirmar que não haverá nenhum relatório oficial médico sobre este tema. Segundo a imprensa, a recém-nascida se chama Elena e nasceu por meio de uma cesárea programada.

A menina é filha de Florencia Kirchner, de 24 anos e de seu companheiro Camilo Vaca Narvaja, 29, militante do grupo juvenil La Cámpora, liderada por Máximo, 38 anos, filho mais velho da presidente. Camilo é filho de Fernando Vaca Narvaja, um dos fundadores do desaparecido grupo guerrilheiro Montoneros (peronismo de esquerda) e que esteve exilado durante a ditadura (1976-83).

A chefe de Estado, de 62 anos, já tem um neto de Máximo, chamado Néstor Iván. O primeiro nome foi colocado em homenagem a seu avô, o falecido ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007).

Cristina Kirchner estava na manhã desta segunda-feira no sanatório acompanhando sua filha, enquanto fontes do governo mantiveram em completo sigilo este evento familiar.

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