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Após o turbilhão de emoções e dúvidas sentidas na hora do nascimento do filho, outra fase é bastante marcante e difícil de ser solucionada: a escolha da escola em que ele irá passar parte de seu dia. Além da localização, o cuidado com o tratamento entre escola e criança, a alimentação, método de ensino, mensalidade e a mais temida independência dos baixinhos, são questões que rondam os pais.

Geralmente, as primeiras instituições que podem ser escolhidas são próximas ao trabalho de um dos pais, da casa de parentes ou no bairro onde a família mora. É quando começam algumas perguntas: Quando é a hora certa para levar a criança para a escola? Qual a melhor escola? O que é preciso observar? 

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De fato, essa escolha não é fácil, mas pode ser interessante de ser vivida. Para ajudar nessa questão, a psicóloga Filadélfia Costa explica o que deve ser feito para evitar situações traumáticas. “Os pais quando são de primeira viajem ficam mais preocupados. Mas é preciso ter calma e analisar bem as opções. Se você vai escolher a escola de seu filho, leve ele com você. Porque ele vai conhecer o lugar e conforme sua reação, a escolha pode ser facilitada”, afirma.

A empregada doméstica Elizabeth Silva é mãe de Maria Gabriela Silva, de 2 anos. Ela conta que apesar de ter mais dois filhos, o momento da escolha da escola da criança é sempre importante e complicado. Segundo a doméstica, em 2015 ela irá matricular sua filha na escolinha. “Vou colocar porque não tenho com quem deixá-la. Eu e meu marido estamos procurando uma escola com boas indicações e que as mensalidades caibam em nosso bolso. Apesar disso, minha maior preocupação é o tratamento que ela irá receber, tenho medo de que os responsáveis não cuidem dela”, confessa. 

De acordo com a psicóloga Filadélfia, é importante entender que a escolha tem que ser boa para a criança. “Ele precisa se sentir bem no local onde está. Esse é o fator essencial para que os problemas se minimizem e que ele possa se sentir segura. É nessa segurança que os pais vão poder se tranquilizar e curtir essa fase bacana”, explana.

Se a criança tiver problemas com a “separação” da mãe, Filadélfia justifica que essa é uma fase normal. “É um mundo novo, com novas pessoas e objetos. A insegurança e o medo do abandono são normais. A família tem que acompanhar esse processo, mas é preciso passar segurança para eles. As mães precisam ser fortes”, declara. 

>>Confira a matéria sobre cobranças indevidas em instituições escolares>>

Veja mais dicas da psicóloga sobre a escolha:

•Escolha uma escola em que a criança e os pais gostem

•A escola deve atender as necessidades de cada família

•A distância é um ponto importante, lugares mais próximos de familiares são a melhor opção

•O bairro em que a escola é situada tem que atender aos níveis de segurança indicados pelos pais

•Antes de matricular, visite algumas escolas para ter um parâmetro.

•Leve a criança em todas as visitas. Suas reações são importantes para a definição do local

•Os responsáveis pela escola têm que mostrar sensibilidade no relacionamento com a família

•Procure saber se a instituição tem psicólogo

•Confira os horários de funcionamento

•Observe a limpeza, segurança, espaço, conduta dos profissionais e os rostos das crianças

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