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Uma falsa psicóloga foi condenada a quase 40 anos de prisão por atender crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em Santa Fé do Sul, município do interior de São Paulo que fica a 600 quilômetros da capital paulista.

Conforme o processo, a sentença, apresentada na quarta-feira passada (13), estabelece pena de 36 anos de prisão em regime fechado por infração ao artigo 171 do Código Penal e 25 dias no semiaberto pelo exercício irregular de profissão. "Foi aplicada medida cautelar diversa da prisão consistente no comparecimento mensal ao Juízo para que a mulher informe e justifique suas atividades", disse o Ministério Público de São Paulo.

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A mulher também deverá pagar um valor de R$ 20 mil como indenização em favor de cada vítima, em razão do "evidente abalo no estado emocional e psicológico" causado por ela.

De acordo com o MP, a falsa psicóloga trabalhava em uma escola como assessora pedagógica e afirmou que diversos alunos estavam inseridos no espectro autista.

"Ela passou a aliciar as vítimas, pais das crianças, oferecendo tratamento em seu consultório particular. A mulher, porém, fazia uso de diploma falso e não possuía formação em psicologia, conforme informações prestadas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pelo Conselho Regional de Psicologia", disse o MPSP.

Procurados, o Conselho Regional de Psicologia, a PUC-SP e a Prefeitura de Santa Fé do Sul ainda não se manifestaram. O espaço permanece aberto para manifestação.

Uma psicóloga de 27 anos morreu durante a realização de um exame para apurar as causas de um AVC sofrido por ela. Bruna Nunes de Faria fazia uma ressonância magnética do coração em um hospital em Goiânia. A família acredita em choque anafilático. As informações são do G1. 

A família de Bruna suspeita que ela tenha sofrido um choque anafilático por conta de uma medicação aplicada antes do exame. A medicação teria causado uma reação alérgica que culminou na morte da psicóloga

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O hospital, em nota, prestou condolências à família e informou que a causa da morte só será confirmada depois que for emitido um laudo dos investigadores. 

Bruna era servidora pública da cidade de Silvânia, onde atuava como psicóloga. A prefeitura emitiu nota lamentando o falecimento.

A realidade virtual, embora tenha seus primórdios por volta dos anos 1930, ganhou mais visibilidade a partir de 2010, impulsionada principalmente pela chegada dos óculos virtuais e os jogos de videogames, que êm conquistando espaço. Atualmente é utilizada por diversos segmentos, entre eles a saúde mental, apoiada em ferramentas como games, produções cinematográficas, marketing e educação. A psicóloga Juliane Haddad, utiliza a realidade virtual para tratamentos de fobias e ansiedade em geral.  

A psicoterapeuta utiliza a ferramenta no tratamento de pacientes com fobias e comenta quais são os casos mais comuns em seu consultório. “Uma das fobias mais comuns, é a de avião. Acredito que entre todas, ela acaba sendo uma das mais limitadoras, pois pode impedir, por exemplo, que a pessoa tenha uma promoção no emprego, ou faça uma viagem de férias com a família, por não conseguir entrar em um avião.Além disso, há outras fobias como: a de animais, altura, elevador, social – que podem impedir a pessoa de falar em público ou até mesmo de fazer uma refeição em uma praça de alimentação, e temos ainda a fobia de procedimentos médicos, que também é muito comum”, esclareceu Haddad.  

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A psicoterapeuta também explicou que disponibiliza em seu consultório uma plataforma de realidade virtual como uma das alternativas para tratar os pacientes que sofrem com essas fobias. Trata-se de um recurso que permite a aplicação da técnica de exposição gradual, onde ela expõe o paciente à “situação” da qual ele teme, fazendo com que aos poucos ele se acostume e aprenda a controlar suas emoções em relação ao que até então, ele temia.

“Essa é só uma das técnicas para tratamentos de fobias, e no meu caso, porque tem alguns profissionais que já expõe logo no início, faço uma exposição gradual. O paciente vivencia dentro do consultório a situação que lhe gera medo e ansiedade. Ele se vê dentro do avião e fazendo todos os passos: entrando no aeroporto, fazendo check-in, entrando na aeronave, nós vamos trabalhando passo a passo”, explicou Juliane.  

 

Na última semana, o Brasil inteiro voltou a atenção à sequência de violações de direitos civis empregada contra a atriz Klara Castanho, de 21 anos, que teve sua experiência com uma gestação oriunda de estupro exposta a nível nacional. A artista, que precisou levar a gravidez adiante, optou por realizar a entrega voluntária do bebê à adoção, um recurso permitido por lei e que garante o sigilo das identidades da mãe e da criança, independentemente de haver situação de violência sexual envolvida. 

A quebra do sigilo e vinculação da imagem do bebê à genitora foi somente um dos erros do processo exposto na situação de Klara. Em uma semana em que o país estava debatendo também as circunstâncias cabíveis à realização do aborto, o debate geral abordou questões relacionadas à maternidade e à legitimidade da entrega legal. 

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Há cinco anos, a Lei 13.509/2017, chamada de “Lei da Adoção”, alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e incluiu a chamada “entrega voluntária", que consiste na possibilidade de uma gestante ou mãe de entregar seu filho ou recém-nascido para adoção em um procedimento assistido pela Justiça da Infância e da Juventude.  

Segundo dados do SNA, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, foram registradas 1.238 entregas voluntárias no ano passado. Até maio de 2022, foram recebidas 484 crianças com adoções já encaminhadas. Apesar de invalidado por muitos setores sociais, o processo é legítimo, um direito civil e conta com diversos profissionais, desde assistentes sociais a psicólogos e promotores que representam o interesse de menores, além de ser considerado a opção mais responsáveis às mães que, seja por qual razão for, não têm condições de oferecer o melhor aos filhos. 

“De uma maneira geral, as mães sentem culpa até em situações corriqueiras. A culpa é o sentimento mais sofrido para o ser humano. No caso da entrega voluntária, a dor pode ser ainda maior, o suporte psicológico para as genitoras é baseado na constatação da realidade, trabalhando com evidências que comprovem que esta foi a melhor escolha para o desenvolvimento da criança. A terapia permite que a paciente trabalhe a culpa a partir de técnicas específicas para trabalhar as emoções traumáticas proporcionando o alívio desta dor ao longo do processo”, explica a psicóloga Juliane Verdi Haddad, especialista em ansiedade e estresse. 

Para a psicoterapeuta, o acompanhamento psicológico, apesar de sempre ser benéfico, é muitas vezes dispensado por gestantes e puérperas. A profissional indica o acompanhamento terapêutico para as gestantes que entregaram bebês à adoção, especialmente após o processo ser iniciado. 

“O impacto da entrega para adoção na vida de uma mulher pode ser devastador dependendo da condição psicológica desta mãe e do contexto em que ela teve que fazer esta entrega. Mas, assumir uma gestação e uma vida com a criança sem ter o preparo emocional para isso ou em condições traumáticas como um estupro, com certeza é prejudicial e muito pior para a criança, a mãe e todos da família, pois esta criança não terá suas necessidades básicas psicológicas satisfeitas, e poderá se tornar um adulto com a autoestima muito baixa”, esclarece Juliane Haddad, que também alerta para a possibilidade de desenvolvimento de outras psicopatologias. 

Como funciona a entrega legal? 

A entrega legal ou voluntária de bebês para adoção está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente e, ao contrário do que muitos pensam, não precisa envolver uma situação de violência ou vulnerabilidade para ser aprovada. É possível comprovar inaptidão e impossibilidade de prosseguir com a maternidade de diversas formas e todo o processo é acompanhado pelo Ministério Público, além de varas judiciais voltadas ao tema. 

“A mulher pode manifestar o interesse de entregar o filho para adoção antes ou logo após o parto. Essa iniciativa pode acontecer no hospital, postos de saúde, CREAS, Conselhos Tutelares. Essa mulher será encaminhada à Vara da Infância e Juventude da sua cidade, onde será ouvida pela equipe técnica (psicólogo e assistente social), que analisará o seguinte: se a mulher está convicta e se está em condições de tomar essa decisão. A equipe técnica vai elaborar relatório para ser entregue ao/à juiz/a da Vara da Infância”, informa a assistente social Alba Bezerra, que também é secretária da Mulher e Desenvolvimento Social no município de São Lourenço da Mata, no Grande Recife. 

A profissional esclarece que o processo não acontece da noite para o dia, nem mesmo com a aprovação, e que são necessários trâmites judiciais até a chegada ao serviço de acolhimento. “Caso a mulher esteja convicta da doação, haverá uma audiência, e confirmado o desejo, a intenção de doar o filho, o/a juiz/a profere sentença extinguindo o poder familiar. Após essa audiência a criança é enviada ao Serviço de Acolhimento Institucional, sendo também incluída no Cadastro do Sistema Nacional de Adoção”, conclui Alba. 

Como recorrer legalmente? 

— Com a palavra, dra. Lorrana Gomes, advogada e consultora jurídica (OAB-MG), entrevistada pelo LeiaJá 

LeiaJá: De que forma a lei prevê o direito à entrega voluntária de bebês à adoção?  

Lorrana Gomes: No ECA, no artigo 19A, está escrito assim: “a gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude." Se a gestante ou a mãe que acabou de ter o filho tiver interesse de entregar o filho para adoção, não tiver interesse em ficar com a criança, ela vai ser submetida a um processo judicial que tramita em sigilo perante a Justiça, para que ela seja submetida a todos os tipos de intervenções dentro desse processo. Então, ela abre mão do poder familiar sobre essa criança, que é como se fosse o direito dela sobre a criança, em prol desta criança ser entregue à adoção. 

A gente tem algumas especificidades, algumas preferências, por exemplo, se a criança tiver paz, se tiver avó que queira, tem algumas preferências. No geral, não tiver a possibilidade, a criança é entregue. Aí é feito um outro processo com pessoas que têm interesse em adotar, que são submetidas a um processo de habilitação, averiguação, e que depois vão pra uma fila e aí é entregue a criança àquela família que está nessa fila de adoção e que a escolheu com as características previstas. 

LeiaJá: Casos que envolvem constrangimento e exposição pela atitude de entrega voluntária podem fomentar uma batalha legal? Como as mães podem recorrer nestes casos?  

LG: A lei trata dessa questão do sigilo para poder resguardar tanto a criança, quanto a família daquela criança e mesmo a mãe (biológica), por uma questão de direitos dos vulneráveis, e de direitos da família também, por se tratar de uma questão íntima. Todos os casos que envolvem direito de família, tais como casamento, divórcio, guarda, alimentos, tudo isso no direito tramita em segredo de justiça, porque se trata de uma relação pessoal. A quebra do sigilo levanta uma questão de luta social. A gente, assim, tem a noção de que o sistema está falho de alguma forma, porque esse sigilo não foi resguardado, e aí é necessária a intervenção das autoridades, do Ministério Público, a fim de que se averigue uma forma de tampar essa brecha, para que isso não ocorra de novo, principalmente por se tratar de uma criança, que não tem como se proteger. 

Tem também a penalização. No caso da penalização, a gente tem que averiguar de quem foi efetivamente a culpa. No caso de Klara Castanho, por exemplo, se foi um profissional da saúde, aí vai ser investigado e se constatado que foi, ele deve ser submetido às penalizações da própria categoria, porque existe um Código de Ética. Não só nesse caso, porque, por exemplo, se uma pessoa tem uma doença, um profissional da saúde não pode expor essa doença para terceiros. Se esses desvios são comprovados, é possível entrar com o processo de reparação civil contra esse profissional e requerer uma indenização pelo transtorno. É possível também a responsabilização do hospital, que responde, em determinadas circunstâncias, pelos profissionais contratados. 

LeiaJá: Como reconhecer um comportamento antiético e que viola os direitos da mulher e do bebê nesses casos?  

LG: Qualquer coisa que viole o sigilo já é antiética e antijurídica, além de ilegal. Mas também quando a mulher, família ou criança se sentem, de qualquer forma, violados ou incomodados. A partir do momento que aquele comportamento, no atendimento médico ou em qualquer lugar neste procedimento, incomoda a mulher, ali pode ter alguma coisa. O direito nasce com uma provocação, a pessoa deve levar isso ao Poder Judiciário, em regra. Aí será averiguado se houve ou não irregularidade, mas a identificação vem através do incômodo mesmo. Procurar um advogado e orientação, porque possivelmente há, ali, uma situação que pode ser judicializada. 

LeiaJá: Quais os direitos atribuídos ao bebê? 

LG: O direito nasce com a criança, com o nascimento com vida. Mas a lei põe a salvo o direito do nascituro, que ainda está na barriga da mãe, pois ali há uma perspectiva de direito. Se acontece algo com uma mulher que não está gestante, o procedimento é um, mas para uma gestante, há o interesse nos direitos dela e também nos que afetam a saúde do feto. Existe essa discussão de quando começa a vida, existe também a hipótese do aborto, mas não quer dizer que existe ou não a vida ali, e nem que não há a proteção do bebê, mas no direito há o balanceamento dos interesses.

Por exemplo, se coloca na balança se a mulher foi estuprada, a condição psicológica dela, de que forma ela irá conviver com essa gestação e o impacto da continuidade da gestação na vida dela; e do outro lado da balança, o direito do bebê. Nesses casos mais complexos, para o direito, é mais importante a mulher. Mas não quer dizer que a proteção do bebê inexista, mas a situação específica será priorizada. Para o direito, o ideal é tentar salvar os dois, por isso a adoção é tão valorizada. 

 

Gustavo está mesmo caidinho por Laís. Após salvar a amada do paredão, o brother comprou outra briga da médica durante a Festa do Líder da última quarta-feira (2).

A saída de Larissa foi bastante estressante para o quarto lollipop, e acabou deixando Laís baqueada - assim como todos os membros do grupo, na verdade. A questão levantada por Gustavo é que Eslovênia deveria ter cedido sua vaga na psicóloga para a amiga.

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"Era só falar uma vez, era só falar: Vai na minha frente. Só isso", explicou Gustavo.

"Eu já fiz isso várias vezes, mas, no dia que eu preciso, eu respeito o meu lugar. Era a vez da Jade [Picon], não era nem eu, mas ela me mandou ir primeiro, ela estava mais de boa", rebateu Eslô. Que ainda afirmou não ser obrigada a ceder vaga para ninguém: "Independentemente de quem está muito mal e quem não está, todo mundo tem o momento para isso, temos que respeitar".

"Eu não achei legal você não deixar ela passar na frente. [...] Eu senti falta de empatia e ainda continuo sentindo. Empatia é você sentir a dor do outro. Eu nunca tinha visto o rosto dela daquele jeito, ela estava visivelmente mal, a cara dela era de... Então, se eu estivesse no quarto, eu teria tido esse tato de falar: Laís, você vai para o almoço do líder? Passa na minha frente", insistiu o participante da Casa de Vidro.

E a conversa entre eles continuou durante boa parte da madrugada.

Eli leva bronca da produção

Eli, por sua vez, acabou levando um puxão de orelha da produção após encurralar Jessi na piscina. O brother estava tentando brincar com a sister, mas ela não estava curtindo muito a situação e pediu repetidamente para o amigo parar.

" Sai, Eli. Para. Ô, Lina, me ajuda. Ô, Lina, me ajuda. Para, Eli, é sério. Por favor, para", pediu Jessi.

Alguns minutos depois, a produção soltou um alerta no telão chamando a atenção do brother.

"Relaxa, Eli, está tudo bem", afirmou Jessi, após Eli ter ficado assustado com a bronca.

Jade Picon planeja paredão

Enquanto isso, Jade Picon e Laís já estavam focadas no próximo paredão. Na expectativa de ganhar a liderança, a sister afirmou para a amiga que já sabe quem indicaria ao paredão.

"Você indica o DG se ganhar o líder?", questionou Laís.

"Eu?", disse Jade surpresa.

"Bota a Jessi?", pergunta Laís.

Então Jade acena que sim com a cabeça e questiona: "E você?"

"Se eu pegar? Qualquer um, DG, Scooby... Estou a fim de testar uma galera no Paredão", responde Laís.

Uma psicóloga foi presa após agredir um menino de oito anos, que é autista, no município de Coronel Fabriciano (MG) na última quarta-feira (15). Durante a terapia, a criança apanhou e foi proibida de lanchar por ter errado uma figura que representava os alimentos que consumia. As informações são do jornal O Tempo.

A mãe da vítima explicou que as câmeras de segurança da residência flagraram as agressões. "Ela apertou o braço dele e ele chorou muito; beliscou a mão dele; apertou o rosto e o arrastou para cima do sofá, como se ele fosse qualquer coisa", disse ao jornal. De acordo com ela, quem contou sobre a violência foi o irmão gêmeo da vítima, que também estava presente.

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As imagens das agressões foram entregues à Polícia Civil, que foram até a casa da mulher e a prenderam. Conforme O Tempo, ela disse às autoridades que é pós graduanda em psicologia e que “o procedimento [as agressões] faz parte do tipo de intervenção necessária no tratamento que a criança necessita e que os pais sabem que esta deve ser feita de forma enérgica”, diz o boletim de ocorrência.

Os pais da vítima, no entanto, afirmaram que nunca permitiram qualquer tipo de agressão contra o filho. A profissional já trabalhava com a família há quatro anos e, neste tempo, segundo a mãe da criança, não havia ocorrido nenhum episódio de violência contra o menino. "Era uma pessoa que eu confiava muito e eu achei que estava fazendo o melhor para meu filho", relatou.

A Polícia Civil informou que “a suspeita, de 29 anos, foi levada para à Delegacia de Plantão de Ipatinga, onde foi autuada em flagrante pelo crime de maus-tratos qualificado e em seguida, encaminhada ao sistema prisional”. A punição pelos crimes pode resultar em uma pena de reclusão de até quatro anos.

O Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG)  disse, através de nota, que "foi notificado sobre o fato e está juntando informações para análise e providências cabíveis".

 

 

Esta sexta-feira (10) é  o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data é lembrada desde 2003 e chegou a inspirar a criação da campanha nacional Setembro Amarelo. De acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio está entre as três maiores causas nos índices de morte de jovens entre 15 e 29 anos.Além disso, pesquisas mostram que no Brasil cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos.

De acordo com a psicóloga cognitivo-comportamental Rosana Cibok, existem indícios que mostram se uma pessoa possui tendência suicida ou quadros de depressão. “Pode ser reconhecido quando se observa uma pessoa que antes tinha um convívio social equilibrado e agora vive sozinha, fechada no quarto, sem apetite, sem conseguir executar suas tarefas e com choro fácil”. A psicóloga ressalta dizendo que um profissional vai saber avaliar corretamente cada paciente, ao levantar todo o histórico para saber o período e a frequência das emoções.

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Mesmo que seja possível observar esses tipos de comportamento, Rosana comenta que o ideal é oferecer ajuda para que a pessoa não sofra com casos extremos, como o suicídio. “Em alguns casos, os sintomas são silenciosos levando ao suicídio sem que a família e os amigos entendam os reais motivos. Em outros casos, as pessoas demonstram a tendência através de falas e até de comportamentos, como por exemplo a automutilação”, revela.

Como contraponto, existem medidas ao alcance de todo mundo para evitar gatilhos que proporcionem malefícios à saúde mental. “Falar o que sente e dividir as dores e anseios com o próximo ajudam a deixar a situação mais leve e evitam o disparo dos gatilhos que fazem com que as emoções fiquem entristecidas. Ao falar, também nos ouvimos e alinhamos nosso discurso. Cada vez que falamos, nos escutamos e estamos nos abrindo para as opiniões. Desta forma, temos entendimentos e perspectivas diferentes”. A psicóloga explica que apesar de cada caso ser único, a comunicação é um grande aliado na preservação da saúde mental.

Além disso, em aspectos tecnológicos, também é necessário realizar uma higiene digital. “Muitas pessoas estão insatisfeitas com suas vidas e acabam ‘vivendo’ a vida do outro e quando se dão conta da sua realidade, se entristecem e não percebem o mal que estão causando a si próprios”.  Rosana sugere que as pessoas invistam em uma espécie de “aeróbico do cérebro”, que consiste em ter uma alimentação mais equilibrada, diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas, e praticar alguma atividade que traga prazer e conforto. “Assim como a atividade física desenvolve os músculos, a atividade intelectual e social estimula o cérebro prevenindo diversas doenças”, afirma.

A importância de campanhas sociais

Para a psicóloga, a campanha Setembro Amarelo, por exemplo, é muito importante e funciona como uma espécie de alerta. “Muitas pessoas passam por momentos difíceis e não se dão conta que estão no processo de depressão. Sentem-se sem energia, apáticas e sem disposição física para realizarem as atividades do dia a dia e, quando percebem, já estão com tendências suicidas”. Rosana explica que o ato de suicídio acontece em um emaranhado de emoções, e quando a pessoa passa a ter consciência de que ela pode conseguir ajuda por meio das campanhas, o pior muitas vezes pode ser evitado.

 

Segundo um relatório feito pelos sites Rainmaker e Stream Elements, a plataforma líder do mercado no segmento de stream de jogos, Twitch, atingiu recorde de 12,2 bilhões de horas assistidas pelos usuários, número que representa um aumento maior que 50% em relação ao mesmo período de 2020. Assim, abre-se a discussão sobre  as consequências para os usuários que ficam horas seguidas em frente ao videogame.

De acordo com a psicóloga cognitivo-comportamental Rosana Cibok, o aumento do consumo de videogame “com certeza” aumentou por causa do isolamento social. “Por outro lado, os jogos de computador/games trazem benefícios à cognição e atuam em ambientes que favorecem as relações sociais dos jogadores”. Rosana ressalta que além de unir as pessoas com os mesmos interesses, é possível que haja uma interação pelas salas de bate-papo, em que os gamers compartilham conversas além do jogo. Assim, cria-se uma rede de amizade e cooperação que sai do computador e transforma-se em real.

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Além das questões sociais, a psicóloga conta que existem estudos sobre como a prática gamer pode estar atrelada a desenvolvimentos pessoais. “Os jogos exigem um certo nível de concentração e fazem com que os gamers tenham que ter tomada de decisões rápidas, o que estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico. Os jogos também podem desenvolver a capacidade de tolerância, pois é preciso paciência para entender e ganhar o jogo”. Rosana completa dizendo que as perdas constantes, aumentam a capacidade de lidar com frustrações.

Apesar de se tratar de uma realidade alternativa, a especialista explica que em alguns casos é possível trabalhar a autoestima, já que os personagens jogáveis possuem poderes e, quando o usuário assume o controle, ele deixa de ser ele mesmo para vivenciar uma outra postura e personalidade, o que pode ser um bom treino para exercer as estratégias interiores. “Mas tudo deve ser na medida certa. O que vimos hoje em dia são crianças e adolescentes deixando o convívio social para viverem seus avatares, sem limites”, alerta a psicóloga.

Malefícios do excesso de videogames

Rosana esclarece que tudo pode ter um benefício, desde que seja feito com moderação. “A prática do jogo em excesso pode sim causar malefícios físicos, psíquicos e intelectuais. Quando falamos em malefícios físicos, observamos a postura corporal utilizada na hora do jogo, pois muitas horas na mesma posição gera danos nas articulações e postura”. Rosana conta que também existem os malefícios comportamentais, quando o usuário consome o produto em excesso, podendo-se transformar em um elemento de exclusão social.

De acordo com a psicóloga, este fenômeno pode ser explicado da seguinte maneira: “todo comportamento que traz prazer leva à repetição. O jogo traz satisfação/prazer, acionando o chamado sistema de recompensa que é o circuito que processa a informação relacionada à estas sensações, liberando a dopamina. Portanto, o gamer tende a repetir o comportamento em busca de mais prazer e satisfação, podendo transformar-se em vício”. E assim, o corpo pode deixar de produzir a melatonina, influenciando na qualidade do sono, fazendo com que ocorra a mudança do ciclo circadiano, afetando o humor e as relações.

A Polícia Civil de Santa Catarina informou em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 14, que não há indícios de que Fabiano Kipper Mai, que matou a facadas cinco pessoas na creche Pró Infância Aquarela em Saudades, município catarinense, tenha qualquer problema relacionado à insanidade mental.

"Ele queria matar o maior número de pessoas. Ele agiu com esse objetivo, estava com pressa... os relatos que a gente recebeu é de que ele tentava entrar numa sala e, como não conseguia, tentava em outra", afirmou o delegado Jeronimo Ferreira Marçal.

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Com o auxílio de uma psicóloga da Polícia Civil, o delegado chegou à conclusão de que a possível motivação do crime pode ter sido por um ódio generalizado, não especificamente contra um grupo de pessoas, mas contra toda uma comunidade.

"Ele não tinha ódio específico contra uma pessoa, mas um ódio generalizado. A intenção dele num primeiro momento, quando ele pensou em executar os crimes, foi contra pessoas que tinham um certo convívio, na escola onde estudava por exemplo. Ele pensou em comprar arma de fogo, e tentou em várias oportunidades, como ele não conseguiu, ele achou que não conseguiria enfrentar aquele grupo com uma 'arma branca'", contou.

Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito que contou com o apoio nas investigações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Segundo a polícia, as armas utilizadas no crime foram compradas pela internet e chegaram cinco dias antes do crime pelo correio. A família tinha conhecimento da chegada das armas em casa.

"Ninguém do seu convívio, nem mesmo a família, conseguiu prever o que poderia acontecer. A partir do momento da chegada das armas foi que ele definiu o local e o dia dos crimes. A arma, uma faca, que tem suas especificidades, mas é uma faca que custou cerca de R$ 400", conta.

"É possível que outros crimes, em pelo menos quatro Estados do País, tenham sido evitados graças às informações compartilhadas entre a Polícia Civil de Santa Catarina", explicou o delegado.

Após ser eliminado do BBB 21, Nego Di continua circulando por alguns programas de entrevista dando sua versão de como é participar do reality. Na última quarta (17), ele participou ao vivo do Bate Boca Brasil e revelou que o programa da Globo não tem uma psicóloga de verdade, como alega.

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Nego Di tem falado várias coisas sobre os bastidores do BBB pelos programas que tem passado. Sua última revelação foi sobre o suposto apoio psicológico dispensado aos confinados do reality, que,segundo ele, é falso. “Não tem psicóloga lá. Aquela psicóloga do confessionário não existe. É uma pessoa da produção deles, não é nenhuma psicóloga”, disse em entrevista ao Bate Boca Brasil. 

O humorista contou, ainda, sobre um encontro que teve com Tiago Leifert e Boninho, logo após sua saída da casa, quando ele teria sido apresentado à ‘verdadeira’ psicóloga da atração. “Quando eu saí daquele ao vivo com o Tiago, a gente foi pra um camarim. Nesse camarim, eu estava sentado e tava o Tiago, o Boninho na minha frente, e outra moça falando comigo. Aí eu perguntei pra ela: ‘Tu que é a psicóloga do confessionário?’. Aí todo mundo começou a rir. O Tiago falou: ‘Não, a psicóloga tá aí na sua frente’. Aí o Boninho tava rindo e com o dedo levantado. (A psicóloga) é só uma voz”, disse. 

 

O paredão chega para todos e, desta vez, quem disputa a preferência do público no BBB 21 é a psicóloga Lumena. Visivelmente aterrorizada com a possibilidade de deixar o reality em sua quinta semana, a sister abriu o coração para os amigos e chorou ao dizer que tenta controlar sua veia militante, mas não consegue. Ela foi amparada pelos demais brothers durante um bate-papo no último domingo (28).

Com discursos fortes e palavras rebuscadas, Lumena tem falado muito sobre causas identitárias no programa ,desde o começo da edição. O tom e a constância dos temas, no entanto, causaram um certo desconforto entre parte do público do lado de fora, que desaprovou as atitudes da sister. Além disso, sua aliança com nomes como Karol Conká também fizeram os espectadores torcerem o nariz e, agora, a psicóloga estreia no paredão que eliminará mais um participante nesta terça (2).

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Ao que tudo indica, no entanto, Lumena percebeu que sua postura não está dando muito certo dentro do jogo. No último domingo (28), ela disse estar cansada dos próprios comportamentos mas revelou não conseguir se controlar. “Eu quero matar algumas 'Lumenas' aqui. Eu não tô conseguindo. Pra deixar a Lumena criança vir, só que aí a performance da militância, ela fica aqui dentro... reverberando, reverberando”, disse em conversa com Gil, Fiuk, Sarah e Camilla.

Chorando muito, Lumena disse que estava sentindo o peso de sua postura e que gostaria muito de mudá-la. "Eu não quero, gente, é muito pesado. Eu não quero ser só isso na minha vida. Eu não sou só isso. Os brothers acolheram a emparedada e tentaram acalmá-la com palavras de conforto e abraços. 

Saúde mental um tema que tem sido recorrente na 21ª edição do Big Brother Brasil. O comportamento dos confinados tem levantado questões a esse respeito e a produção do programa parece estar atenta ao movimento. Na última terça (16), foi anunciado que os brothers e sisters terão uma sessão de terapia toda semana, após o paredão. 

O assunto despontou com maior intensidade após Karol Conká ser acusada, pelos espectadores, de praticar abuso psicológico contra Lucas Penteado. Em seguida, Fiuk também comentou, na casa, sofrer de depressão, TDAH e ansiedade, e sua equipe fez postagens dizendo que o músico está sem fazer uso de suas medicações dentro da casa. A TV Globo negou e disse que todos os confinados têm atendimento médico e psicológico sempre que necessário.

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Mas, apesar de poderem solicitar ajuda da psicóloga a qualquer momento, a direção do programa achou por bem definir um dia para sessões terapêuticas. Na manhã da última terça (16), os brothers receberam o comunicado. “Toda quarta-feira, após o dia do paredão, a psicóloga estará disponível para todos da casa”, disse a ‘voz misteriosa’ responsável pelos avisos dentro do confinamento. 

Revelado após o fechamento dos portões, a expectativa em torno do tema da redação do Enem 2020 deu vez a um sentimento de contentamento por abordar um assunto tão sensível e atrelado ao cotidiano, sobretudo no atual período de pandemia. “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, é a temática da dissertação indicada pelo Ministério da Saúde (MEC), neste domingo (17).

O presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Dr. Amaury Cantilino, aprovou a escolha do MEC e acredita que a ampliação do debate é fundamental para reduzir casos de psicofobia - quando há preconceito contra pacientes de transtornos mentais e seus respectivos tratamentos. “A gente fica muito contente. O fato de ter isso como tema do Enem é um trabalho em conjunto da Sociedade de Psiquiatria, da Imprensa, que tem participado do debate, e da sociedade em geral, que já vem trabalhando nesse tema há bastante tempo”, ressaltou.

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Para o psiquiatra, o tema deve facilitar o desenvolvimento do conteúdo para o grande público do Enem. De acordo com Cantilino, cada vez mais os jovens têm se interessado pelas pautas de saúde mental e, consequentemente, eles sofremmenos dificuldades para conversar sobre os próprios transtornos. "O jovem consegue ter uma visão dos transtornos mais aprofundada do que a gente tem. Cada vez mais ele não se sente envergonhado", pontuou.

A psicóloga Thaís Oliveira reforça a importância de abordar uma perspectiva 'humanizada' sobre a temática, o que pode garantir uma boa pontuação na prova escrita. “Eu acho que é um ponto positivo desse tema vir à tona. Ele diz respeito ao fortalecimento das questões que envolvem transtorno para as pessoas falarem mais sobre a saúde mental”, destacou.

Ela lembra que a discussão acerca do assunto era muito negligenciada, mas a condição de julgamento se modificou nos últimos anos. “Pensando nesse campo emocional, de fato ainda tem muito tabu quando a gente discute sobre a questão dos transtornos mentais. Isso vem muito arraigado ao próprio esclarecimento, que não se tinha antes em relação a essas questões de transtornos mentais”, descreveu.

Na paleta de cores dos meses que compõem um ano, setembro é o amarelo. É durante o nono mês do calendário que acontece, no Brasil, uma campanha de conscientização e prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. O projeto é um trabalho conjunto entre o Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e, desde 2015, vem alertando a sociedade para este problema de ordem global. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 800 mil pessoas se matam por ano em todo o planeta. Os dados da OMS indicam também que no Brasil houve um aumento de 7% nos casos de suicído entre 2010 e 2016. Outros dados apontam que 96,8% dos casos estão relacionados com transtornos mentais e a depressão aparece como sendo a principal doença, nesse sentido. Logo, a enfermidade é considerada pela OMS como o mal do século e, acredita-se atualmente que 300 milhões de pessoas sofrem desse mal. 

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Vírgina Almeida, psicóloga clínica, explica como a arte pode ser usada como remédio ou 'gatilho'. Foto: Cortesia 

Várias são as maneiras de lidar com a depressão e a arte está dentro do rol de estratégias disponíveis aos convalescentes. Filmes, livros e músicas podem atuar como ferramenta de apoio e alívio para aqueles que sofrem com dores na emoção. Segundo a psicóloga clínica Virgínia Almeida, a arte - sendo ela uma forma de expressão do ser humano -, pode ser muito benéfica para a saúde mental não só de quem a produz, como de quem a consome. "Quando falamos em quem observa a arte, podemos dizer que a pessoa pode se sentir representada por aquela arte. Quem nunca sentiu que aquela música tinha sido feita especialmente para você? Esse sentimento de que você não está sozinho, e que está sendo compreendido de alguma forma, faz com que a arte seja um instrumento que alivia as dores de quem está passando por uma fase difícil". 

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Porém, é preciso estar atento ao emocional para que aquele conteúdo artístico não tenha o efeito contrário e acabe potencializando alguns desconfortos já existentes através do famoso 'gatilho'. "Nesse caso (as pessoas) podem reviver momentos traumáticos que o sujeito esteja evitando escutar por que ainda é um assunto doloroso. Por isso, é preciso perceber quais os assuntos que são mais sensíveis e o que traz compreensão", orienta a psicóloga. Ela ainda aconselha evitar séries, filmes ou músicas e livros que possam despertar algum trauma ainda não tratado durante um momento difícil. 

Já pessoas emocionalmente saudáveis podem até se sentir um pouco tristes ao consumir alguma obra de arte de teor mais melancólico, o que é considerado normal segundo a especialista. No entanto, caso o 'gatilho' aconteça, desencadeando uma crise depressiva, é preciso pedir ajuda. "Talvez essa pessoa esteja em um momento em que qualquer outra situação poderia gerar essa crise. Ou seja, não é um filme que pode causar depressão em uma pessoa saudável, mas a forma como essa pessoa está se relacionando com as questões da vida é que pode fazer ela entrar em quadro depressivo. Para quem já está sensível, não só o filme mas como qualquer situação da vida pode fazer com que ela entre em uma crise", explica Virgínia. 

Arte 'tarja preta'

O “mal do século”, a depressão não escolhe idade, etnia ou classe social. De tão recorrente, o problema saiu dos consultórios médicos e invadiu, também, o mundo da arte. São inúmeras as obras, dos mais variados segmentos artísticos, que abordam o tema e que podem atuar como instrumento não só de informação como de auxílio para os que buscam a cura. A psicóloga Virgínia indica dois filmes: As Vantagens de Ser Invisível e Ela. "São dois filmes que conseguem falar sobre como é se sentir depressivo e como precisamos desse apoio de quem está ao nosso lado. Uma rede de apoio é extremamente importante nesses casos, e por isso, acho filmes muito interessantes, não só para quem está passando pela depressão como para quem não a tem, para que possam compreender mais essas pessoas e oferecer mais apoio a elas”.

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Mais dicas

Confira outras dicas de livros, discos e músicas que falam sobre a depressão. 

Livros

O Lado Bom da Vida, de Mathew Quick

A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath

Mrs. Dalloway, de Virginia Wolf

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Filmes

The Babadook, de Jennifer Kent

As Horas, de Stephen Daldry

Garota Interrompida, de James Mangold

Pequena Miss Sunshine, de Jonathan Dayton e Valerie Faris

Divertida Mente, de Pete Docter

Músicas

Fucking Perfect - Pink

Prtty Hurts - Beyoncé

Boulevard of Broken Dreams - Green Day

Minha Cabeça - Clarice Falcão

Ansiejazz - Tássia Reis

Conflitos - Dexter

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Procure e/ou ofereça ajuda

Pedir ajuda é um passo fundamental para quem sofre de depressão. A atitude, no entanto, pode ser de grande dificuldade para quem está doente, sendo assim, reconhecer e acolher quem passa pelo problema é de extrema importância. Além da arte, uma rede de apoio e acompanhamento profissional podem promover a cura e a retomada de uma vida plena e saudável. O Centro de Valorização da Vida (CVV) é um serviço gratuito que presta auxílio por telefone, e-mail e chat para pessoas que precisam de apoio emocional. O atendimento pode ser feito via internet ou pelo telefone 188. 

Em meio à crise sanitária emergencial ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, empresas anunciam oportunidades de empregos para trabalhadores em busca da primeira chance de entrar no mercado de trabalho ou recolocação profissional.

Mesmo com algumas restrições de circulação, por conta da pandemia global, empresas abrem amplas oportunidades para trabalhadores desempregados, com atuação presencial ou remota. Em análise, a psicóloga Márcia Karine observa que a absorção de profissionais em um momento de turbulência na saúde e na economia pode gerar impactos positivos tanto para o trabalhador como para as empresas.

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“Faz bem para a saúde mental do trabalhador recolocação [ou inserção no mercado de trabalho], pois ele se sente valorizado, apresenta uma auto estima diferenciada, tem garra e quer mostrar que aquela contratação foi importante”, enfatiza a psicóloga. 

Partindo desse ponto e pensando em facilitar a busca, o LeiaJá elaborou uma relação que reúne 4.870 vagas distribuídas entre empresas de todo País, com opções de cargos destinadas entre todos os níveis de escolaridade. Trabalhadores podem se candidatar às chances que seguem abertas por tempo indeterminado. Confira, abaixo, as oportunidades:

Banco Santander  

São 1.500 vagas de emprego para atuar nos setores de risco, jurídico, tecnologia, dados e de finanças da empresa. Para se candidatar basta cadastrar o currículo no site “Trabalhe Conosco” do Santander. O banco ainda dispõe de vagas específicas para setores de risco. Os interessados podem realizar o cadastramento através da internet. Salários, benefícios e outros detalhes serão informados pelo contratante durante a seleção. 

Mercado Livre

São oferecidas 2.250 vagas distribuídas a diversas regiões do Brasil, destinadas a profissionais das áreas de logística, atendimento ao consumidor e tecnologia. Para participar do processo seletivo é necessário se candidatar por meio do site da empresa. O candidato será avaliado pelas habilidades técnicas e características comportamentais, em entrevista on-line, na qual também terá informações sobre salário e demais detalhes da vaga pretendida.

Carrefour

O hipermercado oferece 933 oportunidades de trabalho nas regiões Norte, Sul e Sudeste do País. Há vagas em funções como técnico e auxiliar de manutenção, balconista de açougue, atendente de farmácia, gerente, entre outras. A empresa varejista orienta que interessados devem cadastrar os currículos com agilidade através do site de recrutamento InfoJobs. Além do salário, a rede oferece outros benefícios, como vale-transporte, assistência médica, cesta básica e seguro de vida, que serão informados durante processo seletivo.

Colgate-Palmolive

A empresa tem oferta de 187 postos, com salários que vão de R$ 419 e podem chegar até R$ 156 mil, a depender do cargo assumido. Os profissionais, interessados em trabalhar na multinacional terão à disposição chances para estágio, contratos de prestação de serviço ou atividades em meio período distribuídos em diversos setores. Candidaturas podem ser feitas através do site de recrutamento da companhia. Demais benefícios serão comunicados em seleção.

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O isolamento social, necessário durante o período de quarentena estabelecido para contingência da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), tem o potencial de causar estresse devido à limitação da interação e da possibilidade de se locomover livremente como de costume. Mesmo com consciência sobre a necessidade de permanecer em casa para resguardar a si e principalmente às pessoas que fazem parte do grupo de risco, a quarentena voluntária é uma situação difícil de enfrentar, e se torna ainda mais desafiadora para pessoas que, em meio à toda a incerteza e tensão, estão estudando para prestar provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares.

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De acordo com a psicóloga, mestre em psicanálise e mentora de estudos e carreira, Soraya Matos, o isolamento não é uma situação natural para os humanos, que são seres sociais, desejam estar em grupo. Diante dessa situação, explicou ela, e com o medo de uma doença, sentimentos de tristeza e ansiedade são potencializados. “O isolamento social maximiza a ansiedade. O que eles [estudantes] tinham de rotina concreta antes, agora têm que ser responsáveis sozinhos, e aí a ansiedade vai maximizar, causar um aumento da tristeza, de dores, e isso não fortalece, em absoluto, os estudos”, afirma Soraya.

Ela também lembra que o fluxo de notícias preocupantes sobre o avanço da COVID-19 e especialmente de conteúdos falsos, as fake news, também contribuem para criar uma atmosfera de medo e tensão sobre os estudantes. Para contornar os sentimentos negativos e conseguir manter o foco nos estudos durante o afastamento físico da sala de aula, a primeira orientação da psicóloga é que os alunos entendam que não estão de férias e, durante esse período, busquem ter equilíbrio emocional e manter uma rotina com disciplina.

“É apenas uma fase que vai passar, e uma grande oportunidade também de construção e desenvolvimento de novas competências. A gente precisa trabalhar bem a nossa base emocional. Neste momento, a disciplina é essencial, a rotina com atividades físicas, estudos e resultados é essencial", disse Soraya.

Alternar os estudos com atividades relaxantes e ter com quem conversar, desabafando as angústias que fazem parte do momento de isolamento, também é uma recomendação importante apontada pela psicóloga e mentora. “É muito importante também que eles alternem os estudos com coisas prazerosas. Jogos, leituras, conversas com os amigos, atividades que possam criar buscando sair dessa sensação de ‘eu estou em casa’, não precisa ficar preso apenas à tristeza”, orientou a especialista.

Nesse contexto, Soraya também destaca a importância do papel da família na criação de um ambiente agradável e favorável aos estudos em casa durante o período de quarentena. “Nesse momento é essencial que eles tenham acolhimento e apoio, que não se tranquem nos quartos, que os pais procurem criar um campo de afetividade, criatividade, boas conversas e interesse no que eles estão estudando”, declarou a psicóloga.

Num contexto em que o fluxo de informações é grande e pode gerar ansiedade, a dica de Soraya é que os estudantes filtrem o que chega até eles e busquem formas de tornar esse conhecimento construtivo. “Fazer um filtro do que for importante e daí aproveitar para desenvolver redações, artigos, mapas mentais. Dá para desenvolver um mapa de estudos e depois se recompensar. Estuda, se recompensa. Com boas conversas, um encontro virtual com os amigos, falando com os pais, jogando, depois retornam aos estudos. Se de manhã estaria no colégio, pode assistir videoaulas, estudar pela tarde batendo e comemorando suas metas. Psicologicamente isso vai dar uma força muito grande”, afirmou Soraya.

Há, ainda, outras ações que, segundo a psicóloga, podem ajudar os estudantes a aliviar a tensão e, assim, reduzir a ansiedade durante a quarentena, como viver o presente (menos preocupações futuras), praticar atividade física regularmente, respirar de forma ordenada, ter uma boa alimentação, dormir bem, evitar pensamentos negativos, assim como ambientes e atividades estressantes, e praticar a meditação.

Após o massacre que deixou 10 mortos na escola estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, na última quarta-feira (13), o uso de jogos violentos por crianças e adolescentes despertou a atenção dos pais pela possível influência negativa.

Os atiradores Guilherme Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25 anos, eram ex-alunos da escola e entraram na unidade armados com revólver, armas medievais e machados. Monteiro estava fantasiado de um personagem do jogo "Free Fire", e dentro do veículo usado pela dupla para chegar até a escola foram encontrados um caderno com anotações de táticas de combate em jogos, além de desenhos de armas e máscaras.

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De acordo com a psicóloga especialista em psicologia escolar e professora da Univeritas/UNG, Maria Lucia Marques, os pais devem acompanhar de perto não somente os jogos virtuais, mas tudo o que os filhos fazem na internet, visto que a relação de crianças e adolescentes com o universo online pode resultar em mudanças de comportamento.

"Hoje em dia, é muito comum observar os jovens entretidos com seus celulares, tabletes e computadores, que são ferramentas tecnológicas que emitem mensagens subjetivas na construção do universo psicológico, de modo que transcende os espaços virtuais para a percepção do que é real e do que deve ser mantido apenas na esfera da imaginação", afirma.

Maria Lucia explica que ao notar diferenças no comportamento dos filhos, os pais devem ser os primeiros a ajudá-los a se conscientizar sobre o uso dos games. Segundo a especialista, se os pais tiverem dificuldades nesse assunto é importante buscar ajuda profissional de psicólogos ou orientadores pedagógicos das escolas e não apenas se limitar a restringir o acesso à internet. "Essa é mais uma ação coercitiva de controle do que a real conscientização do próprio usuário. Dependendo da idade, essa é uma conduta que pode trazer alguns resultados, mas para adolescentes não representa uma alternativa com grande probabilidade de sucesso, pois existem meios de 'burlar' esses controles", orienta.

Para a psicóloga, outro ponto importante quando se trata da discussão sobre a política de jogos virtuais é o fato de as novas gerações terem cada mais dificuldade para distinguir realidade e ficção.

"As crianças e adolescentes se interessam por jogos perigosos exatamente pela dificuldade de compreender o que é o mundo real e o que é o universo tecnológico. Essa distinção é fundamental na concepção e preparação do jovem para a vida adulta", pondera a especialista, que acrescenta que os jovens sempre foram vulneráveis às influências de seus colegas.

"Existem muitas variáveis que devem ser consideradas antes de falar que eles estão tomando decisões negativas. Acredito que são decisões imaturas e típicas de quem ainda não consegue diferenciar aquilo que chamamos, anteriormente, de mundo real e mundo virtual, pois ainda estão em processo de formação de identidade", conclui.

A época da escola é um momento marcante e que influencia em vários aspectos importantes da vida, desde a infância e até a vida adulta. Por isso, é muito importante a decisão pela melhor instituição para a criança ou o jovem. O processo de escolha da escola envolve várias variáveis que precisam ser consideradas pela família para que o resultado seja o melhor possível para cada estudante. 

Apoio, proximidade e disciplina

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Angela Cavalcanti é mãe de Davi, que tem sete anos, e de Maria Luísa, de treze. As crianças já passaram por duas escolas, uma no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, onde a família reside, e depois em outra na zona oeste da capital pernambucana. Na decisão pela primeira escola, em Moreno, a proximidade de casa, boas referências fornecidas por outras mães e também um fator afetivo: era a escola onde havia estudado quando ela era criança. 

No momento de escolher o segundo colégio, quando apenas Maria Luísa mudou de escola sendo acompanhada pelo irmão menor apenas no ano passado, Angela conta que observou outros fatores para se assegurar de que era uma boa escola. 

A mãe explica que preferiu deixar o filho pequeno mais perto dela em uma escola menor onde ele fosse melhor acolhido e no momento de transferir o menino pensou “na estrutura física do colégio, no nível de formação dos professores, no apoio pedagógico com fonoaudiologia e psicologia” e também em outros pontos como, segundo ela, “atividades esportivas oferecidas pelo colégio, aulas-campo, momentos de celebração das etapas concluídas, simulados periódicos e gincanas”. 

Angela também explica que, por ser uma escola privada, levou o valor das mensalidades em consideração e já tinha uma ideia do custo antes de escolher, não sendo um fator determinante. Ela também buscou um colégio que tivesse uma atenção especial à disciplina com horários, uniforme e cumprimento das tarefas. 

Mesmo não seguindo alguma religião, a mãe optou por uma escola de orientação católica confessional pois achava importante que seus filhos tivessem “algum ‘amparo’ e conhecimento religioso” pois para ela a escola influencia nos valores em casa e que “não são tão rígidos em impor padrões”, o que é visto por Angela de modo positivo. 

Segurança, valores e dinâmica da rotina 

Para a psicóloga clínica e educacional Raquel Lacerda, a escolha da escola deve levar em conta a faixa etária e questões próprias de cada idade. Segundo ela, crianças menores exigem atenção a alguns pontos como, por exemplo, a sala de aula e a segurança do espaço. “É preciso saber se a escola é segura, observar a disposição das salas de aula, ver se o parque tem algo que possa ser inseguro, como é o banho, o lanche e a higiene pois é uma rotina diferente da criança grande e do adolescente”, explica Raquel, que recomenda visitar as escolas para ver o espaço de preferência com a escola funcionando. 

Outro ponto que a psicóloga aponta é a necessidade de alinhar os valores da família com a filosofia, a missão e a visão da escola para que não haja um choque cultural que prejudique a socialização e o aprendizado do estudante. Para Raquel a principal orientação é estudar o perfil da escola para saber se ela tem a ver com o que eles acreditam e depois ir ao local conhecer e tirar dúvidas com professores, coordenação e setor de psicologia pois, na opinião dela, “a escola precisa estar em sintonia com os valores, saber se a visão da escola sobre a educação e sobre relações sociais estão coerentes com o que os responsáveis ou pais querem para o filho para que não haja um choque que pode trazer dificuldades para a criança e na relação dos pais com a escola”, diz ela. Um erro comum apontado pela psicóloga é a atitude de alguns pais que colocam as filhos em escolas com um perfil diferente do deles buscando compensar coisas na educação das crianças ou jovens. 

Raquel conta que “Tem pais que são muito rígidos e colocam os filhos em escolas que não têm tanto rigor, ou o contrário, pais que têm dificuldades em impor limites e colocam os filhos em escolas muito rígidas pensando em compensar isso”. Para ela, esse é um pensamento errado, pois “a escola precisa estar em sintonia com o que os pais e responsáveis acreditam”. 

A psicóloga também atenta que pais que tenham filhos com necessidades específicas ou com deficiência precisam ter ainda mais atenção em como a escola cuida da inclusão da criança ou do jovem. “É uma questão extremamente séria, tem uma lei que garante a matrícula mas vai só colocar na turma e pronto? É preciso saber como é o trabalho de atenção especial e adaptação às necessidades por parte da escola”, destacou Raquel.

Adaptação 

Tão importante quanto tentar fazer uma boa escolha, segundo a psicóloga educacional Raquel Lacerda, é observar se a criança ou jovem está de fato bem adaptada à escola e passar segurança da escolha para que a própria criança se sinta menos travada e insegura.

Ela explica que se a criança sentir insegurança dos pais ao deixá-la na aula, isso poderá levar a um sofrimento e a uma retração da criança. “Se os pais estão tranquilos nesse processo de adaptação isso passa para a criança e isso tende a colaborar a minimizar as inseguranças e dúvidas para os pais e também para a criança”. 

Opinião do estudante

Questionada sobre como a família deve proceder quando a criança grande ou o adolescente pedem para estudar em uma escola diferente da que os pais ou responsáveis tinham em mente, Raquel explica que é importante ouvir e avaliar se é ou não possível atender ao pedido do estudante. Para ela, “é importante ver porque ele quer aquela escola e se é possível ou não conciliar o desejo do estudante com o que os pais desejam e acreditam ser o melhor”. 

A psicóloga destaca que apesar de ser importante ouvir, a palavra final deve ser sempre dos pais pois, para ela, “se não for possível conciliar o desejo da criança com o dos pais, a mudança não é indicada porque são os pais que são responsáveis por essa decisão, porque às vezes os estudantes querem determinada escola porque um amigo está lá, por exemplo, mas não tem nada a ver com o que os pais acreditam, então é preciso ter cuidado para não haver nenhuma contradição”. 

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Muitos estudantes que vão prestar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm dúvidas em relação ao que fazer na véspera do “grande dia”. Os questionamentos são muitos: estudar ou não, como conter a ansiedade, o que fazer para relaxar, entre outros. O LeiaJá entrevistou a psicóloga clínica e educacional Raquel Lacerda para ajudar a tirar as dúvidas dos feras que responderão às questões de Matemática e Ciências da Natureza no próximo domingo (12). 

Rotina

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Raquel Lacerda orienta os feras a não realizarem grandes mudanças de rotina no dia anterior à prova para que não haja nenhum imprevisto. “Se de repente um estudante que não faz exercícios físicos dá uma corrida um dia antes da prova não se sabe o impacto que isso pode ter no organismo, então eu sugiro que tente manter uma rotina”, explicou ela, que acrescentou que é importante prestar atenção a esses detalhes pois se o estudante estiver muito cansado “pode acontecer de dar o famoso ‘branco’ ou confundir as informações”. 

Relaxamento

Raquel também lembra da importância de, dentro da dinâmica que já é familiar ao aluno, buscar atividades que proporcionem relaxamento e prazer. “No sentido de relaxar, ir ao cinema ou a praia, dependendo do gosto de cada um, dentro dessa dinâmica que ajude a relaxar e proporcione prazer, é o mais indicado”, explicou a psicóloga, acrescentando que o relaxamento é importante para a memória pois “quanto mais o aluno estiver relaxado na hora da prova, mais ele vai conseguir acessar os conteúdos que foram estudados e memorizados durante todo o tempo de dedicação”, reforçou ela.

Seguindo ainda a lógica da orientação sobre relaxar, a psicóloga explica que a véspera da prova não é o momento para estudar de maneira intensa e exaustiva, mas sim de fazer o que for deixar o aluno mais seguro e confortável. Para Raquel “não é interessante manter a cobrança de um ritmo grande de estudo pois na última hora esse estudo não é determinante para adquirir novos conteúdos”, sendo preferível que os alunos que não se sentem bem sem estudar façam apenas uma revisão, “uma coisa mais leve” segundo ela para se sentirem mais confiantes. Ela também lembra que “a construção do conhecimento leva tempo, às vezes o aluno leva mais de um ano para alcançar o resultado desejado, então estudar muito no último minuto não adianta”.

Pressão e Ansiedade

A ansiedade que muito frequentemente toma conta dos estudantes, levando ao nervosismo e sobre tudo o que pode dar errado caso a nota desejada não seja atingida, o que pode atrapalhar o rendimento do fera no momento de responder às questões. A psicóloga Raquel Lacerda lembra também que muitas vezes além da pressão interna, outras pessoas, como família e amigos muitas vezes exercem muita pressão sobre os estudantes, levando a esse tipo de pensamento.

Nesse sentido, ela orienta o aluno a entender as expectativas alheias “não como uma necessidade de atender, mas ficar atento ao que já sabe, ao que investiu nos estudos e fortalecer a autoconfiança para as cobranças não prejudicarem o aluno”. Sobre a ansiedade, Raquel explica que é um sentimento normal, pois o Enem é um momento importante para o futuro do jovem, mas que quando passa dos limites, ela atrapalha.

Na visão da psicóloga “é importante os estudantes entenderem esse processo para que não intensifiquem esse sentimento, mas se estiver sentindo um nível de ansiedade ou angústia que leve a crises, que impede de estudar e fazer outras atividades, é importante buscar ajuda o quanto antes” e conseguir lembrar que “o importante é dar o melhor na hora da prova, e para isso o estudante precisa desse auto cuidado prévio”, complementou ela.

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Um médico cardiologistaestá sendo procurados pela polícia. Wellington Martins dos Santos, de 54 anos é acusado de ser proprietário de 65 armas e 20 mil munições apreendidas em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

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O esquema começou a ser investigado no dia 14 de janeiro pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). "Nós tínhamos a informação de que criminosos estavam se deslocando até a cidade de Caruaru para comprar armas", explicou o delegado Leonardo Freire.

Da sexta (20) para o sábado (21), uma equipe se deslocou até o município e numa casa localizada na Rua São Roque, no bairro de Nossa Senhora das Dores, os agentes encontraram todo o armamento numa espécie de sótão. No imóvel estavam Aprígio Medeiros Neto, 31, Beatriz Alves Dias, 30, e Edson Lima da Silva, 56.

"Aprígio e Beatriz foram presos em novembro do ano passado, também por porte de arma, mas estavam soltos desde dezembro. Na época eles acusaram o médico e a psicóloga de serem os donos do material. Por isso, em janeiro foi expedido um mandado de prisão contra o cardiologista e a psicóloga".

Com o principal articulador foragido, Edson se passavam por Wellington para negociar com os criminoso. Os três foram detidos e encaminhados para unidades prisionais do Estado.

Para tentar chegar até o homem considerado como o “senhor das armas”, a polícia ainda mantém algumas informações em sigilo. Mas o delegado adianta que parte do material pode ter vindo do Paraguai. No arsenal estavam 31 espingardas, pistolas, coletes, facões e munições de diversos calibres.

"A partir dessa apreensão vamos conseguir reduzir o número de homicídios, já que 90% desse tipo de crime são cometidos com armas de fogo. E esse material que tiramos se circulação tem características de ser utilizado em assassinatos, assalto a banco e carro-forte. São armas de grosso calibre, inclusive com silenciador", concluiu o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros.

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