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Israel e Suíça confirmaram neste sábado (21) seus primeiros casos de varíola do macaco, depois que vários países europeus e os Estados Unidos também detectaram casos dessa doença endêmica na África Central e Ocidental.

Em Israel, um porta-voz do hospital Ichilov de Tel Aviv declarou à AFP que um homem de 30 anos, que havia voltado recentemente da Europa ocidental, está infectado.

Na sexta-feira, o Ministério da Saúde informou que o homem, cujos sintomas são leves, esteve em contato com uma pessoa doente no exterior.

No caso da Suíça, a pessoa infectada, que mora em Berna, também esteve em contato com o vírus no exterior, informou a direção de saúde deste cantão.

A pessoa está atualmente em isolamento domiciliar e todos os seus contatos foram informados, acrescentaram as autoridades.

Na Grécia, suspeita-se que um turista britânico tenha contraído a varíola do macaco, informou o organismo grego de saúde pública.

O cidadão britânico foi transferido para um quarto de isolamento no hospital juntamente com sua companheira, assintomática, acrescentou o organismo.

Análises de laboratório confirmarão na segunda se ele está de fato infectado com a doença.

Vários países ocidentais, incluindo França, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Suécia ou Espanha, registaram casos desta doença.

A varíola do macaco, ou "ortopoxvirosis simia", é uma doença rara cujo patógeno pode ser transmitido do animal para o homem e vice-versa.

Seus sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados no passado em pacientes de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas nos primeiros cinco dias.

Em seguida surgem erupções (no rosto, nas palmas das mãos nas solas dos pés), lesões, pústulas e, finalmente, crostas.

Não existem tratamentos específicos ou vacinas contra a varíola do macaco, mas as crises podem ser contidas, explica a OMS. A doença geralmente se cura por conta própria, com sintomas que duram de 14 a 21 dias.

A transmissão de pessoa a pessoa ocorre através de contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões cutâneas de uma pessoa infectada ou de objetos contaminados recentemente com fluidos biológicos ou materiais procedentes das lesões de um doente.

A maioria dos casos registrados nos últimos dias ocorreram em homens que mantêm relações sexuais com outros homens, informou a OMS na sexta-feira.

Os três primeiros casos de zika vírus foram registrados no estado americano da Flórida, em pessoas que viajaram recentemente para a América Latina, confirmaram nesta quarta-feira (20) autoridades de saúde.

Dois dos casos apareceram no condado de Miami-Dade, em pessoas que estiveram em dezembro na Colômbia, e o terceiro ocorreu no condado de Hillsborough, em uma pessoa que visitou a Venezuela também no mês passado, afirmou à AFP Mara Gambineri, do Departamento de Saúde da Flórida.

"Pedimos aos residentes e visitantes na Flórida que se protejam de doenças transmitidas por mosquitos, com a drenagem de águas paradas, proteção da pele com repelente e roupa e o uso de telas anti-mosquitos nas janelas", recomendou Gambineri.

Até o momento, não foram registrados no estado casos autóctones do vírus. Diante da proliferação do zika vírus, os Estados Unidos alertaram na última sexta-feira (15) que mulheres grávidas evitem viajar para 14 países da América Latina e do Caribe.

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