O confronto entre Atlético-MG e Fortaleza, em Belo Horizonte, neste domingo, pelo Brasileirão, marca a despedida de Adilson dos gramados. O ex-volante anunciou sua aposentadoria na última semana em função de uma cardiomiopatia hipertrófica, que pode gerar arritmia e, eventualmente, até morte súbita.
Antes do jogo, Adilson recebeu uma camisa personalizada e uma placa de agradecimento do clube. Ele entrou em campo com os jogadores do Atlético, que usaram o nome do ex-volante na camisa. O agora ex-jogador também se perfilou com os companheiros para cantar o hino nacional no estádio Independência. Ele ainda deu o pontapé inicial da partida, que marca o seu simbólico 100º jogo pelo time mineiro.
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Adilson foi oficializado como novo membro da comissão técnica comandada por Rodrigo Santana. O ex-atleta comentou a situação: "Realmente foi um momento muito difícil. Está sendo ainda, por tudo que aconteceu, mas eu não poderia pedir mais nada do que tem acontecido desde a avaliação do departamento médico, que fez um excelente trabalho".
"Vários clubes também prestando homenagens e passando apoio para mim. Todos os atletas também. E a torcida vindo aqui hoje, comparecendo e comprando a ideia de fazer esse jogo simbólico. Então está tudo muito bacana. Eu não esperava tudo isso e está sendo muito legal esse respeito de todos. É o que fica da minha carreira: o carinho de todos e o respeito, principalmente".
O ex-volante também falou sobre a expectativa para o jogo sob a ótica de quem está fora dos gramados: "Está sendo muito mais difícil para mim do que se eu estivesse me preparando para o jogo. No mais, está sendo sensacional tudo que o Atlético tem feito por mim. Estou sentindo um pouco daquela tensão pré jogo que eu sempre tive e é bacana. Estou tendo uma última oportunidade de sentir isso".