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Na manhã desta quarta-feira (5), membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintepe) realizaram uma manifestação em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco, onde funciona a sede provisória do Governo do Estado. O grupo utilizou faixas e cartazes, distribuiu panfletos e contou com o apoio de um carro de som. 

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De acordo com a assessoria de imprensa do Sintepe, só não foram paralisadas as aulas em todas as escolas da rede estadual porque não houve a participação das escolas integrais. Ainda com informações da assessoria, nesta quinta-feira (6) as atividades serão retomadas.

A paralisação desta quarta (5) integra as atividades que fazem parte da VI Marcha Nacional em Defesa da Educação Pública, realizada neste momento em Brasília. A marcha conta com a participação de 120 membros do Sintepe, na capital federal. A partir das 18h, todo o grupo se reúne em vigília, na Esplanada dos Ministérios. A vigília segue até às 3h desta quinta-feira (6).

As reivindicações dos docentes se concentram em cinco pilares: destinação de 10% Produto Interno Bruto (PIB) para a educação; aceleração na votação do Plano Nacional de Educação (PNE); defesa da carreira; redução da jornada de trabalho; e, considerado um dos principais pilares pela categoria, a manutenção da Lei do Piso Salarial, que tem o custo aluno como base para o reajuste. Isto se deve ao fato de um Projeto de Lei que tramita na Câmara que teria o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como base. De acordo com a assessoria do Sintepe, se o INPC fosse utilizado como base do último reajuste, ele seria de apenas 5,5% e não de 22,22% como foi. Os professores apontam que esta é uma queda muito drástica.   

Reposição

A Secretaria Estadual de Educação informou que as aulas suspensas nesta quarta (5) serão repostas. Cada unidade irá definir a melhor maneira para a reposição. Somente nesta quinta-feira (6) será divulgado o número de escolas que paralisaram as atividades.

Depois de 115 dias de greve, mais quatro dias de negociações, estudantes da rede estadual de ensino retornam hoje (6) às aulas na Bahia. Foram 72 dias letivos perdidos, que precisarão ser repostos.

O novo calendário letivo será programado com reposições de aulas que vão invadir 2013 e terminar somente no fim de fevereiro, segundo previsão da Secretaria Estadual de Educação da Bahia (SecBa). Ainda segundo a SecBa, das 1.411 unidades de ensino da rede estadual baiana, 107 já havia retomado as aulas antes do fim da greve. Devido à diferença no tempo de paralisação para cada unidade de ensino, o calendário de reposição será definido pela direção de cada colégio.

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Entre as 104 escolas que mantiveram as portas fechadas durante todo o período da greve, 72 estão em Salvador. Os alunos do terceiro ano do ensino médio são os que terão maior dificuldade para cumprir o calendário. Nos fins de semana, eles terão de se dividir entre aulas de reposição e os aulões preparatórios para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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