Tópicos | Programa Robótica na Escola

O Programa de Robótica na Escola da Rede Municipal de Ensino do Recife passará a atender mais alunos. Além dos 73 mil estudantes de escolas municipais já beneficiados, outros 1.040 integrantes do ProJovem Urbano passarão a receber os conteúdos pedagógicos da ação.

De acordo com a Secretaria de Educação do Recife, as aulas serão realizadas por professores do próprio ProJovem a partir de setembro, contando com a ajuda de educadores do Programa de Robótica. O foco da qualificação será a linha de robôs com ferramentas, que possibilidade a construção de objetos por meio de peças simples do cotidiano, abrangendo conhecimentos de mecânica, eletrônica, programação de computadores, elementos de matemática, entre outros temas.

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Poderão ser beneficiados alunos com idade de 18 a 29 anos que saibam ler e escrever, mas que não finalizaram o ensino fundamental. Atualmente, dez escolas municipais e turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) contam com a atividade do Programa.

Os detalhes do novo público beneficiado pelo Programa serão anunciados nesta quinta-feira (21), às 18h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, no Recife. O evento contará com a presença do goleiro Magrão, que terá uma conversa motivacional com 600 alunos, bem como haverá a apresentação de um robô humanoide. 

 

Começou nesta quinta-feira (9) o Programa Robótica na Escola para alunos autistas. O projeto da Secretaria de Educação, que já vinha acontecendo há um ano com alunos da rede municipal de ensino do Recife, agora visa atender crianças com autismo. A data foi pensada para marcar o mês em que se comemora a conscientização do distúrbio. Só em abril, 45 estudantes entrarão em contato com o robô NAO – que significa cérebro em chinês.

O pontapé inicial se deu na Escola Municipal Poeta Paulo Bandeira da Cruz, no Ibura, na Zona Sul do Recife, mas ao longo do ano, 306 escolas estão previstas para receber as visitas. A expectativa é que 194 alunos especiais participem. A cada semana, duas escolas vão receber os humanoides, que vão interagir com as crianças por intermédio de professores que foram previamente capacitados.

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Uma das coordenadoras do programa Robótica na Escola, Ana Paula Andrade, destacou a importância da interação desses alunos com o NAO “As pessoas com autismo têm dificuldade de interagir com outras, mas com a máquina, elas se sentem mais à vontade”, explicou. “o robô cria uma interação com a criança, dando estímulos para ela responder, através de brincadeiras de cunho educacional, como mímica, estátua, jogo de matemática e geografia, entre outras”, complementou a coordenadora. 

No primeiro dia do programa, as duas crianças especiais da Escola do Ibura, ambas de 4 anos de idade, brincaram com a máquina. Uma delas interagiu enquanto o NAO cantava, mas logo saiu. Já a segunda criança ficou por mais de meia hora.

A professora do AE (atendimento educacional especializado) do setor, Sônia Brito, gostou do resultado. “No começo elas (as crianças) ficam assustadas, mas depois ficam bem felizes. Os robôs trabalham nas dificuldades que elas têm, como a questão da interação”, falou a professora.

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