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Sem acordo com a classe patronal, os trabalhadores da construção civil de Pernambuco decidiram realizar mais uma mobilização. A categoria saiu em caminhada pelas ruas do centro do Recife na manhã desta quarta-feira (29).

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O grupo participou de uma assembleia, às 7h de hoje, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Marreta), na Rua da Concórdia. Após a reunião, deram início ao protesto, que não teve o roteiro divulgado. Por volta das 10h, os manifestantes chegaram ao Palácio do Campo das Princesas.

Eles portam cartazes com a frase “Sidiscon/Ademi/AEOP diz: culpa é do governo e nega reajuste e vale alimentação”. “As empresas alegaram que governo não estaria repassando as verbas para obras públicas e que só poderia depositar o valor em abril. Não podemos esperar”, afirmou Dulcilene Morais, presidente do Marreta. Uma comissão de cinco pessoas foi recebida por representantes da gestão estadual.

Por conta do protesto, o trânsito ficou intenso no Centro do Recife. Guardas da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e agentes da Polícia Militar (PM) acompanham a mobilização.

Os profissionais participaram ontem de mais uma rodada de negociações, mas não chegaram a um acordo satisfatório para os operários. “Os patrões insistiram em tirar a paciência dos trabalhadores, mas o sindicato disse não a exploração, a arrogância e ao reajuste vagabundo. Por isso continuamos em greve”, confirmou Dulcilene.

Ainda conforme Dulcilene, o secretário-executivo da Casa Civil, Ivan Rodrigues, afirmou não ter conhecimento da última reunião entre as duas classes e disse também desconhecer a informação sobre a falta de repasse de verba por parte do Governo. “Ele disse que vai tentar mediar a situação. A greve continua por tempo indeterminado e as assembleias diárias também”.

Na última segunda (27), os operários realizaram uma passeata na capital pernambucana e na terça (28) estiveram reunidos em assembleia. Depois do encontro, os trabalhadores seguiram num ônibus com o objetivo de paralisar os 5% das obras que continuaram sendo adiantadas, em bairros do Grande Recife e nos municípios de Paudalho, Goiana e Vitória de Santo Antão.

Cerca de 40 mil trabalhadores da construção civil estão paralisados em Pernambuco

REIVINDICAÇÕES - Além do reajuste salarial de 15%, os trabalhadores da construção civil desejam melhorias nas cláusulas de segurança e saúde e obrigatoriedade na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), vale refeição no valor de R$ 200 e hora extra de 100% aos sábados.

Com informações de Jorge Cosme

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