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Não bastasse a dificuldade que o Atlético Mineiro teve para eliminar o Atlético Acreano pela primeira fase da Copa do Brasil, um episódio marcou também negativamente a partida na Arena da Floresta, nesta quarta-feira (7). Durante a entrevista coletiva, ainda de cabeça quente, o técnico Oswaldo de Oliveira se irritou com um jornalista da Rádio Inconfidência, de Minas Gerais e chegou a tentar agredir o rapaz, sendo contido por funcionários do Galo. Na manhã seguinte, o clube decidiu vetar a entrada do profissional de imprensa na Cidade do Galo.

A decisão foi anunciada pelo diretor de futebol alvinegro, Alexandre Gallo, que confirmou que Léo Gomide não poderá entrar até 'segunda ordem'. Na coletiva pós jogo, Oswaldo não gostou da pergunta feita pelo repórter e os dois trocaram declarações mais fortes. Quando tudo parecia estar encerrado, o treinador afirma ter ouvido um palavrão e não conseguiu se controlar, partindo para cima do profissional.

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Em nota, publicada nesta quinta-feira (8), o comandante atleticano se desculpou pela postura, porém garante que Léo Gomide proferiu um palavrão e que esse é o motivo pelo qual foi barrado no Centro de Treinamento. Confira a publicação de Oswaldo de Oliveira na íntegra:

"Venho a público hoje para reconhecer meu erro e me desculpar pelo episódio infeliz acontecido na noite dessa quarta-feira. Estou no futebol há mais de quatro décadas e agradeço ainda correr em minha veia o sangue competitivo de um profissional, com muita gana de fazer com que as coisas deem certo sempre. É isso que me motiva a seguir no futebol, me empenhando ao máximo diariamente em busca das vitórias e, claro, títulos.

Ontem, após nossa classificação na Copa do Brasil, ouvi o maior desaforo de toda a minha carreira do jornalista Léo Gomide (impronunciável aqui publicamente). Ouso afirmar que, PROPORCIONALMENTE, nem da arquibancada havia recebido tamanho insulto, mesmo levando em conta toda a passionalidade do torcedor pelo seu clube do coração. Tenho testemunhas de tudo o que saiu da boca desse rapaz, não à toa o próprio Atlético proibiu sua entrada na Cidade do Galo, e podem ter certeza, não foi a meu pedido.

Como ser humano, especialmente sob estresse de um jogo complicado, reagi imediatamente para me defender. As palavras que ouvi me tiraram do sério, acabei me exaltando e, por conseguinte, tive uma reação irracional — a exemplo do repórter em questão — não condizente com a do profissional que sou e sempre fui.

Peço desculpas pelo incidente de ontem ao Atlético, clube que represento, à nossa imensa e fiel Massa Atleticana, e a todos os demais profissionais da imprensa, os quais tanto respeito, tenho carinho e admiração".

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