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Na última terça-feira (8), o Atlético-MG foi eliminado ainda na primeira fase da Copa Sul-Americana. A equipe mineira empatou em 0 x 0 com o San Lorenzo e acabou fora da competição, uma vez que, no duelo de ida, os argentinos venceram por 1 x 0.

Ao final da partida, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara afirmou que o torneio remunera muito mal as equipes, além de ter uma logística muito ruim em viagens. "Acho que a Copa Sul-Americana é a segunda divisão da Copa Libertadores da América. É assim que eu enxergo", disse em entrevista para a Fox Sports.

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"Se ela tivesse esse valor muito grande, as duas copas que o Atlético já ganhou, a Copa Conmebol, teriam mais valor. E a gente não vê elas valorizadas assim. E naquela época quem classificação não era o nono colocado ou o décimo, era o segundo e o terceiro colocados do Campeonato Brasileiro", completou.

Não bastasse a dificuldade que o Atlético Mineiro teve para eliminar o Atlético Acreano pela primeira fase da Copa do Brasil, um episódio marcou também negativamente a partida na Arena da Floresta, nesta quarta-feira (7). Durante a entrevista coletiva, ainda de cabeça quente, o técnico Oswaldo de Oliveira se irritou com um jornalista da Rádio Inconfidência, de Minas Gerais e chegou a tentar agredir o rapaz, sendo contido por funcionários do Galo. Na manhã seguinte, o clube decidiu vetar a entrada do profissional de imprensa na Cidade do Galo.

A decisão foi anunciada pelo diretor de futebol alvinegro, Alexandre Gallo, que confirmou que Léo Gomide não poderá entrar até 'segunda ordem'. Na coletiva pós jogo, Oswaldo não gostou da pergunta feita pelo repórter e os dois trocaram declarações mais fortes. Quando tudo parecia estar encerrado, o treinador afirma ter ouvido um palavrão e não conseguiu se controlar, partindo para cima do profissional.

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Em nota, publicada nesta quinta-feira (8), o comandante atleticano se desculpou pela postura, porém garante que Léo Gomide proferiu um palavrão e que esse é o motivo pelo qual foi barrado no Centro de Treinamento. Confira a publicação de Oswaldo de Oliveira na íntegra:

"Venho a público hoje para reconhecer meu erro e me desculpar pelo episódio infeliz acontecido na noite dessa quarta-feira. Estou no futebol há mais de quatro décadas e agradeço ainda correr em minha veia o sangue competitivo de um profissional, com muita gana de fazer com que as coisas deem certo sempre. É isso que me motiva a seguir no futebol, me empenhando ao máximo diariamente em busca das vitórias e, claro, títulos.

Ontem, após nossa classificação na Copa do Brasil, ouvi o maior desaforo de toda a minha carreira do jornalista Léo Gomide (impronunciável aqui publicamente). Ouso afirmar que, PROPORCIONALMENTE, nem da arquibancada havia recebido tamanho insulto, mesmo levando em conta toda a passionalidade do torcedor pelo seu clube do coração. Tenho testemunhas de tudo o que saiu da boca desse rapaz, não à toa o próprio Atlético proibiu sua entrada na Cidade do Galo, e podem ter certeza, não foi a meu pedido.

Como ser humano, especialmente sob estresse de um jogo complicado, reagi imediatamente para me defender. As palavras que ouvi me tiraram do sério, acabei me exaltando e, por conseguinte, tive uma reação irracional — a exemplo do repórter em questão — não condizente com a do profissional que sou e sempre fui.

Peço desculpas pelo incidente de ontem ao Atlético, clube que represento, à nossa imensa e fiel Massa Atleticana, e a todos os demais profissionais da imprensa, os quais tanto respeito, tenho carinho e admiração".

O técnico Roger Machado, do Atlético Mineiro, considerou bom o empate sem gols no clássico diante do Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão, na primeira partida da decisão do Campeonato Mineiro. O comandante entendeu que manter a vantagem para o segundo confronto foi importante para o time alvinegro.

"Achei que foi um clássico que teve todos os elementos de um clássico e de uma final: um jogo de intensidade, disputa física, nervos à flor da pele, em função da rivalidade e do momento da disputa, em função do título", avaliou Roger Machado.

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O treinador atleticano destacou a importância do empate por ter sido o visitante no primeiro no confronto decisivo do Estadual - o segundo está marcado para o próximo domingo, no estádio Independência. E explicou as diferenças de rendimento que observou na sua equipe nos dois tempos do jogo.

"No primeiro tempo, o Cruzeiro teve mais a bola, movimentando bem seus jogadores de frente e gerando alguma dificuldade porque abriam seus volantes e zagueiros para gerar superioridade nas laterais, mas com cruzamentos para a área que a gente, bem posicionado, conseguia intervir. No segundo tempo, a gente ajustou a saída de bola e essa questão da profundidade. Voltamos melhor, tivemos as melhores oportunidades na segunda etapa e acredito que as melhores chances foram nossas", ressaltou o técnico.

O meia Maicosuel também valorizou o empenho do time no clássico. O jogador entende que o Atlético Mineiro precisará criar mais jogadas para ser campeão estadual. "Foi mais na superação, nosso time não está acostumado a marcar tanto e, hoje, tentou passar a bola para o lado de lá, mas a gente sabe que tem que melhorar bastante, trabalhar mais a bola e criar mais chances, pela qualidade do nosso time. Então, vamos procurar fazer isso no Independência", analisou o meia.

Antes da finalíssima do Mineiro, o Atlético terá pela frente um compromisso pela Copa Libertadores. A equipe viaja para a Bolívia, onde enfrentará o Sport Boys, na próxima quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília). O jogo será válido pela quinta rodada da primeira fase da competição continental.

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