As críticas ao Campeonato Pernambucano e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), organizadora do certame, vêm se tornando rotineiras. Desta vez, que não poupou críticas ao Estadual foi Raphael Campos, membro do comitê gestor do Sport. Ele alegou que os estádios do futebol local não teriam condições de receber jogadores do porte que o Leão vem contratando para esta temporada.
“Isso (do Sport jogar mais no Recife) depende da ótica de ver aquilo que convém a cada um para justificar algum tipo de insatisfação. O que eu posso dizer é o seguinte. A gente não pode montar um elenco milionário, com folha milionária. E ter que botar seu jogador para jogar no estádio com um 'pasto', que nem refletor tem", iniciou Campos, em entrevista à Rádio Clube.
##RECOMENDA##“Eu entendo que, se os estádios não conseguem laudo, se os estádios não podem receber as partidas, o Sport não tem nada a ver com isso. Esse é um problema da Federação junto com os clubes menores. Tiveram um ano inteiro para organizar o campeonato, para fazer as vistorias, emitir os laudos. Como é que um estádio como o Arruda recebe dois públicos gigantes e depois se descobre que não existe laudo? E em função disso uma rodada é adiada”, deu sequência.
Raphael Campos falou ainda que o Campeonato Pernambucano vem perdendo relevância no cenário nacional, fazendo um comparativo com a Copa do Nordeste. E se tem ainda há alguma relevância, muito disso se deve ao Sport.
“Vejo a situação com muita preocupação. É uma ‘corda de caranguejo’ que se está se transformando o futebol pernambucano, onde um quer jogar o outro para baixo. Isso é reflexo do Campeonato Pernambucano, do que tem se transformado esse produto. O Pernambucano vem perdendo relevância. Isso desvaloriza as marcas, desvaloriza o produto, os patrocinadores enxergam isso”, emendou.