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As críticas ao Campeonato Pernambucano e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), organizadora do certame, vêm se tornando rotineiras. Desta vez, que não poupou críticas ao Estadual foi Raphael Campos, membro do comitê gestor do Sport. Ele alegou que os estádios do futebol local não teriam condições de receber jogadores do porte que o Leão vem contratando para esta temporada. 

“Isso (do Sport jogar mais no Recife) depende da ótica de ver aquilo que convém a cada um para justificar algum tipo de insatisfação. O que eu posso dizer é o seguinte. A gente não pode montar um elenco milionário, com folha milionária. E ter que botar seu jogador para jogar no estádio com um 'pasto', que nem refletor tem", iniciou Campos, em entrevista à Rádio Clube.

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“Eu entendo que, se os estádios não conseguem laudo, se os estádios não podem receber as partidas, o Sport não tem nada a ver com isso. Esse é um problema da Federação junto com os clubes menores. Tiveram um ano inteiro para organizar o campeonato, para fazer as vistorias, emitir os laudos. Como é que um estádio como o Arruda recebe dois públicos gigantes e depois se descobre que não existe laudo? E em função disso uma rodada é adiada”, deu sequência.   

Raphael Campos falou ainda que o Campeonato Pernambucano vem perdendo relevância no cenário nacional, fazendo um comparativo com a Copa do Nordeste. E se tem ainda há alguma relevância, muito disso se deve ao Sport.

“Vejo a situação com muita preocupação. É uma ‘corda de caranguejo’ que se está se transformando o futebol pernambucano, onde um quer jogar o outro para baixo. Isso é reflexo do Campeonato Pernambucano, do que tem se transformado esse produto. O Pernambucano vem perdendo relevância. Isso desvaloriza as marcas, desvaloriza o produto, os patrocinadores enxergam isso”, emendou.

 

O Sport está cada vez mais próximo de anunciar seu novo treinador para a temporada 2024. Nesta terça-feira (5), Raphael Campos, membro do comitê gestor do Leão, confirmou conversas avançadas com o argentino Mariano Soso, que comandou o Melgar-PER na atual temporada. Ele chega para assumir o posto deixado por Enderson Moreira, demitido na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.  

“Um nome muito interessante que estudamos desde uma construção de análise técnica, formato de jogo, comportamento do profissional. A gente fez algumas rodadas de análise, inclusive com entrevista por vídeo, conversando com o treinador”, disse o diretor de futebol à Rádio Clube.

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Ainda segundo Raphael, o nome de Soso é a principal prioridade para a direção leonina no momento. “A gente tem esperança de que isso possa ter um desfecho. Obviamente, não depende só do Sport. Vai sair nos veículos oficiais do clube na medida que a coisa acontecer. Mas estamos trabalhando com um único nome e este nome evidentemente é Soso”, adiantou.

O último clube de Soso foi o Melgar-PER, da cidade peruana de Arequipa, onde se sagrou vice-campeão do campeonato nacional – o Universitário terminou como grande campeão. Também no Peru, o técnico passou por Sporting Cristal, sendo campeão peruano, e Real Garcilaso.

Na Argentina, seu país de origem e onde iniciou sua carreira à beira do gramado, comandou equipes como San Lorenzo, Defensa y Justicia e Gimnasia, além de ser auxiliar técnico no Newell’s Old Boys e Estudiantes.

O comandante também passou por outros dois países: Chile e Equador. Não teve muito sucesso na passagem pelo chileno O'Higgins, mas conseguiu destaque no Emelec, conquistando a segunda colocação no Campeonato Equatoriano de 2018. 

 

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