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Relator do pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) para suspender as investigação contra seu ex-assessor Fabrício Queiroz, por movimentações financeiras atípicas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou, nesta sexta-feira (18), que solicitações como a do filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, são remetidas por ele ao “lixo”.

O magistrado também adiantou, em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi do G1, que pretende assinar a decisão do caso já no dia 1º de fevereiro, quando o STF volta do recesso.

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“Já na sexta-feira, pela manhã, assinarei a decisão – sexta, dia 1º de fevereiro”, declarou Marco Aurélio. Ao ser indagado sobre qual deveria ser sua postura quanto ao pedido, o relator foi conciso e disse que seguirá a coerência adotada em questões como essas até hoje.

“O Supremo não pode variar, dando um no cravo outro na ferradura. Processo não tem capa, tem conteúdo. Tenho negado seguimento a reclamações assim, remetendo ao lixo”, afirmou. “Não é antecipação de decisão. É só coerência com o que, até aqui, fiz”, acrescentou o ministro.

Nessa quinta-feira (17), o ministro Luiz Fux, titular do plantão do STF na ocasião, mandou suspender provisoriamente as investigações instauradas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra Fabrício Queiroz, embasada em movimentações financeiras consideradas "atípicas" pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Queiroz é ex-assessor de Flávio Bolsonaro. O senador eleito já foi convidado pelo MP-RJ para prestar esclarecimentos sobre o assunto, mas se negou.

O filho do presidente justificou o pedido de suspensão sob a tese de possuir foro privilegiado. Na solicitação, a defesa também pediu que o caso fosse encaminhado para a Corte e as provas coletadas até aqui fossem anuladas. Fux, contudo, deixou as decisões para o relator, que é Marco Aurélio.

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