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O ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu nesta segunda-feira (7) da decisão Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o condenou à inelegibilidade pelo período de oito anos, em junho.

O TSE julgou a conduta de Bolsonaro durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.

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No início da noite desta segunda-feira, a defesa do ex-presidente protocolou no TSE os chamados embargos de declaração. Não há prazo para o julgamento do caso.

O recurso pretende apontar erros ou contradições no acórdão do julgamento. O documento foi publicado na semana passada e tem 433 páginas.

A sentença do colegiado reúne a íntegra do julgamento, incluindo os votos dos ministros e as fundamentações que levaram ao resultado do julgamento.

Os advogados ainda podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Três dos sete ministros do TSE também fazem parte do STF e podem participar do julgamento de eventual recurso.

Pelas regras internas da Corte, os ministros que atuam no tribunal eleitoral não ficam impedidos automaticamente de julgar questões constitucionais em processos oriundos do TSE.

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) entrou com embargos de declaração no Supremo Tribunal Federal (STF), nessa segunda-feira (29), para recorrer da decisão do ministro Alexandre de Moraes que o proíbe de conceder entrevista à Jovem Pan. A defesa de Silveira argumenta que esta não é uma das proibições previstas nas medidas cautelares atribuídas ao parlamentar por ocasião da sua soltura, no início de novembro. 

No dia 8 de novembro, Moraes revogou a prisão preventiva de Silveira e impôs medidas cautelares, o proibindo de ter contato com outros investigados e de frequentar as redes sociais. Já no último dia 12, o ministro também decidiu não liberar o parlamentar para as entrevistas. Silveira é investigado no inquérito que apura ameaças ao STF. 

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"Revela-se obscura a decisão de indeferir a concessão de entrevistas por outro motivo basilar: este relator não possui competência judicial para, ex officio [de ofício, por conta própria], impor medidas cautelares cumulativas sem o requerimento do Ministério Público, assistente ou querelante", argumenta o advogado de Daniel Silveira, Paulo Faria. O defensor também disse que o deputado está sendo alvo de censura prévia.

O jornalista e apresentador Leo Dias do programa “Fofocalizando”, do SBT, se meteu em mais uma polêmica. Desta vez foi com o narrador Galvão Bueno. Segundo a revista Veja, Leo contou que já levou vários processos, mas o que mais temeu foi esse de Galvão Bueno. 

Segundo o colunista, o motivo seria uma postagem que ele fez sobre Bueno, afirmando que ele teria agredido a esposa em uma festa. Uma das assistentes dele, que é mãe de santo, teria levado os nomes dos cincos advogados para um terreiro de umbanda. 

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Por Dayvson Barros

A defesa do empresário José Amaro Pinto Ramos tenta impedir nas cortes suíças que extratos e documentos de contas suas no país sejam repassados ao Brasil para uso do Ministério Público em investigações.

O escritório do procurador-geral da Suíça confirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que deu sinal verde para que a documentação fosse transferida ao Brasil. Mas a defesa de Ramos entrou com um recurso. Ele é apontado em delação premiada do ex-presidente da Odebrecht Pedro Novis como intermediário de repasses no exterior que teriam como beneficiário o senador José Serra (PSDB-SP).

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No segundo semestre de 2017, a pedido do Brasil, o Ministério Público da Suíça coletou informações sobre o empresário e as contas da offshore Circle Technical Company em bancos do país. Mas uma batalha jurídica foi iniciada diante da tentativa da defesa de evitar que essas informações chegassem ao Brasil.

"O escritório do procurador-geral publicou uma decisão final sobre a execução da cooperação mútua (com o Brasil)", afirmou o Ministério Público suíço. "Como as partes envolvidas submeteram um recurso diante da Corte de Apelo do Tribunal Criminal Federal contra essa decisão, esse processo ainda está em andamento."

Tanto Serra como o empresário são investigados em um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal. Os investigadores tentam mapear a relação entre os dois relatada por Novis em seu acordo de colaboração. Embora a cooperação esteja em andamento, não há informações sobre ela no inquérito em curso no STF.

O executivo disse ter repassado R$ 4,5 milhões ao senador, entre 2006 e 2007, por meio de "uma conta bancária no exterior fornecida por José Amaro". "Que pode afirmar que as transferências realizadas para a Circle Technical Company, conforme indicado por José Serra, não possuem qualquer relação com serviços prestados por José Amaro Pinto Ramos", disse Novis à PF.

Os valores teriam como destino a campanha do tucano ao governo de São Paulo, em 2006. Em depoimento à PF, Ramos confirmou ser o proprietário da offshore Circle Technical e disse que a empresa nunca foi declarada à Receita Federal do Brasil.

Por meio de sua assessoria, Serra informou que Ramos jamais trabalhou em suas campanhas eleitorais e que contas das campanhas "sempre cumpriram as determinações da legislação, nunca tendo recebido dinheiro no exterior".

O advogado Eduardo Carnelós, defensor de Ramos, disse que o representante do empresário na Suíça "vislumbrou várias irregularidades jurídicas no pedido, por isso recorreu ao Poder Judiciário daquele país". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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