Tópicos | Reforço correligionário

As especulações de que alas do PT estejam fazendo oposição à presidente Dilma Rousseff (PT), por serem contra algumas medidas de reajuste adotadas pela petista, foram rechaçadas, nesta quarta-feira (4), por lideranças da legenda em Pernambuco. Corroborando as declarações feitas pelo senador Humberto Costa (PT), nessa terça (3), de que “esse argumento falacioso” e a “unidade” dentro da sigla é fator de “garantia” de “força”, o ex-deputado federal João Paulo e a presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão, afirmaram que o partido “unido” em prol da gestão da presidente. 

“Acho que há uma tendência golpista no Brasil contra a presidente Dilma e toda a militância do PT é contra essa tentativa”, cravou João Paulo. “Há uma unidade no PT e vamos participar ativamente do ato no dia 13, somos contra o golpe. Isso não quer dizer que não tenha divergências pontuais, mas nada que atinja as principais lideranças”, acrescentou. 

##RECOMENDA##

“Reforço o que Humberto disse sim, ela é a nossa presidenta, estaremos sempre com ela. Se o PT estiver com alguma crítica a fazer contra a gestão será interna, nada público. Estaremos sempre unidos”, garantiu Teresa Leitão. “Quem está com tensão pré-lista é Renan”, ironizou acrescentando. 

Renan Calheiros devolveu ao Palácio do Planalto a Medida Provisória 669, nessa terça, que reajustava as alíquotas de desonerações das folhas de pagamento para mais de 50 categorias. “Dilma teve uma atitude muito boa, não passou recibo nem criticou ninguém. Ela simplesmente fez um projeto com o mesmo assunto e mandou para a Casa, agora a bola está nas mãos dele. Será que vai arquivar o projeto?”, indagou Teresa, ao fazer menção ao projeto de lei encaminhado com regime de urgência, ainda ontem, para o Senado pela presidente Dilma com o mesmo teor da MP 669. 

“Medidas de ajustes são necessárias. Acredito até que elas já deveriam ter sido tomadas”, reforçou João Paulo. Outras MPs adotadas pela presidente também estão sendo alvo de críticas tanto de integrantes da base aliada quanto da oposição, como as de número 664 e 665 que alteram as regras de benefícios do seguro-desemprego e da pensão por morte. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando