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Na manhã desta quarta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Cosa Nostra, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que se instalou e atuava em prefeituras de municípios do Agreste pernambucano. Em conjunto com o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União (CGU), e Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) estão sendo cumpridos, desde as 6h, 17 mandados de busca e apreensão.

A operação está cumprindo três mandados em Agrestina, seis em Caruaru, sete em Garanhuns e um em São João, onde moram integrantes do grupo. Eles atuavam nos municípios de Agrestina, Panelas, Jurema, Água Preta, Lagoa dos Gatos, Bom Conselho, Jupi, Iati, Riacho das Almas e Angelim. 

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A finalidade deste passo da ação é apreender materiais comprobatórios das ilegalidades, como documentos, computadores, mídias e planilhas. Ainda de acordo com a PF, as investigações iniciaram em junho de 2016 com base em relatórios da CGU com denúncias de um vereador. A partir disto, já foram encontradas irregularidades em contratos de empresas em favor de um cartel formado por sócios-laranjas aprovadas em licitação fraudada para serviços na saúde e educação. Essas obras eram pagas com recursos federais e repassadas para beneficiar políticos, parentes e empresários. Ao todo, a PF aponta para cerca de R$ 100 milhões em empenhos suspeitos envolvendo dez prefeituras.  

Segundo as autoridades, oito pessoas suspeitas serão indiciadas, entre elas, representantes de empresas e servidores públicos. A PF aponta que eles serão responsabilizados na medida da sua participação pelos crimes de frustração de caráter competitivo de licitação; fraude na contratação; corrupção ativa e passiva; crime de responsabilidade, cujas penas somadas ultrapassam os 30 anos reclusão.

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