Tópicos | riscado

Um vídeo de câmera de segurança mostra um gari riscando um carro estacionado em uma rua de Maceió, Alagoas. O fato ocorreu em janeiro e a Polícia Civil de Alagoas confirmou na última sexta-feira (7) ter identificado o suspeito. A polícia investiga se foram praticados mais crimes de dano em outros veículos.

As imagens mostram dois garis fazendo a coleta de lixo na madrugada do dia 15 de janeiro. Ao desembarcarem do caminhão e se aproximarem da lixeira de um edifício residencial, um deles observa o ambiente enquanto o outro risca o lado direito do veículo estacionado com uma chave.

##RECOMENDA##

Os dois garis admitiram o crime em depoimento à polícia. Quando questionado sobre a motivação para danificar o carro, o suspeito disse ter agido por "instinto". 

A empresa terceirizada informou os dados necessários para identificação dos suspeitos. A polícia relatou que o homem que risca o carro foi desligado da empresa. A dupla responderá pelo crime de dano.

[@#video#@]

Balões vermelhos são sinais de felicidade, certo? Errado. No filme “Riscado”, com direção de Gustavo Pizzi, a cena de abertura prova exatamente o contrário: a cômico-trágica infelicidade enrustida por trás de um sorriso. Ou de balões vermelhos.

O filme, que estreia nesta sexta-feira (9) no Cinema da Fundação, tem como protagonista a atriz carioca Karine Teles, e segue em tom autoral, com cenas intimistas filmadas em 35mm, 16mm e até com efeito de Super 8.

O enredo funciona como uma meta-referência ao fazer artístico: Bianca é uma atriz que batalha apara sobreviver da profissão que escolheu, faz bico como garota-propaganda de panfletos, está envolvida em uma peça de teatro e organiza surpresa em trabalhos, aniversários e aberturas de lojas. Em suma, ela é uma mulher independente, que “se vira como pode”, vivendo em uma realidade bastante solitária.

Até que acontece o que parece ser a grande guinada de sua vida, quando ela passa em um teste de elenco para atuar em filme co-produzido pela França-Brasil. O jogo muda, mas aos poucos, lentamente e nunca totalmente. Isso porque, apesar da felicidade ao conseguir o papel, e durante todo o seu processo de criação da personagem, tem algo em Bianca que parece não se entusiasmar cem por cento com a novidade. E esse desconforto, como se aquela realidade não pertencesse à ela, é interpretado de forma brilhante por Karine Teles.

A história segue entre temas como “furto” criativo de enredo por parte de roteiristas, dedicação ao trabalho, amor às artes cênicas (a cena em que ela comemora sua vitória, sozinha jantando em casa é uma das mais bonitas do filme), relações trabalhistas e dinheiro, o elemento fundamental da vida.

O sonho de Bianca segue em um movimento em que tudo parece caminhar, mas nada se concretiza, enquanto a protagonista toca a vida aceitando a eterna situação de coadjuvante. Com um sorriso amarelo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando