Tópicos | Robert Redford

Robert Redford disse que vai se aposentar, ao menos como ator. O astro de 81 anos informou que seu novo filme, "Old Man & His Gun" será sua última aparição nas telas.

"Nunca diga nunca, mas eu concluí que essa é a hora para mim em termos de atuar, e vou me aposentar porque estou fazendo isso desde que eu tinha 21 anos", declarou à revista Entertainment Weekly.

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Quanto à perspectiva de continuar dirigindo, Redford foi prudente na resposta: "Vamos ver".

Em "The Old Man & The Gun", ainda sem título em português, ele interpreta Forrest Tucker, que é um criminoso que realmente existiu e ficou famoso por roubar bancos e fugir da prisão.

"Para mim, foi um personagem maravilhoso de interpretar nessa altura de minha carreira", afirmou o ator.

A vida de crimes de Tucker durou mais de 60 anos.

Sissy Spacek está no filme, que será lançado nos Estados Unidos em 28 de setembro.

O ator e diretor americano Robert Redford disse nesta quinta-feira (18) que os movimentos #MeToo e Time's Up são um "ponto de inflexão" para uma mudança em Hollywood a favor da igualdade das mulheres e da intolerância a uma conduta sexual imprópria.

"Do meu ponto de vista, mudar é inevitável e a mudança está a caminho (...) estou muito motivado neste momento", disse o duas vezes vencedor do Oscar, de 81 anos, em uma coletiva no lançamento de seu Festival de Cinema de Sundance.

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"O que está provocando é que haja mais oportunidades para as mulheres e mais oportunidades para as mulheres no cinema para fazer ouvir suas próprias vozes e ter seus próprios projetos. Estou muito entusiasmado com isso", afirmou.

Redford disse que as mulheres estão se opondo ao assédio e reivindicando pagamentos iguais, obrigando o poder tradicional masculino da indústria do cinema a mudar.

"É uma espécie de ponto de inflexão porque está mudando a ordem das coisas, assim as mulheres estão fortalecendo sua voz", disse os repórteres.

"O papel dos homens agora seria escutar e deixar que as vozes das mulheres sejam ouvida e pensar sobre isso, para talvez discutir entre eles mesmos", acrescentou o ator.

A 74ª edição do Festival de Veneza começa nesta quarta-feira (30) com um desfile de estrelas do cinema e diretores consagrados no Lido.

O tapete vermelho do festival de cinema mais antigo do mundo receberá este ano lendas de Hollywood como Jane Fonda e Robert Redford, que receberão o Leão de Ouro por suas carreiras, além de Matt Damon, Ethan Hawke, George Clooney, Javier Bardem, Penélope Cruz, Michelle Pfeiffer, Helen Mirren, Julianne Moore e Frances McDormand.

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O filme de ficção científica "Downsizing", do americano Alexandre Payne, com Matt Damon, Christoph Waltz e Kristen Wiig, abrirá a competição oficial, confirmando mais uma vez a excelente relação entre o cinema dos Estados Unidos e o festival.

Há alguns anos, Veneza se tornou a plataforma para o início da trajetória de alguns filmes que seriam premiados com várias estatuetas do Oscar, casos de "Gravidade", "Birdman", "Spotlight" e "La la Land".

Vinte e um filmes, todos estreias mundiais, disputarão o Leão de Ouro: cinco produções americanas, quatro italianas, duas britânicas, três francesas, uma mexicana, uma australiana, uma israelense, um libanesa, uma japonesa e duas chinesas.

O mexicano Guillermo del Toro, com "The Shape of Water", está na disputa, assim como os novos filmes de George Clooney, Darren Aronofsky, Paul Schrader e Payne, entre outros.

A expectativa é muito grande a respeito de "Suburbicon", o novo trabalho de Clooney como diretor, com roteiro dos irmãos Coen.

Ambientado no início dos anos 1960, o drama familiar vai competir com o potencial sucesso de bilheteria "Mãe!", do também americano Darren Aronofsky ("Cisne Negro"), uma história de terror com Jennifer Lawrence e Javier Bardem.

O grupo americano é completado por Paul Schrader e seu "First Reformed", protagonizado por Ethan Hawke, e pelo documentarista Frederick Wiseman com uma imersão de três horas na biblioteca de Nova York ("Ex-Libris").

- Nova onda do cinema italiano -

Quatro diretores da chamada "nova onda" do cinema italiano, como definiu o diretor do festival, o crítico de cinema Alberto Barbera, estão na mostra oficial.

Entre eles, está Paolo Virzi, com sua primeira produção em inglês "The Leisure Seeker", protagonizada por Helen Mirren e Donald Sutherland.

O desafio de Barbera foi incluir cineastas italianos relativamente desconhecidos, como os irmãos Antonio e Marco Manetti, que levam ao festival "Ammore e Malavita", um musical sobre o crime organizado ambientado em Nápoles; Andrea Pallaoro, com "Hannah", um drama psicológico; e Sebastiano Riso, com "Una famiglia".

Figuras conhecidas retornam ao Lido, como o franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, premiado em Veneza em 2007 por "O Segredo do Grão" e que exibirá "Mektoub, My Love". O israelense Samuel Maoz, vencedor em 2009 do Leão de Ouro com seu original filme de guerra "Lebanon", espera repetir a façanha com "Foxtrot".

Veneza também vai assistir ao documentário "Human Flow", do artista e ativista chinês Ai Weiwei, um trabalho sobre a crise dos refugiados na Europa e no mundo.

Fora de competição, o festival receberá o consagrado cineasta britânico Stephen Frears, que exibirá "Victoria & Abdul".

O Brasil será representado apenas pelo curta-metragem "Meninas formicida", de João Paulo Miranda, que disputará a mostra competitiva da categoria com outras 11 produções.

Todo mundo sabe que já saiu a lista dos indicados ao Oscar 2014, e muito do que era esperado, está lá. Contudo, como ocorre em toda premiação, alguns são esquecidos e ignorados pela Academia; gente e obras que não deveriam ter sido deixadas de lado, mas o foram, ou por falta de espaço, ou por falta de lobby.

O veterano ator americano Robert Redford disse nesta quinta-feira (16) que não está chateado com a falta de indicação ao Oscar, mas destacou que os distribuidores de seu último filme, All Is Lost, nada fizeram nada para promovê-lo. Os especialistas em Oscar acreditavam que Redford seria indicado ao prêmio de Melhor Ator por All Is Lost, mas seu nome não apareceu na lista da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgada nesta quinta-feira.

Em declarações no festival do cinema independente Sundance, Redford disse que está orgulhoso de All is Lost, um filme praticamente sem diálogo sobre a luta de um homem pela sobrevivência após um naufrágio. "Estava tão despojado de todos os elementos que aparecem na maioria dos filmes (...) que, para mim, foi uma experiência cinematográfica pura. Amo isto, estou muito contente com este filme", disse Redford em entrevista coletiva no festival Sundance, no estado de Utah.

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"Hollywood é o que é, um negócio, e quando estes filmes recebem votos, geralmente foram promovidos por enormes campanhas dos distribuidores. Há uma campanha, é uma questão política, mas tudo bem, faz parte do negócio". "No nosso caso, acredito que tivemos pouca ou nenhuma promoção. Nossos distribuidores, não sei quem, não quiseram gastar dinheiro (na campanha) porque tiveram medo, talvez não acreditassem na oportunidade, não sei", disse o ator.

"É claro que seria maravilhoso ser indicado, mas não estou chateado com isto, porque como já disse, é um negócio". Redford não citou a empresa envolvida, mas segundo a revista Variety, trata-se da Lionsgate.

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