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Recife vai se tornar cidade-irmã de Veneza, da Itália. Um acordo de irmanamento está sendo discutido e elaborado pelas equipes das duas gestões públicas e uma reunião presencial já foi realizada na sede da Prefeitura do Recife nesta terça-feira (28). O prefeito João Campos recebeu o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, e discutiu alguns dos pontos estratégicos para a realização de futuros convênios de cooperação em áreas de interesse mútuo. 

“Recife é a Veneza Brasileira e eu diria que Veneza é a Recife Italiana. Temos rios e canais que são comuns às duas cidades e agora nós vamos construir uma agenda técnica com foco nas obras de infraestrutura para contenção do aumento do nível do mar e para a drenagem. Agradeço desde já pela disponibilidade em realizar esse trabalho conjunto”, afirmou João Campos.

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Já para o prefeito Luigi, essa é a oportunidade para construir algo concreto entre as duas cidades. “Venho ao Recife há muitos anos e, pela primeira vez, vim conhecer o prefeito. Acredito que, junto com Veneza, poderemos contar o que o Brasil é hoje, o que foi, mas também o que pode ser. Mostraremos o que temos feito para combater as mudanças climáticas, mas também o nosso trabalho com fontes de energias renováveis e limpas. E vamos trabalhar por um intercâmbio, acima de tudo, cultural, com respeito mútuo, considerando as tradições de cada local”, destacou.

O principal fator global ao qual as cidades-irmãs se fundamentam é o conceito de correspondência. Este conceito é percebido na rede mundial, em que cidades formam um conjunto e, dentro dele, estabelecem acordos de intercâmbio cultural e de partilha de conhecimento, ensino e políticas empresariais, além de outras atividades.

Banhada pelo mar, pelos rios Capibaribe e Beberibe, e cortada por dezenas de canais, Recife tem muitas pontes e, por isso, passou a ser conhecida também como “Veneza Brasileira”, justamente pela semelhança fluvial com a cidade italiana. O apelido foi dado pelo escritor francês Albert Camus, em 1949, durante visita ao município nordestino, que também chamou a cidade de “Florença dos Trópicos”. Assim como Veneza, o Recife integra a lista das cidades mais ameaçadas pelas mudanças climáticas. Nesse sentido, ambas buscam agora atuar de forma unificada para enfrentar esse desafio.

Também participaram da reunião a vice-prefeita, Isabella de Roldão, e os secretários municipais Aldemar Santos (Governo e Participação), Antônio Coelho (Turismo e Lazer). 

*Da Assessoria de Imprensa

 

Veneza está de luto nesta quarta-feira (4), um dia depois de 21 pessoas terem morrido na queda de um ônibus turístico em um viaduto.

"O ônibus capotou. O impacto foi terrível, porque foi uma queda de mais de 10 metros", e caiu em uma linha férrea, explicou aos jornalistas o chefe dos bombeiros de Veneza, Mauro Luongo.

O acidente ocorreu pouco depois das 19h30 (14h30 no horário de Brasília), quando o veículo caiu com 40 turistas italianos e estrangeiros a bordo. O grupo havia visitado o centro histórico de Veneza e voltava para um acampamento fora da cidade.

O prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, descreveu uma "cena apocalíptica". As bandeiras da cidade foram hasteadas a meio mastro.

Os bombeiros informaram que o ônibus era elétrico e não movido a metano, conforme mencionado nos primeiros relatos.

As equipes de resgate demoraram várias horas para retirar as vítimas e os feridos do ônibus. Os restos do veículo só puderam ser retirados no início desta manhã, e o trânsito foi restabelecido, segundo um correspondente da AFP.

O chefe dos bombeiros explicou que, entre as dificuldades que os socorristas enfrentaram, está o fato do ônibus ser elétrico, e as baterias terem pegado fogo com o impacto.

O número de vítimas permaneceu estável após a noite. Vinte e uma pessoas morreram, e pelo menos 15 ficaram feridas, cinco delas em estado grave, segundo Luca Zaia, governador da região de Veneto, da qual Veneza é a capital.

Entre os falecidos, há uma criança de um ano e um adolescente. Zaia informou ainda que entre as vítimas mortais há um alemão, um croata, um francês e o motorista, que era italiano.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse à AFP que quatro cidadãos de seu país morreram, e quatro ficaram feridos.

O governador regional indicou que a principal hipótese é o motorista ter desmaiado.

As autoridades tentam identificar as vítimas que não carregavam os documentos consigo, cruzando os dados com o registro do acampamento onde estavam alojadas.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou "suas profundas condolências".

O acidente mais grave deste tipo na Itália ocorreu em 28 de julho de 2013, quando um ônibus que transportava cerca de 50 pessoas da província de Nápoles, retornando de uma excursão de três dias, caiu por 30 metros de um viaduto perto de Avellino e deixou 38 mortos na tragédia.

Autoridades de Veneza anunciaram nesta terça-feira (5) que irão testar um sistema no qual os turistas terão que pagar 5 euros (R$ 27) para entrar na cidade histórica italiana. O objetivo do projeto é reduzir o grande fluxo de visitantes.

O Conselho Executivo da Câmara Municipal apoiou a iniciativa depois que a Unesco recomendou, em 31 de julho, adicionar Veneza à lista do patrimônio mundial ameaçado, em parte devido ao impacto do turismo de massa. A recomendação será discutida neste mês, durante a reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco.

"É necessário regular o fluxo de turistas em alguns períodos, mas isso não significa fechar a cidade", ressaltou o prefeito, Luigi Brugnaro. "Veneza estará sempre aberta a todos."

Longamente debatido, o projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara Municipal em seu conjunto. Muitos detalhes ainda estão indefinidos, como o número de ingressos que poderão ser reservados.

O Conselho concordou em testar o sistema por 30 dias, provavelmente durante os feriados e fins de semana da primavera e do verão de 2024. Ficarão isentos moradores, trabalhadores não residentes, estudantes e menores de 14 anos, bem como os turistas que pernoitarem na cidade.

"O objetivo é desencorajar o turismo diário em determinados períodos, dada a fragilidade e singularidade da cidade", explicaram autoridades locais. Os demais moradores da região do Vêneto provavelmente não terão que pagar, mas precisarão reservar a visita, assinalaram."

"Veneza será pioneira em nível global", declarou a vereadora Simone Venturini, ligada à área do turismo. Segundo ela, o projeto não visa ao lucro - uma vez que a taxa cobrirá apenas os custos do sistema-, e sim a encontrar "um novo equilíbrio entre os direitos de quem vive, estuda ou trabalha em Veneza, e os de quem visita a cidade".

Um educador ligado ao movimento católico Comunhão e Libertação (CL), de 52 anos, foi detido neste sábado (19), em Caorle, em Veneza, sob a acusação de agressão sexual contra uma adolescente de 14 anos.

De acordo com os investigadores, o chefe provincial da Juventude Estudantil "Dom Giussani" de Reggio Emilio teria abusado de uma menina confiada a ele por seus pais durante um retiro espiritual em Rimini.

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O juiz de instrução do Tribunal de Rimini, Vinicio Cantarini, assinou a ordem de prisão preventiva após inquérito apurado pelos carabineiros da cidade, coordenado pelo subprocurador Davide Ercolani.

"No momento, só posso dizer que há algumas semanas, em nome do meu cliente, apresentei aos promotores públicos de Rimini e Reggio Emilia, de acordo com as disposições da lei, um pedido para saber se havia investigações pendentes contra ele. Aí veio a medida cautelar", explicou o advogado de defesa do suspeito, Liborio Cataliotti.

Por sua vez, o grupo ativista católico leigo italiano manifestou "desgosto e consternação" pelo caso e revelou que o educador "já foi suspenso".

"O investigado foi suspenso de qualquer encargo educativo no seio de CL já há algumas semanas, logo que foi levantada a possibilidade de eventual abusos e ao mesmo tempo ter recebido a informação de que esta denúncia já havia sido endereçada à autoridade judiciária competente", diz a nota.

O movimento católico reforçou que está "em contato com a família da menor envolvida para prestar todo o apoio e ajuda possível, acompanhando-os também na oração neste doloroso caso".

"Com o devido respeito a todas as pessoas envolvidas, esperamos que o devido sigilo vai agora manter-se sobre o caso, aguardando e confiando que os trabalhos das entidades competentes irão esclarecer o mais brevemente possível", concluiu o texto.

O caso ocorre um dia antes do CL abrir seu comício anual de cinco dias em Rimini, cujos convidados incluirão o presidente da Itália, Sergio Mattarella.

Da Ansa

Uma mulher de 35 anos foi presa na Itália por cortar o pênis de seu ex-marido de 43 após uma suposta tentativa de estupro.

O incidente ocorreu em Marghera, nos arredores de Veneza, na noite do último sábado (12), mas a mulher, que tem origem estrangeira, foi detida apenas nesta segunda-feira (14), sob a acusação de tentativa de homicídio.

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Segundo a imprensa local, os dois já estão separados há algum tempo e concordaram em se encontrar em um apartamento no fim de semana para discutir a guarda da filha.

De acordo com a reconstrução feita pelos jornais da região, o homem primeiro teria tentado convencer a ex-esposa a reatar a relação, o que ela negou. Em seguida, ele teria tentado violentar a mulher, que se desvencilhou, pegou uma faca de cozinha e cortou o órgão genital do ex-marido.

Ele foi operado com urgência no Hospital de Mestre, na parte continental de Veneza, e os médicos conseguiram reconstituir o pênis.

Da Ansa

Moradores de Veneza tentam alertar turistas que passeiam pela cidade sobre a presença de batedores de carteira. Em vídeos postados no Tik Tok, Facebook e Instagram, uma moradora pode ser ouvida gritando para os turistas quando nota que batedores de carteira estão no local. Também são publicadas fotos de ladrões já conhecidos dos moradores, para tentar identificá-los.

O conteúdo é postado em perfis chamados "Cittadini Non Distratti (CND)", ou "Cidadãos não distraídos", em português. Na página do Facebook, o grupo se define como cidadãos voluntários que tentam evitar furtos e que, muitas vezes, "recuperam carteiras roubadas e avisam à polícia" e "publicam fotos de ladrões em série para que sejam reconhecidos e, pelo menos, evitados".

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Ainda segundo a página, o CND pressionou por anos as autoridades e instituições para que haja uma maior fiscalização para evitar os furtos, mas, como não houve resultado, decidiram realizar esse trabalho de prevenção. Eles também pedem que pessoas que presenciam batedores de carteira reportem aos serviços de emergência ou os contatem pelas redes sociais.

Nas avaliações do Facebook, usuários fazem elogios ao trabalho dos moradores. "Excelente serviço, considero mais eficiente e eficaz do que o trabalho feito pelos órgãos de segurança pública", escreve um perfil. "Página muito útil, alerta para ter cuidado e denuncia pessoas suspeitas", elogia outro.

Uma parte das águas do Grande Canal de Veneza, na Itália, amanheceu tingida de verde fluorescente, neste domingo, 28. A polícia está investigando as causas e os possíveis responsáveis, em meio a especulações de que a alteração de cor possa ser uma ação de ativistas ambientais.

O governador da região do Veneto, Luca Zaia, postou uma foto do líquido verde que se espalhou pela água perto do arco da Ponte Rialto. "Esta manhã no #CanalGrande de #Venezia apareceu uma mancha de líquido verde fosforescente, relatado por alguns moradores perto da Ponte Rialto. O prefeito convocou uma reunião urgente com a polícia para investigar a origem do líquido.", escrevei Zaia em seu Twitter.

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A mancha foi denunciada por moradores. Gondoleiros remavam pelas águas fosforescentes enquanto os turistas tiravam fotos. Os bombeiros anunciaram que também estão ajudando a agência ambiental regional a coletar amostras da água para análise.

Esta não é a primeira vez que as águas do Grande Canal ficam verdes. Em 1968, o artista argentino Nicolás García Uriburu tingiu as águas desse caminho durante a 34ª Bienal de Veneza para conscientizar sobre a ecologia.

(Com agências internacionais)

A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, foi assaltada enquanto estava em um vaporetto, o transporte da cidade de Veneza. Por conta do episódio, o prefeito local, Michele di Bari, pediu desculpas em nome da localidade e das instituições pelo que ocorreu.

Menezes está na cidade italiana por conta da Bienal de Arquitetura e optou por se locomover normalmente como qualquer pessoa, sem usar o transporte oficial oferecido para autoridades nacionais pelo evento.

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De acordo com sua equipe, os criminosos levaram dinheiro, documentos e cartões da ministra. O caso está sendo investigado pela polícia.

Já na Itália, o episódio resultou em uma crítica do presidente da região do Vêneto de uma das maiores associações do Turismo do país, a Confturismo, Marco Michielli. O representante afirmou que uma mudança legislativa recente proíbe que estrangeiros denunciem esse tipo de crime e pediu a intervenção do Ministério da Justiça no caso.

Por sua vez, o jurista Gian Luigi Gatta afirmou à ANSA que "não existe e nunca existiu na lei italiana algum limite ao direito de apresentar uma denúncia por parte de turistas estrangeiros presentes na Itália".

Da Ansa

 O filme "Deserto Particular", do cineasta brasileiro Aly Muritiba, foi premiado em uma mostra paralela do Festival de Veneza, que termina neste sábado (11).

Com 62,6% dos votos, o longa faturou o prêmio do público nas Jornadas dos Autores, competição organizada por associações de cineastas italianos e inspirada na Quinzena dos Realizadores de Cannes.

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"Deserto Particular" conta a história de Daniel, um policial exemplar de Curitiba que acaba colocando sua carreira em risco ao cometer um erro. Quando Sara, a mulher com quem mantém uma relação virtual, para de responder suas mensagens, ele decide viajar ao Nordeste para procurá-la.

Em comunicado divulgado após a premiação, Muritiba disse que seu filme é sobre "encontros" e aproveitou para criticar o presidente Jair Bolsonaro. "Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, minha geração, formada depois da ditadura militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência", disse.

Segundo o cineasta, o Brasil mergulhou em uma "espiral de ódio que culminou com a ascensão de um fascista como presidente".

"Depois da eleição de Bolsonaro, todas as minorias passaram a ser sistematicamente perseguidas. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor", acrescentou.

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Da Ansa

Bárbara Paz causou alvoroço no tapete vermelho do Festival de Veneza, nessa quarta-feira (1º), ao fazer um manifesto a favor da Amazônia. A atriz chegou ao festival “vestida de floresta amazônica” e roubou a cena.

Nas suas redes sociais, ela publicou fotos e legendou demonstrando a importância da floresta. “Amazônia é o pulmão do mundo e a humanidade tem o direito de respirar. Todos carregamos um pouco dela em nós“, escreveu Bárbara.

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A iniciativa foi aplaudida e comentada pelos amigos e seguidores da atriz que em menos de 3 horas já tinham deixado mais de 17 mil curtidas e milhares de comentários. “Você é incrível”, escreveu a apresentadora Didi Wagner, “musa”, disse o ator Thiago Rodrigo.

 

Longe da televisão, Miguel Falabella pode voltar à Globo para participação na próxima novela das 21h, que vai ao ar apenas em 2022. A informação é da colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Segundo Kogut, Falabella está negociando participação especial em 15 capítulos na novela “Olho por Olho”, de autoria de João Emanuel Carneiro.

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Sua última aparição na Globo, foi no início de junho, quando participou como jurado da Super Dança dos Famosos, quadro do Domingão do Faustão.

A participação como júri artístico no quadro foi para divulgação do seu próximo filme, que será lançado no dia 17. “Veneza” gerou grande expectativa durante anos e finalmente pôde ser produzido, inclusive com 28 dias de gravações na Argentina.

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A Prefeitura de Veneza adiou por mais um ano a entrada em vigor da taxa de até oito euros, o equivalente a R$ 57 pela cotação atual, que será cobrada de turistas que não pernoitam no centro histórico da cidade.

Inicialmente, a cobrança estava prevista para entrar em vigor em 1º de julho de 2020, mas em março passado já havia sido adiada para 2021. Agora, com a persistência da pandemia do novo coronavírus, o governo municipal decidiu implantar a tarifa apenas em 1º de janeiro de 2022.

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"À luz da atual situação ligada à pandemia de Covid-19, decidimos oferecer um gesto de atenção na ótica de favorecer o retorno de fluxos turísticos. É um procedimento que entra no âmbito do plano estratégico da Prefeitura para relançar a economia municipal", disse o secretário de Orçamento de Veneza, Michele Zuin.

"Contemporaneamente, prossegue o desenvolvimento de softwares e hardwares para a gestão do sistema de reservas", acrescentou.

Capital do Vêneto, a cidade de Veneza tem uma economia fortemente baseada no turismo, um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19.

Antes da crise sanitária, a Prefeitura havia adotado várias medidas para coibir o turismo predatório e tentar controlar os fluxos de viajantes. A chamada "taxa de desembarque", que ficou para 2022, seria a principal delas.

A cobrança será feita de forma antecipada, mediante reserva, e terá valor de três euros (R$ 19) nos dias comuns; seis euros (R$ 38) nos dias de "selo vermelho", ou seja, quando é previsto um "fluxo crítico" de pessoas; e oito euros no dias de "selo preto", quando é previsto um "fluxo crítico excepcional" de turistas.

Em um segundo momento, essas cifras subirão para seis, oito e 10 euros (R$ 63), respectivamente, com a criação de uma quarta categoria, o "selo verde", para raros dias com baixo fluxo de viajantes e valor de três euros. O calendário de selos será divulgado previamente pela Prefeitura.

A cobrança será voltada a pessoas que visitarem o centro histórico de Veneza e as ilhas da cidade, como Murano e Burano, mas sem pernoitar nessas regiões. Aqueles que dormem na área da Lagoa de Veneza já pagam a "tassa di soggiorno", que varia de um a cinco euros por dia.

Por outro lado, adeptos do chamado "bate e volta" hoje não arcam com nenhuma tarifa para entrar no superlotado centro histórico da cidade. Ao todo, 22 categorias serão isentas, como moradores do Vêneto, pessoas em busca de tratamento médico, deficientes físicos, trabalhadores pendulares e estudantes. 

Da Ansa

A ativista sueca Greta Thunberg afirmou nesta sexta-feira (4), em videoconferência no Festival de Veneza, que é "urgente" retomar a luta contra as mudanças climáticas se a humanidade quiser "ter um futuro".

    Em declaração à ANSA, a jovem de 17 anos disse que a pandemia do novo coronavírus "atingiu todos" e "colocou a luta contra as mudanças climáticas em pausa". "Mas devemos entender que é urgente e que não podemos desistir se quisermos ter um futuro", declarou Thunberg, reconhecendo, no entanto, que derrotar o coronavírus é uma "prioridade".

    "Não se pode gerir duas crises ao mesmo tempo", acrescentou. A ativista é protagonista do documentário "Greta", de Nathan Grossman, e participou da videoconferência durante o intervalo entre duas aulas em sua escola na Suécia.

    Exibido na seção Fuori Concorso (Fora de Concurso) do Festival de Veneza, o documentário segue a jovem em sua cruzada em defesa do meio ambiente, incluindo sua viagem de veleiro para participar da Assembleia-Geral da ONU em 2019.

    Thunberg lidera um movimento global de jovens chamado Fridays for Future e que promove greves estudantis às sextas-feiras.

    Na videoconferência em Veneza, a ativista disse que não é a "menina irritada que grita para líderes mundiais", como costuma aparecer na imprensa.

    "Sou uma garota tímida, estudiosa, uma nerd preocupada com o presente e o futuro do planeta", declarou a jovem, explicando, um pouco embaraçada, que precisava responder rapidamente para voltar à aula.

    O documentário de Grossman apresenta um retrato completo de Thunberg: a adolescente com tranças e síndrome de Asperger, ameaçada de morte, ironizada por Trump e Bolsonaro e adorada por jovens de todo o mundo, mas também a Greta que abraça seu cavalo e seu cachorro, que escreve seus discursos de noite, a garota cansada que pula as refeições e preocupa os próprios pais.

Da Ansa

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Um turista, cuja nacionalidade não foi identificada, foi retirado à força por passageiros de um vaporetto, embarcação que faz transporte público, em Veneza, após deixar de usar a máscara de proteção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A confusão ocorreu nesta sexta-feira (21) no cais de San Zaccaria, atrás da Piazza San Marco, e o vídeo viralizou nas redes sociais.

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Na gravação é possível ver um jovem que, no momento de uma parada, é empurrado para fora do barco por zombar os funcionários da Actv, empresa responsável pelo transporte na cidade italiana, ao levantar e abaixar a máscara de seu rosto durante a viagem.

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Da Ansa

 O prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, anunciou nesta sexta-feira (17) um projeto para instalar catracas automáticas em todos os acessos do centro histórico da cidade para controlar o fluxo de pessoas.

Segundo Brugnaro, de centro-direita, residentes, trabalhadores pendulares e estudantes poderão baixar um código de acesso nos smartphones que garantirá acesso livre à região. "Nesse ponto, se decidirá quantas pessoas a cidade pode receber", explicou, durante um encontro com donos de hotéis.

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Para turistas, o prefeito prevê lançar um aplicativo e um sistema de compra de ingressos antecipados para entrar em Veneza. Viajantes com reservas em hotéis receberão a chave de acesso junto com a confirmação da hospedagem.

"A ideia é instalar catracas automáticas em todos os acessos da cidade, e a chave ficará no smartphone", explicou. A Prefeitura planejava instituir ainda neste ano uma taxa de até oito euros contra turistas que não pernoitam no centro histórico da cidade.

A cobrança entraria em vigor em 1º de julho, mas foi adiada para 2021 em função da pandemia do novo coronavírus, que atingiu em cheio o setor de turismo. Tanto a taxa quanto o controle de acesso serão voltados a pessoas que visitam o centro histórico de Veneza e as ilhas da cidade, como Murano e Burano, mas sem pernoitar nessas regiões.

Aqueles que dormem na área da Lagoa de Veneza já pagam a "tassa di soggiorno", que varia de um a cinco euros por dia. Por outro lado, adeptos do chamado "bate e volta" hoje não arcam com nenhuma taxa para entrar no superlotado centro histórico da cidade.

"Encontramos uma solução: entra apenas quem reserva", disse Brugnaro nesta sexta, mas sem dar prazos para a implantação das catracas.

Da Ansa

Antes mesmo da queda dos indicativos econômicos, os impactos da pandemia foram notados pelas mudanças na natureza, que aproveitou a redução das atividades do ser humano para se purificar. Os canais de Veneza, reconhecidos pela poluição, ficaram limpos e dois alemães decidiram aproveitar para nadar na principal via aquática da cidade italiana. Após serem flagrados, a dupla foi multada na última quarta-feira (3).

A ausência de turistas e o próprio isolamento fez com que os barcos e gôndolas ficassem atracados por alguns meses. Como resultado, as águas do Grande Canal surgiram límpidas e convidativas para a prática de nado. No entanto, o esporte é proibido no local de aproximadamente cinco metros de profundidade. Ainda assim a dupla foi flagrada apenas de shorts nos canais de Veneza.

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Autuados pela polícia, eles foram expulsos da cidade e cada um foi multado em £ 350, equivalente a cerca de R$ 1.960, de acordo com a CNN.

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 Imagens de satélite divulgadas pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostraram que as águas dos canais da cidade de Veneza, na Itália, ficaram mais cristalinas após o isolamento imposto pelo governo para combater a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Em decorrência da quarentena, o tráfego de barcos e navios na famosa cidade italiana despencou e isso possibilitou que a quantidade de emissão de gases poluentes caísse, deixando os canais mais limpos.

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As fotos de satélite do programa Copernicus comparam a água dos canais nos dias 13 de abril de 2020 e 19 de abril de 2019. A imagem deste ano mostra uma cor azul mais intensa, enquanto a do ano passado a coloração do azul é mais esverdeada e nublada.

Nas redes sociais, diversos moradores publicaram fotos da água dos canais. Em alguns, é possível até ver que peixes e patos nadam tranquilamente.

A ESA, no entanto, afirmou que o congelamento de atividades levou a uma redução acentuada da poluição do ar em toda a Europa, como a diminuição da concentração de dióxido de nitrogênio (NO2), um dos principais marcadores de poluição no norte da Itália.

Da Ansa

Uma pesquisadora da Universidade de St. Andrews, na Escócia, descobriu um desenho do século XIV considerado a representação mais antiga da cidade de Veneza.

O desenho, descoberto pela historiadora Sandra Toffolo, especialista em Renascença, faz parte de um manuscrito que narra a jornada de Niccolò da Poggibonsi, um viajante italiano que passou por Veneza durante sua viagem a Jerusalém, entre 1346 e 1350.

"A descoberta dessa paisagem da cidade tem grandes consequências para o nosso conhecimento de Veneza, porque mostra que a cidade despertava um grande fascínio desde então", disse Toffolo em comunicado anunciando a descoberta, e publicado no site da Universidade de St. Andrews.

Poggibondo descreve a cidade com um desenho a lápis, onde se pode ver os canais, os telhados das igrejas, as gôndolas e várias torres medievais.

O manuscrito, preservado na Biblioteca Nacional de Florença, provavelmente data de 1350 e retrata uma cidade que já parecia fascinante.

Toffolo descobriu o desenho em maio de 2019 durante uma pesquisa na biblioteca florentina sobre a cidade de Marco Polo.

Ao encontrar o mapa, percebeu que a imagem de Veneza era anterior às conhecidas até agora, com exceção dos mapas de navegação usados entre os séculos XIII e XVIII.

O mapa mais antigo de Veneza foi feito por Fra Paolino, um frade franciscano, e data de 1330, segundo a universidade.

Os mergulhadores da brigada de incêndio de Veneza, na Itália, encontraram dentro do canal Giudecca uma banca de jornais que foi varrida pelo fenômeno da maré alta.

A banca foi achada a cerca de 20 metros de distância do seu local original e a uma profundidade de sete metros. No entanto, ela estava em boas condições.

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As autoridades estão estudando como retirar a banca de jornais do fundo do canal. A operação deverá ser realizada nos próximos dias.

O dono da banca é o italiano Walter Mutti, que administra o negócio há 25 anos. Ele lamentou o ocorrido nas redes sociais.

No entanto, os moradores de Veneza se movimentaram e conseguiram arrecadar 16 mil euros em doações para Mutti reconstruir sua banca.

"Sou um forte defensor das bancas, que há anos são importantes para a comunidade, agora ameaçada pela crise e pelo mundo digital. Garantimos que a antiga banca de jornais retornará, obrigado pelo apoio!", agradeceu Mutti.

O infortúnio de Mutti chegou aos ouvidos do primeiro-ministro da Itália, Antonio Conte, que se encontrou com ele para mostrar sua solidariedade.

Da Ansa

O quinto referendo para a emancipação de Mestre, distrito em terra firme do município de Veneza, não atingiu o quórum mínimo para ser validado, evidenciando um apoio maciço da população à unidade territorial da cidade.

O "sim" à divisão venceu a consulta, realizada no último domingo (1º), com 52,44% dos votos, porém apenas 21,73% dos eleitores participaram, sendo que era necessária uma afluência de pelo menos 50% para validar o resultado.

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A participação popular foi mais numerosa no centro histórico e nas ilhas da Lagoa de Veneza do que em Mestre, onde está concentrada a maior parte dos habitantes do município.

"Respeitamos todos, mas a vontade de Veneza é muito clara: cidade unida e única", disse no Twitter o prefeito Luigi Brugnaro. "Agora viremos a página, juntos, sem polêmicas. É preciso continuar trabalhando", acrescentou.

Esse foi o quinto referendo em 40 anos para tentar reconstituir a cidade autônoma de Mestre, incorporada ao território veneziano em 1926, na era fascista - o "não" venceu nos três primeiros, e nos dois últimos o quórum mínimo não foi atingido.

Capital do Vêneto, Veneza tem cerca de 260 mil habitantes, dos quais quase 180 mil vivem no continente. Os "separatistas" alegam que a terra firme e a lagoa têm realidades muito distintas e que a primeira recebe menos atenção em detrimento da segunda, onde se concentram os pontos turísticos da cidade.

Já os "unionistas" dizem que a emancipação de Mestre poderia reduzir Veneza a uma ilha de idosos e turistas cada vez menos povoada e tornar a terra firme uma periferia "anônima". Esses argumentos sempre nortearam o debate sobre a divisão, mas o turismo de massa agregou novos ingredientes.

Destino de milhões de viajantes todos os anos, Veneza abriga uma crescente resistência contra turistas, vistos por muitos como inimigos de uma cidade que sofre com a perda de identidade e o esvaziamento populacional de seu centro histórico.

Para os separatistas, a emancipação de Mestre poderia fazer surgir em Veneza um governo voltado exclusivamente aos problemas provocados pelo turismo de massa.

Da Ansa

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