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Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro  reúne disputas de nada menos que 39 modalidades, valendo medalhas e recordes mundiais. Dentro desse amplo grupo, encontram-se esportes que não são comuns ao público brasileiro e que vão ter representantes disputando o ouro pelo Brasil. Vale a pena conhecer um pouco mais dessas categorias curiosas.

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Esgrima

Não chega a ser uma novidade, mas a esgrima é um esporte que deixa sempre curiosidade sobre seu funcionamento. Na verdade, é bem simples. Dois esgrimistas se posicionam em uma pista de 1,5m a 2m de comprimento e têm três tempos de três minutos para tentar dar quinze toques válidos no adversário com a ponta do florete (corpo inteiro), espada ou sabre (apenas acima da cintura), dependendo da categoria. Caso nenhum dos adversários consiga a pontuação total, vence quem tiver mais pontos ao final do tempo completo. A esgrima tem competições individuais e coletivas e faz parte das modalidades do pentatlo moderno, modalidade que a pernambucana Yane Marques disputa. (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)

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Rugby de 7

O próprio Rugby já é um esporte que causa estranheza ao público brasileiro, mas nas olimpíadas é uma versão reduzida do esporte bretão que irá ser disputado. O objetivo do Rugby é marcar pontos, seja correndo, chutando ou tocando, mas os passes para frente não são permitidos. Como é um esporte de muito contato, é permitido derrubar o adversário. A maior pontuação vem do Try, quando um time toca a bola no chão da linha de fundo do campo adversário. Apesar do campo parecido com o de futebol, o único momento parecido é quando a bola passa por entre as traves e o time ganha o ponto pela 'conversão', ou cobrando penalty. Um jogo de Rugby seven-a-side tem dois tempos de sete minutos e, como diz o nome, tem duas equipes com sete jogadores cada. O Brasil está garantido na competição. (Foto: Reprodução/CBRu)

Badminton

Não é peteca. Ao menos, não como a brincadeira que muita gente teve na infância. O badminton é um esporte que causa curiosidade entre os brasileiros. As regras são bem parecidas com o tênis, mas tem uma diferença bem importante; a peteca não pode tocar o chão. O objetivo do jogo é, justamente, fazer a peteca cair no campo adversário, passando por cima da rede. Lohaynny Vicente e Ygor Coelho de Oliveira serão os representantes brasileiros nas disputas individuais. O time brasileiro de badminton estará estreando em olimpíadas na Rio-2016. (Foto: Paulo Múmia/Rio 2016)

 

Golfe

O torcedor provavelmente já ouviu falar ou viu na televisão. O golfe é um esporte tradicional por todo o mundo, mas não aparecia em olimpíadas há 102 anos. A última disputa foi em 1904, nos jogos de Saint Louis-EUA. Em 2016, o golfe está de volta e o Brasil estará representado, tanto no feminino, quanto no masculino. Adilson da Silva e Miriam Nagl vão tentar conquistar medalha logo na reestréia do esporte. (Foto: Pixabay/WolfBlur)

 

Tiro Esportivo

Nas competições antigas, os veados e pombos eram as vítimas. Mas o tiro esportivo mudou, para sorte dos animais. Agora, o objetivo é acertar alvos, parados ou móveis, e pratos. Os competidores disputam várias modalidades de tiro com diferentes alvos e distâncias, utilizando pistolas ou carabinas. O objetivo, na maioria das provas, é acertar mais alvos em menos tempo, ou com menos disparos. Apesar de pouco conhecida, a modalidade foi a responsável pela primeira medalha olímpica do Brasil, conquistada por Guilherme Paraense em 1920 na Antuérpia. Serão 9 brasileiros tentando medalhas no tiro na Rio-2016. (Foto: Divulgação/Rio 2016)

 

Luta greco-romana

Apesar do nome, a luta greco-romana está mais para um esporte do que uma luta em si. Esse estranho combate corpo a corpo tem por objetivo somar pontos com golpes bem-sucedidos ou vencer fixando os ombros do adversário no chão, configurando uma queda. Em dois tempos de três minutos, os lutadores têm que usar apenas os membros superiores para derrubar, erguer ou descolar o oponente. Na vitória por pontos, ganha automaticamente quem abrir dez de vantagem no placar. Em caso de empate, outro round de três minutos será disputado. (Foto: Alex Ferro/Rio 2016). 

Hóquei sobre grama

Mais comum aos jogos de inverno, o hóquei tem uma versão para disputas longe do gelo e não é aquele de patins na quadra. O hóquei sobre grama não é o mais famoso, mas é, provavelmente, o mais intenso. Com chuteiras e tacos, dois times de onze integrantes brigam para marcar gols com uma bolinha e só o goleiro pode usar partes do corpo para tocar nela. Dividido em dois tempos de 35 minutos, os atletas tem um campo com duas barras de medidas bem semelhantes ao futebol e somente são válidos gols marcados dentro da área marcada por um semicírculo à frente das barras. Com pouca proteção corporal, os jogadores dessa modalidade estão mais expostos a lesões do que na versão tradicional. As partidas podem ser disputadas em campos de grama natural ou sintética. E sim, o Brasil estará representado no masculino e feminino. (Foto: Alex Ferro/Rio 2016)

Marcha Atlética

Você já pode ter visto alguém treinando marcha atlética na rua ou em parques com pistas de corrida. Aquele caminhar desengonçado em que a pessoa parece ter pressa na verdade é um esporte, e é muito sério. A marcha atlética é uma modalidade do atletismo na qual as pernas devem estar sempre retas e um dos pés precisa estar sempre em contato com o chão. É uma prova de velocidade na qual os quadris se movimentam bastante. Geralmente praticado em rua, existem provas de 20km e 50km. Pernambuco terá duas representantes nos Jogos Olímpicos: Cisiane Dutra (foto) e Erica de Sena. (Foto: Reprodução/FEPA)

A Olimpíada do Rio de Janeiro deve ficar marcada por vários recordes em pistas, piscinas, quadras, campos e ringues. Mas, antes mesmo de começar, os Jogos já dão motivos de sobra para o torcedor brasileiro comemorar. A delegação canarinha será composta por 465 atletas, que vão disputar medalhas nas mais diversas modalidades.

A quantidade, maior da história nacional em Olimpíadas, traz também o maior número de atletas pernambucanos. Pernambuco vai contar com 15 representantes, entre estreantes e veteranos. A quantidade supera, em muito, os seis integrantes que disputaram os Jogos de Pequim, em 2008, recorde anterior.

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Para o torcedor saber quem estará representando o Estado na Rio-2016, o LeiaJá preparou uma galeria com os atletas classificados e suas respectivas modalidades. Confira:

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--> Confira todas as tabelas das modalidades dos Jogos 

Contando com o reforço de dois britânicos de cidadania brasileira, a seleção masculina de rúgbi sevens não conseguiu passar de um sexto lugar nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Esta é a segunda vez que a modalidade faz parte do programa. Em Guadalajara, o Brasil ficou no sétimo lugar. Nas duas ocasiões, perdeu do Uruguai nas quartas de final.

Desta vez, a equipe que conta com Juliano Fiori e Mat Gardner, levou 12 a 5 dos uruguaios, repetindo a derrota de 2011 - na ocasião, por 7 a 0. Desde então, entretanto, a seleção brasileira passou a receber mais investimentos, uma vez que vai participar, graças a convite, dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

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Depois de perder do Uruguai, o Brasil foi para o Torneio de Consolação. Ganhou do México, mas perdeu do Chile, adversário sul-americano com o qual está mais equiparado tecnicamente. Levou 12 a 7 para ficar no sexto lugar, à frente de México e Guiana, apenas.

"A gente consegue fazer boas exibições, mas precisamos aprender a ganhar. Saímos daqui com um gosto amargo por não ficar entre os quatro melhores", diz o capitão Fernando Portugal. "Um treinador sempre falou que a derrota é a mãe das vitórias. Temos de entender isso e não baixar a guarda. Precisamos sentir e entender a responsabilidade de fazer parte do Time Brasil. Não vamos desistir do sonho."

O líder da equipe acha que a participação no Pan, independentemente do resultado, acaba sendo positiva para que os jogadores tenham uma convivência com atletas de outras modalidades. Essa experiência ajuda e pode ser usada no futuro. "Depois de perdermos para a Argentina, um dos melhores times do mundo, eles nos falaram que tínhamos melhorado muito. Mas ainda falta algo."

Uma das modalidades em o Brasil mais corria risco de não disputar nos Jogos do Rio/2016, por ter qualidade técnica inferior aos demais participantes, o rúgbi sevens confirmou nesta quinta-feira dois convites para a seleção brasileira disputar a Olimpíada. Assim, tanto a equipe masculina quanto a feminina estarão no evento.

A maior preocupação era com relação ao time masculino. Neste ano, a equipe foi apenas quarta colocada na seletiva sul-americana que classificava para a seletiva da Liga Mundial em 2014/2015. Ou seja: a equipe está num nível muito abaixo da elite da modalidade.

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No feminino a situação é outra e o Brasil até participou do Mundial do ano passado. Nesta temporada, disputa, como convidado, a segunda edição da Liga Mundial para mulheres e, na primeira etapa da competição, jogou de igual para igual contra os melhores times do mundo. Ainda em fevereiro, vai receber a terceira etapa, em Barueri.

Nesta quinta-feira, porém, o Comitê Executivo do COI (Comitê Olímpico Internacional), reunido em Sochi, confirmou que o Brasil tem vaga garantida entre os 12 times olímpicos no Rio/2016 tanto no masculino como no feminino. A única condicional é participar de competições internacionais aprovadas pela federação internacional da modalidade.

O rúgbi sevens vai estrear no programa olímpico no Rio. Nesta versão, os jogos são mais curtos que os do rúgbi tradicional, com sete e não 15 atletas em campo em cada equipe. Assim, os pontos são mais comuns e o jogo mais dinâmico. No Rio, serão 12 times em cada gênero, num total de 288 atletas.

Dois anos antes de sediar pela primeira vez uma disputa de rúgbi numa Olimpíada, o Brasil vai receber uma inédita etapa do Circuito Mundial Feminino de Rúgbi Sevens. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pela Associação Internacional de Rúgbi (IRB, na sigla em inglês) e o local escolhido pela Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu) foi a Arena Barueri, localizada na grande São Paulo.

O Circuito, que teve quatro etapas na temporada passada, na próxima vai ganhar mais duas. A competição começa em novembro de 2013 em Dubai (Emirados Árabes Unidos), e em 2014 passa por Atlanta (EUA), Barueri, Guangzhou (China) e Amsterdã (Holanda). A etapa brasileira será nos dias 21 e 22 de fevereiro.

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"Este anúncio significa que teremos mais uma grande temporada para o rúgbi sevens feminino, após uma Copa do Mundo de Rúgbi Sevens sensacional e altamente competitiva realizada em Moscou, no último mês de junho. E também um primeiro ano muito sólido do Circuito Mundial Feminino de Rugby Sevens", comemorou o presidente da IRB, o francês Bernard Lapasset.

Com a expansão do Circuito Mundial Feminino, a IRB pretende levar o rúgbi sevens para países emergentes. A modalidade, vale lembrar, estreará nos Jogos Olímpicos no Rio/2016.

"O Brasil se orgulha de ter uma das equipes femininas entre as melhores do mundo e não tenho dúvida de que o evento inicial na Arena Barueri será popular e nos dará uma prévia do que esperar para os Jogos Olímpicos de 2016", comentou Lapasset.

Na última temporada, o Brasil participou das quatro etapas do Circuito no feminino e terminou como 10º colocado. No Mundial do ano passado, caiu numa fase que o colocou entre o 13º e a 16º lugar.

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