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A medalhista olímpica Yane Marques foi nomeada secretária executiva de Esportes Educacionais do Recife. A ex-atleta foi apresentada oficialmente nesta terça-feira (27), durante o Colegiado de Gestores da Rede Municipal.

"A escola tem material humano e precisa ter um olhar de base para o esporte nacional. O Brasil é hoje uma potência olímpica, mas não é uma potência esportiva, porque não temos a base que poderíamos e deveríamos ter. Queremos permitir que os nossos alunos escolham ser atletas", detalhou Yane, que prosseguiu: "Essa é uma oportunidade ímpar de dar a minha contribuição para esse movimento de fazer com que o esporte escolar seja visto como base, fomento e oportunização." As informações são da Secretaria de Educação do Recife.

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Dentre as atividades já planejadas por Yane, estão resgate dos Jogos Escolares, capacitações com professores especialistas e clínicas esportivas dentro das escolas, investimento no paradesporto escolar e incentivo ao desporto feminino, além de trabalhar os valores e a cultura dos esportes olímpicos. "Quero que a minha história se repita em muitos outros e que eles possam ter a realidade transformada por meio do esporte", disse.

"Ganhamos um reforço de peso para intensificar o projeto esportivo dentro das nossas escolas. Temos muitas crianças e jovens talentosos na nossa rede e Yane chega para somar. Temos muito orgulho de tê-la conosco e do trabalho que ela desenvolverá. Vai contribuir bastante para ensinar e inspirar os nossos estudantes", comentou o secretário de Educação do Recife, Fred Amancio.

 

A nova Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil (CACOB) iniciou oficialmente os seus trabalhos nesta terça-feira. A primeira reunião do novo colegiado elegeu Yane Marques, bronze nos Jogos de Londres-2012 no pentatlo moderno, como presidente e Fabiano Peçanha, semifinalista nos 800 metros em Pequim-2008 e Londres-2012, como vice. O encontro foi realizado virtualmente por conta da pandemia do novo coronavírus.

Yane Marques e Fabiano Peçanha sucedem, respectivamente, Tiago Camilo, do judô, prata nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008, e a própria Yane.

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"A experiência que tive nos últimos quatro anos somou muito para me encorajar a tomar a decisão de concorrer à presidência da CACOB. Ter sido membro do Conselho de Administração, estar à frente da Secretaria Executiva de Esportes do Recife e ter feito o Curso Avançado de Gestão Esportiva, do COB, me agregaram muito como gestora, carreira na qual estou investindo. Agora, como presidente, sei das minhas atribuições e responsabilidades. Estou preparada para esse desafio", disse Yane, que recebeu 73% dos votos. Diogo Silva, do tae kwon do, e Bárbara Seixas, do vôlei de praia, tiveram 11% cada.

"Fiquei muito honrado em ter sido eleito para essa importante missão. Acredito que o engajamento que tive com a Comissão nos últimos quatro anos contou muito para essa votação. A CACOB do último ciclo foi da construção, que consolidou a responsabilidade. Agora, depois da abertura que tivemos na gestão Paulo Wanderley, os integrantes da atual Comissão vão poder dedicar muito mais energia para os atletas porque o espaço já foi conquistado", afirmou Fabiano Peçanha, que teve 60% dos votos, seguido por Rodrigão, do vôlei, com 24%, e Fernanda Nunes, do remo, com 16%.

A eleição da CACOB para o ciclo 2021-2024, em novembro, foi histórica. Bateu recorde de candidaturas (62) e votantes (374), o que corresponde a 66% do total de atletas-eleitores aptos a votar. O número é mais que o dobro da participação registrada em 2016, quando 170 atletas votaram (pouco mais de 27% do total).

A Comissão de Atletas tem 13 homens e 12 mulheres. Houve um recorte para garantir a equidade de gênero entre os eleitos, já que foram escolhidos os 10 homens e 10 mulheres mais votados, além do campeão de votos (Diogo Silva), entre os atletas que participaram das últimas edições de Jogos, e os dois homens e duas mulheres mais votadas entre os esportistas que participaram de Jogos anteriores a 2012.

Houve também um limite máximo de dois atletas por confederação entre os atletas que tenham participado de Londres-2012, Sochi-2014, Rio-2016 e/ou PyeongChang-2018 e também de dois atletas por confederação entre os quatro que tenham participado exclusivamente de Jogos anteriores a Londres-2012. Assim, 16 confederações estão representadas na CACOB: atletismo, basquete, boxe, canoagem, desportos aquáticos, desportos no gelo, ginástica, handebol, pentatlo moderno, remo, rúgbi, tae kwon do, tênis, tiro esportivo, vela e vôlei.

"Agradeço ao Tiago Camilo pela condução da Comissão de Atletas que encerra um mandato que contribuiu muito para a consolidação da participação dos atletas na gestão do esporte brasileiro, deixando um legado muito bonito para os que assumem. Muitas coisas foram implementadas e tenho certeza que a nova comissão desempenhará melhor ainda suas ações. Fazemos parte de uma corrente, em que todos somos elos, forte e unida para colocar o esporte olímpico no local que ele merece. Dou boas-vindas a todos e parabenizo a Yane e o Fabiano", finalizou Paulo Wanderley, presidente do COB, durante a primeira reunião da CACOB.

Na manhã desta quinta-feira (24), o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, conhecido como Geraldão, foi reaberto após sete anos fechado para obras de reestruturação, com adaptações para o convívio com a Covid-19.

Estiveram presentes o prefeito Geraldo Júlio (PSB), seu vice, Luciano Siqueira (PCdoB), o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, os deputados federais Tadeu Alencar (PSB) e Felipe Carreras (PSB), a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça, e da medalhista olímpica e secretária executiva de esportes do Recife, Yane Marques.

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Solenidade de reabertura

Durante o evento, Yane Marques destacou a modernidade na estrutura do Geraldão e avalia que, apesar da demora, esperar pela conclusão da obra "valeu a pena".

"Está extremamente moderno, com as melhores estruturas físicas que a gente poderia oferecer. A espera valeu a pena. O período de reforma do Geraldão foi atropelado por alguns contratempos, crise e prioridades, precisou dar uma pausa, mas o Geraldão está pronto, está bonito, vai ter vida no Geraldão", disse a secretária executiva.

Yane também explica que além dos treinos e aulas, o ginásio também realiza ações de fomento ao esporte e busca garimpar novos atletas para 12 modalidades de alto rendimento.

No que diz respeito à reabertura durante a pandemia de Covid-19, ex-atleta explica que haverá limite de pessoas nas instalações durante as atividades, entre outras medidas de proteção. "Não é como a gente sonhava. O Geraldão é um equipamento essencialmente esportivo, quem vive o esporte aprende a respeitar regras e a regra agora é essa. A gente tem limite de pessoas para participar nesse momento, selecionamos pessoas do esporte, eventos, turismo, e mais para a frente a gente vai ter a oportunidade de ver isso aqui lotado", afirmou Yane.

Por sua vez, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, disse estar "muito feliz" como cidadão e gestor público, pela reabertura do Geraldão, definido por ele como "Um equipamento completo que ajuda o turismo, ajuda a geração de renda".

"[Vamos] ter eventos esportivos de ligas nacionais jogos de seleção e parte artística e cultural. Muitos eventos grandes agora têm um equipamento à disposição. A cadeia do turismo como um todo pode ser tocada. A gente pode trazer eventos nacionais e internacionais de peso, milhares de pessoas podem vir aqui. Isso mexe com taxistas, com restaurantes, bares, hotéis, com quem trabalha no aeroporto. É um efeito multiplicador muito grande. Na retomada da pandemia o Geraldão vai ter uma participação muito importante", declarou o prefeito.

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Atividades

O ginásio oferecerá atividades como jogos-treino de futsal, handebol, vôlei e basquete, sem público, de sexta (25) a segunda-feira (28).

A partir do dia 5 de outubro às 7h, as atividades oferecidas à população serão retomadas gradualmente, a princípio com 350 alunos, nas modalidades natação, karatê, Pilates e dança popular para o público juvenil e adulto. Gradualmente também retornarão as aulas de judô, luta olímpica, dança de salão, badminton, basquete, vôlei, futsal, handebol, ginástica aeróbica, ginástica rítmica, e ginástica artística.

O espaço também conta com uma Unidade de Tecnologia na Educação e Cidadania (Utec), espaço pedagógico para promover inclusão digital à comunidade e aos alunos de escolas da rede municipal de ensino do Recife.

Prevenção à Covid-19

Reaberto em meio à pandemia causada pelo novo Coronavírus, o Geraldão adotou uma série de regras para prevenção do contágio e se adaptar aos protocolos estaduais. Visitas técnicas e atendimentos presenciais dependerão de agendamento. Além disso, é necessário o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos. É recomendado chegar 15 minutos antes das aulas para aferição da temperatura.

A reforma

Prevista para ser concluída em 2014, a reforma do espaço foi orçada em R$ 45 milhões e sofreu sucessivos atrasos, sendo R$ 25 milhões da Prefeitura do Recife e o restante do valor foi pago por um convênio com o Governo Federal.

Agora pronto, o Geraldão tem 20 mil m² de área construída, três auditórios, salas de dança, artes marciais e palestras, duas piscinas, ginásio com capacidade para 10 mil pessoas, três quadras e área externa com estacionamento.

As intervenções incluíram reforço estrutural do ginásio, aumento da quadra para atividades esportivas profissionais, instalação de sistemas de climatização e sonorização, além de duas grandes rampas para acessibilidade. O Geraldão também teve obras no parque aquático, além de ter recebido placar eletrônico, cadeiras em todos os anéis, revestimento interno e externo da estrutura, guarda corpo e corrimão, piso drenante dos vestiários, piso tátil, pavimentação e drenagem pluvial da rede externa.

História

Atualmente com 50 anos, o Geraldão é um espaço importante para a cidade do Recife. Ao longo de sua existência, foi palco de grandes competições esportivas, como uma etapa da Liga Mundial de Vôlei, em 2002, na qual o Brasil estreou jogando contra Espanha, além de atividades culturais, como shows de A-Ha, Faith No More, Roberto Carlos, Lulu Santos, entre outros artistas brasileiros e internacionais.

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O Talk Show Brasil, evento que visa promover a doação de sangue e de plaquetas, vai ter sua primeira edição realizada no Recife, no dia 9 de setembro, às 19h, e terá a renda revertida para a ONG Samaritanos Recife e Projeto Todos Juntos. O encontro será realizado no The Match Casa Forte, na Zona Norte da capital pernambucana, e já está com os ingressos disponíveis. 

Personalidades como a pentatleta Yane Marques, o jornalista Rodrigo Solano e o empresário Rafael Giordani estarão presentes no local. Quem comprovar a doação de sangue ou plaquetas pode obter até 80% de desconto no valor do ingresso. O evento visa fomentar a troca de experiências e o crescimento profissional a partir da história e trajetória dos três pernambucanos. 

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O The Match está localizado na Avenida Dezessete de Agosto, 655, em Casa Forte, Recife. Os ingressos podem ser adquiridos pela internet

A nadadora pernambucana Etiene Medeiros conquistou o seu segundo ouro individual na história dos jogos Pan-Americanos nesta sexta-feira (9) em Lima, no Peru, nos 50m livres, igualando a marca da pernambucana recordista em medalhas de ouro, Yane Marques.

Aos 28 anos, Etiene agora está empatada como a maior detentora de medalhas douradas em jogos Pan-Americanos por Pernambuco, Yane Marques, que conquistou o ouro no pentatlo moderno nos jogos de 2007 e em 2015.

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Etiene também conquistou o ouro em 2015, mas ao contrário do que aconteceu neste ano, a conquista foi pela 100m costas. Ao todo são quatro medalhas, além das duas de ouros Etiene tem uma prata no 50m livre em 2015 e um bronze no 100m costas na atual edição do Pan-Americano. A atleta também está a um pódio de igualar outro recorde. Joana Maranhão tem cinco medalhas nos jogos.

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Yane Marques, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de 2012, e atual secretária executiva de Esportes e Lazer do Recife, será uma das homenageadas no Galo da Madrugada em 2019. Na manhã desta quarta-feira (28), a pentatleta compareceu à sede do bloco para falar um pouco do convite que recebeu da organização.

Com o tema "Frevo Mulher", a agremiação irá destacar Yane em um dos carros alegóricos, durante o cortejo pela principais ruas do Recife. Em entrevista ao LeiaJa.com, a pernambucana contou a alegria pelo reconhecimento em fazer parte do desfile no dia 2 de março.

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No último sábado (10), foi inaugurado na Arena de Pernambuco o espaço Pernambuco Imortal, um 'Hall da Fama' no qual serão eternizado atletas do Estado que se destacaram. Dez competidores de diferentes modalidades receberam a homenagem e ganharam um lugar especial na área. Yane Marques (pentatlo), Roseane Ferreira dos Santos (paratletismo), Adriana Salazar (natação), Jemima Alves (judô), José João da Silva (atletismo), Felipe Nascimento (pentatlo), Suely Guimarães (paratletismo), Ted Monteiro (vela), Cláudio Cardoso (vela) e Cisiane Dutra (marcha atlética) foram os primeiros homenageados.

"Todos os pernambucanos que fizeram história no Estado merecem estar aqui. Agora foram dez, mas muitos outros atletas serão imortalizados na Arena de Pernambuco. Pelo menos mais 50 virão por aí. É um equipamento que é patrimônio do povo pernambucano e todos os atletas e paratletas merecem ser homenageados, principalmente para que sejam exemplos na formação de novos esportistas e cidadãos", afirmou Felipe Carreras.

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O espaço Pernambuco Imortal foi inaugurado antes da partida entre Náutico e Bahia pela Copa do Nordeste. O local agora fará parte do Tour da Arena de Pernambuco.

A desigualdade na remuneração para homens e mulheres que exercem a mesma função não está presente somente no mercado de trabalho 'convencional'. No âmbito esportivo, muitas são as reclamações sobre o fato. O caso mais recente e que chegou a virar polêmica nas redes sociais foi durante um torneio de skate, em Itajaí (SC), em janeiro deste ano. 

No pódio do Oi Park Jam, Yndiara Asp aparece com um cheque de R$ 5 mil nas mãos, enquanto Pedro Barros o outro vencedor da disputa na categoria masculina, exibe um de R$ 17 mil. A disparidade na premiação gerou diversas discussões nas redes sociais. Na publicação do evento, internautas deixaram comentários cheios de indignação. “Machismo, a gente vê por aqui”, “um belo incentivo com prêmio machista” diziam.

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Em entrevista ao Uol, Yndiara disse que se sensibilizou com a mobilização das pessoas nas redes. “Acho que mulheres têm o direito de receber os mesmos valores dos homens, a gente está fazendo a mesma coisa ali. Vemos que em muitas profissões existe desigualdade de salário, o mundo é machista, e no esporte também tem”. Também ao Uol, André Barros, empresário, organizador do evento e pai do campeão Pedro Barros justificou a diferença entre os prêmios. “Os 24 atletas masculinos são os 24 melhores skatistas do mundo. Entre as dez meninas que participaram, só três são profissionais. Não dá para comparar o nível de performance entre dois grupos, assim não tem como a premiação ser a mesma”.

Por meio de uma nota oficial, o torneio se pronunciou sobre o caso: 

"Temos recebido alguns questionamentos sobre a diferença de premiação do Oi Park Jam, realizado no último domingo, e entendemos que este é um debate importante para o desenvolvimento do skate no universo feminino.

O número de praticantes de skate ainda é diferente entre os gêneros e o Oi Park Jam reflete essa realidade, com 24 homens (todos profissionais e entre os mais bem colocados no ranking mundial) e apenas 10 mulheres (em sua maioria amadora) competindo. As premiações levaram em conta, portanto, a participação qualitativa e quantitativa de skatistas profissionais, que por consequência leva a um maior grau de dificuldade para se chegar às primeiras colocações.

Para mudar esse quadro, nos esforçamos para garantir que as mulheres tivessem a oportunidade, inédita, de competirem num evento de skate com visibilidade nacional e relevância internacional.

O Oi Park Jam tem como premissa estimular a popularização do skate e o aumento da participação das mulheres nessa cena, historicamente masculina. Temos ainda a intenção de, através do estímulo ao skate feminino, quebrar mais barreiras e preconceitos para, em um futuro próximo, conquistar o objetivo de ter o mesmo número de homens e mulheres praticantes, profissionais e amadores, o que levará, naturalmente, à equivalência nas premiações. Estamos comprometidos com o debate sobre igualdade de gênero e vamos continuar nos esforçando para a inserção da mulher no skate em igualdade de gênero"

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Outro caso que também ganhou muita repercussão foi em 2016, quando o Brasil conquistou seu 11º título do Grand Prix de vôlei, mas a festa acabou dando lugar a uma polêmica. A seleção feminina ganhou uma premiação de US$ 200 mil (cerca de R$ 660 mil), enquanto a seleção masculina foi contemplada com US$1 milhão (R$ 3,3 milhões). Em uma entrevista após a premiação, a jogadora Sheila demonstrou sua indignação com o fato. “É uma sacanagem. Pronto, já respondi. É um absurdo. Falamos isso desde o meu primeiro Grand Prix. É injusto”. Ao GloboEsporte.com, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) informou que a premiação está estipulada no regulamento há muito tempo e as equipes concordam com as condições.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a pivô Gilmara Justino, atleta da UniNassau, afirmou também sofrer com esse tipo de problema no basquete. “Isso é injusto, claro. No basquete tem muita e extrema diferença. Sendo que nós trabalhamos igual, treinamos igual e temos títulos iguais. Acho que essa diferença não deveria ser tão grande. As mulheres sempre têm desvantagem em relação aos prêmios em Seleções ou em qualquer tipo de campeonato. Acho que nós deveríamos lutar por igualdade”, contou.

“Sempre acontece comigo. Sempre existe essa diferença de prêmio. Que eu saiba, nenhuma atleta chegou a ganhar um prêmio igual ao do masculino. Em nenhuma das categorias que eu conheço e eu converso sempre com meninas de outras modalidades”, continuou.

Para Gilmara, um dos fatores que contribuem para essa disparidade é a forma como a publicidade é feita para cada gênero. “Os campeonatos masculinos sempre são mais divulgados e mais visados, mas acho que isso está mudando. Acho que as mulheres deveriam correr atrás e lutar para mudar esse cenário. Todas pensam o mesmo, que deveria ser igual, mas ninguém ainda tomou uma atitude concreta em relação a isso”, disse.

Além de Gilmara, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão também relatou enfrentar as mesmas situações. “Meu salário sempre foi inferior a de homens no mesmo nível ou abaixo do meu nível mesmo com a quantidade de pontos que se faz em Campeonatos Nacionais e até mesmo em resultados em Campeonatos Internacionais. Isso, dentro da natação, é muito comum”, disse em entrevista ao LeiaJá.

Para Joanna, o desporto de alto rendimento é um reflexo da sociedade. “As mulheres começaram a fazer esporte depois e, apesar de hoje a gente estar em um nível em alguns esportes, como o judô feminino, que, nesta geração tem conquistado muito mais medalhas do que o masculino, ainda existe uma disparidade. Se não forem dadas as mesmas condições para que as mulheres alcancem o mesmo nível dos homens, essa situação vai se perpetuar por muito tempo. Então, isso precisa acabar e essa desculpa não pode mais ser usada”, disse.

Discussão antiga

Este, contudo, não é um problema novo no âmbito esportivo. A discussão sobre o tema já vem de alguns anos. Em 2012, a tenista norte-americana Serena Williams – que é conhecida pelos seus inúmeros títulos na modalidade e ainda por ser a maior campeã do Grand Slam na era aberta – chegou a rebater uma declaração do tenista Janko Tipsarevic sobre o assunto. 

“Premiação igual para mulheres é ridículo”, declarou Janko durante uma entrevista. Em resposta, Serena não titubeou e respondeu: “Não é justo receber menos dinheiro do que os homens apenas porque tenho peito. Trabalho duro desde os três anos, não deveria receber menos por causa do sexo”. 

Em 2017, Serena Williams rebateu novamente outros comentários sobre o assunto. Em seu perfil no Twitter, a tenista respondeu às críticas de John McEnroe, ex-jogador de tênis, que em uma entrevista à Rádio Pública Nacional afirmou que a norte-americana seria apenas a 700ª melhor do mundo se jogasse no circuito masculino.

“Querido John, eu te admiro e te respeito, mas, por favor, me deixe de fora de suas declarações que não são baseadas em fatos. Nunca joguei contra ninguém ranqueado lá (no tênis masculino)”, escreveu Serena em seu Twitter.

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Projeto de Lei

Em janeiro deste ano, a Câmara dos Deputados começou a analisar um projeto que proíbe o oferecimento de prêmios de valores diferentes para atletas homens e mulheres (PL 8430/17). A proibição será válida nas competições em que haja o emprego de recursos públicos ou promovidas por entidades que se beneficiem desses recursos. A autoria da proposta é da deputada Gorete Pereira (PR-CE).

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Lado positivo

Um estudo realizado pela BBC, em junho de 2017, mostra que mais esportes remuneram homens e mulheres igualmente hoje nas categorias mais altas. O estudo da BBC Sport, encomendado pela 'Women's Sports Week' mostra 83% dos esportes recompensam homens e mulheres da mesma forma. Dos 44 esportes que pagam prêmios em dinheiro atualmente, 35 pagam prêmios iguais para ambos os sexos da mesma categoria. 

O foco da pesquisa de 2017 foram prêmios em dinheiro em campeonatos mundiais e eventos do mesmo patamar de importância, o que não inclui salários, bônus ou patrocínios.

Diferente de 2014, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez e comprovou que cerca 30% premiavam homens com remuneração maior do que a de mulheres.

Há exceção?

A nadadora Etiene Medeiros conversou com o LeiaJá e garantiu nunca ter passado por esse tipo de problema. Etiene foi a primeira mulher do país a conquistar uma medalha de outro em um Campeonato Mundial de Natação (tanto o de piscina longa quanto o de piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos. Ela também é a recordista mundial dos 50 metros costas em piscina curta. 

“Na natação, nunca passei por isso. Só há premiação em dinheiro nas categorias adultas e são iguais para homens e mulheres. Mas defendo a igualdade. O esporte feminino está cada vez mais forte. Vejo isso no vôlei, mas as meninas batalham muito contra isso”, disse Etiene.

A nadadora afirmou não concordar com essas disparidades por causa do gênero. “Sou contra não só no esporte, mas em qualquer situação. Hoje a juventude está mais forte. Temos que batalhar”.

A pentatleta Yane Marques também conversou com o LeiaJá e afirmou que, em sua modalidade, ela desconhece casos deste tipo. “Na minha carreira toda, que foi na natação e no pentatlo. Na natação eu não cheguei a um nível técnico para ganhar premiação por competição, mas no pentatlo sim. Mas o cheque que recebíamos era por colocação e não por gênero. Então eu não vivi isso”. 

“O que eu espero é que essas premiações sejam iguais. Eu competia as mesmas cinco provas que os homens e fiz o mesmo esforço. E hoje, especialmente, o pentatlo tem sido tão bem representado no âmbito feminino quanto no masculino. Quando eu entrei, em 2003, era comum ter 100 homens e 50 mulheres, por exemplo. Hoje são 100 e 100. Mas mesmo quando tinha essa diferença, a premiação era a mesma”, completou Yane.

Os estudantes das escolas municipais do Recife já podem se preparar para os Jogos Escolares 2017, que estavam sem realização há quatro anos e que, finalmente, voltam a movimentar os alunos da rede. O lançamento do novo formato foi nesta terça-feira (16). As principais novidades são os festivais realizados - prévias da competição -, a partir da próxima quinta-feira (18), em seis bairros da cidade.

O primeiro será no Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, enquanto o último será no dia 22 de junho, no Centro Social Urbano (CSU) Bido Krause. As modalidades ofertadas serão as mesmas dos Jogos Escolares: futsal, handebol, voleibol, atletismo, queimado, badminton e natação. Encerrado o festival, os estudantes poderão se inscrever para os Jogos Escolares de 1º a 31 de agosto.

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As competições oficiais serão realizadas entre setembro e novembro e contam com as categorias Pré-Mirim (10 a 11 anos), Mirim (12 a 14 anos), Infantil (15 a 17 anos) e Pessoas com Deficiência (estudantes a partir dos 10 anos). Os Jogos estarão disponíveis para todos os estudantes das 36 escolas municipais que têm turmas de anos finais do ensino fundamental. A expectativa é que 1.500 mil alunos participem.

Os Jogos também são uma etapa eliminatória que classifica as equipes para participação dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEP's) e, consequentemente, para os Jogos Escolares da Juventude, realizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro. "Sou a prova de que o esporte muda a vida de uma pessoa. Muitos atletas trazem suas histórias de início no esporte através das escolas", afirma a secretária executiva de Esportes do Recife, Yane Marques.

CRONOGRAMA DOS FESTIVAIS

18/05 - 1º Festival de Jogos Escolares no Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha (RPA 2), das 8h às 13h;

25/05 - 2º Festival de Jogos Escolares no Compaz Escritor Ariano Suassuna, no Cordeiro (RPA 4), das  8h às 13h;

31/05 - 3º Festival de Jogos Escolares no Sport Club do Recife, na Ilha do Retiro (RPA 1), das 8h às 13h;

08/06 - 4º Festival de Jogos Escolares na Uninassau, na Boa Vista (RPA 3), das 8h às 13h;

14/06 - 5º Festival de Jogos Escolares no Geraldão, na Imbiribeira (RPA 6), das 8h às 13h;

22/06 - 6º Festival de Jogos Escolares no Centro Social Bidu Krause, Totó (RPA 5), 8h às 13h;

JOGOS ESCOLARES

01/08 a 31/08 - Período de inscrições para os Jogos Escolares do Recife

21/09 - Cerimônia de abertura dos Jogos Escolares

25/09 a 28/11 - Competições dos Jogos Escolares 

A pentatleta Yane Marques confirmou, na manhã desta segunda-feira (2), que vai integrar a nova gestão do prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB). Em publicação nas redes sociais, ela afirma que terá um “grande desafio” e pontua que não irá se aposentar das atividades olímpicas. Yane vai assumir a secretaria-executiva de esportes na nova pasta de Turismo, Esporte e Lazer.  

“Já estava nos meus planos diminuir o ritmo dos treinos, mas vou realizar minhas seções de treinos bem cedo, antes do expediente na prefeitura - vai ser um grande desafio - posso garantir que vou me dedicar muito para continuar me capacitando e prestar um bom serviço na área esportiva. Em resumo, tenho um grande ano de trabalho pela frente”, observou na publicação, esclarecendo que o ingresso na gestão não é sinônimo de aposentadoria.

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Após as Olimpíadas do Rio, em 2016, Yane já havia iniciado um novo período da carreira, ministrando palestras em universidades, empresas e colégios. Nesse domingo (1º), ela participou da posse do prefeito na Câmara dos Vereadores, o que aguçou a especulação. Questionado após o evento sobre a participação da pentatleta na gestão, Geraldo despistou.  

Anúncio do secretariado

O secretariado para o segundo mandato de Geraldo Julio deve ser anunciado até o fim da manhã de hoje. A posse dos auxiliares do prefeito está marcada para às 16h, no Forte das Cinco Pontas.

 

Na última quinta-feira (22), o Teatro de Santa Isabel recebeu uma noite especial para o esporte pernambucano. O 'Prêmio Pódio Pernambuco 2016 – Campeões do Coração do Nordeste' homenageou os destaques locais no ano em que o Brasil sediou a Olimpíada e a Paralimpíada do Rio de Janeiro. Yane Marques, Raimundo Nonato e Michael Cunningham foram os vencedores como atleta, paratleta e técnico, respectivamente.

“Fechamos um ano muito positivo, sobretudo pelo calendário cheio de competições importantes que sediamos aqui no Estado, mas também pelo destaque dos nossos atletas competindo mundo afora. Tivemos uma delegação pernambucana recorde nas Olimpíadas e Paralimpíadas Rio-2016, com 16 atletas e 9 paratletas, realizamos os Jogos Escolares de Pernambuco com a presença de 60 mil alunos-atletas de mil instituições públicas e particulares, batemos a marca histórica de medalhas nos Jogos Escolares da Juventude. Foi um ano de muitas conquistas”, destacou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras.

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Premiada como melhor atleta do ano pela nona vez, a pentatleta Yane Marques não consegui conquistar medalhas nos jogos do Rio, mas ficou feliz por ter sido a porta-bandeira da delegação brasileira e celebrou a oportunidade de estar entre os homenageados novamente. 

“Estou muito satisfeita com o encerramento desta temporada. Mesmo não tendo um bom desempenho em termos de rendimento olímpico, fiquei muito contente com a experiência de ser porta-bandeira da delegação brasileira nas Olimpíadas, foi um dos momentos marcantes deste ano. Quanto ao prêmio, é sempre bom participar e receber essa honraria, porque de uma forma ou de outra acaba também incentivando os atletas mais novos”, disse.

Raimundo Nonato, campeão paralímpico pelo Futebol de 5 para cegos, foi eleito o melhor paratleta do ano. Michael Cunningham, coordenador técnico do Pentatlo Brasileiro, levou o prêmio de melhor treinador pelo trabalho que vem realizando também com Felipe Nascimento, líder do ranking nacional e estreante em olimpíadas.

Yane Marques chegou na encruzilhada que todo atleta precisa encarar: saber qual é a hora de parar. Dona da única medalha olímpica da América Latina no pentatlo moderno, a pernambucana tem duas opções: ou se mantém na briga por uma vaga nos Jogos de 2020 ou coloca um ponto final em sua vitoriosa carreira. O martelo só deve ser batido em 2017.

“Esse ano de 2017 vai ser um ano-teste para mim. Eu vou sentir meu corpo. Se eu perceber que não vivo sem isso aqui, vou continuar e vou tentar Tóquio. Se eu perceber que a magia acabou e não tenho mais o mesmo sentimento, o legado que deixei para o esporte já vai ter valido a pena”, afirma Yane.

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A pentatleta considera que a condição para seguir em frente é a capacidade de se manter competindo em alto nível. “Ir para Tóquio por ir, para dizer que eu estive em quatro Olimpíadas, eu não vou não. Só vou se eu for competitiva”. A brasileira atingiu o seu ápice com o bronze de Londres 2012, duas medalhas pan-americanas e o vice-campeonato mundial, em 2013.

Yane é uma das grandes responsáveis por colocar o pentatlo moderno no radar do esporte nacional. O terceiro lugar em Londres e seus feitos no último ciclo olímpico fizeram com que ela passasse a ser reconhecida pelos brasileiros, apontada como esperança de medalha no Rio de Janeiro e escolhida, por votação popular, para carregar a bandeira do país na cerimônia de abertura.

“A gente ter conseguido lotar isso aqui (o estádio de Deodoro) para assistir o pentatlo, um esporte que até há pouco tempo ninguém sabia o que era, é incrível. E sei que tenho alguma contribuição para isso, porque este ainda não é um esporte muito acessível”, conta a atleta.

A idade e os sacrifícios da vida regrada de atleta são o que mais pesam para a aposentadoria. “Eu tenho 32 anos e sou atleta desde os 12. São vinte anos de treino, e isso significa que você não tem um final de semana, não pode dormir tarde, tem que acordar cedo, não pode fazer extravagância. É muita coisa”, desabafa.

Formada em Educação Física e terceiro-sargento do Exército, Yane só sabe que quer se manter no esporte: “Eu vou continuar vivendo neste âmbito do desporto. Fazendo o que, eu ainda não sei. Vai depender das oportunidades que me aparecerem. Acho que eu tenho muito o que contribuir para essa garotada”, diz.

A pernambucana considera que é preciso preparar novos atletas na modalidade. “Eu queria muito que essa geração Yane acabasse e fosse substituída por gerações melhores. A gente tem condições, tem muito talento, mas há um vácuo entre a minha geração para essa galera mais jovem”.

Por ora, Yane tem aspirações muito simples: quer descansar e voltar a dormir com a família depois de terminar em 23º lugar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Que fiquem as lições. Se, daqui desta torcida, meia dúzia de crianças procurem saber onde se treina pentatlo, já vai ter sido uma grande vitória”.

A brasileira Yane Marques não conseguiu repetir o excelente resultado de Londres-2012, quando conquistou o bronze, e terminou a prova do pentatlo moderno na 23ª posição, nesta sexta-feira (19), nos Jogos Olímpicos Rio-2016. A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Chloe Esposito, 24 anos, a prata foi para a francesa Elodie Clouvel, 27, enquanto a polonesa Oktawia Nowacka, 25, completou o pódio com o bronze, na competição que teve as últimas provas disputadas no Estádio de Deodoro.

A australiana completou a última prova, o combinado tiro mais corrida, em 12 minutos, 55 segundos e 19 centésimos, 16 segundos à frente da francesa. Chloe Esposito terminou a competição com 1372 pontos, novo recorde olímpico. Yane fechou o combinado com o tempo de 14:38.64. Na competição ela fez 1269 pontos.

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Início complicado

Na primeira prova, a esgrima, na quinta-feira, em que todas as atletas se enfrentam, Yane, a porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos, teve 16 vitórias e 19 derrotas, o que a deixou na 21ª posição. A competição recomeçou nesta sexta-feira com a prova de natação (200 metros). Com o tempo de 2:14.30, a pernambucana de 32 anos foi a nona mais rápida e subiu para a 14ª posição na classificação geral.

Em seguida, na rodada bônus da esgrima, a brasileira perdeu o primeiro duelo e não conseguiu somar nenhum ponto, o que a fez cair para o 15º lugar com 494 pontos. Na penúltima prova, o hipismo, Yane derrubou dois obstáculos com o cavalo 'Harry Potter' - os animais são sorteados para as atletas - e somou 286 pontos de 300 possíveis. Mesmo assim ela foi apenas a 17º na prova, o que a deixou na mesma posição na classificação geral (780 pontos).

Tudo isto significava que Yane iniciaria a última prova, o combinado tiro (laser) mais corrida, 1 minuto e 7 segundos depois da primeira colocada até aquele momento, a polonesa Oktawia Nowacka. Na última etapa, em um percurso de 3.200 metros, a largada segue a ordem de classificação até a prova anterior

Logo após a largada, as pentatletas fazem a primeira parada para o tiro e precisam atingir cinco vezes o alvo. Depois, a cada 800 metros percorridos, param novamente para os disparos, até que completem quatro séries (os acertos em cada série devem acontecer em um intervalo de 50 segundos). O alvo fica a 10 metros de distância.

Quem completa o combinado primeiro vence a prova. Ao final da competição, Yane liderou uma corrida de agradecimento da atletas no Estádio de Deodoro e foi muito aplaudida pela torcida.

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É impossível pensar em outra atleta com o tamanho que Yane Marques atingiu no Pentatlo Moderno. Pernambucana de Afogados da Ingazeira, Yane chega ao Rio de Janeiro com a experiência de quem foi mais longe na história do Brasil no esporte. Em Londres-2012, a pentatleta conquistou o bronze, primeira medalha do país na modalidade olímpica, e criou no público a esperança de uma atuação ainda mais grandiosa em 2016, no Rio.

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Aos 32 anos, Yane Marques é sinônimo de vitórias. Difícil imaginar algo diferente assistindo a pernambucana sobrar em competições de alto nível. Curioso que a pentatleta poderia ter se tornado nadadora se não fosse o convite da Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno. Assim que foi fundada, em 2003, a entidade viu em Yane potencial para compor a equipe estadual. 

Logo tal expectativa se concretizou. No ano seguinte ao início dos treinos de hipismo, esgrima, tiro esportivo e corrida, a jovem venceu o Campeonato Nacional em Porto Alegre. O Pentatlo caiu no gosto de Yane. Em 2007, o ouro no Pan do Rio confirmou o que os treinadores já sabiam: Yane era uma excelente pentatleta. A partir daquele momento, as vitórias se tornaram rotina e as conquistas nos Jogos Militares em 2011 aumentaram a confiança dela.

Caminho até o Rio

A Prata no Pan de Guadalajara (2011) foi o último feito antes de Yane Marques cravar de vez seu nome na história do esporte. A conquista do bronze nas olimpíadas de Londres-2012 tornou Yane a única pentatleta brasileira medalhista em Jogos Olímpicos. O momento, inesquecível para a pernambucana, foi também o maior do Brasil no pentatlo moderno. 

Yane Marques chega ao Rio de Janeiro, ainda mais consagrada pelas conquistas do Sul-americano de 2014 e o Pan de Toronto, em 2015. Se preparando na cidade onde conquistou o ouro nos jogos pan-americanos há 13 anos, Yane tem status de favorita ao ouro. Nada mais justo para quem faz história desde o momento em que trocou uma vida junto da família, na modesta cidade do interior pernambucano, pelo sonho olímpico.

A Olimpíada do Rio de Janeiro deve ficar marcada por vários recordes em pistas, piscinas, quadras, campos e ringues. Mas, antes mesmo de começar, os Jogos já dão motivos de sobra para o torcedor brasileiro comemorar. A delegação canarinha será composta por 465 atletas, que vão disputar medalhas nas mais diversas modalidades.

A quantidade, maior da história nacional em Olimpíadas, traz também o maior número de atletas pernambucanos. Pernambuco vai contar com 15 representantes, entre estreantes e veteranos. A quantidade supera, em muito, os seis integrantes que disputaram os Jogos de Pequim, em 2008, recorde anterior.

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Para o torcedor saber quem estará representando o Estado na Rio-2016, o LeiaJá preparou uma galeria com os atletas classificados e suas respectivas modalidades. Confira:

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Em 120 anos de Olimpíadas, o Brasil conquistou várias medalhas e soma inúmeras histórias curiosas. Desde o primeiro ouro até aqueles que sequer subiram ao pódio, os atletas nacionais viveram momentos marcantes durante todo esse tempo. Nada mais justo que relembrar quem foram os protagonistas das maiores proezas nos jogos defendendo o verde e amarelo. Fizemos uma galeria especial com dez personagens que serão lembrados pela eternidade por seus feitos e desempenhos marcantes. Confira:

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Pernambuco já começou os Jogos Olímpicos muito bem representado. Bronze no pentatlo moderno em Londres, no ano de 2012, a pernambucana Yane Marques foi escolhida pelo povo brasileiro para ser a porta bandeira do Time Brasil, durante a Cerimônia de Abertura dos Jogos, no próximo dia 5 de agosto. O anúncio foi feito oficialmente na noite deste domingo (31) pelo presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman.

A pernambucana teve sua primeira participação nas Olimpíadas em 2008, na edição de Pequim. Quatro anos depois, em Londes, ela brilhou quando conquistou o bronze. Nas Olimpíadas do Rio, a atleta marca sua terceira participação com esperança de medalhas.

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A escolha de Yane ocorreu após uma enquete divulgada pela Rede Globo. Concorreram com a pernambucana grandes nomes do esporte brasileiro, como o velejador Robert Scheidt, que foi o porta-bandeira da delegação em Pequim 2008, e o líbero da seleção masculina de vôlei, Serginho.

Em entrevista à Rede Globo, Yane disse que a missão representa uma oportunidade de unir o povo brasileiro. “Representa muito. Carregar a bandeira já é uma situação honrosa. Todo mundo assistindo. Quero ser uma porta-bandeira muito alegre e talvez uma porta-voz, através dessa bandeira, para que o nosso país se una mais. Quero ser uma representante de todos os brasileiros naquele momento", declarou à Globo.

Veja a seguir a relação de todos os porta-bandeiras do Brasil em Jogos Olímpicos:

Antuérpia 1920 - Afrânio Antônio da Costa (Tiro Esportivo)

Paris 1924 - Alfredo Gomes (Atletismo)

Los Angeles 1932 - Antonio Pereira Lira (Atletismo)

Berlim 1936 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)

Londres 1948 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)

Helsinque 1952 - Mario Jorge da Fonseca Hermes (Basquete)

Melbourne 1956 - Wilson Bombarda (Basquete)

Roma 1960 - Adhemar Ferreira da Silva (Atletismo)

Tóquio 1964 - Wlamir Marques (Basquete)

Cidade do México 1968 - João Gonçalves Filho (Polo aquático)

Munique 1972 - Luiz Cláudio Menon (Basquete)

Montreal 1976 - João Carlos de Oliveira (Atletismo)

Moscou 1980 - João Carlos de Oliveira (Atletismo)

Los Angeles 1984 - Eduardo Souza Ramos (Vela)

Seul 1988 - Walter Carmona (Judô)

Barcelona 1992 - Aurélio Miguel (Judô)

Atlanta 1996 - Joaquim Cruz (Atletismo)

Sidney 2000 - Sandra Pires (Vôlei de praia)

Atenas 2004 - Torben Grael (Vela)

Pequim 2008 - Robert Scheidt (Vela)

Londres 2012 - Rodrigo Pessoa (Hipismo)

Rio 2016 - Yane Marques (Pentatlo Moderno)

 

Torcedora assumida do Náutico, Yane Marques será homenageada no próximo jogo do Timbu, nesta sexta-feira (29), às 21h30, contra o Tupi-MG, na Arena de Pernambuco. A pentatleta terá seu nome estampado na camisa dos jogadores alvirrubros e uma faixa em apoio dela será estendida no estádio.

Yane está concorrendo ao posto de porta-bandeira da delegação brasileira na Olimpíada do Rio, em agosto. Concorrem com a pernambucana o bicampeão olímpico na vela, Robert Scheidt, e o líbero da seleção masculina de vôlei, Serginho. A votação está sendo realizada pela internet e a intenção da diretoria do Timbu é incentivar a participação entre seus torcedores.

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A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco divulgou, nesta quarta-feira (27), os 20 atletas olímpicos e paralímpicos, além de 17 treinadores contemplados pelo programa Time Pernambuco para a temporada 2016/2017. Na lista, são elencados os nomes de profissionais de natação, pentatlo moderno, atletismo, futebol de 5, judô, paratletismo, vela, tênis, handebol e paranatação que irão receber auxílio governamental de acordo com seus desempenhos em competições oficiais. 

Cada atleta contemplado pelo Time PE recebe um valor mensal de R$ 2,5 mil para poder focar seus esforços nos treinos e conquistar resultados ainda melhores. Para os treinadores listados o auxílio é de R$ 1 mil. Além disso, o programa garante 5 passagens (3 nacionais e 2 internacionais) e avaliações na parte física, nutricional e psicológica. 

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“Pernambuco sai à frente dos demais estados no quesito fomento ao esporte de alto rendimento por proporcionar um auxílio que não envolve somente o financeiro, mas toda a parte estrutural com avaliações físicas, nutricionais e psicológicas, além de concessão de passagens aéreas para competições. Ficamos muito contentes em poder oferecer esses benefícios aos nossos atletas e treinadores”, afirmou o secretário de turismo, esportes e lazer, Felipe Carreras, conforme informações da assessoria de imprensa.

Confira as listas dos escolhidos para o Time PE 2016/2017:

Atletas

1 –Etiene Medeiros – Natação   

2- Joanna Maranhão – Natação

3- Yane Marques – Pentatlo Moderno

4 – Erica Sena – Marcha Atlética

5 – Raimundo Nonato – Futebol de 5

6 – Leonardo D´Agostin – Judô

7 – Jenifer Martins – Paratletismo

8 – Cisiane Dutra – Marcha Atlética

9 – Bruna Martinelli – Vela

10 – Priscila Oliveira – Pentatlo Moderno

11- Felipe Nascimento – Pentatlo Moderno

12- Teliana Pereira – Tênis

13- Camila Maia – Handebol

14- Iasmim Albuquerque – Handebol

15- Larissa Lellys – Pentatlo Moderno

16 – João Lucas Reis – Tênis

17 – Tiago Monteiro – Vela

18 – Luís Silva – Paranatação

19 – Ana Cláudia Silva – Paratletismo

20 – Jamily Nascimento – Handebol

Treinadores

1 – Fernando Vanzella – Natação

2 – André Luís Ferreira – Natação

3 – Alexandre França – Pentatlo Moderno

4- Taise Batista – Futebol de 5

5 – Francisco Arruda – Judô

6 – Abraão Nascimento – Paratletismo

7- Vanthauze Marques – Marcha Atlética

8 – Joelbe Chaves – Vela

9 – Jefter Domingos – Pentatlo Moderno

10 – Michael Cunningham – Pentatlo Moderno

11 – Caio Nascimento – Tênis

12-  Cristiano Rocha – Handebol

13- Monique Costa – Handebol

14 – Keycy Florêncio – Pentatlo Moderno

15 – Idson de Lira – Vela

16 – Manoel Severino – Paranatação

17 – Ismael Marques – Paratletismo

Nesta terça-feira (31), a tocha olímpica passou pelo Recife, circulando por todas as áreas da capital pernambucana. De olho na proximidade dos Jogos Olímpicos deste ano, a reportagem do Portal LeiaJá acompanhou de perto os detalhes do revezamento, até o momento em que a pira foi acesa pela paratleta Rosinha Santos, no palco do Marco Zero, no Recife Antigo.

Confira abaixo galeria dos principais momentos desse dia de celebração ao torneio que reúne, a cada quatro anos, os melhores atletas do mundo:

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