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As medalhas brasileiras no Pan-Americano, na manhã deste domingo, vieram principalmente das águas de Santiago. O Time Brasil conquistou mais nove: uma de ouro, seis de prata e duas de bronze, com destaque para a canoagem e o caiaque, com dois pódios cada, além da maratona aquática e o hipismo. A disputa seguirá durante o dia com destaque para judô, handebol, basquete e o tênis.

Na canoagem slalom, a super campeã Ana Sátila garantiu mais um ouro para o Brasil. Essa é a terceira vez consecutiva que a atleta brasileira conquista o lugar mais alto no Pan-Americano, desta vez com 13s de vantagem para cima do segundo lugar. No masculino, Kauã dos Santos completou o percurso em 97s22 e chegou a ficar com uma mão no ouro, mas tomou uma penalidade de 2s por tocar na porta 18 e acabou com a prata - o norte-americano Zachary Lokken levou o ouro.

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Pepê Gonçalves também ficou muito perto da medalha de ouro no caiaque. O brasileiro fechou a prova com 94s08, com três punições e a medalha de prata - se tivesse batido em apenas uma porta, ficaria com o ouro. Omira Estácia também volta para o Brasil com a medalha de prata, depois de uma excelente prova no caiaque feminino, ficando atrás apenas da favorita norte-americana, com tempo de 106s29.

OUTRAS MEDALHAS

Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut também somaram novas medalhas para o Brasil no quadro geral com a maratona aquática. A primeira ficou com a prata e a segunda com o bronze da categoria. Fora das águas, na marcha atlética, Caio Bonfim bateu 1h19m24s na prova com 20 km (após muita polêmica no percurso com erro na medição da distância no feminino), e também ficou com a prata. Matheus Corrêa, que corria pelo índice olímpico, ficou em 5º, 9s atrás da meta.

No hipismo, Márcio Jorge também ficou muito perto da medalha de ouro, mas acabou com a prata no Concurso Completo de Equitação (CCE) após uma excelente prova em Santiago. O Time Brasil também levou a medalha de bronze por equipe.

O nadador Guilherme Costa venceu a prova dos 1.500 metros, nesta quarta-feira. e somou a quarta medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. O atleta já havia sido primeiro colocado nos 400 metros, 800m, e no revezamento 4x200.

"Sabia que tinha de ter o controle da prova porque o americano iria me atacar no fim, mas acabou sendo mais tranquilo do que imaginava. Consegui atingir meu objetivo de conquistar os quatro ouros", disse o nadador para o canal do Time Brasil.

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Guilherme completou a prova em 15min09s29, seguido pelo americano John Willian Gallant (15min12s94) e do venezuelano Alfonso Mestre (15min19s60). Pedro Guastelli Faria, outro brasileiro na prova, terminou na quarta colocação (15min25s26).

A natação nacional conquistou mais três medalhas no último dia da modalidade no Pan. Um deles foi o bronze nos 1.500 metros feminino, com Viviane Jungblut (16min19s89). O ouro ficou para Rachel Stege, dos Estados Unidos (16min13s59), enquanto a prata foi conquistada pela chilena Kristel Kobrich (16min14s59). Beatriz Pimentel, outra brasileira na prova, ficou em quarto lugar (16min24s65).

Outro pódio brasileiro foi conquistado nos 200 medley masculino, com o bronze de Leonardo Coelho (2min00s58). Finlay Krox, do Canadá, ficou com o ouro (1min58s74), enquanto o americano Arsênio Bustos foi prata (1min59s89). O também brasileiro Vinicius Lanza terminou na quarta colocação (2min01s63).

Para fechar o dia, o revezamento 4x100 masculino ficou com a prata (3min35s12), superado apenas pelos Estados Unidos (3min33s29). O Canadá (3min35s72) fechou o pódio na terceira colocação.

Nos 200 metros medley feminino, a brasileira Gabrielle Roncatto terminou na sétima colocação (2min18s07). A canadense Sydney Pickrem (2min09s04) terminou em primeiro lugar, seguida pela compatriota Mary-Sophie Harvey (2min11s92) e pela americana Helen Noble (2min14s19).

O Brasil ainda somou um quinto lugar (4min04s95) no revezamento 4x100 feminino. O pódio da prova foi formado com ouro para o Canadá (3min58s76), prata para os Estados Unidos (3min59s39) e bronze para México (4min04s73).

Mesmo distante de Santiago, onde acontecem os Jogos Pan-Americanos de 2023, a pernambucana Joanna Maranhão vem ajudando a natação do Brasil. Joana revelou conversas com a nadadora Gabrielle Roncatto, que já faturou três medalhas nos Jogos, sendo uma de prata, no revezamento feminino 4x200m livre, e duas de bronze, nos 400m livre e 400m medley.

"Eu se fosse você faria isso. Lógico sem sair das suas características, mas não deixa escaparem não. Você já tem com o quarto tempo, o pior que pode acontecer é ficar fora do pódio - e no momento você já está lá", iniciou Joanna através de um aplicativo de mensagens instantâneas.

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"Então é arriscar mesmo. Independente de onde você estiver, não espera para dar sprint nos últimos 50 do crawl, começa a partir do segundo 25 do crawl", acrescentou a pernambucana, que tem oito medalhas nos Jogos Pan-Americanos, três de prata de cinco de bronze, conquistadas entre 2003 e 2015.

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No dia 8 de abril de 2015, Gabi Roncatto e Joana Maranhão estiveram na equipe do Esporte Clube Pinheiros que bateu o recorde sulamericano (de época) com 8min03seg28, ficando com a medalha de ouro do Troféu Maria Lenk daquele ano.

Gabi Roncatto (segunda, da esquerda para direita) e Joana Maranhão no Maria Lenk de 2015. Foto: Divulgação/Pinheiros

Brasil domina os revezamentos no Pan

O Brasil vem sendo absoluto nos revezamentos da natação em Santiago. Já empilha três ouros - nos revezamentos 4x100m masculino livre, 4x200m masculino livre e 4x100m livre misto - uma prata no revezamento 4x200m livre feminino, e um bronze no revezamento 4x100m livre feminino.

Vale ressaltar que os Estados Unidos, principal potência do esporte nas Américas, não levou ao Chile sua equipe principal. No entanto, o feito da delegação brasileira merece ser destacado.

Quadro de medalhas

Atualmente, o Brasil figura na quarta colocação do quadro de medalhas, totalizando 50 - 11 de ouro, 18 de prata e 21 de bronze. Canadá (3º), México (2º) e Estados Unidos (1º) aparecem à frente.

Arthur Aguiar bateu um papo com Otaviano Costa, na última terça-feira (24), e abriu o coração sobre inúmeros assuntos de sua carreira e vida pessoal e, entre eles, abordou uma história de seu passado.

Durante dez anos, o ator treinou para se tornar um nadador profissional. Colecionando medalhas e campeonatos, Arthur era um nome promissor no esporte brasileiro, porém, certa vez, sua mãe revelou que não teria mais condições financeiras de ajudar o pequeno.

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"Minha mãe que me bancava na natação. Aí chegou um determinado dia que ela falou para mim o seguinte: Arthur, talvez ano que vem, eu não vou conseguir mais te bancar na natação. Tinha que pagar viagem... Não vai dar", disse.

Na época, o artista tinha apenas dez anos de idade e sua mãe, Kátia Aguiar, lhe deu a ideia de buscar um patrocínio, assim, ele poderia continuar buscando o sonho de se tornar um nadador profissional.

"Passaram umas semanas e a gente foi para o Parque dos Patins e estava lá brincando e, de repente, a Adriana Bombom estava lá. Ela era assistente de palco da Xuxa [Meneghel]. Aí alguma coisa me falou assim: Cara, vai falar com ela. E eu fui falar com ela. Antes disso, eu pensei: A Xuxa vai me patrocinar. Eu era muito fã da Xuxa, eu assistia Xuxa todo dia, o tempo todo", complementou.

O ator confessou que recebeu dicas de como assistir ao programa da Rainha dos Baixinhos, mas enfrentou problemas em conseguir o apoio da mãe para a empreitada: "Aí eu falei para minha mãe e ela me falou o seguinte: Calma, Arthur. Deixa eu te falar duas coisas. Primeiro, você não vai conseguir falar com a Xuxa. E, segundo, ela não vai te patrocinar".

Mesmo sem acreditar, Kátia decidiu levar o filho até os estúdios da TV Globo. Por lá, ele ainda precisou esperar a ausência de outra criança em uma das caravanas que chegavam para as gravações.

"Gravação do último programa. A caravana já tinha entrado. Minha mãe: Arthur, vamos embora. Não vai dar certo. Daqui a pouco vem o segurança e fala: Faltou uma pessoa. Vocês querem entrar? Entrei. E eu esqueci o que eu fui fazer lá. E fui lá brincar. Aí eu lembrei", contou.

Depois de brincar no cenário que fazia parte do dia a dia de milhares de crianças, Arthur se lembrou de falar com uma das paquitas: "Só que todas as crianças ali precisavam falar com a Xuxa. Mas ela me escutou e ela falou: Tá bom. No intervalo do próximo bloco eu vou te levar até ela. Beleza, fiquei atrás dela. Acabou, ela pegou na minha mão e falou: Senta aqui e daqui a pouco a Xuxa vem falar com você".

E não é que o encontro aconteceu mesmo? O ator disse que a Rainha dos Baixinhos realmente tirou um tempinho de sua agenda super apertada para ouvir sua história.

"Eu comecei a contar para ela que eu era atleta de natação, que minha mãe não tinha mais condição e que eu estava procurando um patrocínio. Em nenhum momento eu pedi para ela. E contei que eu tinha muitas medalhas, contei tudo. Aí ela falou assim: Vai ali na frente, dá o seu nome para aquela menina e no final do programa eu vou te chamar", disse.

O artista fez o que lhe foi pedido e voltou a se divertir com as outras crianças nos enormes brinquedos que ficavam disponíveis no set de gravações do programa da Xuxa. Porém, antes de terminar a atração, a loira surpreendeu ao falar o nome de Arthur Aguiar e chamá-lo para o palco.

"Ela me chama no palco e lê lá na ficha dela tudo que eu já tinha falado para ela. Ela fala comigo, fala com a minha mãe, dá o meu número do telefone de casa e fala: Quem quiser patrocinar, o número é esse. Aí ela para uma hora e fala: Arthur, seguinte, a Sasha vai te patrocinar. Até mil reais, em 1999, tá?", detalhou.

Depois de tudo que rolou no palco, a mãe de Arthur assinou um contrato de quatro anos com a Rainha dos Baixinhos e o artista pode continuar treinando natação sem se preocupar com os custos.

Esperança de muitas medalhas ao Brasil neste Pan de Santiago, a natação não decepcionou no primeiro dia de provas, disputando 7 finais com 11 representantes (dois atletas nos 400m livre masculino e feminino, além de mais dois nos 100m peito masculino e nos 200m borboleta masculino), com seis subidas ao pódio. Foram dois ouros, duas pratas e outros dois bronzes. Guilherme Costa, que prometeu buscar quatro ouros no Chile, ganhou o primeiro com direito a recorde pan-americano nos 400m livre. O revezamento 4x100 masculino também fez bonito, deixando os Estados Unidos para trás.

Com direito a recorde da prova, Guilherme Costa, o Cachorrão, conquistou o ouro nos 400m livre com o tempo de 3min46s79, superando o peruano Alfonso Mestre, prata com 3min47s62 e o americano James Piage, bronze com 3min50s74. O também brasileiro Alex Steverink completou a prova em quinto (3min53s77).

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Cachorrão, como é carinhosamente chamado na natação - apelido de infância -, ainda buscará mais duas medalhas no individual, nos 800m e 1500m, além do revezamento. Sua promessa é de conquistar quatro ouros em Santiago.

O País ainda teve dobradinha no pódio na versão feminina dos 400m, com Maria Fernanda Costa, a Mafê, com a prata (4min06s68) e Gabriele Roncatto com o bronze (4min06s88). O ouro foi para a americana Paige Madden, com 4min06s45, apenas 0s23 de vantagem. O resultado das brasileiras foi suficiente para elas se garantirem em Paris-2024, já que o tempo para o índice era de 4min07s90.

"Oi gente, eu e a Gabi acabamos de nadar os 400m livre, ganhamos prata e bronze e estamos muito felizes em levar duas medalhas para o Brasil no primeiro dia de competição. Muito obrigado pela torcida", comemorou Mafê. "Acompanhe a gente que tem mais quatro dias", pediu Roncatto.

Na final dos 100m peito, Jhennifer Conceição, que é muito forte nos 50m livre, ficou somente na sétima colocação, com 1min10s10. Ela tinha feito 1min09s75 na classificatória. O Canadá fez dobradinha, com Macarena Ceballos, da Argentina, com o bronze. Já João Gomes (1min01s17) e Raphael Rached (1min01s62) também não conseguiram um lugar no pódio ao terminarem em quinto e sétimo, respectivamente. Jacob Foster e Noah Niochols garantiram a dobradinha americana, com o mexicano Miguel de Lara levando o bronze.

Já Leonardo de Deus subiu no pódio dos 200m borboleta pelo quarto Pan seguido. Depois de três ouros consecutivos, em Santiago ele garantiu a prata com somente 0s81 do americano Mason Laur, que levou o ouro. O brasileiro nadou a final em 1min57s25.

Com mais uma medalha, Leonardo de Deus se iguala aos compatriotas Gustavo Borges e Thiago Pereira, que também subiram no pódio quatro vezes em Jogos Pan-Americanos em uma mesma prova. Na final deste sábado, o bronze ficou com o também americano Jack Dahlgren (1min57s53). Luiz Altamir ficou em oitavo, com 2min01s27.

Depois das finais individuais, foi a vez do Brasil cair na água nos revezamentos 4x100m livre. Depois de avançar à final em primeiro, a equipe feminina formada por Ana Carolina Vieira, Stephanie Balduccini, Giovanna Tomarik e Celine Bispo garantiu o bronze, com 3min39s94, atrás somente das canadenses e das americanas.

Já o masculino, com Victor Alcará, Guilherme Caribé, Felipe Ribeiro e Breno Correia fez ainda mais bonito, terminando no topo do pódio com grande apresentação na final, desbancando o forte time dos Estados Unidos. A equipe nacional completou a prova em 3min13s51, diante de 3min14s22 dos americanos e de 3min15s83 dos canadenses.

PAÍS DO SKATE

Logo após a dobradinha entre Rayssa Leal e Pâmela Rosa, foi a vez de Lucas Rabelo mostrar que o Brasil se tornou o País do skate, ao também subir no topo mais alto do pódio. O skatista fez 264.65 pontos da final do street masculino, superando o peruano Angelo Caro (256,80) e o colombiano Jhancarlos González (247,82).

É o segundo grande título do skatista brasileira, que já havia levado o ouro no Pan Júnior de Cali. Outro brasileiro na decisão, Ghabryel Aguilar terminou em oitavo, com 135,91 pontos.

NÃO DEU

No levantamento de peso, Thiago Félix terminou somente na sétima colocação na prova para até 61kg. O atleta levantou 115kg no arranco e 147kg no arremesso, somando um total de 262kg. O ouro ficou com o cubano Arley Licourt (279kg no total), seguido pelo mexicano Victor Guemez, prata com 276kg, e o bronze foi do peruano Luis Tuisima (275kg).

Na próxima segunda-feira (18), começam as inscrições para os cursos de natação e hidroginástica nos CEUs de Guarulhos (SP). Os interessados em participar devem comparecer ao local, levando RG, CPF e comprovante de endereço. Às 7h, haverá a entrega das senhas e, às 8h, o início do atendimento. Confira a programação:

segunda-feira, 18 de setembro

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Natação Baby: 0 a 3 anos

Natação Infantil: 4 a 6 anos

terça-feira, 19 de setembro

Natação infantojuvenil: 7 a 10 anos

Natação juvenil: 11 a 14 anos

quarta-feira, 20 de setembro

Natação: para maiores de 15 anos

quinta-feira, 21 de setembro

Hidroginástica (período da manhã): para maiores de 18 anos

sexta-feira, 22 de setembro

Hidroginástica (período da tarde): para maiores de 18 anos

Veja a grade completa no site.

Balneários

A partir do dia 30 de setembro, a Prefeitura de Guarulhos reabrirá as piscinas dos CEUs Bambi, Bonsucesso, Jardim Cumbica, Ottawa-Uirapuru, Paraíso-Alvorada, Pimentas e Presidente Dutra para o público. Aos sábados, das 13h às 16h; domingos e feriados, das 10h às 16h.

Para utilizar os balneários, é necessário apresentar a carteirinha do CEU. Crianças de até 12 anos de idade devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis.

As unidades também oferecem outras opções de entretenimento, como playgrounds, ginásios poliesportivos, academias, praças, pista de caminhada, entre outros.

Anunciada no início deste mês, a nova categoria da natação, aberta para atletas transgêneros, terá suas primeiras provas em outubro, durante a disputa da etapa de Berlim da Copa do Mundo de Natação. Serão disputadas as provas de 50 metros e 100 metros, em todos os estilos de braçada.

De acordo com World Athletics, federação responsável pela organização das competições, o requisitos detalhados para participação e mais informações sobre o processo estarão disponíveis em breve. A única especificação dada neste momento é que os nadadores e nadadoras terão a flexibilidade de participar individualmente, por clube ou como membros de federação nacional.

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"Quando a World Aquatics instituiu sua Política de Elegibilidade para as Categorias de Competição Masculina e Feminina, nos comprometemos a explorar a criação de uma categoria aberta", disse o presidente da entidade, Husain Al-Musallam . "Fiel à nossa palavra, uma equipe de especialistas trabalhou diligentemente para tornar isso uma realidade. Gostaria de agradecer a todos aqueles que ajudaram a World Aquatics a oferecer esta oportunidade", completou.

Desde o ano passado, a discussão está na mesa da entidade. A World Aquatics havia proibido a participação de atletas transexuais em grandes eventos, argumentando que a decisão preservava "a proteção e a justiça" nas competições femininas de natação.

O debate esquentou em março de 2022, quando Lia Thomas foi campeã dos 500 metros livres da liga universitária americana. Ela vem se destacando no circuito desde 2021 com resultados surpreendentes, o que deu início a questionamentos sobre a participação de atletas transgêneros em provas femininas.

A polêmica sobre a participação de atletas transgêneros nas provas de natação está perto de chegar ao fim. De acordo com Husain Al-Musallam, presidente da World Aquatics (responsável por administrar as competições internacionais), uma "categoria aberta" está sendo criada para beneficiar a todos após veto imposto em 2022.

Desde o ano passado que a discussão está na mesa da entidade. A World Aquatics havia proibido a participação de atletas transexuais em grandes eventos visando a "proteção e a justiça" nas competições femininas de natação. A Federação Internacional de Natação (Fina) foi a favor das restrições. Depois de estudos e de protestos, contudo, as regras serão mudadas em breve.

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"Nosso esporte deve ser aberto a todos", disse Al-Musallam no Congresso Mundial de Esportes Aquáticos realizado na cidade de Fukuoka, onde ocorreu a disputa do Mundial de Esportes Aquáticos. O discurso é um mea-culpa do dirigente4, reconhecendo que não agiu bem no caso.

O dirigente não definiu como será a nova modalidade e quando ela começará a figurar no calendário mundial. Mas relatórios indicam que será ainda em 2023. "É um tópico muito complexo, mas tenho o prazer de dizer que estamos fazendo planos para a primeira prova de uma categoria aberta e esperamos poder confirmar todos os detalhes em breve."

A World Aquatics mudou sua maneira de pensar sobre os atletas transgêneros após a entidades incitarem na criação de ligas somente para mulheres por causa da imposição fisiológica dos homens, pregando justiça. "Era muito importante protegermos a competição justa para nossas atletas femininas", admitiu Al-Musallam. "Mas você já me ouviu dizer muitas vezes que não deve haver discriminação. Ninguém deve ser excluído de nossas competições."

Lia Thomas vem se destacando no circuito desde 2021 com resultados surpreendentes, o que deu início às questões se as atletas transgêneros deviam competir entre as mulheres. A americana chegou a subir sozinho no pódio na temporada passada. Com o crescimento dos atletas trans na modalidade, a criação da "categoria aberta" seria uma maneira de a World Aquatics equiparar forças e deixar a disputa equilibrada.

As três últimas esperanças de medalhas na piscina para o time Brasil durante o Mundial de Esportes Aquáticos não se concretizaram na noite deste sábado, em Fukuoka, no Japão. Última brasileira nas provas individuais, Gabrielle Roncatto não avançou na prova dos 400m medley feminino. Nos revezamentos, tanto o quarteto masculino quanto o feminino ficaram longe do pódio e da final no 4x100m medley.

A delegação de 26 nadadores do Brasil deixou um Mundial sem medalhas na piscina pela primeira vez desde o Mundial de 2007, em Melbourne, na Austrália. Os três melhores países nas provas de revezamento garantiram vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. As outras 13 vagas levarão em conta o Mundial de Fukuoka e o Mundial de Doha em 2024, no qual o Brasil precisará nadar bem para conseguir a vaga nas Olimpíadas.

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Gabrielle Roncatto fechou a prova dos 400m medley feminino em 27º, com tempo de 4min49s73. Apesar de não ser sua especialidade a prova dos 400m, a marca está bastante abaixo do seu recorde pessoal. Gabrielle terminou 13s85 atrás da australiana Jenna Forrester, líder da prova.

O revezamento masculino 4x100m medley terminou com o Brasil desqualificado por erro na transição. Guilherme Basseto, João Gomes Júnior, Kayky Mota e Marcelo Chierighini nadaram para a 11ª posição, com tempo de 3min34s58, mas terminaram desclassificados. Na hora da transição do peito para o borboleta, Kayky Mota largou antes de João Gomes, o que rendeu punição.

Já o time feminino, formado por Julia Góes, Jennifer Conceição, Gigi Diamante e Stephanie Balduccini, terminou na antepenúltima colocação no Mundial, também nos 4x100m medley. O quarteto fez tempo de 4min5s86 e terminou na 21ª colocação.

O time dos Estados Unidos levou o ouro nos dois revezamentos 4x100m medley. No masculino, os EUA venceram, seguidos por China e Austrália. Já no feminino, a Austrália ficou com a prata e o Canadá com o bronze. A Austrália faturou 13 ouros e 25 medalhas apenas na natação nesta edição do Mundial. Com sete ouros, os EUA ainda ganharam 20 pratas e 11 bronzes, somando 38 medalhas.

Na final dos 50m peito, Ruta Meilutyte, da Lituânia, venceu o ouro com tempo de 29s16, novo recorde mundial. A americana Lilly King ficou com a prata e a italiana Benedetta Pilato com o bronze. Os 50m livre nesta manhã de domingo foram vencidos pela sueca Sarah Sjostrom, que passou perto do recorde mundial e chegou ao seu 12º título em Mundiais.

Nos 1500m livre, o tunisiano Ahmed Hafnaoui se sagrou campeão após grande disputa com o americano Bobby Finke, que ficou com a prata. Nos 400m medley feminino, a canadense Summer McIntosh levou o ouro com sobra, tempo de 4min27s11.

Multicampeão da natação, Michael Phelps aplaudiu de pé a nova sensação Leon Marchand, de apenas 21 anos, neste domingo. O francês arrancou vibrações de uma das principais lendas do esporte ao bater o recorde mundial dos 400m medley no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka, no Japão. Ele cravou o tempo de 4min02s50.

Phelps acompanhou o evento por ser comentarista de uma emissora americana, mas não se conteve com a grande atuação do francês. O ex-nadador foi superado em mais de um segundo. O recorde vinha desde 2008, quando conseguiu a marca de 4min03s84, na Olimpíada de Pequim.

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"Fantástico está aqui e é muito louco conseguir bater este recorde. Estou sem palavras", afirmou o francês, claramente emocionado com o feito.

BRASIL NA PISCINA!

O Brasil também esteve presente no Mundial de Esportes Aquáticos. Nos 400m livre, Guilherme Costa ficou em quarto lugar com 3min43s58, muito perto do seu recorde sul-americano. A medalha de ouro foi conquistada pelo australiano Samuel Short com 3min40s68. O tunisiano Ahmed Hafnaoui, com 3min40s70, foi prata, seguido pelo alemão Lukas Martens, com 3min42s20.

O brasileiro, no entanto, ficou frustrado com o desempenho. "Eu sei que posso bem mais que isso, de manhã (eliminatórias) nadei fácil, esperava ir bem melhor agora na parte da tarde. Não sei o que aconteceu, tentei crescer no meio da prova. Eu geralmente abro muito bem e fecho muito bem. Mas dei mole ali no meio, que é o que preciso treinar mais. Não é de tudo ruim, quarto melhor do mundo, mas sei que eu podia mais", disse.

O segundo brasileiro a cair na piscina foi Jogão Gomes, de 37 anos. O veterano não conseguiu avançar às finais e conseguiu apenas o 13º melhor tempo na classificatória ao cravar a marca de 1min00s04. Mesmo assim, mostrou otimismo com seu retorno aos 100 metros peito.

"Agradecer a oportunidade de estar aqui competindo com os melhores do mundo. Eu nadava essa prova muito fácil e parece que desaprendi. Errei alguns ajustes. Vou corrigir para as próximas competições. A confiança está voltando. Eu sou um garoto, estou reaprendendo a nadar nessa prova. O João voltou, virar a página e ir para minha especialidade, que é os 50m", afirmou.

No revezamento 4x100m livre, o Brasil terminou em sexto com o tempo de 3min12s71. O ouro ficou com a Austrália com 3min10s16. A Itália foi prata com 3min10s46, e os Estados Unidos foram bronze com 3min10s81. A equipe brasileira foi formada por Marcelo Chierighini, Guilherme Caribé, Vitor Alcará e Felipe Ribeiro.

A nadadora brasileira Beatriz Dizotti faturou o ouro na prova dos 1.500 metros nesta quinta-feira (18), último dia da etapa de Barcelona do tradicional circuito Mare Nostrum. Há cinco dias, na etapa da França, a paulista de 23 anos já havia conquistado o bronze nos 800m.

Na disputa de hoje, Bia completou a prova em primeiro lugar, com o tempo de 16min10s37, deixando para trás a argentina Agostine Hein (16min14s19) e a espanhola Angela Martinez Guillem (16min18s78), medalhas de prata e bronze, respectivamente.

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Outros dois brasileiros competiram hoje na provas dos 200m borboleta: Leonardo de Deus, terminou em quarto lugar e Luiz Altamir Melo em oitavo.

Ontem (17), primeiro dia de disputas, o país amealhou dois bronzes: o primeiro foi com Alexia Assunção, nos 200m costas (2min13s42) e o outro com Luiz Atamir Melo  nos 200m livre (1min47s84).

A terceira e última etapa do Mare Mostrum começa sábado (30), em Mônaco, com provas a partir das 11h30 (horário de Brasília). As disputas têm transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil.

As etapas do Mare Nostrum servem de preparação dos atletas para o Troféu Brasil – de 30 de maio e 3 de junho – que distribui vagas para o Mundial de Natação em Fukuoka, em julho. 

A World Aquatics (a Federação Internacional de Natação) estabelece índice mínimos denominados Tempo de Classificação Olímpica e Tempo de Consideração Olímpica. Tais índices poderão ser alcançados entre 1º de maio de 2023 a 23 de junho de 2024.

A definição de atletas que integrarão a delegação brasileira de natação em Paris ocorrerá em uma única seletiva: a  edição do Troféu Brasil do ano que vem.

A brasileira Carol Santiago conquistou a medalha de ouro da prova dos 50 metros livre, da classe S12 (baixa visão), na etapa do World Series de natação paralímpica que é disputada em Mineápolis (Estados Unidos). A nadadora pernambucana garantiu a primeira posição após terminar a prova com o tempo de 26s72 na última sexta-feira (21).  Esta foi a terceira medalha da brasileira na competição. No primeiro dia de disputas, quinta-feira (20), a pernambucana conquistou uma prata nos 100 metros peito, com o tempo de 1min16s82, e um bronze nos 100 metros livre, cumpridos em 59s68.

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Outra atleta a brilhar na etapa dos World Series disputada na localidade norte-americana foi Lídia Cruz, bronze nos 50 metros peito com o tempo de 1min24s53.  As disputas no World Series são multiclasses e a premiação é feita de acordo com o Índice Técnico da Competição (ITC). Esta é a terceira etapa da competição com presenças de nadadores paralímpicos brasileiros em 2023. Antes, o Brasil esteve representado nas disputas em Sheffield (ING) e Lignano (ITA).

O nadador Cesar Cielo anunciou a sua aposentadoria da natação em entrevista ao programa Ça Va Paris, do Globoplay, que irá ao ar nesta sexta-feira (05). O brasileiro possui três medalhas olímpicas, é hexacampeão mundial e é o detentor do recorde de tempo dos 50m livres com uma marca de 20,91 segundos.

Hoje com 36 anos, Cielo foi o único nadador brasileiro a se tornar campeão olímpico, após conquistar a medalha de ouro nos 50 metros livre nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Na mesma edição, também conquistou uma medalha de bronze nos 100 metros livre. Em Londres 2012, o nadador garantiu outro bronze, desta vez nos 50 metros livre.

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Foi tricampeão mundial dos 50 metros livre em Roma 2009, Xangai 2011 e Barcelona 2013. Em Roma, também se sagrou campeão mundial dos 100 metros livre. A última vez em que o brasileiro competiu foi no Mundial de piscina curta em 2018. Em toda sua carreira, foram 38 medalhas conquistadas, sendo 24 ouros, 4 pratas e 10 bronzes.

Recentemente, o nadador foi eleito para o Hall da Fama da Natação Internacional. Com isso, Cielo se juntou a Maria Lenk e Gustavo Borges como os únicos brasileiros que tiveram a honra. “O Hall da Fama trouxe um negócio para mim, que é uma tranquilidade em uma coisa que eu estava com muita dificuldade da carreira, que era ainda meio que me desprender daquele cara que me trouxe tanta felicidade. Por isso, que eu não me aposentei oficialmente”, disse ao Ça Va Paris.

A nadadora canadense Summer McIntosh, de 16 anos, estabeleceu o novo recorde mundial dos 400 metros livre, durante a disputa das Seletivas Nacionais do Canadá, na noite de terça-feira. Ela encerrou a prova com o tempo de 3min56s08 e desbancou a australiana Ariarne Titmus, atual campeã olímpica e até então recordista com 3min56s40.

"Ao longo dos últimos anos, eu coloquei minha vida nisso", afirmou McIntosh. "Conquistar algo desse tamanho foi bastante inesperado. Não estava nem nos meus sonhos alcançar isso nesta noite ou mesmo dentro de alguns anos. Isso simplesmente explodiu minha cabeça", completou.

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Foi a primeira vez que uma nadadora canadense quebrou um recorde mundial de longa distância desde 2017, quando Kylie Masse, dona de dois bronzes e duas pratas olímpicas, completou a prova dos 100 metros costas em 58s10 durante a disputa do Mundial daquele ano, em Budapeste.

Summer McIntosh é esperança de mais medalhas para o Canadá nos Jogos Olímpicos de Paris e já mostrou que pode bater de frente com nomes como Titmus e a estrela americana Katie Ledecky, atual campeã mundial e medalhista de ouro no Brasil, em 2016. A canadense já participou da Olimpíada de Tóquio, em 2021, com apenas 14 anos e ficou em quarto lugar nos 400 metros livre.

As seletivas nacionais do Canadá, que estão sendo disputadas nesta semana, são o caminho para os nadadores conseguirem vaga no Mundial de Fukuoka, no Japão, assim como nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile.

Na próxima segunda-feira (27) a Prefeitura de Guarulhos abre inscrições para o projeto ‘Iniciação Esportiva’, que atende crianças e adolescentes entre seis e 17 anos. Serão disponibilizadas 2.740 vagas para novos alunos em 20 núcleos espalhados pela cidade, com 22 modalidades esportivas. As inscrições seguem até as vagas serem preenchidas.  

Para se inscrever, basta comparecer ao local da aula, a partir das 9h, com original e cópia do RG (levar documento da criança e do responsável), comprovante de residência e foto 3x4. Além dos núcleos próprios da Secretaria de Esporte e Lazer, como o CSE João do Pulo, o Centro Integrado de Atividades Esportivas, entre outros. O programa conta com locais parceiros como o Sesi Cocaia e a ACM (Associação Cristã de Moços), além dos CÉUs do município.  

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Uma novidade neste ano é a natação. A modalidade foi totalmente reformulada para oferecer mais qualidade e segurança durante as aulas. A partir da nova metodologia não haverá mais inscrições diretas nas turmas. Os alunos serão classificados após realizar uma aula teste, na qual o professor irá verificar o nível técnico do interessado e direcioná-lo à fase de adaptação, iniciação, intermediário, avançado ou treinamento. Após esse procedimento é que será autorizada a matrícula. 

Para mais informações, entre em contato com a Secretaria de Esporte e Lazer pelo telefone (11) 2087-6866. Acesse o link a seguir para consultar toda a programação e os endereços dos núcleos esportivos: https://bit.ly/IniciacaoEsportiva23.  

 

 

Os nadadores brasileiros devem entender que a conquista de uma vaga olímpica é uma etapa da preparação, não o objetivo principal, e desenvolver uma mentalidade competitiva mais "feroz", como a dos americanos e australianos. Isso é o que Bruno Fratus, medalhista olímpico com bronze nos 50m livre em Tóquio-2020, vê quando olha o azul das piscinas nacionais. Para ajudar com algumas braçadas, o nadador de 33 anos assinou contrato com o Esporte Clube Pinheiros, seu clube de formação, depois de sete anos. Ele vai continuar morando nos EUA, mas fará treinos e competições pontuais no País.

"Temos atletas que treinam para se classificar - a gente romantiza e prioriza o índice -, mas a molecada se assusta nas competições principais. A mudança de mentalidade é o que mais me motiva dentro do maior clube formador olímpico do País. Quero começar a implantar essa mentalidade que o índice não é uma vitória, mas parte do processo", diz o nadador em entrevista exclusiva ao Estadão.

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Na visão do nadador, falta uma mentalidade mais feroz para o Brasil nos torneios internacionais. "A gente tem o talento dentro da água, na borda da piscina e a estrutura - a estrutura do Pinheiros é melhor do que tenho nos Estados Unidos -, mas falta um quê da mentalidade competitiva dos americanos e australianos de chegar lá fora para 'matar'", diz.

A volta de Fratus ao Brasil tem um asterisco. O nadador não voltará a treinar diariamente por aqui e vai continuar morando nos Estados Unidos. Sua rotina, portanto, não vai mudar. Ele continua tendo como treinadora a mulher Michelle Lenhardt. Ele virá ao Pinheiros para treinamentos pontuais e algumas competições. A reestreia de Bruno deve acontecer no Troféu Brasil, classificatório para o Mundial e Pan, entre os dias 30 de maio e 3 de junho, no Rio de Janeiro.

O cronograma ainda não está definido porque ele está se recuperando de uma cirurgia no ombro direito. Foi um procedimento para tratar uma antiga lesão a tempo de se recuperar para pensar nos torneios deste ano. O próximo Mundial está previsto para julho, em Fukuoka, no Japão. "O foco da temporada é resolver meu ombro. Se a recuperação fosse uma barra de download dos computadores, estou em 97%, quase lá. Preciso completar os 100%. Não estamos apressando nada. É perigoso apressar uma volta de cirurgia. Não tenho mais 19, 20 anos. Tudo tem de ser feito com mais cuidado. Menos testosterona e mais raciocínio", diz o dono de quatro medalhas em Mundiais (três pratas e um bronze) e sete em Jogos Pan-americanos (cinco de ouro e duas de prata).

Fratus voltou a sentir essa antiga lesão no Campeonato Mundial de Budapeste, a principal competição do ano passado. Depois de nadar as eliminatórias dos 50 metros nado livre em 21s71, o nadador sentiu uma dor no aquecimento. Na semifinal, empatou em oitavo lugar com 21s83 e ainda disputou o desempate nadando para 21.62 perdendo para o francês Maxime Grousset por três centésimos.

A exemplo do diagnóstico que faz sobre o momento atual da natação brasileira, Fratus está olhando lá na frente em sua própria trajetória pessoal. "O foco e o objetivo final são os Jogos de Paris, em 2024. Qualquer coisa que não sejam os Jogos Olímpicos é apenas parte do processo. Mundial e Pan, ganhamos medalha em todos esses eventos. Ficou acordado que o trabalho e foco seriam feitos para os Jogos, com o intuito de conseguir a medalha de ouro. Falta ganhar", afirma.

O nadador brasileiro Nicholas Santos anunciou sua aposentadoria aos 42 anos, depois de ter vencido, pela quarta vez, o mundial de piscina curta, nesta quarta-feira (14). O título veio no 50m borboleta. 

Desde 2015, ele estabeleceu a marca de atleta mais velho a subir no pódio da competição e vem, desde então, atualizando esse feito.

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“Saio da natação com 42 anos e estou muito feliz e orgulhoso. Sou tetracampeão mundial neste evento e saio do esporte como recordista mundial, campeão pan-americano e olímpico”, disse Nicholas em entrevista a Federação Internacional de Natação.

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Nas Paralimpíadas Escolares 2022, entre 23 e 25 de novembro, Pernambuco bateu o próprio recorde, com 89 medalhas. Foram 43 ouros, 29 pratas e 17 bronzes conquistados pelo estado na competição que reuniu cerca de 1,3 mil alunos.

A delegação contou com 85 paratletas, a maior quantidade de pessoas no time na história de Pernambuco dentro da competição. A equipe competiu por medalhas nas modalidades de atletismo, bocha, natação, parabadminton, tênis de mesa e goalball e conseguiu pódio em todas elas.

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O estado teve grande força no atletismo, onde obteve 60 medalhas, sendo 34 de ouro, 17 de prata e 9 de bronze. Também houve um bom aproveitamento na natação, com 19 medalhas: 8 de ouro, 8 de prata e 3 de bronze.

O tênis de mesa conseguiu 4 medalhas de bronze, bocha teve 1 medalha de prata e parabadminton ficou com 4 medalhas, 3 pratas e 1 de bronze. Pernambuco também alcançou sua primeira medalha da história na modalidade goalball, de bronze.

Na competição das Paralimpíadas Escolares de 2021 Pernambuco obteve o total de 53 medalhas, o maior número da história da delegação pernambucana até então. Nesta edição, o estado conseguiu 32 títulos a mais que o ano passado.

A nadadora Ana Marcela faturou o hexacampeonato da prova de 10km do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas em águas abertas neste sábado, ao garantir a medalha de prata em Eilat, Israel, na última etapa do calendário. Ao todo, na temporada, ela acumulou 37.500 pontos.

A baiana repete o desempenho das temporadas de 2010, 2012, 2014, 2018 e 2021, quando fechou o ano como detentora do título da competição.

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Em uma prova bastante concorrida, Ana Marcela completou a fechou a disputa em 1h56min23seg. A australiana Chelsea Gubecka foi a campeã da etapa, enquanto Leonie Beck, da Alemanha, completou o pódio em terceiro lugar.

Empatada na liderança com Sharon Van Rouwendaal com 2.200, Ana Marcela caiu na água precisando terminar a prova à frente da sua principal rival. Enquanto a brasileira terminou em segundo, a holandesa cruzou a linha de chegada na quinta posição.

A regularidade foi a grande marca da atleta brasileira em 2022. Ela garantiu presença no pódio em todas as etapas.

O título fecha uma temporada de êxito nas competições que disputou. Ana Marcela levou o ouro nas provas de 25km e 5km. Além disso, ainda amealhou uma medalha de bronze nos 10km.

Após ter conquistado medalha de bronze nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), a nadadora Estephany Solano, 19 anos, garante que vai continuar estudando. A acadêmica do curso de Enfermagem da UNAMA - Universidade da Amazônia ficou em terceiro lugar pela categoria 100 metros rasos na prova de natação. Foi a primeira participação da paraense como competidora nos JUBs, disputados no último mês de setembro. “Sempre é uma grande satisfação, é uma conquista que eu não sei como descrever”, disse.

Estephany começou no esporte na infância, à procura de tratamento alternativo para asma. Ela, que já sabia nadar naquela época, foi chamada ainda criança para a seleção da escola em que estudava para representar o clube do colégio. “Hoje em dia eu me sinto muito mais saudável, não tive mais crise de asma, é muito difícil eu gripar e acabei criando novos hobbies”, ressalta. “Eu gosto de ter uma alimentação saudável, eu gosto de praticar outros esportes, tipo correr, eu acho isso muito legal.”

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Após ter ganhado medalha na capital federal, Estephany Solano afirma que se sente satisfeita, sobretudo por ter sido a primeira medalhista representando a UNAMA nos jogos universitários.

“Fui com uma expectativa grande daqui mas eu não sabia que quando eu chegasse lá eu ia conquistar uma medalha”, detalha. “Foi além do esperado, mas eu ainda me sinto honrada de ter nadado e conseguido representando a minha faculdade e eu espero que nos outros anos eu acabe também me destacando dessa mesma forma.”

Graduanda em Enfermagem, Estphany sempre teve uma rotina “exausta e cheia”, ela conta. “Eu já estou acostumada, mas é um pouco desgastante, principalmente por ser um curso que exige muita atenção por ser da área da saúde é um pouco mais difícil”, resume. “Mas é só focar naquilo, conciliar esporte com estudos e correr atrás dos meus sonhos. Sempre foi meu sonho cursar a área da saúde, então estou fazendo tanto o esporte como os estudos.”

A nanadora vem se preparando para um campeonato brasileiro que será realizado daqui a dois meses. Segundo a atleta, o objetivo é continuar treinando para competir em contexto nacional. A estudante diz ainda que quer representar o Estado e, futuramente, o Brasil numa seleção brasileira.

Por Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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