Tópicos | Sai ou fica?

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) anuncia, nesta quarta-feira (25), se vai manter ou não a candidatura à presidência da Câmara Federal. Nessa terça (24), o novo líder da bancada do PSD na Casa, Marcos Montes (MG), divulgou uma nota afirmando que o colegiado vai apoiar a recondução do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao cargo. O anúncio sobre a postura que vai adotar será durante uma coletiva, no Salão Verde da Casa, marcada para as 11h (horário de Brasília).

Sem o apoio do seu próprio partido, a expectativa é de que Rosso abdique da disputa. Entretanto, logo após a confirmação da bancada do PSD sobre o alinhamento a Maia, Rosso divulgou uma "carta aberta aos parlamentares e a sociedade brasileira” reafirmando a necessidade de mudança na condução da Câmara Federal.

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No texto, ele defendeu reaproximação do Parlamento com a sociedade. "A Câmara dos Deputados pode e deve mudar esse cenário. Não podemos mais ser simplesmente reativos. Não falo aqui de protagonismo ou de independência. Falamos de uma Câmara proativa tomando iniciativas e propondo soluções, buscando alternativas e ações para retomarmos o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do país", afirmou. 

Para definir a postura, Rosso disse que fará uma reflexão “para o bem da bancada, do partido e da Câmara".

Anúncio do PSD

Em nota divulgada nessa terça-feira, o PSD bateu o martelo nas articulações já previstas desde o início das discussões pela eleição na Câmara: a existência de um consenso dos partidos aliados ao presidente Michel Temer (PMDB) que tende a transformar, em quase única, a candidatura a reeleição de Maia. 

“Nos últimos dias cresceu entre os deputados federais do PSD o apoio à recondução de Rodrigo Maia, o que acabou se consolidando durante encontro da bancada com o presidente da Câmara”, revela o texto. “Pesou na decisão uma ampla e profunda variedade de motivos, entre eles, o reconhecimento de que a atuação de Rodrigo Maia no comando da Câmara tem sido de extrema importância para o projeto do governo federal de tirar o país da sua pior crise econômica – que tanto sofrimento tem provocado ao povo brasileiro”, acrescenta. 

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