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Daniel Ricciardo afirma que não ficou surpreso com a decisão de Sebastian Vettel em deixar a Red Bull e correr pela Ferrari na próxima temporada. Ele falou após o GP do Japão que o tetracampeão mundial irá trocar a equipe austríaca e assumir a vaga que será deixada por Fernando Alonso.

Depois de acertar sua rescisão com a RBR, Sebastian Vettel deve mesmo representar a Ferrari em 2015. É o que confirma o próprio chefe da equipe austríaca, Christian Horner. Ainda de acordo com dirigente, a saída do piloto alemão foi facilitada pela escuderia, já que prevaleceu o respeito pelos longos serviços prestados por ele à companhia.

O problema sofrido em sua Red Bull na manhã desta sexta-feira (22), na Bélgica, poderá trazer uma dor de cabeça ainda maior para Sebastian Vettel nesta tumultuada temporada da Fórmula 1. O alemão corre o risco de trocar o motor, o que geraria punição: a perda de dez posições no grid de largada.

Pelo novo regulamento da F1, as equipes só podem utilizar cinco motores por carro na temporada. No caso de Vettel, ele estava estreando o quinto nesta sexta-feira, no primeiro treino livre do GP da Bélgica, no Circuito de Spa-Francorchamps. E, logo ao utilizá-lo pela primeira vez, o piloto sofreu um problema elétrico no motor.

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A falha permitiu ao alemão completar apenas 11 voltas no traçado na sessão inicial. E impediu sua participação no segundo treino livre. Agora, o piloto torce para que os mecânicos resolvam o problema do motor para evitar a punição neste fim de semana.

"Nosso plano é utilizar um motor antigo [caso este não seja consertado]. Neste momento não está claro se o atual motor está muito danificado. Nós simplesmente não queremos arriscar. Testes vão mostrar se algum dano", comentou Vettel, sem esconder a preocupação, após sofrer com diversas falhas mecânicas no primeiro semestre do ano.

Mesmo confiante, o atual tetracampeão da F1 admite que é apenas uma questão de tempo para utilizar um sexto motor, que geraria a punição automática. "Será muito em breve. Será em algum momento das próximas três corridas. Vamos checar o motor número cinco, mas ainda assim teremos oito corridas pela frente. Não precisa ser gênio para saber que precisaremos de um motor extra logo."

Se um sexto motor for necessário já neste fim de semana, Vettel acredita que a Red Bull terminará a temporada com sete unidades de potência. "Claro que nossa esperança é reutilizar o motor número cinco para só precisarmos de um motor extra no restante da temporada."

Nesta terça-feira (19), Sebastian Vettel afirmou que está mirando o pódio no GP da Bélgica. O piloto da Red Bull Racing (RBR) classificou o circuito de Spa-Francorchamps como um dos melhores da atual temporada de Fórmula 1. Sobre a corrida do próximo domingo (24), Vettel acredita que o RB10 deve conseguir superar as suas limitações na pista belga.

Nem bem os pilotos e as equipes de Fórmula 1 se recuperaram das emoções vividas no GP da Alemanha, no último final de semana, no circuito de Hockenheim, todos já têm de preocupar com mais uma etapa da temporada de 2014. Já, neste domingo (21), ocorre o GP da Hungria, em Budapeste, que será o último antes do período das férias de verão, em agosto, na Europa.

Para o alemão Sebastian Vettel, o atual tetracampeão da categoria, os desafios são muitos para a corrida. De acordo com o piloto da Red Bull, os principais a serem enfrentados são o calor e a pista em Budapeste. "Normalmente é muito quente na Hungria na época da corrida, o que dificuldade a pilotagem. E a pista é travada, lenta, que pode te fazer errar", disse.

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Vettel ressalta que gosta muito da atmosfera criada para o GP da Hungria, apesar de nunca tê-lo vencido na carreira. "Tenho boas memórias das corridas em Budapeste. Nunca venci, mas ela (vitória) está na minha lista de desejos", afirmou o alemão. "Vamos trabalhar duro neste fim de semana, que é o último antes das férias, para conseguirmos o melhor resultado".

Na temporada, Vettel está em sexto lugar, com 82 pontos, depois da quarta colocação no GP da Alemanha. Na classificação geral, o alemão está atrás do seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que tem 106 pontos e ocupa a terceira posição - somente atrás de Nico Rosberg e Lewis Hamilton, ambos da Mercedes.

Ricciardo sabe dos problemas que pode enfrentar no circuito de Budapeste. "Sempre gostei muito de guiar na Hungria, mas as condições de pista não são ideais para uma corrida. São para um treino classificatório, quando o carro está com menos combustível e pneus novos", disse.

O tetracampeão Sebastian Vettel foi o sexto colocado do GP do Bahrein neste domingo. Mesmo depois de ter largado em décimo e conquistado algumas posições na pista, o alemão não escondeu sua insatisfação com o resultado. O piloto da Red Bull avaliou que poderia ter ido além, uma vez que seu companheiro Daniel Ricciardo foi o quarto, e voltou a criticar a lentidão de seu carro.

"Eu acho que foi um dia atribulado hoje, especialmente depois do safety car, mas é uma pena que não tenhamos ido mais adiante. Daniel (Ricciardo) provou que havia um pouco mais para conseguir do carro, eu não consegui este pouco, então não estou tão feliz com meu dia. Por alguma razão, estávamos muito devagar nas retas, não só contra a Mercedes", declarou.

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Apesar de comparar sua Red Bull com a Mercedes, Vettel admitiu que a equipe adversária, que venceu as três provas da temporada até o momento, está em melhor momento. "A Mercedes tem um conjunto mais forte que o nosso, então precisamos trabalhar bastante", comentou.

De positivo para o alemão, apenas a parceria com Ricciardo, que, segundo ele, voltou a se mostrar eficiente neste final de semana. "Foi muito positivo com o Daniel hoje, nós trabalhamos bem juntos como uma equipe e corremos bem, mas com certeza eu gostaria de ter terminado mais à frente."

Atual tetracampeão, o alemão Sebastian Vettel está tendo que se acostumar a uma realidade bem diferente nesta temporada da Fórmula 1, graças às mudanças das regras na categoria. Neste sábado, por exemplo, o piloto da Red Bull sequer chegou ao Q3 do treino classificatório para o GP do Bahrein, que acontecerá no domingo, e terá que largar na 10.ª colocação.

"Não estivemos rápidos o suficiente hoje (sábado). Estava muito feliz ontem, mas acho que nesta manhã não ajudou o fato de eu ter saído da pista e feito algum dano no carro. É difícil dizer quão grande foi o impacto disso, uma vez que quando você começa o treino apenas abaixa a cabeça e tenta fazer o melhor de si", declarou.

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Vettel vem de uma terceira posição no GP da Malásia, no último domingo, mas sequer completou a prova na estreia da temporada, na Austrália. Apesar de largar longe dos primeiros colocados no domingo, o alemão demonstrou confiança em uma evolução no seu carro e disse que pode brigar lá na frente.

"Vamos ganhar um novo jogo de pneus amanhã e acho que na corrida as coisas vão se acalmar e vamos ser capazes de ter mais consistência e ataque em alguns pontos. Eu acho que nossa velocidade está boa para longas retas, e até para curtas também. Será difícil ultrapassar alguns carros amanhã, mas vamos tentar nosso melhor", afirmou.

Ninguém nunca saberá o que teria acontecido se Sebastian Vettel não tivesse reduzido tanto para dar folga a Fernando Alonso antes de abrir a última volta de tomada de tempo no treino classificatório do GP da Malásia, neste sábado. O alemão desacelerou demais e acabou abrindo a volta com a sessão já encerrada. Assim, não conseguiu tirar a pole de Lewis Hamilton e vai largar em segundo.

"O Q3 (terceira parte do treino) não foi perfeito. Eu teria amado ter tido uma segunda volta. Na minha primeira tentativa, senti que ainda havia um pouco de tempo a ganhar aqui ou ali. Foi muito perto, talvez dentro da margem do que era possível ir ainda mais rápido. Mas eu estou feliz com o resultado", disse Vettel.

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Com a Red Bull, o alemão ficou apenas 55 milésimos atrás de Hamilton, que tem um carro da Mercedes rendendo muito melhor. "É bom estar na primeira fila e devo estar do lado bom da pista amanhã (domingo). Tudo vai depender de como for a largada", apontou o tetracampeão.

O tetracampeão mundial Sebastian Vettel criticou nesta quinta-feira (27), na Malásia, o barulho dos novos motores da Fórmula 1. O piloto da Red Bull usou um palavrão para descrever o som mais abafado dos propulsores atuais da categoria e disse que, durante o GP da Austrália, realizado no último dia 16, em Melbourne, se aproximou do muro dos boxes e teve a impressão de estar em um ambiente mais silencioso que um bar.

"Eu penso que a Fórmula 1 precisa ser espetacular e o som é uma das coisas mais importantes. Para os fãs, isso não é bom", afirmou o piloto, que na segunda etapa da temporada vai tentar pontuar pela primeira vez depois de não completar a prova na Austrália. "Quando tinha seis anos, fomos ver uma corrida na Alemanha e, apesar de não lembrar muita coisa daquele dia, uma das minhas lembranças é justamente o barulho dos motores", disse.

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A entrada do motor turbo V6 em vez dos aspirados deixou o som diferente, tanto é que equipes e pilotos ainda admitem o estranhamento com a novidade. "Antes os carros eram barulhentos e sentia como isso fazia o chão vibrar. É uma pena não termos isso mais", lamentou. O novo regulamento de motores, inclusive, tem causado muitas dificuldades à Red Bull, que neste ano, ao que parece até aqui, deixou de ser a equipe mais poderosa da categoria.

Desde o primeiro treino de pré-temporada, o assunto mais comentado nos bastidores da Fórmula 1 é o ronco dos motores V6 Turbo. Alguns até aceitaram a mudança e preferiram não ser muito incisivos nas críticas, mas outros não mediram palavras para demonstrar o seu descontentamento com o novo ronco. Um desses foi Sebastian Vettel, atual tetracampeão da categoria.

Hoje, durante a entrevista concedida aos jornalistas presentes em Kuala Lumpur para acompanhar o GP da Malásia, Seb foi perguntado sobre o novo ronco dos motores e não pensou duas vezes ao criticar os propulsores. ”É uma m…”, declarou Vettel.

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“Eu estava no pitwall durante a corrida, e é melhor [mais silencioso] do que em um bar!”, lembrou. ”Eu acho que para os fãs que não é bom. Acho que a F1 tem que ser espetacular – e o som é uma das coisas mais importantes.”

 

Seb também lembrou de sua infância, quando foi acompanhar um GP da Alemanha. Segundo ele, o que mais o marcou foi o barulho dos motores. ”Eu me lembro quando – mas eu não me lembro muito, porque eu tinha seis anos – fui ver os carros nos treinos livres na Alemanha, e a única coisa que me lembro é o som”, contou.

 

“[Eu me lembro] quão alto o ronco dos carros eram, e de sentir os carros através do solo, uma vez que estava vibrando. É uma pena que não temos mais isso”, completou.

 

Ao ser indagado sobre o mesmo assunto, o companheiro do tetracampeão na Red Bull, Daniel Ricciardo, também admitiu que o som não é mais tão marcante quanto no ano passado. Entretanto, ele preferiu ser mais comedido nas críticas, chegando a afirmar que gostou da diminuição do ruído, já que prejudicará menos a sua audição.

 

“Uma vez que você está em velocidade máxima que você ainda não consegue ouvir o que está acontecendo fora”, disse Ricciardo. “Ainda há bastante barulho dentro de nossos capacetes. Eu acho que está tudo bem. É diferente, mas dá para se acostumar”, disse. ”Eu provavelmente vou ter uma boa audição por mais anos, então eu realmente não estou reclamando.”

 

Quem também comentou o assunto foi Lewis Hamilton, da Mercedes. Assim como Ricciardo, ele preferiu não fazer duras críticas e viu o lado positivo dos novos motores. De acordo com o britânico, os propulsores V6 Turbo são especiais de outra maneira e não pelo som.

 

“Está tudo bem”, disse ele. ”Não é especial, como ele costumava ser, mas é uma grande quantidade de energia, por isso é especial de outras maneiras”, finalizou.

O Prêmio Laureus, realizado nesta quarta-feira (26), em Kuala Lumpur, consagrou o histórico 2013 do piloto de Fórmula 1 Sebastian Vettel e da nadadora Missy Franklin. Os dois foram eleitos os melhores atletas do ano na premiação conhecida como o "Oscar do Esporte". O Brasil, que teve quatro indicados, deixou o evento sem nenhum prêmio.

O alemão Vettel conquistou no ano passado o seu quarto título mundial na Fórmula 1 com um desempenho impressionante, em que venceu 13 das 19 etapas do campeonato, incluindo as últimas nove corridas. Assim, superou fortes adversários no Laureus. "Esse é um dos prêmios mais importantes que já recebi", disse Vettel, que neste fim de semana disputa o GP da Malásia, a segunda etapa da temporada 2014.

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Na disputa, o alemão tinha como concorrentes o jamaicano Usain Bolt e o britânico Mo Farah, ambos competidores no atletismo, o jogador de basquete LeBron James, o tenista espanhol Rafael Nadal e o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo.

A norte-americana Missy Franklin foi eleita a melhor atleta do ano após se tornar a primeira mulher a conquistar seis medalhas de ouro em uma edição do Mundial de Esportes Aquáticos - no ano passado, ela ganhou três provas individuais e três de revezamento em Barcelona. A nadadora, de 18 anos, recebeu o prêmio das mãos do ex-nadador norte-americano Mark Spitz e se tornou a mais jovem a ganhar o Oscar do Esporte.

"Oh, meu Deus, eu não sei o que estou fazendo aqui", afirmou Missy Franklin concorria com a goleira alemã Nadine Angerer, a velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, a saltadora com vara russa Yelena Isinbayeva, a esquiadora eslovena Tina Maze e a tenista norte-americana Serena Williams.

Já os brasileiros que concorreram ao prêmio não tiveram êxito. Na disputa de melhor equipe do ano, a seleção brasileira, indicada após vencer a Copa das Confederações no ano passado, foi superada pelo Bayern de Munique. O time teve uma temporada perfeita, em que conquistou os títulos da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Alemão e da Copa da Alemanha, além de ter fechado 2013 sendo campeão do Mundial de Clubes.

O Bayern e a seleção brasileira tinham o time de rúgbi da Nova Zelândia, os tenistas norte-americanos Bob e Mike Bryan, que formam a dupla número 1 do mundo, o Miami Heat, bicampeão da NBA, e a Red Bull, que venceu o Mundial de Construtores e o de Pilotos, com Vettel, da Fórmula 1 no ano passado.

Indicado ao prêmio de melhor retorno de 2013 após participar da conquista da Copa Libertadores pelo Atlético Mineiro, Ronaldinho Gaúcho também não foi premiado. O vencedor foi o tenista espanhol Rafael Nadal, que voltou de um período de sete meses de afastamento do tênis e foi campeão de Roland Garros, do US Open e de cinco Masters 1000, reassumindo a liderança do ranking da ATP no ano passado. Seus outros concorrentes eram Isinbayeva, a equipe de iatismo Oracle, o jogador de basquete Tony Parker, da França, e o golfista Tiger Woods, dos Estados Unidos.

Em disputa que envolvia a surfista Maya Gabeira e o skatista Bob Burnquist, ambos foram superados pelo ciclista britânico de BMX Jamie Bestwick, escolhido o melhor atleta de esportes radicais.

Campeão da temporada 2013 da MotoGP, com apenas 20 anos, o espanhol Marc Márquez foi eleito a revelação do ano. Já a esquiadora francesa Marie Bocet foi premiada como a melhor atleta com deficiência do ano passado.

Inicialmente, a entrega do Prêmio Laureus ocorreria no Rio, como aconteceu em 2013, mas o governo estadual e a academia acabaram rompendo o acordo do evento, que acabou tendo a sua realização transferida para Kuala Lumpur.

Sebastian Vettel já sabe que não terá um ano fácil pela frente. O RB10 mostrou ter um desempenho muito inferior aos carros rivais durante a pré-temporada. Entretanto, nem isso fez com que o alemão perdesse as esperanças de ser campeão.

Mostrando-se confiante de que a Red Bull conseguirá recuperar o terreno perdido durante os testes de inverno deste ano, Seb usou o exemplo do seu maior rival nas pistas nos últimos anos, Fernando Alonso. Ele lembrou do crescimento do espanhol durante a temporada de 2012, quando a Ferrari não iniciou bem o ano e estava na briga pelo título na prova final.

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Hoje, Vettel concedeu entrevista coletiva aos jornalistas presentes em Melbourne para acompanhar a primeira corrida do ano. Como não poderia deixar de ser, uma das perguntas direcionadas ao alemão foi se ele se considerava fora da briga pelo título. “Eu acho que não é justo dizer isso, porque será um longo ano”, respondeu.

“Os nossos testes de pré-temporada, a nossa preparação, não foram ideais. Nós não estamos na melhor posição para esta corrida, mas a história muda quando falamos sobre o campeonato”, continuou.

“Há um longo caminho a percorrer. Dois anos atrás, Fernando estava com 1,5 segundos de desvantagem para a pole e muito perto de bater-nos na disputa pelo título na última corrida. Então, qualquer coisa pode acontecer”, complementou.

Apesar de a pré-temporada costumar mostrar quem está melhor preparado para as primeiras corridas do ano, Vettel acredita que as provas iniciais serão totalmente imprevisíveis. Segundo ele, não há como saber nem quantos carros vão terminar as corridas.

“Acho que em geral, nesta fase, é impossível para todos nós sabermos o que esperar como a corrida vai ser, como vamos nos sentir dentro do carro e quantos carros vão cruzar a linha”, disse Seb, que também lembrou que a RBR não foi a única equipe que teve dificuldades durante os testes de inverno.

“Tivemos problemas e outros [times] tiveram uma série de problemas durante os testes, por isso é difícil ter qualquer expectativa para a maioria de nós. Mas será uma longa temporada. Vou lá fora tentando não apenas para correr. Vou lá fora para empurrar ao máximo e fazer o melhor que pudermos.”

“Vamos ver onde estamos e até onde chegamos. A meta é terminar e a meta é terminar na melhor posição possível”, afirmou. “Nós somos uma equipe forte. Nós temos um monte de gente boa a bordo com um monte de recursos fortes. Devemos progredir no decorrer da temporada”, finalizou.

Dono de quatro títulos no Mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel acredita que não precisa provar mais nada na categoria, apesar das críticas de que o piloto tem menor importância em suas conquistas do que os projetos de Adrian Newey na Red Bull, nos últimos anos.

"Acho que, no fim do dia, nós não temos que provar mais nada. Já provamos o suficiente. Tivemos quatro fantásticos anos. E onde estavam os outros [pilotos] nestes quatro anos? Nada acontece sem um motivo", disse o alemão, nesta sexta-feira, antes de receber oficialmente o troféu pela conquista do tetracampeonato em evento da Fórmula 1.

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"Claro que você precisa do pacote certo - e estamos indo bem nesse quesito -, mas eu lembro que tivemos um bom pacote em 2009, mas ficamos em segundo no campeonato", ponderou o piloto. "Estou convencido de que você cria sua própria sorte. Sempre haverá pessoas que duvidam de você, mas isso é problema deles".

Vettel fez estas declarações ao ser questionado sobre a futura parceria com o australiano Daniel Ricciardo, um jovem piloto. Durante o ano, houve a expectativa de que Vettel correria com o finlandês Kimi Raikkonen, campeão mundial em 2007, o que seria um grande desafio para o tetracampeão - Raikkonen acabou acertando com a Ferrari.

Confiante, Vettel lembrou que Adrian Newey já estava na Red Bull alguns anos antes de sua chegada. Mas, mesmo assim, a equipe nunca havia conquistado um título na F1. "Você é o que você é. Se você está feliz consigo mesmo e pode viver confortavelmente com a pessoa que você é, então não há razão para duvidar de nada", declarou.

O roteiro que começou a ser escrito na sexta-feira foi confirmado neste sábado e a chuva acabou sendo novamente a protagonista do treino classificatório para o GP do Brasil de Fórmula 1, que acontecerá neste domingo, no Autódromo de Interlagos. A tempestade que caia em São Paulo fez o treino ser interrompido do Q2 para o Q3. No fim, largará na frente quem soube se adaptar melhor à pista: Sebastian Vettel.

Com o tetracampeonato mundial já garantido, o alemão da Red Bull demonstrou que não existe clima ideal para que ele ande na frente. Com a marca de 1min26s479, o piloto conquistou sua nona pole do ano, confirmando a hegemonia na categoria, mesmo sem maiores pretensões para a prova, já que sua equipe também já conquistou o Mundial de Construtores.

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O outro piloto da Red Bull, Mark Webber, largará na quarta posição em sua última prova na Fórmula 1. O australiano, que já assinou com a Porsche para correr no Mundial de Endurance no ano que vem, marcou o tempo de 1min27s572.

Outro que vive momento especial neste GP do Brasil é o brasileiro Felipe Massa. Ele faz nesta etapa sua última corrida pela Ferrari, mas terá bastante trabalho para conseguir um bom resultado neste domingo, em sua despedida. Com o tempo de 1min28s109, ele sairá apenas na nona posição.

Bem melhor que Massa foi seu companheiro Fernando Alonso, que terminou na terceira posição do treino, com a marca de 1min27s539, um pouco atrás do segundo colocado no grid, Nico Rosberg, da Mercedes, que anotou 1min27s102. Lewis Hamilton, com 1min27s677, e Romain Grosjean, com 1min27s737, completam as seis primeiras posições.

Como já havia acontecido nas três sessões de treino livre, a chuva deu as caras na tarde deste sábado. Já no Q1, a pista ficou bastante molhada, dificultando o trabalho dos pilotos. Durante alguns minutos do Q2, deu a sensação de que á água daria uma trégua, mas foi apenas uma impressão. Logo o temporal voltou a cair, principalmente nos últimos minutos, e a solução foi adiar o Q3.

Com dez minutos de atraso, a previsão era de que o Q3 começasse às 15h05, mas a pista ainda estava muito molhada e, no entendimento da organização, apresentava risco aos pilotos. Mais dez minutos de atraso e novamente nada de a chuva passar. Somente às 15h30 teve início a última fase do treino.

Aí Vettel deu seu show costumeiro. Romain Grosjean pulou à frente com um bom tempo, mas logo o alemão acabou com a esperança do francês e cravou a pole. Quase simultaneamente, Webber foi à pista e marcou seu quarto tempo. Quando o tempo estava quase esgotado, foi a vez de Rosberg e Alonso melhorarem suas posições.

 

Confira o grid de largada do GP do Brasil:

1) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

3) Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

4) Mark Webber (AUS/Red Bull)

5) Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

6) Romain Grosjean (FRA/Lotus)

7) Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso)

8) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

9) Felipe Massa (BRA/Ferrari)

10) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber)

11) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus)

12) Paul di Resta (ESC/Force India)

13) Valtteri Bottas (FIN/Williams)

14) Sergio Pérez (MEX/McLaren)

15) Jenson Button (ING/McLaren)

16) Adrian Sutil (ALE/Force India)

17) Pastor Maldonado (VEN/Williams)

18) Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

19) Charles Pic (FRA/Caterham)

20) Giedo van der Garde (HOL/Caterham)

21) Jules Bianchi (FRA/Marussia)

22) Max Chilton (ING/Marussia)

Durante coletiva para o GP do Brasil, Sebastian Vettel discutiu sobre a sua relação com Mark Webber dentro da Red Bull Racing (RBR). Segundo o tetracampeão mundial, a maioria dos veículos de imprensa sempre retratou de forma negativa o seu relacionamento com o piloto australiano.

“Obviamente não temos a melhor relação pessoal, mas geralmente as pessoas tem uma impressão pior do que nós temos. Apesar disso tudo, em termos de trabalhar profissionalmente, sempre funcionamos muito bem”, afirmou.

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Vettel também destacou que a combinação do seu trabalho com o de Webber fez com que a Red Bull conseguisse desenvolver o RB9 durante esta temporada. “Aprendi muito com ele. Posso ficar de pé e dizer que tivemos momentos muito importantes juntos. Você poderia dizer obviamente o contrário. Mark [Webber] é um esportista e ele não quer que entreguem uma vitória para ele”, finalizou.

Depois de vencer o Mundial de Pilotos e de Construtores deste ano antecipadamente, Sebastian Vettel e a Red Bull conseguiram fazer do GP dos Estados Unidos de 2013 uma prova histórica. O mais jovem tetracampeão da história da Fórmula 1 faturou outro recorde na categoria: após se igualar a Michael Schumacher e Alberto Ascari com sete vitórias seguidas, Sebastian Vettel é agora o piloto que venceu mais provas de maneira consecutiva da F1. Oito provas. Desde as férias de verão da categoria, ninguém além do alemão venceu corridas. No Circuito das Américas, em Austin, no Texas, Vettel fez uma prova tranquila e liderou de ponta a ponta. Não tão tranquilos assim, Romain Grosjean e Mark Webber duelaram até o fim, completando o pódio. Felipe Massa foi o 14º.

Com a vitória, Vettel alcança inacreditáveis – e inalcançáveis – 372 pontos. Foi a 38ª vitória da carreira do jovem de apenas 26 anos. Este ano, Sebastian chegou à frente dos concorrentes 12 vezes. Atrás dele na classificação do Mundial de Pilotos está Fernando Alonso, da Ferrari, que ficou na quinta posição nos Estados Unidos, logo atrás de Lewis Hamilton, da Mercedes, vencedor da prova em 2012. Um estreante na zona de classificação foi o finlandês Valtteri Bottas, que conquistou os primeiros quatro pontos de sua carreira com o oitavo lugar. Quem fez a alegria da torcida local foi o mexicano Sergio Pérez, sétimo colocado. O país do piloto da McLaren faz fronteira com o estado do Texas, cuja população é, em boa parte, formada por imigrantes – ou seus descendentes – do país latino.

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A corrida:

Na largada, nada anormal: Sebastian Vettel segurou a liderança, mesmo com a disputa que ocorreu em seus retrovisores: Romain Grosjean e Lewis Hamilton ultrapassaram o quase aposentado Mark Webber, que se segurou na quarta posição. O duelo entre o franco-suíço e o britânico se manteve disputado até a entrada do safety car na pista do Circuito das Américas. Adrian Sutil se chocou contra a barreira de contensão e seu VJM06 deixou pedaços na pista. Enquanto isso, Felipe Massa até largou bem impulsionado, mas acabou sendo imprensado na pista congestionada e perdendo a oportunidade de ganhar posições: na relargada – na quinta volta – ocupava a 13ª posição, mesma em que largou.

Com a maioria dos pilotos largando com pneus macios, as paradas nos boxes começaram na 18ª volta, com o “estreante” Heikki Kovalainen, da Lotus. Até lá, os carros se distanciaram um do outro – principalmente Vettel, que tem feito diversas corridas solitárias na ponta -, mas, mesmo assim, belas ultrapassagens foram vistas. Webber atrasou o ponto de frenagem e conquistou a terceira posição de Hamilton. Com a mesma destreza, Alonso estudou Pérez e o superou na 13ª volta, mas perdeu a recém conquistada sexta colocação. Ainda, Nico Rosberg e Daniel Riciardo fizeram um duelo acirrado, com o alemão levando a melhor.

Depois dos pit-stops, a maioria das posições se manteve, mas Hulkenberg se aproximava cada vez mais de Hamilton e do restante do pelotão de frente. Na sequência, estava aquele que perdeu mais com as paradas nos boxes: Pérez foi ultrapassado por Fernando Alonso – que voltou à pista principal exatamente à frente do mexicano – e pelo seu compatriota Esteban Gutierrez. Com a quebra – e, consequentemente, substituição – do bico do carro de Kovalainen, danificado na largada, Felipe Massa conseguiu se manter na mesma 13ª posição. À frente de todos – e já com alguns retardatários -, Vettel encaminhava sua oitava vitória consecutiva em 2013.

Finalmente, os estreantes da temporada 2013 de F1 mostraram a que vieram. Antes do GP dos Estados Unidos, o único debutante que havia conseguido pontuar tinha sido Esteban Gutierrez. Neste domingo, ele e Valtteri Bottas – futuro companheiro de Massa na Williams – protagonizaram uma ótima batalha, diga-se de passagem, na zona de classificação. Na 35ª volta da prova, o mexicano e o finlandês duelaram pela oitava posição. Depois de perseguir Gutierrez, Bottas conseguiu colocar, por fora, seu carro lado a lado com o C32. Na curva seguinte, ele foi favorecido e superou o piloto da Sauber, que precisou ir aos boxes para a troca de pneus(pela segunda vez, já que seus compostos se desgastaram rápido demais).

A Ferrari, a exemplo de várias provas deste ano, viveu uma grande bipolaridade. Enquanto Felipe Massa – com problemas no F138 desde o início da semana – sofria nos pelotões de trás do grid, chegando até à 16ª posição, o espanhol Fernando Alonso mostrava porque ainda segura a vice-liderança do Mundial de Pilotos (com 217 pontos e o abandono de Kimi Räikkönen, só deve perder para Vettel). O asturiano conseguiu evoluir durante a prova e não titubeou ao ultrapassar Hulkenberg no fim da reta dos boxes. Enquanto isso, Massa duelava com o piloto que lhe dará a vaga na Williams em 2014: Pastor Maldonado.

Nas voltas finais, ainda dava tempo de Jenson Button beliscar um ponto na zona de classificação, ultrapassando Daniel Ricciardo, futuro companheiro do tetracampeão mundial. Ainda, Hulkenberg não vendeu barato a quinta posição para Fernando Alonso: na última volta do GP dos Estados Unidos, ainda ultrapassou o espanhol na reta principal, mas cedeu a posição ao perder o ponto de frenagem da curva 1 e reduzir demais a velocidade. A alguns metros dali, Vettel conquistava o recorde de vitórias consecutivas, seguido por Romain Grosjean e Mark Webber. Como de costume, o alemão não desapontou os espectadores presentes nas arquibancadas do Circuito das Américas: “zerinhos” em frente a um dos setores de torcedores da pista. Foi a primeira vitória do alemão no Texas, que se junta ao vencedor do ano passado, Lewis Hamilton, quarto lugar em 2013.

Mesmo sem largar na pole position em Abu Dabi, o alemão Sebastian Vettel não teve maiores dificuldades para faturar mais uma vitória na temporada da Fórmula 1, neste domingo (3). Tetracampeão por antecipação, o piloto da Red Bull superou o companheiro Mark Webber logo na largada e encaminhou o triunfo com tranquilidade. O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, completou o pódio. Felipe Massa cruzou a linha de chegada em oitavo.

Com este resultado, Vettel acumulou a 11ª vitória do ano, a sétima seguida. E manteve a esperança de alcançar o recorde de vitórias consecutivas da F1. A marca de nove triunfos seguidos pertence a Alberto Ascari. O italiano obteve o feito entre os anos de 1952 e 1953. Para igualar esta marca, o piloto da Red Bull precisa ainda vencer nos Estados Unidos e no Brasil. Neste domingo, Vettel já igualou o melhor resultado de Michael Schumacher, que venceu sete vezes seguidas em 2004.

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A prova disputada no circuito de Yas Marina, que começou com sol e terminou à noite, não contou com maiores surpresas no pódio. Mas chamou a atenção logo na largada. Kimi Raikkonen, em atrito com a Lotus, largou da última colocação, por conta de uma punição sofrida no sábado. E deixou a corrida logo nas primeiras curvas ao sofrer um toque de Charles Pic.

Após deixar a prova mais cedo, o finlandês surpreendeu ao ir embora antes mesmo da metade da corrida. Sem falar com a imprensa, ele desprezou os tradicionais compromissos de mídia e com patrocinadores ao fim dos GPs. Raikkonen reclama salários não pagos pela Lotus e já ameaçou não disputar as duas últimas etapas da temporada, nos Estados Unidos e no Brasil.

A corrida - Na largada sob o ensolarado fim de tarde dos Emirados Árabes Unidos, o pole Mark Webber desperdiçou grande chance de brigar por sua primeira vitória do ano ao fazer uma saída lenta. Acabou superado por Vettel e Nico Rosberg antes da primeira curva, enquanto Massa sustentou o 7º lugar e Alonso pulou para 8º no pelotão intermediário.

Mas foi o fundo do grid que chamou a atenção do público. Raikkonen, que já havia ameaçado boicotar a Lotus, largou da última colocação e parou nas primeiras curvas. Um toque na Caterham de Charles Pic quebrara a suspensão dianteira do carro do finlandês, que deixou o circuito mais cedo.

Enquanto Raikkonen deixava Yas Marina, Vettel sobrava na liderança da prova. A diferença para o segundo colocado ultrapassava 26 segundos na metade da prova. Webber, ao optar por uma parada precoce, na 8ª volta, exibiu poder de superação e fez fila até alcançar a segunda colocação.

O australiano puxou o início da primeira rodada de paradas. Massa foi um dos últimos a ir aos boxes e figurou em segundo lugar até voltar em 8º, à frente de Alonso. Com grande ritmo, acumulou boas ultrapassagens e subiu para 5º. O espanhol também reagia e não demoro para aparecer em 6º.

A partir da 20ª volta, o sol desapareceu do circuito e o céu escureceu. A redução da temperatura era aguardada por algumas equipes, como a Ferrari, que costuma ter melhor rendimento nestas condições, principalmente por causa da menor degradação dos pneus. Mas o cair da noite não alterou o panorama da corrida.

Apesar da queda da temperatura, Massa precisou mudar de estratégia ao se ver na necessidade de trocar novamente os pneus. Deixou o 5º lugar para figurar em 9º. Alonso logo seguiu o mesmo caminho, mas conseguiu voltar à frente do brasileiro. Mesmo assim, não flertou com o pódio e teve que se contentar com o quinto posto. Massa cruzou a bandeirada em 8º.

Antes da dupla da Ferrari, Vettel chegou na frente com ampla vantagem sobre Webber. O alemão contou com mais de 30 segundos de liderança durante a prova e chegou a reduzir o ritmo nas últimas voltas para poupar os pneus. E, como aconteceu no GP da Índia, o tetracampeão comemorou mais uma vitória com um "zerinho" na área de escape da pista.

A próxima etapa da Fórmula 1, a penúltima da temporada, será disputada em Austin, nos Estados Unidos, daqui a duas semanas, no dia 17.

Confira a classificação final do GP de Abu Dabi:

1º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1h38min06s106

2º - Mark Webber (AUS/Red Bull), a 30s829

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 33s650

4º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 34s802

5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 1min07s181

6º - Paul Di Resta (ESC/Force India), a 1min18s174

7º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1min19s267

8º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1min22s886

9º - Sergio Perez (MEX/McLaren), a 1min31s198

10º - Adrian Sutil (ALE/Force India), a 1min33s257

11º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), a 1min35s989

12º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min43s767

13º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 1min44s295

14º - Nico Huelkenberg (ALE/Sauber), a 1 volta

15º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1 volta

16º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), a 1 volta

17º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 1 volta

18º - Giedo van der Garde (HOL/Caterham), a 1 volta

19º - Charles Pic (FRA/Caterham), a 1 volta

20º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 2 voltas

21.º - Max Chilton (ING/Marussia), a 2 voltas

Não completou:

Kimi Raikkonen (FIN/Lotus)

Quando todos esperavam que Sebastian Vettel conquistasse mais uma pole position, desta vez em Yas Marina, o tetracampeão mundial viu o seu companheiro de equipe, Mark Webber, roubar a cena e fazer o melhor tempo do treino de classificação. Apesar de não ter sido o mais rápido, Seb fez questão de destacar o desempenho do australiano e ainda voltou a alertar contra o ritmo da Lotus.

Mesmo com o campeonato já decidido, Sebastian Vettel não quer saber de descanso. O alemão, que na semana passada sagrou-se tetracampeão mundial, liderou a sexta-feira de treinos em Abu Dhabi e hoje voltou a ser o mais rápido no “ensaio geral” para a classificação. Sua melhor volta foi registrada em 1min41s349, um pouco mais lenta do que a de ontem, no FP2, mas suficiente para mantê-lo na liderança da sessão.

Assim como aconteceu ontem, o treino de hoje mostrou que a Red Bull está superior a todas as equipes rivais na pista de Yas Marina. Enquanto Seb ficou com o melhor tempo, o seu companheiro de equipe, Mark Webber, foi o segundo colocado, com sua volta mais rápida cronometrada em 1min41s571, pouco mais de dois décimos mais lento que o líder.

Em ritmo de classificação, a única equipe que pode ameaçar se intrometer na primeira fila do grid é a Mercedes. A escuderia alemã tem se mostrado muito forte em uma volta, o que pode ser a única dor de cabeça para a RBR. A terceira e quarta colocações do treino de hoje foram ocupadas pela dupla comandada por Ross Brawn. Enquanto Lewis Hamilton ficou logo atrás de Webber, Nico Rosberg fez o quarto tempo.

Se a Mercedes é a equipe que tem uma pequena chance de atrapalhar a vida da RBR na classificação, a Lotus tenta ser o time que brigará pelas primeiras posições na corrida junto com os carros austríacos. Ontem, Vettel chegou a afirmar que o time de Enstone poderia ser a pedra no seu sapato, já que tem um ritmo de corrida muito forte e conserva muito bem os pneus. No treino deste início de tarde em Abu Dhabi, Romain Grosjean andou bem e marcou o quinto tempo da sessão. Já o seu companheiro de equipe, Kimi Raikkonen, não teve um ritmo tão forte e terminou em nono.

Jenson Button, da McLaren, voltou a mostrar-se competitivo e marcou o sexto tempo, seguido de perto pelos dois pilotos da Sauber. Nico Hulkenberg foi o sétimo e Esteban Gutiérrez o oitavo. Fechando o top 10 apareceu o francês Jean-Éric Vergne, da Toro Rosso, que foi o décimo colocado.

A decepção do fim de semana, sem sombra de dúvidas, está sendo a Ferrari. A escuderia de Maranello está tendo dificuldades até mesmo para ficar entre os dez primeiros colocados. No treino de hoje, Fernando Alonso ficou na décima primeira colocação, enquanto Felipe Massa foi apenas o décimo quarto. Com o ritmo apresentado nos três treinos livres, o time comandado por Stefano Domenicali terá dificuldades até mesmo para passar para o Q3.

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Mesmo com o tetracampeonato da Fórmula 1 já garantido, após a vitória no GP da Índia, do último domingo, que lhe garantiu o troféu da temporada 2013, o alemão Sebastian Vettel não quer saber de descanso. Com três provas ainda a serem disputadas, o piloto da Red Bull prometeu não facilitar para os adversários, a começar pelo GP de Abu Dabi, neste domingo.

"Não nos aproximamos do final de semana como se não tivéssemos nada a ganhar", declarou. "Nós amamos o que estamos fazendo e gostamos do desafio e por isso não há dúvidas sobre o porquê de estarmos aqui e o que temos que fazer. Nós queremos desafiar os outros o máximo possível."

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A soberania de Vettel e da Red Bull se refletiu também no Mundial de Construtores, no qual a equipe já garantiu o título. Para o piloto, no entanto, as últimas provas do ano serão importantes na avaliação do que será preciso mudar para 2014. "Eu preciso da equipe e a equipe precisa que eu e o Mark (Webber) nos esforcemos até o limite."

Vettel falou ainda sobre a comemoração de seu quarto título, que o tornou o mais jovem tetracampeão da história da categoria. "Foi uma sensação incrível. Nós nos divertimos bastante no bar do hotel", comentou. "Mas também foi bom voltar à realidade depois da Índia e nos preparar para correr aqui (em Abu Dabi)."

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