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Chegou ao fim da passagem de Islam Slimani pelo Coritiba. Em negociações adiantadas com o KV Mechelen, da Bélgica, o atacante argelino acertou a rescisão com o clube paranaense, anunciou o clube nesta quarta-feira.

Retornar para a Europa, onde atuou durante praticamente toda a carreira, era um desejo de Slimani desde o seu acerto com o Coritiba, em agosto do ano passado. Não à toa havia uma cláusula que exigia a liberação imediata por parte do Coritiba em caso de proposta do futebol europeu.

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O clima entre as partes, porém, já não era dos melhores. Depois da participação na Copa Africana de Nações com a Argélia, Slimani avisou que não retornaria ao Coritiba, que ameaçou entrar na Justiça.

Anunciado como esperança para livrar o time do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, Slimani não conseguiu evitar a queda e encerra a sua passagem com três gols e duas assistências em 11 partidas. O contrato iria até dezembro de 2024.

O técnico Jürgen Klopp surpreendeu nesta sexta-feira ao anunciar que deixará o comando do Liverpool ao fim da atual temporada europeia, que se encerra em junho. Considerado um dos melhores treinadores de sua geração, o alemão está há nove anos na equipe inglesa e é tido como um dos maiores da história do tradicional clube inglês. Sob o comando do alemão, o Liverpool saiu da fila e conquistou o Campeonato Inglês após 30 anos, na temporada 2019/20, e também faturou a Liga dos Campeões em 2018/19.

"Vou deixar o clube no final desta temporada. Posso entender que é um choque para muitas pessoas neste momento quando você ouve isso pela primeira vez, mas obviamente posso explicar ou pelo menos tentar explicar", disse o técnico de 56 anos, que chegou ao clube em outubro de 2015.

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"Eu amo tudo o que está ligado a este clube. Eu amo os torcedores, o time, o estafe, eu amo a cidade, amo tudo. Isso mostra que estou convencido que é a decisão que devo tomar. Como posso dizer? Estou ficando sem energia", afirmou Klopp, em vídeo divulgado pelo Liverpool. "Não tenho nenhum problema agora. Obviamente, eu já sabia há muito tempo que teria que anunciar a minha saída em algum momento, mas estou absolutamente bem agora. Eu sei que não posso fazer o trabalho de novo e de novo e de novo e de novo."

A decisão surpreende não somente pelo histórico vitorioso do alemão no clube, mas também em razão do bom momento vivido pelo time na atual temporada. O Liverpool vem de fraca campanha na temporada passada, quando sequer obteve a vaga para disputar a Liga dos Campeões.

Mas, após uma sólida reformulação no elenco, Klopp fez os ajustes necessários para o time voltar a brilhar em campo. O Liverpool é o líder do Campeonato Inglês, avançou à final da Copa da Liga Inglesa na quarta-feira e ainda está disputando a Copa da Inglaterra e a Liga Europa, com chances razoáveis de título em ambos os torneios.

O técnico afirmou que espera que o anúncio não se transforme numa distração para o time nesta metade final da temporada. "Vamos agora com tudo em frente. O mundo exterior quer usar isso - esta decisão - para rir de nós, "blá blá blá". Quer nos perturbar. Somos o Liverpool. Vamos fazer disso uma força. Isso seria legal. Vamos aproveitar tudo nesta temporada e ter outros motivos para sorrir quando olharmos para o futuro."

Sob o comando de Klopp, o Liverpool voltou a brigar pelos torneios mais importantes do mundo e também voltou a ser temido nos principais gramados da Europa. Foram sete troféus em sua passagem pelo time até agora: um título do Campeonato Inglês, um da Liga dos Campeões, um Mundial de Clubes, uma Copa da Inglaterra, uma Copa da Liga Inglesa, uma Supercopa da Inglaterra e uma Supercopa da Europa. Foram ainda três vice-campeonatos de peso: duas vezes na Liga dos Campeões, nas temporadas 2017/18 e 2021/22, e uma vez na Liga Europa, em 2015/2016.

A direção do Liverpool confirmou também que Klopp deixará o clube na companhia de sua comissão técnica, formada pelos auxiliares Pepijn Lijndes, Peter Krawietz e Vitor Matos. Lijndes já anunciou que tentará a carreira de técnico. Klopp tinha contrato com o clube inglês até 2026.

FUTURO

Klopp não indicou qual será o seu futuro. Apenas afirmou que buscará algo novo. "Uma temporada começa e você já planeja praticamente a próxima temporada. Quando estávamos sentados juntos conversando sobre possíveis contratações, a próxima pré-temporada e se podemos ir a qualquer lugar, surgiu o pensamento: 'Não tenho mais certeza se estou mais aqui' e fiquei surpreso com isso. Obviamente comecei a pensar nisso", comentou.

"E é claro que a temporada passada foi super difícil e houve momentos em que em outros clubes provavelmente a decisão seria: 'Vamos, muito obrigado por tudo, mas provavelmente deveríamos nos separar aqui ou terminar aqui'. Isso não aconteceu aqui, obviamente", completou.

Ele só revelou que deverá ficar longe dos gramados por ao menos uma temporada. "Trabalhar de novo? Eu não sei, possivelmente. Mas não comandarei nenhum clube ou seleção por pelo menos um ano. O que tenho certeza é que não treinarei nenhum clube na Inglaterra que não seja o Liverpool. Não será possível. Meu amor por este clube e meu respeito pelos torcedores é muito grande", garantiu.

O Náutico anunciou, nesta sexta-feira (29), a saída do atacante Danrlei, único centroavante do elenco. Segundo informou o clube da Rosa e Silva, o atleta procurou a diretoria do Timbu após receber uma proposta do futebol do exterior. O Alvirrubro deve receber uma compensação financeira, prevista em contrato.

Sem Danrlei, o Náutico deve intensificar as buscas no mercado para reforçar o ataque. No momento, a equipe conta com nomes como o de Júlio César, Kauan, Evandro, Ray Vanegas e Leandro Barcia, todos com características de ponta, ou seja, aqueles que atuam pelos lados do campo.

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Confira a nota completa do Náutico

“O Clube Náutico Capibaribe vem a público informar que o atacante Danrlei procurou a direção de futebol afirmando ter recebido uma proposta do exterior, solicitando, assim, o seu desligamento. O Náutico deixa claro, ainda, que não abrirá mão da multa rescisória prevista no pré-contrato firmado entre as partes.

Diante deste cenário, o Náutico informa que prezará, sempre, pela harmonia do elenco e a presença, única e exclusivamente, de atletas que queiram vestir a nossa camisa.

Desejamos sucesso ao atleta na sequência da sua carreira”.

Fernanda Paes Leme pegou os fãs do podcast Quem Pode, Pod de surpresa na noite da última terça-feira (26), ao anunciar sua saída do projeto. Pois é, ao encerrar o programa mais uma vez ao lado de Giovanna Ewbank, a influenciadora deu a notícia aos seguidores.

"Hoje chega ao fim uma fase muito importante para mim profissional e pessoalmente. O Quem Pode, Pod foi um lugar para eu aprender muito, evoluir, me divertir, conhecer e redescobrir pessoas especiais. Aqui eu acertei, errei, virei meme, brilhei, com certeza. Eu refleti muito sobre questões muito sérias, viralizei e também aprendi a olhar mais para dentro", disse.

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Fernanda ainda agradeceu o convite de Giovanna para participar do podcast. Vale lembrar que ela está grávida do primeiro filho.

"Muito obrigada por ter me chamado, muito obrigada por tanto. Esse sucesso é nosso e é uma soma de fatores que contribuíram para que a gente chegasse até aqui, nesse topo. Eu tô vibrando esse fim com a mesma emoção e frio na barriga de quando começou, porque é um fim e o início de uma vida nova, de mais uma vida que está chegando e a gente não sabe como vai ser o futuro, mas eu sei que o Quem Pode, Pod é minha casa e que as portas estão sempre abertas. Hoje eu me despeço e agradeço, primeiro a Gioh, aos convidados que passaram por aqui, ao público e a toda essa equipe incrível por trás das câmeras. Agradeço também ao meu noivo o Victor que sempre me apoiou e incentivou. Estou muito feliz e honrada de ter podido fazer parte disso", emendou.

Mas não é o fim da dupla não, viu? Sem maiores detalhes, Fernanda confirmou que as duas apresentarão uma espécie de spin-off do podcast na TV Globo: "A gente vai começar a gravar uma coisa nova, que é fruto disso que a gente construiu juntas. O Quem Pode, Pod vai ter uma sequência, um spin-off, a gente vai [lançar] o Quem Não Pode se Sacode".

Em mais um capítulo envolvendo a briga entre os irmãos Cid e Ciro Gomes no Ceará, cinco prefeitos, além do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão, abandonaram o PDT e decidiram se filiar ao PT.

Os políticos fazem parte do grupo do senador Cid Gomes (PDT-CE), mas não quiseram esperá-lo para pularem do barco em busca de um novo partido.

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Cid também está de saída do PDT, mas não tem um destino definido, uma vez que seu nome enfrentou resistência no PT. Em entrevista ao Diário do Nordeste, o presidente do partido no Ceará, Antonio Filho, explicou que não tem como comportar todo o grupo de Cid Gomes. "São 43 prefeitos, além de 15 deputados. Isso tem repercussão em situações locais e regionais", justificou.

O ato de filiação de Leitão ocorreu neste domingo, 17, em um hotel na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza. O evento contou com as presenças dos principais nomes do PT no Ceará: o ministro da Educação, Camilo Santana, o líder do governo Lula na Câmara, deputado José Guimarães, e o governador Elmano Freitas.

O ato de filiação dos prefeitos "neopetistas" foi adiado para o início do próximo ano. O PT, no entanto, já anunciou alguns nomes. São eles, os prefeitos de Granja, Aníbal Filho; de Chaval, Sebastiãozinho; de Icó, Laís Nunes; de Uruoca, Kennedy Aquino; e de Barbalha, Dr. Guilherme. Todos eles estavam filiados ao PDT.

Também se juntarão ao partido os prefeitos de Aurora, Marcone Tavares (ex-PSD); de Nova Olinda, Ítalo Brito (ex-PP); de São Gonçalo do Amarante, Professor Marcelão (estava sem partido). Com isso, o PT passará a comandar 40 prefeituras no Estado, ultrapassando o PDT e se tornando o partido com mais Executivos municipais no Ceará.

A briga entre os irmãos Ciro e Cid Gomes se tornou pública em 2022 com o fim da aliança de 16 anos entre o PT e o PDT no Ceará. Ciro Gomes foi candidato a presidente da República e não quer mais se alinhar com o partido de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi ministro da Integração Nacional.

Neste ano, a disputa se estendeu ao comando do partido. No último dia 10 de novembro, o juiz Cid Peixoto do Amaral Neto, da 3ª Vara Cível de Fortaleza, suspendeu a intervenção do comando nacional do PDT no diretório estadual da legenda no Ceará. Na prática, a decisão liminar devolveu o comando do diretório a Cid Gomes.

Na decisão, o magistrado suspendeu a intervenção e o processo ético-disciplinar abertos contra Cid Gomes dentro do partido. A intervenção havia sido determinada pela executiva do partido depois de uma reunião acalorada que contou com bate-boca e troca de ofensas entre os irmãos.

Comando do PDT no Ceará é estratégico para eleições do ano que vem

O comando da sigla no Ceará é estratégico para construir alianças de olho nas eleições municipais de 2024. Os ânimos se acirram, principalmente, com a disputa por Fortaleza. Aliado do prefeito José Sarto (PDT), Figueiredo defende a sua reeleição, enquanto outros consideram alternativas.

Em junho, Cid Gomes e André Figueiredo selaram um acordo de paz, com o deputado pedindo licença do cargo e entregando provisoriamente a função ao senador até novembro. O acordo não chegou ao fim após novos desentendimentos. Um deles envolveu o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão (PDT), que vinha se colocando como opção para as eleições na capital.

Em agosto, sob o comando de Cid Gomes, o diretório estadual entregou uma carta de anuência para que Leitão pudesse deixar a sigla sem perder o mandato. A validade do documento foi contestada pela executiva nacional do PDT.

Agora é oficial: o atacante Vagner Love não é mais jogador do Sport. Nesta quinta-feira (30), o clube confirmou a saída do atacante de 39 anos, que não permanece no elenco para a temporada 2024. Isso porque a equipe da Praça Bandeira e os representantes do atleta não chegaram a um denominador comum.

“Através da Assessoria de Imprensa do Clube, o Departamento de Futebol esclarece que : O Sport e os representantes de Vagner tiveram uma reunião ontem e o Clube estabeleceu de forma clara e objetiva os parâmetros para  renovação. Como as partes não chegaram em um entendimento, foram encerradas todas as conversas e, oportunamente, o Sport desejou sucesso e sorte no seguimento da carreira do atleta”, informou o Leão através de nota.

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Desde que chegou à Ilha do Retiro, em 2022, o “artilheiro do amor” disputou ao todo 86 partidas pelo Sport. Neste recorte, Love marcou 30 gols, além de contribuir com 11 assistências.

Próximo destino

Como noticiamos durante a semana, um dos possíveis destinos de Vagner Love é o Náutico. O Timbu conta com o apoio de investidores para contar com o atacante na próxima na temporada, com um salário na casa dos R$ 150 mil, segundo apurou a reportagem do LeiaJá.

Além do Timbu, os outros clubes demonstraram interesse em contar com o experiente goleador. Vitória e Joinville são alguns exemplos.

 

Brasileiros foram incluídos na listagem de estrangeiros autorizados a saírem da Faixa de Gaza na madrugada desta sexta-feira (10). A retirada de 33 dos 34 brasileiros retidos em Gaza em meio a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas será feita pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, rumo à capital Cairo.

Segundo publicação nas redes sociais da autoridade responsável pela passagem e pela listagem, os autorizados deveriam estar presentes às 7 horas, no horário local, desta sexta-feira, no hall externo da passagem para facilitar suas viagens.

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Estrangeiros de outros países como Canadá, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Índia, China, Rússia e Nova Zelândia também foram autorizados.

A liberação ocorre após promessa do chanceler de Israel, Eli Cohen, ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, na quinta-feira. Foram quatro tentativas de uma negociação para a saída dos brasileiros e seis listagens com cerca de 24 países que já haviam conseguido a concessão. Segundo fontes do Itamaraty, o grupo de brasileiros está desde o mês passado em casas alugadas pelo Ministério de Relações Exteriores em Rafah e Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, à espera de uma definição.

Na última sexta-feira, Israel prometeu incluí-los na lista de autorizações até esta quarta-feira, o que não aconteceu. Cohen justificou a Vieira que não foi possível cumprir a garantia por "fechamentos inesperados na fronteira", segundo o Itamaraty.

Autoridades brasileiras afirmam que um ônibus, medicamentos e alimentos já estavam preparados para o transporte do grupo ao aeroporto do Cairo, no Egito, onde um avião da FAB aguarda para repatriá-los.

O Egito controla a única fronteira de Gaza que não tem limite com Israel, mas o posto de Rafah é submetido a rigorosos controles alfandegários e de pessoas. Após os atentados terroristas do Hamas no dia 7 de outubro, o posto foi fechado e ninguém podia sair ou entrar no território palestino.

No fim de semana, após um acordo negociado com a ajuda do Catar e dos Estados Unidos, o posto foi aberto para a entrada de ajuda humanitária. Na quarta-feira, além da saída de estrangeiros, ambulâncias também recolheram feridos em Gaza.

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A passagem de Rafah, na fronteira de Gaza com o Egito, foi reaberta nessa segunda-feira (6), para a passagem de estrangeiros, após dois dias fechada. Novamente, o grupo de 34 brasileiros não entrou na lista de autorizados a passar. Israel garantiu ao Brasil que a liberação deve sair nesta quarta-feira (8).

Até agora, a maioria dos estrangeiros que passaram por Rafah é de americanos e europeus, principalmente britânicos, franceses e alemães. Israel e Egito não detalharam os critérios adotados para escolha.

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Após acordo selado na semana passada, por intermediação do Catar e dos EUA, cerca de 500 pessoas por dia deixaram Gaza até o fim de semana, quando o processo foi interrompido em razão de suspeitas de que o Hamas incluía combatentes entre os feridos para atendimento no Egito.

O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, destacou a complexidade do processo diante do número de pessoas que tentam sair do enclave e rejeitou as especulações de que a relação do Brasil com Israel possa ter influenciado. "Não é uma questão de relação bilateral", disse ele, ao citar como exemplo a Indonésia, que não reconhece o Estado de Israel e esteve na primeira lista.

O diplomata Rubens Ricupero, ex-embaixador brasileiro em Washington, que acompanha à distância, sem envolvimento na negociação, também diz não ver indícios de retaliação. "O Brasil não tem uma postura que se destaque pela agressividade", disse.

Hamas

A tese foi rechaçada ainda pelo embaixador israelense no Brasil, Daniel Zohar. "Israel não decide quem entra na lista, não estamos impedindo ninguém de sair", disse. "O Hamas está impondo diversas condições para liberar a saída dos palestinos com dupla nacionalidade e isso está prejudicando a saída."

Na mesma linha, a embaixada de Israel no Brasil, em sua posição oficial, aponta o dedo para o Hamas e afirma que tem feito "tudo o que está ao seu alcance para que todos os estrangeiros deixem a Faixa de Gaza o mais rápido possível". De acordo com a representação diplomática israelense em Brasília, qualquer informação diferente disso "está errada ou é fruto de desinformação".

A ideia de que a posição do Itamaraty teria atrasado a retirada de brasileiros se espalhou pelas redes sociais nos últimos dias, alimentada pela esquerda e pela direita. Isso porque, no momento em que Israel declarou guerra ao Hamas, o Brasil ocupava a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU e insistiu para aprovar a resolução que previa pausas humanitárias no conflito. O texto foi vetado pelos EUA porque, segundo a diplomacia americana, não mencionava o direito de defesa israelense.

"Fico lembrando que 1.5 mil crianças já morreram na Faixa de Gaza, 1,5 mil crianças que não pediram para o Hamas fazer o ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel. Mas também não pediram para que Israel reagisse de forma insana e matasse eles", declarou o presidente, no mês passado.

O embaixador do Brasil em Ramallah, Alessandro Candeas, não respondeu ao pedido de entrevista para esta reportagem. Mais cedo, ele confirmou ao Estadão que a passagem de Rafah foi reaberta e os brasileiros ainda esperam por autorização para cruzar a fronteira. (COLABOROU DANIEL GATENO)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Egito suspendeu ontem as saídas de estrangeiros e palestinos feridos da Faixa de Gaza. A decisão foi tomada após Israel bombardear um comboio de ambulâncias no sábado, matando 15 e deixando 60 feridos. O Exército israelense admitiu o ataque, mas garantiu que os veículos eram utilizados por terroristas do Hamas.

Com isso, ontem não houve lista de estrangeiros autorizados a deixar Gaza e o Brasil ainda aguarda a repatriação de 34 pessoas presas no enclave - 24 são brasileiros, 7 são palestinos em processo de imigração e 3 são parentes.

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Desde que o Egito reabriu a fronteira, no dia 1.º, 599 estrangeiros foram autorizados a sair, a maioria americanos e nenhum brasileiro. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, acredita que o grupo possa sair a partir de quarta-feira, mas já admite atraso no cronograma.

Ontem, aviões israelenses atacaram o campo de refugiados de Maghazi, no centro da Faixa de Gaza. Autoridades locais disseram que 47 pessoas morreram. O novo bombardeio ocorreu diante do apelo de alguns países, inclusive dos EUA, para uma pausa humanitária no território.

Reféns

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, no entanto, voltou a rejeitar ontem qualquer cessar-fogo sem que o Hamas liberte os cerca de 240 reféns que estão no cativeiro em Gaza.

O Ministério da Saúde do território palestino informou ontem que o número de mortos nos ataques israelenses ultrapassou 9,7 mil, dos quais 4 mil seriam crianças.

Além da pressão externa, Netanyahu começa a sentir também o peso da insatisfação de parte da sociedade israelense. Nos últimos dias, manifestantes se juntaram a um protestos diante da casa do premiê, em Jerusalém, pedindo sua renúncia.

Sob pressão, Netanyahu pediu uma investigação para determinar se os protestos pró-democracia influenciaram os ataques do Hamas, no dia 7 de outubro. Durante as manifestações contra a reforma do Judiciária, proposta pelo premiê, muitos reservistas e pilotos anunciaram que não serviriam mais o Exército.

Divisão interna

As declarações de Netanyahu deixaram irritado o general reformado Benny Gantz, rival do premiê que aceitou integrar um governo de união após os ataques. Ontem, ele disse que a mobilização da sociedade israelense foi total. "Fugir à responsabilidade e caluniar em tempos de guerra é um insulto ao Estado. O primeiro-ministro deveria se retratar de forma clara e inequívoca", disse Gantz, na primeira divergência pública entre os dois após a formação da aliança.

Diplomacia

O New York Times informou ontem, citando seis diplomatas de alto escalão de vários países, que Israel vem tentando discretamente obter apoio internacional para a transferir centenas de milhares de civis de Gaza para o Egito. Segundo o governo israelense, seria uma ato "humanitário" para poupar os palestinos da guerra.

A ideia tem sido rejeitada pela maioria dos governos - incluindo os EUA - em razão do risco de o deslocamento em massa se tornar permanente. Diplomatas temem que o fluxo de refugiados possa desestabilizar o Egito.

Além disso, líderes palestinos acusam Israel de usar a guerra contra o Hamas para expulsar definitivamente 2 milhões de civis de Gaza, assim como os israelenses fizeram com 700 mil palestinos durante a criação de Israel, em 1948. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O drama dos brasileiros retidos na Faixa de Gaza continua. Pelo terceiro dia, eles ficaram fora da lista de estrangeiros autorizados a deixar o enclave nesta sexta-feira (3), pela passagem de Rafah, que leva ao Egito. O grupo é formado por 34 pessoas, entre brasileiros e familiares próximos que esperam pelo resgate.

Assim como aconteceu no dia anterior, os americanos são maioria na lista, com 367 pessoas liberadas para passar. Há também cidadãos do México, Reino Unido, Alemanha, Itália e Indonésia, além de outra lista separada com os franceses. Ao todo, mais de 600 estrangeiros receberam o sinal verde para a travessia e foram convocados a comparecer ao posto da fronteira com o passaporte em mãos.

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Na quarta-feira (1º), a passagem de Rafah foi aberta pela primeira vez desde o início da guerra. O Egito promete que todos os 7 mil cidadãos de outros países que pediram para sair de Gaza serão liberados, mas de forma controlada, um grupo por dia. Nesse ritmo, pode levar mais uma semana até que todos atravessem a fronteira.

O Itamaraty tem dito que negocia com as autoridades locais até que todos os brasileiros sejam repatriados e que mantém um avião no Cairo a postos para fazer o resgate, assim que tiver o sinal verde. Nesta quinta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, falou por telefone com o chanceler do Egito, Sameh Shoukry, que prometeu dar prioridade ao grupo do Brasil. Apesar do esforço diplomático, no entanto, a autorização ainda não saiu.

Os brasileiros estão abrigados no sul da Faixa de Gaza, perto da fronteira. Hasan Rabee está entre eles e relatou nas redes sociais nesta sexta-feira que comida e água ficam cada dia mais escassos na Faixa de Gaza. Na publicação, ele diz ainda que não sabe quando poderá deixar o enclave.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou mais de 1.400 pessoas na invasão sem precedentes ao território israelense. Do lado palestino, a ofensiva israelense na Faixa de Gaza já deixou mais de 9 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde local, que é controlado pelo Hamas. O número não pode ser verificado de maneira independente.

Israel afirma ter cercado a cidade de Gaza, a principal do enclave, enquanto o primeiro ministro Binyamin Netanyahu afirma que sua campanha militar "está no auge". Diante da escalada do conflito, os Estados Unidos, um dos principais aliados de Tel-Aviv, pressionam por pausas humanitárias para minimizar o impacto da guerra sobre os civis palestinos.

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL-SP) mudou o discurso sobre os ataques do Hamas ao território israelense e afirmou que o grupo terrorista não representa o povo palestino. A mudança para um tom mais incisivo ocorreu dois dias após o coordenador do programa de saúde da pré-campanha do deputado deixar a equipe, motivado pela falta de postura firme de Boulos em relação ao ataque terrorista.

"Diante da situação trágica que estamos acompanhando no Oriente Médio, eu queria aqui me solidarizar com todos os familiares das vítimas dos ataques propagados pelo Hamas. Nada justifica o assassinato de civis inocentes. É importante lembrar que o Hamas não representa o conjunto do povo palestino", disse o parlamentar em sessão esvaziada da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (10), citando nominalmente o grupo terrorista.

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O parlamentar também criticou as ações do primeiro-ministro israelense. "Quero aqui me solidarizar também com todas as vítimas dos ataques feitos pelo governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu, que, com a sua atitude de violência contra os palestinos nos últimos anos e o descumprimento dos acordos internacionais, só agravou o conflito."

Nos últimos dias, o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo foi criticado por não citar o grupo extremista na primeira manifestação sobre o atentado no sul de Israel. Nas redes sociais, o deputado citou os mortos de ambos os lados da guerra - palestinos e israelenses - e defendeu uma solução pacífica.

"Condeno sem meias palavras ataques violentos a civis, como os que mataram nas últimas horas 250 israelenses e 232 palestinos. Deixo minha solidariedade às vítimas e seus familiares. Defendo uma solução pacífica e duradoura, que passe pelo cumprimento do direito internacional e das resoluções de paz", disse.

Após a publicação, o ex-secretário de Saúde de São Paulo Jean Gorinchteyn, que é judeu, criticou Boulos por não condenar explicitamente o Hamas após o ataque e deixou a pré-campanha do deputado. "Nessa ação, reafirmo meu compromisso como judeu em apoio ao Estado de Israel e em respeito às vítimas e seus familiares. É imperativo condenar e repudiar ataques terroristas contra civis em qualquer lugar do mundo", disse em nota publicada no Instagram.

O episódio foi usado por opositores de Boulos para criticar o deputado. Imagens do pré-candidato com mensagens de apoio à Palestina foram publicadas nas redes sociais. Em resposta, Boulos se manifestou reiterando a defesa dos direitos do povo palestino e condenando "ataques violentos a civis" e classificou o uso das imagens como fake news.

Nesta terça-feira, o deputado voltou ao tema. "Eu lamento muito que num momento trágico e dramático como esse, setores de extrema direita aqui no Brasil inventem fake news e trabalhem com mentiras com finalidades eleitoreiras querendo fazer associações absurdas e espúrias entre a nossa atuação aqui e o Hamas", disse.

Guerra Israel x Hamas

No último sábado, 7, integrantes do grupo extremista Hamas se infiltraram no território israelense a partir da Faixa de Gaza e dispararam foguetes contra Israel. Até o momento, o conflito resultou em mais de 2 mil mortes e deixou milhares de feridos tanto em Israel quanto em Gaza. Dois brasileiros estão entre os mortos: a carioca Bruna Valeanu e o gaúcho Ranani Glazer.

O meia Souza não faz mais parte do elenco da Ponte Preta para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. Um mês depois de anunciado, o volante pediu desligamento alegando problemas pessoais, o que foi confirmado pelo técnico João Brigatti nesta terça-feira.

"Fomos pegos de surpresa. Ele fazia parte do elenco, mas alegou problemas particulares, não estava com a cabeça no momento da Ponte Preta. É respeitar. Infelizmente, o Souza não estava voltando para esse momento. A gente sente a liberação, mas ele que siga a vida e resolva os problemas dele", confirmou Brigatti.

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Souza estava no Náutico, onde disputou a Série C, e chegou à Ponte Preta, por empréstimo, no início de setembro. No contrato, o time paulista dividia o salário com o Náutico. O jogador deve abrir mão de valores que ainda tinha direito para encerrar o vínculo.

Neste um mês à disposição da Ponte Preta, Souza entrou em campo apenas em três oportunidades, todas como titular. Foi a segunda passagem do volante pelo clube, já que também atuou em 2010.

Na segunda-feira, a Ponte Preta empatou com o Sport por 3 a 3, fora de casa. Com isso, chegou a 34 pontos e está em 16º lugar, uma posição fora da zona de rebaixamento, aberta pela Chapecoense, em 17º, com 30. O time paulista volta a campo no domingo, às 15h45, quando recebe o Atlético-GO no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 32ª rodada.

O ex-secretário de Saúde de São Paulo Jean Gorinchteyn deixou a pré-campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura da capital paulista pela postura do deputado em relação ao ataque do grupo terrorista Hamas no sul de Israel. Gorinchteyn, que é judeu, comandou a secretaria estadual de Saúde no governo João Doria, durante o enfrentamento da pandemia de covid-19, e coordenava o programa de saúde do pré-candidato do PSOL na capital paulista.

O ex-secretário criticou Boulos por não condenar explicitamente o Hamas após o ataque.

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"Nessa ação, reafirmo meu compromisso como judeu em apoio ao Estado de Israel e em respeito às vítimas e seus familiares. É imperativo condenar e repudiar ataques terroristas contra civis em qualquer lugar do mundo", disse Gorinchteyn em uma nota publicada no Instagram.

Neste domingo, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está oficialmente em guerra. De acordo com o Ministério da Saúde de Israel, o número de vítimas fatais no país já chega a 700. Do outro lado, em Gaza, os números das autoridades locais apontam para cerca de 400 mortos.

No sábado, 7, Jean Gorinchteyn publicou um vídeo falando sobre a situação em Israel. "Temos obrigação quanto sociedade civil de nos posicionarmos contra esse absurdo", afirmou.

O episódio foi usado por opositores de Boulos para criticar o deputado. Imagens de Boulos com mensagens de apoio à palestina foram publicadas nas redes sociais. Filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro, tentaram associar a imagem de Boulos aos ataques do Hamas ao publicar foto antiga do psolista na Cisjordânia em 2018.

Boulos se manifestou nas redes sociais reiterando a defesa dos direitos do povo palestino e condenando "ataques violentos a civis" e classificou o uso das imagens como fake news.

"Minha defesa dos direitos do povo palestino é pública. Cheguei inclusive a realizar uma visita à Cisjordânia em 2018, da qual os bolsonaristas estão utilizando imagens para propagar fake news. Agora, condeno sem meias palavras ataques violentos a civis, como os que mataram nas últimas horas 250 israelenses e 232 palestinos", escreveu o deputado.

Como mostrou a Coluna do Estadão, os ataques Hamas a Israel fizeram ressuscitar nas redes sociais o tiroteio entre bolsonaristas e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Pelo respeito e admiração ao povo de Israel, repudio o ataque terrorista feito pelo Hamas, grupo terrorista que parabenizou Luiz Inácio Lula da Silva quando o TSE anunciou o vencedor das eleições de 2022", disse o ex-presidente Jair Bolsonaro.

No sábado, Lula disse que ficou "chocado com os ataques terroristas" realizados pelo Hamas contra Israel.

O presidente prestou condolências aos familiares das vítimas e afirmou que repudia o terrorismo "em qualquer das suas formas".

Com a renúncia do advogado Bernardo Fenelon, a estratégia de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência no governo Jair Bolsonaro, está em xeque.

O criminalista deixou o caso nesta semana alegando que, por razões de "foro íntimo", precisou se afastar do caso. A saída deixa Mauro Cid vulnerável em um dos momentos de maior pressão nos inquéritos.

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É a segunda troca na defesa do tenente-coronel desde que ele entrou na mira de investigações da Polícia Federal. Inicialmente, o advogado de Mauro Cid era Rodrigo Roca, que defendeu o senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas e é próximo da família do ex-presidente.

O tenente-coronel está preso preventivamente por suspeita de falsificar dados de vacinação da covid-19 para burlar exigências sanitárias na pandemia.

A equipe do escritório de Bernardo Fenelon defendia também a mulher do ex-ajudante de ordens, Gabriela Cid, que é investigada no mesmo inquérito. Em depoimento à PF em maio, ela confessou ter usado um cartão falso para entrar nos Estados Unidos, mas atribuiu as fraudes ao marido, indicando que ele poderia assumir a culpa pelos crimes. Com a mudança de advogado, é incerto se a estratégia será mantida.

A situação jurídica de Mauro Cid se complicou depois que a Polícia Federal apreendeu seu celular, na investigação sobre as fraudes em informações da vacina, e encontrou mensagens sobre o que parece ser um esquema de apropriação e venda de presentes diplomáticos, como joias e esculturas, que Bolsonaro deveria ser devolvido ao acervo da União.

A PF fez buscas na semana passada em endereços ligados a aliados do ex-presidente, na Operação Lucas 12:2, e as novas provas colhidas ainda estão sendo analisadas pelos investigadores.

Deputados do PL que se aliaram ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planejam sair da legenda alegando perseguição da cúpula do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Dentro do núcleo que comanda a sigla, eles são chamados de "transdeputados", por integrarem um partido de direita e darem votos a um governo de esquerda.

O grupo no PL que "fez o L" conta com uma dezena de deputados e, em conversas internas, traça planos para deixar a sigla em bloco após a aprovação do Orçamento de 2024. Como a relatoria do Orçamento está nas mãos de um deputado do PL, Luiz Carlos Motta (SP), não seria inteligente um movimento de retirada antes disso. O relator tem o poder de barrar as demandas dos deputados para beneficiar suas bases eleitorais.

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A divergência entre os dois grupos no PL cresceu após a aprovação da reforma tributária. Um em cada cinco deputados da sigla votou para que a proposta do governo pudesse avançar para o Senado, mesmo com a ameaça de punição, por parte do líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), a quem ajudasse o Executivo.

PAREDÃO

O deputado Yury do Paredão (PL-CE) foi o primeiro a ser expulso por apoiar o governo, tirar foto com o presidente Lula e "fazer o L". Alguns parlamentares mais radicais celebraram o que poderia ser o início de um expurgo na legenda. Para um parlamentar da sigla, repetir o gesto que marcou o retorno do petista à cena eleitoral merece o "paredón" - uma alusão ao método de saída da casa do Big Brother Brasil, programa que projetou Yury.

A aproximação com o governo Lula tem uma explicação lógica. O petista foi eleito com 69,97% dos votos no Ceará ante 30,03% de Bolsonaro. Atuar como oposição ao PT no Estado é considerado suicídio político. O petista venceu em todos os 184 municípios cearenses.

O Estadão mostrou que essa ala de deputados mais próxima a Yury relatou perseguição de colegas de partido. Vinicius Gurgel (PL-AP) foi um dos deputados que acusaram ataques de bolsonaristas da bancada em grupos de WhatsApp.

Para o líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), integrantes desse grupo pró-Lula devem ser tratados no partido como "mortos-vivos". "A melhor alternativa seria deixá-lo no sal: sem comissões, sem fundo e sem diretórios. Um morto-vivo no PL. E, se ele tentar sair do partido, perderá o mandato." Os "petistas do PL", porém, contam com a expulsão para evitar o risco de perder o mandato.

"Eles são transdeputados", ironizou José Medeiros (PL-MT), que vê o interesse dessa ala em cargos e emendas do governo. "São do PL, de direita, mas se identificam com o governo de esquerda."

No dia seguinte à votação da reforma tributária, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tentou conciliar os grupos no WhatsApp dizendo que é correto apoiar o governo Lula na economia. A direita sempre defendeu a reforma tributária e, nesse caso, votar contra o governo seria abandonar uma bandeira que nunca foi da esquerda.

"Muitos parlamentares foram eleitos com apoio de prefeitos e vereadores e precisam levar benefícios para suas regiões e seu povo. E se, para isso, precisarem votar com o governo em pautas específicas, que façam", disse Valdemar. "Para que não fique dúvida, somos um partido de oposição. E ficaremos unidos nas pautas conservadoras que a direita sempre defende", afirmou.

Como mostrou o Estadão, mesmo com punições a oito deputados que votaram na medida provisória (MP) dos Ministérios, contrariando orientação de bancada, os mesmo oito votaram com o governo na reforma tributária.

NORDESTE

Um dos problemas para o PL está na Região Nordeste, predominantemente lulista, em que os parlamentares enfrentam constrangimento em votar contra o governo. E alegam que não foram eleitos com os votos da direita.

Os quatro deputados do PL da bancada do Maranhão, por exemplo, costumam votar com o governo em quase todas as principais pautas. Lula venceu a disputa no Estado com 71,1% dos votos, o que deixa em situação fragilizada a oposição ao seu governo.

Por que eles seguem no PL? Caso saiam do partido, perdem o mandato por infidelidade partidária, à exceção de casos que tenham ou a anuência do partido ou que apresentem justa causa. A "grave discriminação política pessoal" é uma das justificativas para uma justa causa na política.

O especialista em Direito Eleitoral Alberto Rollo afirmou que a jurisprudência costuma abarcar outros fatores também. "O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) analisa o contexto de atuação do partido e seus dirigentes em relação ao parlamentar", disse. Um exemplo seria, segundo Rollo, a exclusão de reuniões de bancada, o que pode ser o caminho alegado para a troca de partido.

A janela de transferências do Paris Saint-Germain continua movimentada. Com Mbappé afastado da equipe por não renovar seu vínculo ou assinar com outro clube ainda neste ano, a novela Neymar volta à tona nesta semana. Neste domingo, após a pré-temporada da equipe na Ásia, o atacante teria informado seu estafe e o clube parisiense seu desejo de deixar a França ainda neste mês.

A informação é do jornal francês L'Équipe. De acordo com a publicação, Neymar decidiu permanecer no PSG, onde tem contrato até junho de 2027, nos últimos anos, apesar de seu estafe desejar um retorno do atacante à Espanha ou uma investida a outros mercados da Europa. A situação se modificou nesta janela, após a saída de Lionel Messi e as controvérsias com Mbappé.

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O Barcelona é o principal destino de Neymar nesta janela. Recentemente, o clube negociou o atacante francês Ousmane Dembelé com o PSG. A saída do jogador possibilita que a equipe espanhola tenha a verba necessária para recontratar o brasileiro ainda em agosto. A janela de transferências do futebol europeu se encerra no dia 1º de setembro.

Neymar comunicou sua vontade ao presidente Nasser Al-Khelaifi no último domingo. Junto ao mandatário, externou seu desejo de deixar a França. Aos 31 anos, o atacante esteve fora de ação nos últimos cinco meses por causa de lesão no tornozelo. Além disso, a mudança de comando da equipe, com a chegada do treinador Luis Enrique, faz com que Neymar tenha que se adaptar a um novo estilo de jogo.

Nas últimas temporadas, foi alvo de protestos de torcedores do PSG. Em diversos momentos, como o próprio conta no documentário "Neymar: O Caos Perfeito", esteve próximo de retornar ao Barcelona, principalmente no início da temporada 2019/2020. O sucesso esportivo da equipe, que chegou à final da Liga dos Campeões naquele ano, estendeu seu vínculo com o clube.

O narrador Rembrandt Júnior deixou a Rede Globo após 23 anos. O narrador pediu demissão nesta  quinta-feira (03), alegando que motivos pessoais ajudaram a tomar a decisão. O locutor estava no Rio de Janeiro desde maio.

Rembrandt estava na Globo desde os anos 2000 e narrou quatro Copas do Mundo, três Olimpíadas, jogos Pan-Americanos e vários jogos do futebol brasileiro. Rembrandt se despediu em suas redes sociais.

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“Obrigado aos Canais Globo por abrir as portas e proporcionar tamanha satisfação profissional a um jovem do interior de Pernambuco, que chegou com muitos sonhos e conseguiu realizar quase todos. Isso é só um detalhe… vamos em frente! Sigamos firmes e fortes"

Roger Guedes está dando adeus ao Corinthians e seu novo destino é o Catar. De acordo com as informações divulgadas pelo GE, o atacante aceitou a proposta do Al-Rayyan e deixara o time paulista nos próximos dias.

O Timão tentou renovar com o jogador, e adiar sua saída para depois da semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo, porém o Al-Rayyan tem pressa com a chegada do jogador no elenco. Os valores da contratação ainda não foram revelados, mas o Corinthians possui 40% dos direitos do atleta.

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Roger Guedes disputou 126 jogos pelo Timão e marcou 46 vezes. Ele, inclusive, se tornou, no último jogo, contra o Vasco, o artilheiro isolado da Neo Química Arena, com 31 gols.

O Secretário de Cultura de Pernambuco, Silvério Pessoa, comunicou nesta quinta-feira (20) à governadora Raquel Lyra que, por razões pessoais, está deixando o governo. A saída do músico do cargo se dá às vésperas do Festival de Inverno de Garanhuns, um dos eventos mais importantes do estado, que virou polêmica por conta da programação deste ano.

“Despeço-me do cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de ter dado voz a quem muitas vezes está à margem do processo, valorizando nossos artistas e suas mais variadas expressões e linguagens inseridas também nas culturas das periferias em todo o Estado”, declarou Silvério.

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Segundo o comunicado, ele “antecipou” para a governadora que vai voltar a se dedicar à carreira e à docência. “Agradeço a Silvério pela dedicação à frente da Secretaria de Cultura e por todo o trabalho de escuta e execução de ações estruturadoras para o setor, incentivando diversas linguagens e expressões culturais e valorizando os nossos artistas”, frisou Raquel Lyra.

Confira a carta na íntegra:

Governadora Raquel Lyra,

Hoje as minhas primeiras palavras são de despedida e gratidão.

Agradeço a confiança pelo convite para o honrado cargo de secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, posição que com dedicação ocupei nos últimos meses. Como em todos os ciclos da vida, no entanto, chegou o momento de encerrar essa jornada: sem dúvidas, tempo de aprender, tempo de semear as bases de uma política cultural mais múltipla e democrática no nosso Estado.

Despeço-me do cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de ter dado voz a quem muitas vezes está à margem do processo, valorizando nossos artistas e suas mais variadas expressões e linguagens inseridas também nas culturas das periferias em todo o Estado.

Estruturar e fomentar a política cultural de um Estado tão rico e diverso como Pernambuco não é tarefa simples, mas tenho a convicção que contribui com o processo. Nesse período, trazer à tona o debate sobre a pedagogia da cultura e a multiculturalidade e riqueza da cultura periférica, através do “Fala, Periferia”, que lançamos em abril, são exemplos de ações estruturadoras que por certo renderão bons frutos.

Implantamos com a Secretaria de Educação o projeto de alfabetização dos mestres e mestras da Zona da Mata e promovemos muitas escutas através do “Secult de Andada”, percorrendo quase 1.500 km visitando e me reunindo com aqueles que têm dificuldades em obter acesso ou qualquer tipo de apoio.

Estruturamos a execução da Lei Paulo Gustavo e fomos o primeiro estado do Nordeste e um dos primeiros estados do Brasil a ter o plano de ação aprovado e os recursos liberados.

O olhar para as diferenças e particularidades de cada linguagem esteve presente no nosso cotidiano, refletindo a construção das ações de uma política cultural forte e pulsante, marcada pela valorização dos artistas pernambucanos.

Premissas que também marcam a organização do 31º Festival de Inverno de Garanhuns, que se inicia nesta sexta-feira (21), com a presença dos nossos talentos, acompanhados de tantos outros nomes da cena artística e cultural do nosso país.

Decidi dedicar meu tempo agora para minha carreira e, também para a docência, pois como artista e professor sinto falta dos palcos e da sala de aula.

Agradeço ao time da Secretaria, que esteve junto comigo nesta jornada, desejando muito sucesso e novas conquistas para os que seguem na missão de mudar Pernambuco.

Por fim, agora como artista e pernambucano, seguirei na torcida e sempre à disposição, em outros palcos, em defesa da nossa cultura.

Silvério Pessoa.

Com informações da assessoria

A Rússia anunciou nesta segunda-feira (17) que está se retirando do acordo de grãos, que permitia à Ucrânia retomar grande parte de suas exportações de grãos por um corredor no Mar Negro. O fim do acordo levanta preocupações sobre o elo crucial na cadeia global de fornecimento de alimentos.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que o acordo foi encerrado, mas que a Rússia voltaria a participar se suas exigências fossem atendidas, de acordo com a agência de notícias estatal russa Tass. A Rússia vinha ameaçando revogar o acordo nos últimos meses, exigindo que o Ocidente facilitasse suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes. "O acordo de grãos foi encerrado. Assim que a parte russa pedida for cumprida, a Rússia retomará imediatamente a implementação do acordo", disse ele.

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A invasão da Ucrânia pela Rússia interrompeu todas as exportações dos principais portos do Mar Negro dos ucranianos, contribuindo para um aumento nos preços globais dos alimentos e gerando temores de que a guerra possa levar milhões de pessoas ao redor do mundo à fome.

O acordo entre Rússia, Ucrânia e Turquia, facilitado pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi assinado em Istambul em julho do ano passado, permitindo que exportadores ucranianos retomassem o envio de milho, trigo, óleo de girassol e outros produtos de três portos ao redor da cidade de Odessa. A Ucrânia exportou cerca de 32 milhões de toneladas de produtos alimentícios desde o reinício dos embarques em agosto passado.

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