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Suspeito por matar brutalmente a fisioterapeuta Tássia Mirella Sena Araújo, de 28 anos, o empresário Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, está isolado dos outros presos do Centro de Observação Criminológico e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A área, que é reservada apenas para detentos que estão em situação de risco em virtude do tipo de crime cometido, possui uma cama, um banheiro com chuveiro, pia, colchão e travesseiro. 

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A informação foi confirmada pelo Presidente dos Sindicatos dos Agentes Penitenciários e Servidores do Sistema Penitenciário, João Batista de Carvalho. Segundo ele, todos os presos passam por esse processo. “Quando um preso chega, ele passa por uma fase de triagem para poder fazer movimentos de registros, receber psicólogo e entre outras coisas, para depois ser encaminhado para algum pavimento”. 

O acusado chegou na última quinta-feira (7) ao presídio e ainda não recebeu visitas, que só poderão ser feitas com autorização do juiz. Por se tratar de um crime com motivação sexual, a recomendação feita pelos agentes do Cotel é que no momento ele não tenha nenhum contato com outros presos para não ser vítima de nenhuma agressão. O isolamento se enquadra no Art. 84 da Lei de Execução Penal - Lei 7210/84.

Edvan, que teve a prisão preventiva decretada no dia 7, após audiência de custódia, foi atuado homicídio triplamente qualificado, por ter dado chance de defesa e feminicídio. O comerciante foi encontrado minutos depois do assassinato em seu apartamento e teria tentado se livrar dos indícios do crime. 

Mesmo sem ter confessado, foi encontrado DNA do detento nas unhas da vítima, o que comprovou o caso. A jovem, foi morta dentro do seu apartamento, em um flat no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na quarta-feira (6).

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