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O projeto de privatização do Anhembi foi aprovado no final da tarde de ontem (5) pela Câmara dos Vereadores de São Paulo. Após negociações entre governo e oposição, os parlamentares deram parecer favorável à proposta da prefeitura e o texto segue para sanção do prefeito. Porém, mesmo após o “sim” da Câmara, o prefeito João Doria deve aguardar a aprovação de um outro projeto para vender o espaço.

A prefeitura precisa aprovar a proposta que muda o zoneamento em torno dos dois complexos (o espaço de eventos e o Sambódromo) para que a região possa ser valorizada, com isso a administração pública pretende conseguir um valor maior na transação. Inicialmente, as propostas estavam atreladas, mas os vereadores consideraram que era impossível determinar o valor do terreno, caso fossem vendidos juntos.

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O líder do PT na Câmara, vereador Antonio Donato, criticou o projeto e a forma como ele foi conduzido pelos parlamentares. "É o estilo Doria. Manda o projeto para a Câmara sem fazer qualquer estudo. A extinção da SPTuris significa que não teremos uma entidade pública que cuide do fomento ao turismo. Quem comprar terá o terreno de 400 mil metros quadrados para um grande empreendimento imobiliário, sem preocupação com a cidade de São Paulo", afirmou Donato.

O Tribunal de Contas do Município (TCM) suspendeu o processo de licitação da prefeitura de São Paulo para o Complexo do Anhembi e da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa que administra os assuntos relacionados ao turismo na cidade. De acordo com o órgão, existem itens do processo que precisam ser esclarecidos pela administração pública, como os equipamentos que compõe as duas instituições e a apresentação do balanço financeiro de 2016.

Antes mesmo de o edital ser lançado, a prefeitura convocou diversas empresas e pediu que fossem apresentados projetos para a reutilização e modernização dos espaços. A decisão foi tomada para agilizar o processo de concessão, uma vez que a empresa vencedora poderia se utilizar de um dos projetos pré-aprovados, inclusive com a projeção de gastos que iria ter durante o processo.

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A Secretaria de Desestatização e Parcerias, criada para cumprir a promessa de campanha do prefeito, declarou que vai enviar as respostas aos questionamentos do TCM o mais breve possível, para que seja retomado o processo de licitação.

A Prefeitura de São Paulo pretende privatizar a SPTuris, empresa que cuida dos assuntos relacionados ao turismo na cidade. A SPTuris é responsável pela administração do complexo do Anhembi, incluindo o Sambódromo, e de Interlagos, que compreende o autódromo e suas dependências. Mesmo assim, a gestão João Doria destinou R$ 5 milhões em recursos públicos para a agência.

Um decreto, publicado no Diário Oficial de quarta-feira (28), descreve que o repasse de verbas estava reservado para a construção da chamada Fábrica do Samba, na Zona Norte. De acordo com as publicações oficiais, este é o terceiro mês consecutivo que esse tipo de ação é tomada. Em abril forma destinados R$ 4,9 milhões e, no mês passado, R$ 2,7 milhões.

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De acordo com a reportagem da Revista Veja, a Secretaria de Fazenda disse que o dinheiro serve “para garantir que a empresa continue a executar suas atividades e honrando seus compromissos com a sociedade, seus funcionários e credores” e que a SPTuris “passa por dificuldades e perdeu boa parte de seus contratos tradicionais para a concorrência.”

O carnaval de São Paulo deve gerar este ano R$ 90 milhões em receitas para a cidade, de acordo com estimativas divulgadas nesta quinta-feira(5) pela São Paulo Turismo (SPTuris). No ano passado, o feriado reuniu 120 mil pessoas nos quatro dias de desfile. Destas, 15 mil eram turistas, número que deve se repetir em 2015. 

Os gastos dos turistas no período cresceram de R$ 728 em 2013 para R$ 762 em 2014. Também houve aumento da permanência dos visitantes na cidade, passando de 2,6 para 4,4 noites.

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Dados da SPTuris relativos ao ano passado indicam que, em 2014, 45,5% dos entrevistados foram ao Sambódromo do Anhembi pela primeira vez. Nas mídias sociais foram analisadas mais de dez mil mensagens, que geraram impacto de 12 milhões de pessoas na audiência direta no período da festa.

Este ano, o pré-carnaval com bandas e blocos começou em 31 de janeiro e se estenderá até 16 de fevereiro. A Pholia da Luz, no Parque da Luz, ocorrerá nos dias 7 e 8 de fevereiro. O desfile dos grupos Especial e de Acesso começa dia 13 e termina dia 15. A apuração será dia 18 e o desfile das campeãs dia 20.

Das 110 mil pessoas esperadas pela SPTuris no Sambódromo, 90 mil participarão dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial e das campeãs e 20 mil do desfile do Grupo de Acesso. Nos bairros, a previsão são cinco mil pessoas nos mais de 300 blocos de rua.

Conforme o secretário municipal para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit, a expectativa para o carnaval 2015 é positiva. “Analisando as últimas pesquisas do carnaval, é possível afirmar que a presença do turista no Sambódromo segue em ascensão. Estamos preparados e ansiosos para recebê-los e, mais uma vez, despertar neles o desejo de voltar no ano seguinte”, afirmou.

 

O secretário assegurou que não faltará água no Sambódromo durante os desfiles. "A Sabesp não garantiu abastecimento contínuo, mas, se ocorrer algo, temos dois poços no Anhembi, com 410 mil litros cada, além de outra reserva de 900 mil litros de água e caminhões-pipa à disposição. Temos planos B e C. Não faltará água", concluiu Wilson Poit. 

Daqui a um mês, os olhos do mundo do automobilismo estarão voltados para a cidade de São Paulo, que recebe o GP do Brasil de Fórmula 1, no dia 9 de novembro. Com impacto de R$ 260 milhões movimentados na economia da cidade com o turismo, de acordo com o Observatório de Turismo e Eventos, núcleo da SPTuris, existe uma expectativa por parte dos organizadores de que a edição de 2014 se caracterize em ser o evento anual que mais gera receita turística no município.

Em pesquisas realizadas pelos organizadores da prova, o GP do Brasil é o que rende maior audiência da temporada. Somente em 2013, a prova foi assistida em 77 milhões de domicílios em quase 200 países. O levantamento ainda revela que a exposição da cidade, por conta da corrida em São Paulo no ano passado, rendeu à marca US$ 234,3 milhões (ou R$ 560 milhões) em mídia. Nos últimos cinco anos, o valor da exposição chega a mais de US$ 922,1 milhões (R$ 2,21 bilhões).

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O secretário especial para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris (empresa municipal que administra o Autódromo de Interlagos), Wilson Poit, revelou que apesar da concorrência de outras cidades brasileiras e latino-americanas, a prefeitura de São Paulo conseguiu acordo para manter a prova na capital paulista até 2020. "O retorno direto com turismo gerado pela Fórmula 1 para a cidade é seis vezes maior do que o investimento que fazemos todo ano. E, além do retorno com os gastos dos turistas, é um evento que eleva o prestígio global de São Paulo e tem um impacto milionário em mídia positiva para a cidade, uma promoção internacional fantástica."

Em relação a tributos municipais, o turismo gerado pelo GP de Interlagos foi o grande responsável pela arrecadação de cerca R$ 22,9 milhões em ISS com o grupo 13 - Turismo, Eventos e Assemelhados - durante o mês de novembro do ano passado, caracterizando a maior arrecadação do ano em impostos relacionados ao turismo. Em novembro de 2012, o mesmo grupo obteve a também arrecadação recorde de R$ 21,7 milhões em novembro.

Além de gerar entretenimento, Poit lista as áreas que ganham lucro com a realização do evento em São Paulo. "O Grande Prêmio do Brasil de F1 é um ganho para a população e seus visitantes não apenas pela oportunidade do entretenimento e da apreciação do esporte a motor, mas também por contribuir com a maximização da ocupação hoteleira e de toda a cadeia produtiva do turismo, ou seja, restaurantes, compras, transportes, entre outros, beneficiando da economia na cidade", conclui.

Entre os dias 12 e 30 de junho, durante a primeira fase da Copa do Mundo, São Paulo registrou uma movimentação de turistas que registrou gastos acima do esperado inicialmente. Levantamento da São Paulo Turismo, divulgado nesta quinta-feira, 03, revela que a cidade já recebeu 347 mil turistas no período, sendo 121 mil estrangeiros.

A previsão inicial era de que em média cada visitante gastaria em torno de R$ 1,8 mil no período. No entanto, essa marca já foi superada. A Pesquisa de Demanda e Perfil do Torcedor da Copa do Mundo em São Paulo, feita pelo órgão, aponta que os gastos de brasileiros estão em torno de R$ 2,2 mil e dos estrangeiros já alcançam a marca de R$ 4,8 mil por pessoa.

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O levantamento aponta ainda que os visitantes estão ficando mais tempo na cidade, turistas nacionais ficam, em média, 4,4 dias e os estrangeiros permanecem 8,2 dias em média. Com isso, de acordo com a pesquisa, a estimativa é que o impacto do Mundial no turismo da metrópole ultrapasse a previsão inicial de R$ 700 milhões e deve superar a marca de R$ 1 bilhão.

Nacionalidades

A pesquisa mostrou ainda que entre os turistas estrangeiros os sul-americanos são a maioria. Os "campeões" são os argentinos (31,71% do total), na sequência aparecem os chilenos (17,77%) e os uruguaios (8,01%). Os colombianos, torcedores do time que enfrentará o Brasil nesta sexta-feira, 04, pelas quartas de final, são 5,05% dos turistas que estão em São Paulo. Os norte-americanos e os ingleses tem a mesma representatividade na cidade (4,18%).

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