Tópicos | suspenção do decreto

A ação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) pedindo a suspensão do decreto presidencial que nomeou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil, protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (17), deveria ter sido “amplamente discutida” na legenda, segundo a análise de líderes socialistas pernambucanos. O pedido do PSB foi assinado pelo deputado federal Julio Delgado (MG) e endossado pelo presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira. 

Vice-presidente nacional da legenda e governador de Pernambuco, Paulo Câmara, pontuou que não foi consultado sobre o assunto. “Foi uma posição de uma parte da bancada, mas que foi referendada pelo presidente nacional Carlos Siqueira. Não fui consultado. Decisões desse porte precisam de uma consulta maior do partido, mas ela já existe. É fato concreto. Como existe questionamentos da populações e áreas jurídicas pode ser uma oportunidade da Justiça responder isso”, ponderou.

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Sob a ótica do primeiro-secretário nacional da sigla e prefeito do Recife, Geraldo Julio, a decisão de ingressar com o pedido no STF aconteceu “com base na urgência” e “parece desnecessária”. “Não houve discussão sobre esse tema. Foi uma coisa feita com base na urgência e não houve discussão sobre isso. Vamos conversar, naturalmente. Não conheço o teor, mas a primeira análise parece desnecessária”, pontuou.

Além da suspensão da nomeação de Lula, a legenda também quer que as investigações referentes ao petista continuem sob a tutela da Justiça Federal em Curitiba. A relatoria da ação no STF ficou a cargo do ministro Teori Zavaski.

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