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Nesta quinta-feira (1º), um total de 20 embarcações de pequeno porte serão transferidas no Arquipélago de Fernando de Noronha devido a um fenômeno natural chamado Swell. As fortes ondas causadas pelo swell já fizeram com que a administração do arquipélago cancelasse os passeios de barcos e os mergulhos de turistas.

O alerta foi feito pela Marinha do Brasil e Gestão Portuária da ilha. A reunião sobre orientações contou com a participação de representantes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Capitania dos Portos, Associação de Barcos de Turismo (Abatur), Gestão Portuária do Distrito e donos de embarcações.

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Cada proprietário ou representante de embarcação assinou um Termo de Compromisso com o ICMBio, órgão responsável pela área do Parque Nacional Marinho (Parnamar), onde localiza-se a Baía do Sueste. O documento garante a segurança do meio ambiente e das pessoas, segundo a administração. “Aqui estão todas as orientações para os barcos que forem ancorar no Sueste, incluindo, por exemplo, que não haverá qualquer tipo de atividade comercial (turística) ou de pesca, e que a bomba de porão deverá estar desligada para não haver riscos de vazamento de óleo”, destaca o gestor do Parque Nacional Marinho, Felipe Mendonça.

A Administração Distrital também assinalou que nesta quinta-feira não haverá atividade náutica no Porto de Santo Antônio e a plataforma flutuante de embarque e desembarque de passageiros será retirada. Um swell já atingiu a ilha em 2013. "Naquele ano não houve preparação, fomos todos pegos de surpresa e foi um grande desastre", lembra Felipe Rodrigues, dono de embarcação. A previsão é que o fenômeno atinja seu pico na sexta-feira (2).

Barqueiros do Arquipélogo de Fenando de Noronha, que perderam seus barcos no último swell, fenômeno que gerou ondas de até cinco metros no Porto de Santo Antônio,  poderão financiar novas embarcações através da Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe).

Segundo a analista de projetos da Agefepe, Conceição Oliveira, podem solicitar financiamentos pessoas que se encaixem em uma das quatro categorias: microempreendedor individual, micro e médio empreendedor e pequenas empresas. Os juros praticados serão de 0,75% somados à Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), totalizando 1,20% ao mês.

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O barqueiro deve entregar um orçamento da embarcação que deseja adquirir. O novo barco pertencerá a Agefepe até o pagamento total do valor que poderá ser parcelado em até 36 vezes. Será obrigatório o seguro do barco mas ainda não foi informado se ficará por conta da Agência ou de quem está adquirindo.

Com informações da assessoria

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