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Entre os dias 7 de maio e 4 de junho, o Recife vai ser palco da mostra Sapo Cururu que traz, além de filmes, apresentações musicais, premiação e uma grande festa com discotecagem. O evento, que aconteceu pela primeira vez no ano de 2004, com a reunião de amantes, produtores e diretores da sétima arte, hoje se consolida em sua oitava edição.    

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Segundo os organizadores do evento, a mostra reúne o que há de irreverente, alternativo e intrigante na produção audiovisual brasileira. O lançamento vai acontecer neste sábado (28), no Vapor 48, com mostra de cinema, shows das bandas Tagore (PE, foto acima) e Ava Rocha (RJ, foto no topo), que recebem o reforço nas pickups dos DJs Patrick Tor4 e Catarina Dee Jah.

Ava, inclusive, é filha do peculiar cineasta Glauber Rocha, um dos principais expoentes do Cinema Novo, junto a Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade e Carlos Diegues. Ela apresenta o show de seu primeiro trabalho, Diurno, que conta com composições próprias e releituras de músicas brasileiras. 

 

Sessões - A programação audiovisual da VIII Mostra Sapo Cururu começa no dia 7 de maio, com o lançamento do filme "Os Sertões", do dramaturgo Zé Celso Martinez, inspirado no livro homônimo de Euclides da Cunha. As sessões ocorrem no Cinema São Luiz, durante cinco semanas, sempre às segundas-feiras, às 19h.

Serviço
VIII MOSTRA SAPO CURURU
Festa de Abertura
Shows com Ava (RJ) e Tagore (PE)
Discotecagem: DJ Catarina Dee Jah e DJ Patrick Tor4
Data: 28 de abril - 22h
Local: Vapor 48 - Cais do Forte das Cinco Pontas - Recife
Mais informações: (81) 3031.0042

Quem compareceu aos shows previstos para esta sexta-feira (18), no Mercado Eufrásio Barbosa, pode dizer, sem sombra de dúvidas, que se divertiu. Porém, quem não deve ter se divertido muito foram as bandas que também estavam previstas para tocar, fora a estrela e atração mais esperada da noite, a cantora paulista Céu, e a veterana Orquestra Contemporânea de Olinda, com seu público já cativo.

Explico: o evento atrasou cerca de três horas para começar e as bandas “secundárias” previstas, a Tagore e A Praça, não tiveram tempo nem de passar o som – uma falta de respeito, considerando que era o evento de estreia da produtora Decooltura. Controvérsias à parte, por volta das 0h, a Orquestra subiu ao palco do mercado e mostrou todos os ingredientes que a fazem ser um sucesso de público. Mesmo que soe redundante – é uma orquestra, e é contemporânea.

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A energia dos frontmans Maciel Salú, Tiné e Gilsinho, os vocais melódicos e as dançantes notas executadas pelos instrumentos de sopro caracterizam a Orquestra como uma banda que não nega sua identidade olindense, acima de qualquer “modinha” que o estilo “Original Olinda Style” possa ter. Músicas do disco que está para sair, como “Janela”, “Do bem” e “Som da cidade” animaram tanto quanto os hits “Canto da Sereia” e “Ladeira”. O público ainda vibrou com “Ciranda de Maluco”, de Otto, e quando voltaram para fazer o bis: “Quem não dançar é a mulher do padre”, disse o percussionista Gilsinho, entre passos de frevo e de maracatu.

Depois foi a vez da delicadeza e sensualidade “despretensiosa” da cantora Céu. O show foi bastante equilibrado na escolha das músicas entre “Vagarosa”, disco lançado em 2008, e seu primeiro trabalho, “Céu”, de 2005. “Antecipei minha volta de São Paulo para ver este show. Desde que escutei o myspace dela, viciei”, conta a enfermeira Rebeka Gomes, de 23 anos, que é natural de Arcoverde e curte vocais femininos como Marisa Monte, Maria Rita, Bruna Caran e Ana Clara Horta. “Gosto da não obrigação da cantora em ter que produzir um disco a cada ano, porque quando lançam, é com mais qualidade”, comenta, sobre o terceiro disco da cantora que já está no forno.

Guardadas às devidas proporções, o público de Céu é tão fiel quanto o de Los Hermanos no quesito “devoção” - não importa se a música é agitada ou lenta, se é hit ou aquelas bem “específicas”, todos cantam de fechar os olhos a sequência de músicas. Destaque para a participação do baterista Pupilo, da Nação Zumbi, que tocou com a moça, e do bis com “Concrete Jungle”, de Bob Marley, atendendo à pedidos. “A gente se vê em breve”, disse.

MAIS – A banda Tagore pareceu ser uma ótima surpresa, apesar do pouco público presente em sua apresentação (começaram a tocar às 4h, quando estavam previstos para abrir a noite, às 22h). Com um vocalista/violonista incomum vestido com uma saia igualmente incomum, uns riffs de guitarra da melhor qualidade, um baixo, um baterista e um percussionista, a banda é uma salada mista que funciona pelos quesitos inovação e pela ode ao que tem de melhor na música brasileira e internacional.

Eles vão, com naturalidade, de Raul Seixas à Beatles; tocam Alceu Valença e Tom Zé no mesmo pé de ritmo e é uma banda que com certeza promete no novo cenário musical pernambucano. Ponto positivo também para o setlist do DJ 440 que, nos intervalos das bandas, acertava ao abusar das músicas locais – o público cantou, em coro, Zé Cafofinho e Karina Buhr – e clássicos dançantes e “cabeças”, como Novos Baianos e Chico Buarque.

De "vagarosa" ela não tem nada. Na real, a "malemolência" da cantora paulista Céu - que também é título de uma de suas músicas mais conhecidas pelo público - talvez seja a palavra que melhor descreva sua performance nos palcos. E é esta malemolência que os recifenses, olindenses e a quem interessar possa poderão ver nesta sexta-feira (18), a partir das 22h, no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda.

Descoberta em 2002, quando se infiltrou de maneira decisiva no cenário da música popular brasileira, Maria do Céu Whitaker Poças (ou Céu) é considerada uma das expoentes da "não tão nova assim" safra de cantoras paulistas e cariocas que lançaram carreira nos últimos tempos - além de Tiê, Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Silvia Machete, Nina Becker... Enfim, vozes femininas que encantam as plateias com estéticas marcantes e letras autorais.

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Céu chega ao Recife para apresentar canções do seu segundo disco, o Vagarosa (2008), além de cantar músicas do primeiro, auto-intitulado Céu, lançado em 2005. A cantora está em estúdio gravando seu terceiro trabalho, que deve ficar pronto em meados do ano que vem.

O evento é a estreia da produtora DeCoolcutura e traz, além de Céu, shows do músico pernambucano Tagore (que apresenta seu primeiro trabalho, Aldeia, gravado de maneira bem experimental e livre), A Praça e DJ 440, além da prata da casa Orquestra Contemporânea de Olinda, que lota qualquer metro cúbico que se apresenta com hits dançantes como "Canto da sereia" e "Brigiti".

 

Serviço

Lançamento da DeCooltura, com Céu, Orquestra Contemporânea de Olinda, Tagore, A Praça e DJ 440

Quando: Sexta-feira (18), a partir das 22h

Onde: Mercado Eufrásio Barbosa (Avenida Sigismundo Gonçalces, s/n, Varadouro, Olinda)

Ingressos: R$60 e R$30, à venda na Creperia Olinda, Ponto do Açaí e Mais Uma Delivery.

Informações: 81 3242-9685

Mais uma noite de shows no Pátio de São Pedro anima a noite dos recifenses indies, que realizam nesta sexta-feira (23), a partir das 20h, mais uma edição das prévias do Festival No Ar Coquetel Molotov 2011. Nesta semana, sobem ao palco os grupos Tagore (PE) e Plástico Lunar (SE), ambas com bastante apreço pela psicodelia, tropicália e pelo rock'n'roll feito no Nordeste nos anos 1970.

“Aldeia” é o nome do disco oficial de Tagore, batizado assim por ter sido o local onde ocorreram as gravações, que contaram com a participação e co-produção do músico e multi-instrumentista João Cavalcanti. Gravado com “técnicas caseiras de produção” ao longo de um isolamento de duas semanas, o disco de Tagore traz em sua sonoridade uma mescla de referências da música pop, que vai desde Raul Seixas a Gilberto Gil, The Kinks, Beatles e Sérgio Sampaio.
 
Vindos de Aracaju, a Plástico Lunar toca logo em seguida para agitar ainda mais o Pátio Sonoro. A banda, que foi formada com o propósito inicial de fazer rock’n´roll sincero, desapegado de modismos e tendências começou a ser notada logo cedo quando, já em 2001, foi convidada a participar de uma coletânea do selo paulista Baratos Afins.

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O acesso aos shows é gratuito e a programação tem início às 20h com a discotecagem do DJ Patrick Tor4. O Pátio de São Pedro fica no Bairro de São José, s/n, no Centro do Recife.

Mais informações: www.coquetelmolotov.com.br

 

O projeto Pernambuco Nova Música, em parceria com o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – INTERCOM 2011 traz nesta segunda-feira (5), ao Vapor 48, o projeto autoral Tagore e a Bande Dessinée (antiga Bande Ciné, foto), além da discotecagem do DJ Brá.

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Tagore chega com seu disco “Aldeia”, em um mix de influências entre Gilberto Gil, Beatles, Alceu Valença e Mutantes. Recentemente, o cantor participou da homenagem a banda Ave Sangria, comandada por Marco Polo nos anos 1970. O show aconteceu no Teatro de Santa Isabel e foi bastante elogiado pelo público.

Já a Bande Dessinée, formada há três anos, apresenta seu repertório “cult e chique” em francês, trazendo releituras do universo de compositores como Brigitte Bardot, Serge Gainsbourg, Alice Dona e Nino Ferrer. O evento começa às 20h e os ingressos custam R$12, para participantes do congresso e R$15 para os demais, com vendas na bilheteria.

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