Tópicos | Takuma Sato

Ao vencer no último domingo a 101ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, o japonês Takuma Sato recebeu uma premiação de US$ 2.458.129 (cerca de R$ 8,02 milhões), valor revelado durante o jantar de gala da tradicional prova, realizado na noite de segunda-feira. No total, foram distribuídos US$ $13.178.359 (R$ 43 milhões) aos participantes da principal corrida do calendário da Fórmula Indy, que neste ano contou com a participação do espanhol Fernando Alonso.

Sato, da Andretti Autosport, se tornou o primeiro japonês a vencer as 500 Milhas de Indianápolis, tendo superado o brasileiro Hélio Castroneves, que já ganhou a prova três vezes, por uma vantagem de 0s2011, a sexta menor da história. Ele ultrapassou o piloto da Penske nas 195ª das 200 voltas, tendo liderado um total de 17 durante a corrida.

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Alonso foi premiado com US$ 303.585 (R$ 991 mil), sendo US$ 50 mil (R$ 163 mil) por ter sido eleito o Novato do Ano. Ele foi o estreante que melhor se classificou para o grid, em quinto lugar, e liderou a prova por 27 voltas, também o maior número entre os novatos, mas abandonou as 500 Milhas na 180ª por causa de problemas na sua Andretti.

Castroneves, que se esquivou de vários acidentes e ainda precisou cumprir uma punição, se tornou um dos sete pilotos com três segundos lugares nas 500 Milhas de Indianápolis e amealhou US$ 770.629 (R$ 2,514 milhões).

O norte-americano Ed Jones, da Dale Coyne, ficou em terceiro lugar, conseguindo o melhor resultado de um novato nesta edição da prova recebeu US$ 535.629 (R$ 1,748 milhão), embora tenha perdido o prêmio de melhor estreante para Alonso.

O britânico Max Chilton, da Chip Ganassi, foi o piloto que mais liderou voltas - 50 -, terminou em quarto lugar e recebeu US$ 484.129 (R$ 1,58 milhão). O brasileiro Tony Kanaan, da Ganassi, fechou o Top 5, ocupou a liderança por 22 voltas e ganhou US$ 438.129 (R$ 1,43 milhão).

O valor foi inferior aos US$ 446.629 (R$ 1,457 milhão) destinados ao neozelandês Scott Dixon, que faturou a pole position, mas abandonou as 500 Milhas de Indianápolis depois de 53 voltas após se envolver em um assustador acidente com o britânico Jay Howard.

Em um final de prova emocionante, o japonês Takuma Sato conseguiu ultrapassar o brasileiro Hélio Castroneves a quatro voltas do fim e venceu neste domingo as 500 Milhas de Indianápolis, prova de maior prestígio da Fórmula Indy.

Foi a segunda vitória na categoria do piloto de 40 anos. O outro triunfo aconteceu em 2013, na etapa de Long Beach. Sato tem vasta experiência no automobilismo, com direito a passagem pela Fórmula 1 entre 2002 e 2008. Disputou as 500 Milhas pela oitava vez e levou o Japão de maneira inédita ao degrau mais alto do pódio.

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Castroneves buscava a quarta vitória nas 500 Milhas, feito que o colocaria no rol dos principais vencedores da prova. Somente A. J Foyt, Al Unser e Rick Mears conseguiram faturar a etapa por quatro vezes. O brasileiro já havia vencido em 2001, 2002 e 2009.

A terceira colocação ficou com Ed Jones, dos Emirados Árabes. O britânico Max Chilton, que liderou boa parte da prova, perdeu rendimento nas últimas voltas e terminou em quarto lugar.

Outro brasileiro do atual grid da Indy, Tony Kanaan ficou com quinta colocação. Ele também fez uma grande corrida, se manteve durante a maior parte do tempo entre o Top 10 e seguiu com chances de vitória até o final.

O colombiano Juan Pablo Montoya foi o sexto, à frente do norte-americano Marco Andretti, o oitavo. O colombiano Gabby Chaves terminou em nono e seu compatriota Carlos Muñoz fechou o grupo dos dez primeiros.

Além da disputa na reta final, outro destaque da prova foi o acidente cinematográfico sofrido pelo neozelandês Scott Dixon. O inglês Jay Howard perdeu o controle do carro, bateu no muro, voltou para o meio da pista e atingiu a traseira do carro de Dixon, que voou e caiu de ponta cabeça.

Apesar do susto, Dixon, que havia feito a pole das 500 Milhas, deixou o carro andando. Na sequência, passou pelo centro médico e foi liberado sem nenhuma lesão. A gravidade do acidente causou a bandeira vermelha e a interrupção da prova por meia hora.

Logo que os carros voltaram à pista houve novo acidente envolvendo Conor Daly. Castroneves recebeu uma punição por ter ultrapassado o próprio Daly quando a prova ainda estava em bandeira amarela. Precisou passar pelos boxes.

Estreante nas 500 Milhas, o espanhol Fernando Alonso chegou a liderar parte da prova e conseguiu se manter no pelotão da frente. No entanto, faltando 21 voltas para o término, o piloto da Fórmula 1 teve problema no motor e precisou abandonar.

A 15 voltas do final, quatro carros se envolveram em um acidente e causaram a última bandeira amarela. Will Power, James Davison, Oriol Servia e James Hinchcliffe tiveram que abandonar.

Max Chilton, que vinha na liderança, perdeu força nas últimas voltas e foi ultrapassado por Hélio Castroneves. O brasileiro tentou abrir distância, mas Takuma Sato conseguiu ultrapassar por fora e não deu mais chances para ninguém.

Os pilotos da Fórmula Indy voltam à pista já no próximo final de semana, com direito a rodada dupla em Detroit. Haverá uma etapa no sábado e outra no domingo.

Após um longo atraso provocado por uma forte tempestade e ameaçada de tornado, o treino de classificação da primeira etapa da Fórmula Indy de 2014 foi realizado na noite deste sábado (29), em St. Petesburg, nos Estados Unidos, onde o japonês Takuma Sato acabou garantindo a pole ao cravar o tempo de 1min01s868.

Essa será a quarta vez que o piloto da equipe Foyt largará do topo do grid na categoria, sendo que ele terá ao seu lado na primeira fila o brasileiro Tony Kanaan, da Ganassi, que assegurou o segundo lugar ao cronometrar 1min02s163 na sua melhor volta na sessão classificatória.

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Outro brasileiro nesta prova de abertura da Indy, Hélio Castroneves, da Penske, largará apenas do décimo lugar do grid, com o tempo de 1min03s663. Assim, ele ficou bem distante do grupo dos cinco mais bem colocados do treino. Atrás de Sato e Kanaan, Ryan Hunter-Reay, da Andretti, com 1min02s216, Will Power, da Penske (1min02s395), e Scott Dixon, da Ganassi (1min02s445), sairão respectivamente da terceira, quarta e quinta posições.

Já o colombiano Juan Pablo Montoya, que voltou à categoria neste ano como titular da Penske, fez apenas o 18º tempo entre os 22 pilotos que foram para a pista na sessão classificatória. A largada da etapa de St. Petesburg da Fórmula Indy será às 16h20 (horário de Brasília). A prova terá transmissão ao vivo pelo canal BandSports.

A sensação de perder a vitória de uma corrida na curva final deve ser terrível, mas Takuma Sato não exibiu isso neste domingo. O piloto japonês foi ultrapassado pelo canadense James Hinchcliffe nos metros finais da etapa de São Paulo da Fórmula Indy e terminou a prova, realizada no circuito de rua do Anhembi, na segunda colocação, mas evitou lamentar a chance desperdiçada de triunfar.

"Perdi uma grande batalha", definiu Takuma Sato. "Escapei um pouco e a manobra dele foi fantástica, estive com os mesmos pneus nas ultimas 35 voltas. Foi muito difícil lidar com a aderência dos pneus nas últimas cinco voltas. Tive que lidar com várias dificuldades. Do ponto de vista do piloto, a última volta foi divertida", disse.

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Na volta final, Takuma Sato não tinha mais o recurso do botão do "push to pass", que aumenta a potência do motor, ao contrário de Hinchcliffe, que o utilizou e conseguiu ultrapassá-lo. O japonês lembrou que largou apenas da 12.ª colocação na etapa de São Paulo e, por isso, gastou o botão antes do final da corrida. "Foi culpa minha, usei o 'push to pass' para sair do 12.º lugar e ganhar posições", disse. "O final mostrou o quanto essa categoria é competitiva, a vitória seria melhor, mas o segundo lugar é fantástico".

A segunda posição neste domingo deixou Takuma Sato na liderança da Fórmula Indy, com 136 pontos. O japonês revelou que há mais de 10 anos não ocupava o primeiro lugar de um campeonato e espera ampliar a sua boa fase nas próximas provas para seguir na luta pelo título.

"Faz mais de 10 anos, acho que a última vez que estive na liderança foi na Fórmula 3. É fantástico. Tivemos problemas nas duas primeiras corridas, mas terminei todas na melhor posição possível. Foi uma corrida perfeita em Long Beach (há duas semanas, na sua primeira vitória na Fórmula Indy) e hoje (domingo) foi quase. Agora é uma questão de consistência e bom ritmo. Vamos manter esse momento positivo", disse.

Na Fórmula Indy desde 2010, Takuma Sato demorou mais de três anos para conquistar a sua primeira vitória na categoria. Ela veio na última etapa do calendário, em Long Beach, nos Estados Unidos, o que, inclusive, o deixou na vice-liderança do campeonato após a disputa de três corridas, atrás apenas do brasileiro Hélio Castroneves. O resultado empolgou o japonês da equipe A.J. Foyt, que espera brigar pelo título no restante da temporada.

"Lutar pelo título é o meu objetivo. Agora é analisar o campeonato como um todo. É muito bom ter vencido no inicio e estar na vice-liderança. Isso pode não valer para toda a temporada, mas será meu objetivo", afirmou Sato, durante entrevista nesta sexta-feira, no circuito de rua do Anhembi, onde acontece no domingo a etapa de São Paulo.

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Sato, porém, não faz parte de uma das consideradas grandes equipes da Indy. Mesmo assim, aposta na competitividade da categoria para sonhar com o inédito título. "A Indy é muito acirrada, tivemos três vencedores diferentes neste ano. Vamos fazer o que pudermos, ter a pontuação mais alta possível. Os circuitos variam muito. Espero manter essa consistência e vencer mais", disse.

Para se manter nas primeiras colocações do campeonato da Indy, Sato tentará repetir o seu bom resultado de anos anteriores na etapa de São Paulo. O japonês lembrou que lutou pela vitória em 2011, quando ficou na oitava colocação, e conquistou o seu primeiro pódio na categoria no ano passado, com um terceiro lugar. Empolgado por estar de volta ao Brasil, ele garante que não se incomoda nem se chover na prova de domingo.

"Tenho boas memórias daqui, é uma prova com muitas ações, com muitos pontos de ultrapassagem, uma das maiores retas da Indy. O tempo foi chave em outros anos, mas foi bom para mim. Ano passado, o meu primeiro pódio foi aqui, com um terceiro lugar. Espero manter esse bom momento", lembrou.

Em uma categoria norte-americana, Sato é um japonês disputando a Indy pela equipe de um dos maiores ícones da história da Indy - A.J. Foyt, que venceu quatro vezes as 500 Milhas de Indianápolis. O piloto garante que a diferença de culturas não dificulta o seu trabalho.

"É uma equipe muito americana. Liderada por um ícone mundial, o que foi alcançado por ele é fantástico. Estar nessa equipe é muito especial. As nacionalidades estão sempre em primeiro lugar, mas temos os mesmos objetivos e aí falamos a mesma língua, não há dificuldades", afirmou.

Sato garantiu que o seu recente sucesso ajuda a Indy a começar a conquistar espaço no mercado japonês. "Minha vitória foi muito especial, algo muito aguardado, também para o Japão. Voltei para lá, dei uma entrevista coletiva grande. Estou construindo uma boa imagem da Indy lá", comentou.

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