Tópicos | Hélio Castroneves

Helio Castroneves é, oficialmente, o maior da história das 500 Milhas de Indianápolis, uma das provas mais tradicionais do automobilismo mundial. Neste domingo, no circuito oval do Motor Speedway, na cidade de Indianápolis, nos Estados Unidos, o piloto brasileiro deu um show e venceu um duelo espetacular com o espanhol Álex Palou, o ultrapassando na penúltima das 200 voltas, para levar a corrida que vale pela Fórmula Indy pela quarta vez, igualando o recorde de todos os tempos.

Restando sete voltas para o final, a disputa foi definida entre Castroneves e Palou, quando aqueles que se mantinham na pista (o sueco Felix Rosenqvist e o japonês Takuma Sato) estavam esperando uma bandeira amarela que não os obrigasse a uma última parada para reabastecimento. Mas os dois não tinham combustível suficiente e, a duas voltas para a bandeira quadriculada, o brasileiro tomou a ponta definitivamente após várias trocas com Palou pela primeira colocação.

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Com a vitória, Castroneves, que está com 46 anos e correu pela Meyer Shank, entrou para o hall dos maiores vencedores das 500 Milhas. Apenas três pilotos tem quatro vitórias na corrida em Indianápolis: os americanos Anthony Joseph Foyt, Al Unser e Rick Mears.

A segunda posição ficou com Palou, piloto da Chip Ganassi que completou a corrida apenas 0s4928 atrás de Castroneves. O francês Simon Pagenaud, da Penske, ficou com a terceira colocação, sendo seguido pelo mexicano Pato O’Ward, quarto com uma McLaren. O grupo dos cinco primeiros foi completado pelo americano Ed Carpenter, piloto da Carpenter Racing.

O americano Santino Ferrucci, com um carro da RLL, fechou a corrida na sexta posição, chegando logo à frente do compatriota Sage Karam, piloto que defendeu a Dreyer & Reinbold. O holandês Rinus VeeKay, que liderou boa parte da prova, foi o oitavo colocado com uma Carpenter. O Top 10 ainda contou com o colombiano Juan Pablo Montoya, da McLaren, e o brasileiro Tony Kanaan, da Chip Ganassi. Pietro Fittipaldi foi o 25.º com o monoposto da Dale Coyne.

A prova contou com o maior público de um evento esportivo desde o início da pandemia de covid-19 no primeiro semestre de 2020. Os 135 mil ingressos colocados à venda foram esgotados rapidamente.

A temporada 2021 da Fórmula Indy terá sua próxima corrida nos dias 12 e 13 de junho, com a disputa da rodada dupla de Detroit, no circuito montado nas ruas da Ilha Bela.

O australiano Will Power fez uma excelente corrida de recuperação neste domingo e conquistou as 500 Milhas de Pocono da Fórmula Indy. Esse foi o terceiro triunfo da temporada e o 32º na carreira do piloto da Penske.

O resultado não só manteve Power na disputa pelo título, como coroou sua excelente corrida de recuperação. Após ter problemas nas voltas iniciais, o australiano chegou a cair para as últimas colocações, mas acertou na estratégia, assumiu a liderança e segurou seu parceiro Josef Newgarden nas voltas finais.

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Embora não tenha conseguido a ultrapassagem, o norte-americano terminou em segundo e ampliou sua vantagem na liderança da temporada. Newgarden foi seguido por seu compatriota Alexander Rossi, que completou o pódio.

Atual campeão, o francês Simon Pagenaud também fez uma boa corrida e colocou sua Penske na quarta colocação. Em seguida veio o brasileiro Tony Kanaan, da Ganassi, que brigou pela liderança durante boa parte da prova, mas terminou apenas em quinto, logo na frente de seu companheiro neozelandês Scott Dixon.

Depois de bater no treino e largar apenas em 20º, o brasileiro Helio Castroneves reagiu durante a prova, conquistou importantes posições e terminou em sétimo. Ainda assim, ele perdeu a vice-liderança da temporada e caiu para a terceira colocação.

As dez primeiras posições foram completadas por Ryan Hunter-Reay, Graham Rahal e Carlos Muñoz, respectivamente oitavo, nono e décimo. Pole position, o japonês Takuma Sato decepcionou e foi apenas o 13º.

Com o resultado deste domingo, Newgarden se manteve na liderança da temporada, agora com 494 pontos, enquanto Dixon assumiu a segunda posição com 476, apenas quatro na frente de Castroneves - Pagenaud vem em quarto e Power é o quinto. A próxima etapa será disputada no sábado, com a disputa da etapa de Gateway, em Illinois.

O brasileiro Hélio Castroneves encerrou neste domingo à noite, na etapa de Iowa da Fórmula Indy, um jejum de mais três anos sem vitórias na tradicional categoria norte-americana ao triunfar na prova realizada no circuito oval que foi o palco da 11ª corrida do campeonato deste ano.

O piloto da Penske não cruzava a linha de chegada em primeiro lugar em uma etapa da Indy desde o dia 1º de junho de 2014, quando ganhou em Detroit. De lá para cá, amargou 54 corridas de jejum, que só foi encerrado depois de uma longa disputa no oval de Iowa, onde foi líder em 217 das 300 voltas percorridas.

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Essa também foi a 30ª vitória de Castroneves na Indy, na qual o piloto de 42 anos já está presente há duas décadas, se levadas em conta as temporadas em que disputou as categorias de acesso antes de ingressar na principal em 2001. E, embora tenha se consagrado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis por três vezes, ele nunca conseguiu ser campeão de um campeonato da Indy.

Agora, este triunfo em Iowa o colocou ainda mais próximo da luta por este almejado inédito título. O brasileiro chegou aos 395 pontos na vice-liderança do campeonato e está apenas oito atrás do neozelandês Scot Dixon, da equipe Ganassi, líder isolado, que neste domingo terminou a prova apenas em oitavo lugar.

A segunda posição da corrida deste domingo foi conquistada pelo norte-americano JR Hildebrand, da Carpenter, que igualou o melhor resultado de sua carreira depois de ter ficado em segundo lugar pela última vez nas 500 Milhas de Indianápolis de 2011. Já o também norte-americano Ryan Hunter-Reay, da Andretti, completou o pódio ao terminar a prova em Iowa na terceira colocação.

O australiano Will Power, da Penske, os norte-americanos Graham Rahal (RLL) e Josef Newgarden (Penske) e o francês Simon Pagenaud (também da Penske) completaram, nesta ordem, o grupo dos sete primeiros colocados, ficando logo à frente de Dixon, o oitavo.

Já o brasileiro Tony Kanaan também assegurou lugar entre os dez primeiros ao fechar a prova na nona posição com sua Ganassi, enquanto o canadense James Hinchcliffe foi o décimo pela Schmidt Peterson.

Assim, Pagenaud também foi aos 372 pontos na terceira posição na classificação geral, que tem Power em quarto, com 350, e Newgarden em quinto, com 347. Kanaan é apenas o oitavo no geral, com 295, atrás também de Graham Rahal, sexto, com 337, e o japonês Takuma Sato, sétimo pela Andretti, também com 337 e atrás do piloto da RLL apenas pelos critérios de desempate. Sato foi apenas o 16º colocado neste domingo.

A próxima etapa da Indy será já no domingo que vem, em Toronto, no Canadá, em um circuito de rua que será o palco da 12ª etapa desta temporada.

Em um final de prova emocionante, o japonês Takuma Sato conseguiu ultrapassar o brasileiro Hélio Castroneves a quatro voltas do fim e venceu neste domingo as 500 Milhas de Indianápolis, prova de maior prestígio da Fórmula Indy.

Foi a segunda vitória na categoria do piloto de 40 anos. O outro triunfo aconteceu em 2013, na etapa de Long Beach. Sato tem vasta experiência no automobilismo, com direito a passagem pela Fórmula 1 entre 2002 e 2008. Disputou as 500 Milhas pela oitava vez e levou o Japão de maneira inédita ao degrau mais alto do pódio.

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Castroneves buscava a quarta vitória nas 500 Milhas, feito que o colocaria no rol dos principais vencedores da prova. Somente A. J Foyt, Al Unser e Rick Mears conseguiram faturar a etapa por quatro vezes. O brasileiro já havia vencido em 2001, 2002 e 2009.

A terceira colocação ficou com Ed Jones, dos Emirados Árabes. O britânico Max Chilton, que liderou boa parte da prova, perdeu rendimento nas últimas voltas e terminou em quarto lugar.

Outro brasileiro do atual grid da Indy, Tony Kanaan ficou com quinta colocação. Ele também fez uma grande corrida, se manteve durante a maior parte do tempo entre o Top 10 e seguiu com chances de vitória até o final.

O colombiano Juan Pablo Montoya foi o sexto, à frente do norte-americano Marco Andretti, o oitavo. O colombiano Gabby Chaves terminou em nono e seu compatriota Carlos Muñoz fechou o grupo dos dez primeiros.

Além da disputa na reta final, outro destaque da prova foi o acidente cinematográfico sofrido pelo neozelandês Scott Dixon. O inglês Jay Howard perdeu o controle do carro, bateu no muro, voltou para o meio da pista e atingiu a traseira do carro de Dixon, que voou e caiu de ponta cabeça.

Apesar do susto, Dixon, que havia feito a pole das 500 Milhas, deixou o carro andando. Na sequência, passou pelo centro médico e foi liberado sem nenhuma lesão. A gravidade do acidente causou a bandeira vermelha e a interrupção da prova por meia hora.

Logo que os carros voltaram à pista houve novo acidente envolvendo Conor Daly. Castroneves recebeu uma punição por ter ultrapassado o próprio Daly quando a prova ainda estava em bandeira amarela. Precisou passar pelos boxes.

Estreante nas 500 Milhas, o espanhol Fernando Alonso chegou a liderar parte da prova e conseguiu se manter no pelotão da frente. No entanto, faltando 21 voltas para o término, o piloto da Fórmula 1 teve problema no motor e precisou abandonar.

A 15 voltas do final, quatro carros se envolveram em um acidente e causaram a última bandeira amarela. Will Power, James Davison, Oriol Servia e James Hinchcliffe tiveram que abandonar.

Max Chilton, que vinha na liderança, perdeu força nas últimas voltas e foi ultrapassado por Hélio Castroneves. O brasileiro tentou abrir distância, mas Takuma Sato conseguiu ultrapassar por fora e não deu mais chances para ninguém.

Os pilotos da Fórmula Indy voltam à pista já no próximo final de semana, com direito a rodada dupla em Detroit. Haverá uma etapa no sábado e outra no domingo.

O australiano Will Power faturou a pole position para a etapa de Indianápolis da Fórmula Indy, que acontecerá neste sábado. No treino classificatório desta sexta-feira, ele bateu o recorde da pista para cravar a primeira colocação no grid pela terceira vez na temporada. Logo atrás dele, estará o brasileiro Helio Castroneves.

Power completou as 2.439 milhas do circuito em 1min07s704. Mais uma vez, o piloto da Penske foi dominante em um treino de classificação da temporada, colocando quase meio segundo de vantagem para Helinho, que sairá em segundo depois de ter marcado 1min08s117 no treino desta sexta.

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O norte-americano Josef Newgarden completa os três primeiros do grid, com o tempo de 1min08s622. O neozelandês Scott Dixon e o colombiano Juan Pablo Montoya cravaram a quarta e a quinta colocação, respectivamente, com o atual campeão e líder da temporada, o francês Simon Pagenaud, em sexto.

A pole de Power comprova o grande desempenho da Penske nos treinos classificatórios, já que a equipe largou na frente nas cinco provas da temporada até o momento, com o australiano e Helinho se revezando na frente. "Vamos ver se consigo parar com esse revezamento", brincou Power após a atividade.

Outro brasileiro no grid, Tony Kanaan não teve a mesma sorte de seu compatriota e sairá somente em 12.º no sábado. A temporada 2017 da Fórmula Indy tem Pagenaud na liderança, com 159 pontos, seguido por Dixon, com 141, e Newgarden, com 133. Helinho é o sexto, com 118, e Kanaan o oitavo, com 87.

Hélio Castroneves, da Penske, tinha nas mãos a pole position para a etapa de Toronto da Fórmula Indy, mas foi superado pelo neozelandês Scott Dixon na última chance do treino classificatório deste sábado. Ao final do qualificatório, o piloto da Ganassi fez 59s9073 contra 59s9425 do brasileiro e assegurou o primeiro lugar do grid.

O desempenho garantiu a Dixon a sua 24ª pole position na carreira, sendo a primeira na temporada 2016 da Indy, e ainda serviu para desbancar o trio da Penske que vinha na ponta do grid. Atrás de Helinho, aparecem o líder do campeonato, o francês Simon Pagenaud (1min00s2293) e o australiano Will Power (1min00s4085).

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"Sempre que você pode começar na pole, especialmente nos circuitos de rua, é uma

grande ajuda", disse Dixon, o quinto piloto diferente a faturar uma pole position na Indy em 2016.

Completam a relação dos seis primeiros colocados o francês Sebastien Bourdais, da KV Racing, com a marca de 1min00s4221, e o canadense James Hinchcliffe, da Schimidt Peterson, com 1min01s5637. O grid escancarou o domínio da Chevrolet, pois somente Hinchcliffe figurou entre os mais rápidos com o motor da Honda.

Outro brasileiro no grid da Indy, Tony Kanaan, da Ganassi, decepcionou neste sábado. Na segunda parte do treino, o baiano fez 1min00s8561 e não conseguiu entrar na lista do "Fast Six", que reúne os seis melhores na busca pela pole.

Os pilotos ainda terão mais uma seção de treinos livres no traçado de rua canadense no domingo, às 11h30 (horário de Brasília), antes da largada para a etapa de Toronto, que está agendada para as 16 horas.

O australiano Will Power, da equipe Penske, conquistou o melhor tempo no treino qualificatório neste sábado e vai largar na pole position na etapa de Road America da Fórmula Indy, no domingo. O piloto fez o tempo de 1min42s2105.

Assim, Power, que foi campeão da Indy em 2014, faturou a sua 44ª pole position na categoria norte-americana. E, neste domingo, o australiano vai buscar a segunda vitória consecutiva nesta temporada, após vencer a corrida 2 da etapa de Detroit, em 5 de junho.

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Na segunda posição do grid de largada aparece Scott Dixon, da Ganassi, atual campeão da Indy, com 1min42s3759. Em seguida aparece o brasileiro Tony Kanaan, companheiro de Dixon, com o tempo de 1min42s7279, seguido por dois pilotos da Penske, o francês Simon Pagenaud (1min42s8573), que lidera o campeonato, e o brasileiro Hélio Castroneves (1min42s9449).

O norte-americano Graham Rahal, da Rahal Letterman, fecha a terceira fila do grid de largada. Em seguida aparecem, em ordemm o britânico Max Chilton (Ganassi), o norte-americano Ryan Hunter-Reay (Andretti), Conor Daly (Dale Coyne), também dos Estados Unidos, e o colombiano Carlos Muñoz (Andretti) completando os dez primeiros.

A prova marca a volta da pista de Elkhart Lake ao calendário da categoria após nove anos. A etapa de Road America, nona da temporada, terá a largada às 14h15 (de Brasília) de domingo.

Um ano após quase morrer em uma pista de automobilismo, o canadense James Hinchcliffe voltou ao palco do acidente e deu a volta por cima. Neste domingo, o piloto foi o melhor no fase decisiva do treino classificatório e assegurou a pole position para a 100.ª edição das 500 Milhas de Indianápolis.

Hinchcliffe, da equipe Schmidt Peterson, conquistou sua primeira pole position na carreira após 79 corridas com tempo de 2min36s0063, 0s0344 mais rápido que o segundo colocado Josef Newgarden, nas quatro voltas no tradicional circuito oval.

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O feito quebrou uma sequência de seis corridas com um carro da Penske na primeira posição do grid na Fórmula Indy. Além disso, o canadense colocou fim ao jejum de 31 corridas sem pole para carros com motor Honda.

Único brasileiro a correr o "Fast Nine", disputa qualificatória para a primeira posição com os nove melhores pilotos do treino de sábado, o tricampeão de Indianápolis Hélio Castroneves acabou com o nono lugar do grid, com o tempo de 2min37s1265.

Ryan Hunter-Reay garantiu a terceira posição na largada das 500 Milhas de Indianápolis, seguido por Townsend Bell, Carlos Muñoz, Will Power, Mikhail Aleshin, Simon Pagenaud.

No ano passado, um dia antes do qualificatório da tradicional prova, Hinchcliffe bateu no muro durante o treino livre. Após o impacto, uma peça do carro se alojou na sua coxa e a hemorragia poderia ter causado sua morte, não fosse pelo rápido atendimento médico no local e posterior cirurgia em um hospital próximo ao autódromo de Indianápolis.

SEGUNDO PELOTÃO - Na briga pela classificação abaixo do nono lugar, uma cena pitoresca chamou a atenção do público em Indianápolis. O atual campeão da prova Juan Pablo Montoya fazia suas voltas rápidas quando passou por cima de um saco de lixo, perdendo preciosos milésimos de segundo.

A organização assumiu a culpa pelo incidente e deu uma nova chance para o colombiano, mas ele não conseguiu manter um ritmo competitivo e fez o 17.º tempo, com 2min38s1141.

O brasileiro Tony Kanaan, que venceu prova em 2013 e recebe um grande carinho da torcida norte-americana, terminou o treino com apenas o 18.º tempo, com a marca de 2min38s2906.

O grid para as 500 Milhas conta com seis pilotos que já venceram a prova (Castroneves, Hunter-Reay, Dixon, Montoya, Tony Kanaan e Buddy Lazier) e cinco estreantes (Matt Brabham, Max Chilton, Spencer Pigot, Alexander Rossi e Stefan Wilson).

A 100.ª edição da mais tradicional prova do automobilismo mundial acontece daqui a uma semana, no dia 29 de maio, com largada às 13 horas (de Brasília). Antes da prova, os pilotos têm direito a mais dois treinos livres para os acertos finais nos carros, na segunda e sexta-feira.

Em uma prova com muita emoção, trocas de liderança, batidas e bandeiras amarelas - foram seis no total -, o colombiano Juan Pablo Montoya conquistou neste domingo (24) a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, uma das corridas mais tradicionais do automobilismo mundial. Esta é a segunda vez na carreira que o piloto sul-americano da equipe Penske consegue o triunfo no oval mais famoso do mundo - a outra foi em 2000.

A segunda posição ficou com seu companheiro de equipe, o australiano Will Power. O terceiro lugar ficou com o norte-americano Charlie Kimball e o quarto com o neozelandês Scott Dixon. Os brasileiros não tiveram um bom desempenho na prova. Hélio Castroneves acabou na sétima colocação e Tony Kanaan, que brigava pelas primeiras posições, bateu quando faltavam pouco mais de 30 voltas para o fim.

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A vitória deste domingo na 99.ª edição das 500 Milhas de Indianápolis foi a segunda de Juan Pablo Montoya, que já tem 39 anos de idade, na atual temporada. Líder do campeonato com 272 pontos após seis etapas, ele já havia triunfado na abertura do campeonato, no circuito de St. Petersburg, na Flórida.

O vice-líder é Will Power, com 247. O neozelandês Scott Dixon vem em seguida com 211 e Hélio Castroneves é o quarto, com 206. Tony Kanaan ocupa apenas a 10.ª colocação, com 147 pontos. A próxima etapa será já no próximo final de semana - uma rodada dupla em Detroit, com corridas no sábado e no domingo.

As 200 voltas da corrida começaram com revés para colombiano. Montoya teve de ir aos boxes depois de um toque na suíça Simona de Silvestro e quando voltou à pista, estava apenas na 25.ª posição. O colombiano conseguiu se recuperar graças às bandeiras amarelas de uma prova cheia de acidentes. Assim como os treinos tiveram quatro batidas fortes, a corrida teve momentos de tensão. No principal deles, dois mecânicos foram atropelados.

As frequentes batidas no muro alteraram a classificação e em um destes acidentes, a prova acabou para Tony Kanaan. O piloto brasileiro comemorava o seu 300.º GP na carreira e deixou o carro aplaudido pelo público.

A última paralisação por acidente foi a 15 voltas do fim e deu à prova uma intensa disputa. Três carros se envolveram em um acidente e, na relargada, os três primeiros colocados começaram a alternar posições. Will Power liderava, mas não conseguiu conter os avanços de Scott Dixon e de Montoya. Até que nas três últimas voltas, o colombiano e Power se distanciaram e a batalha passou a ser direta entre os dois companheiros de equipe Penske.

Montoya conseguiu se manter na ponta e teve a honra de subir no pódio e beber o tradicional leite entregue ao campeão. "A corrida mostrou o que é a verdadeira Fórmula Indy. Foram disputas até o limite. A luta por posições até o fim foi realmente incrível", comentou o colombiano.

O brasileiro Helio Castroneves garantiu a pole neste sábado na terceira etapa da temporada da Fórmula Indy, em Long Beach, com direito a quebra do recorde da pista. Na disputa final entre os seis mais rápidos, o piloto da Penske cravou 1min06s629.

"Nossa equipe trabalhou muito duro. Tivemos que mudar o carro completamente na última noite. Por isso, tenho que dar os parabéns a eles", comemorou Helinho, que vai em busca de sua 30ª vitória na carreira.

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O colombiano Juan Pablo Montoya, companheiro do brasileiro, sairá em segundo lugar, seguido pelo neozelandês Scott Dixon, da Ganassi. O norte-americano Ryan Hunter-Reay, da Andretti, foi o quarto mais rápido, seguido pelo francês Simon Pagenaud, da Penske. O norte-americano Josef Newgarden, da CFH Racing, fechou a lista dos seis primeiros.

O outro brasileiro da Indy, Tony Kanaan, da Ganassi, sairá na sétima colocação. Ele ficou a 0s079 de ir à fase final do classificatório. Na primeira parte, Kanaan chegou a quebrar o recorde da pista ao cravar 1min06s744. Ele superou a marca de 15 anos atrás que pertencia ao francês Sebastien Bourdais, de 1min6s882.

Na Indy, o treino classificatório é dividido em três partes. Na primeira, os pilotos são divididos em dois grupos com 12 pilotos. Avançam os seis mais rápidos de cada uma. Na segunda sessão, os 12 pilotos voltam à pista e apenas os seis mais rápidos avançam para ver quem fará a pole.

O norte-americano Graham Rahal, da RLL, foi o oitavo mais rápido, seguido pelo francês Sebastien Bourdais, da KV. O norte-americano Marco Andretti, da Andretti, completou a lista dos dez primeiros.

O australiano Will Power, da Penske, vai largar apenas na 18ª colocação. Ele poderia estar na briga pelas primeiras colocações, mas foi prejudicado pela batida do estreante Stefano Coletti, da KV, que bateu e causou uma bandeira vermelha quando o atual campeão iria para sua volta mais rápida.

A etapa de Long Beach acontece neste domingo e tem largada programada para as 17 horas. Se vencer, Hélio Castroneves pode assumir a liderança do campeonato. O brasileiro está em segundo lugar, atrás de Montoya.

A etapa de Iowa da Fórmula Indy, a 12.ª da temporada de 2014, promete ser boa para os pilotos brasileiros a julgar pelo treino oficial de classificação, ocorrido nesta sexta-feira. No oval da Iowa Speedway, na cidade de Newton, nos Estados Unidos, o neozelandês Scott Dixon largará na pole neste sábado, mas terá Tony Kanaan e Hélio Castroneves na sua cola no grid de largada.

Com boas corridas em circuitos ovais nesta temporada, a equipe Chip Ganassi conseguiu colocar os seus dois carros na frente no grid (Dixon e Kanaan). Na sequência vem a Penske de Castroneves, que lidera o campeonato ao lado do australiano e colega de equipe Will Power, que não se dá bem em ovais e sairá apenas da nona colocação.

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Na quarta posição larga o norte-americano Ryan Briscoe, seguido pelo colombiano Carlos Muñoz e o francês Sebastian Bourdais. O veterano Juan Pablo Montoya, também da Colômbia, não teve um bom desempenho no treino oficial e sairá do 19.º lugar.

A largada para a etapa do Iowa da Fórmula Indy acontece neste sábado, às 21h15 (horário de Brasília).

O brasileiro Hélio Castroneves venceu a segunda corrida da rodada dupla da etapa de Detroit da Fórmula Indy, neste domingo (1º), nos Estados Unidos. Assim, ele assumiu a vice-liderança do campeonato, atrás apenas do seu companheiro na equipe Penske, o australiano Will Power, que tinha ficado com a vitória na primeira prova no circuito de rua, disputada no dia anterior.

Helinho já tinha sido o quinto colocado na corrida de sábado em Detroit, quando saiu na pole position e chegou a liderar por 30 voltas. Neste domingo, ele foi ainda melhor e somou a sua 29ª vitória na Fórmula Indy, acabando com um jejum que durava desde junho do ano passado e passando a ocupar o 11º lugar no ranking dos maiores vencedores da história da categoria.

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Além disso, o brasileiro se recuperou um pouco da frustração do último domingo, quando chegou a apenas 0s060 do norte-americano Ryan Hunter-Reay e terminou as 500 Milhas de Indianápolis em segundo lugar - Helinho buscava sua quarta vitória na mais tradicional e importante prova do automobilismo norte-americano, mas virou o rival vencer por muito pouco.

"Nas 500 Milhas, deu um clique. Me fez ficar mais faminto. Assim, vim para cá e ganhei pela primeira vez na temporada", afirmou Helinho, que fez sua tradicional comemoração, escalando o alambrado do circuito, que já lhe rendeu o apelido de Homem-Aranha. "Mais do que tudo, quero ganhar esse campeonato", completou o brasileiro, empolgado pela vitória.

Agora, depois da vitória dupla da equipe Penske em Detroit, Helinho está na vice-liderança no campeonato, com 307 pontos, apenas 19 pontos atrás de Power, que terminou a corrida deste domingo na segunda colocação. Neste fim de semana, ambos ultrapassaram Hunter-Reay, que foi mal nas duas provas - nem completou a segunda - e caiu para a terceira posição.

Para o outro brasileiro na Indy, o dia não foi tão bom. Depois do terceiro lugar na corrida do dia anterior, Tony Kanaan não passou da nona posição neste domingo. Assim, ele aparece apenas na 12ª colocação no campeonato, com 161 pontos somados até agora. Sua chance de recuperação será já no sábado, quando acontece a próxima etapa da Indy, no Texas.

O brasileiro Hélio Castroneves liderou a maior parte do campeonato e lutou até o fim, mas não conseguiu chegar ao título da temporada 2013 da Fórmula Indy. Ele terminou a última etapa do calendário em sexto lugar, na noite de sábado, no oval de Fontana, nos Estados Unidos, mas não foi suficiente para evitar que o neozelandês Scott Dixon fosse o campeão.

Numa longa corrida de 250 voltas, apenas nove dos 25 carros que largaram cruzaram a linha de chegada. A vitória foi do australiano Will Power. Piloto da Penske, Helinho terminou em sexto lugar, logo atrás de Dixon, que chegou em quinto. Assim, o neozelandês da equipe Chip Ganassi ficou com 27 pontos de vantagem sobre o brasileiro após as 19 etapas.

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Dono de três vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis - em 2001, 2002 e 2009 -, Helinho tem 38 anos e está na Fórmula Indy desde 1998, sem nunca ter conseguido o título. Ele chegou a ser vice-campeão em 2002 e 2008, performance que repetiu agora. Assim, não foi dessa vez que entrou para o seleto grupo de pilotos brasileiros que já venceram a categoria: Emerson Fittipaldi (1989), Gil de Ferran (2000 e 2001), Cristiano da Matta (2002) e Tony Kanaan (2004).

Dixon, por sua vez, assumiu a liderança do campeonato apenas na penúltima etapa do calendário, em Houston, e ainda abriu 25 pontos de vantagem sobre Helinho. Assim, ele fez o suficiente neste sábado para manter essa diferença, chegando a ampliá-la no final, e se tornou campeão da Indy pela terceira vez na carreira - o neozelandês de 33 anos, que está na categoria desde 2001, venceu também em 2003 e 2008.

Na corrida decisiva, na noite deste sábado, na pista californiana de Fontana, os dois únicos candidatos ao título perderam 10 posições no grid, como punição por terem trocado o motor de seus carros. Assim, Helinho largou em 12º lugar, enquanto Dixon saiu na 17ª colocação. Mas, numa prova de 250 voltas, isso não interferiu no resultado final.

Durante a corrida, Helinho esteve sempre lutando pela liderança, enquanto Dixon optou por uma estratégia mais cautelosa na primeira metade da prova, sem se arriscar no pelotão de frente. O neozelandês ainda contou com um pouco de sorte, já que os acidentes tiraram muitos pilotos da disputa, fazendo com que diminuísse a concorrência para ele.

Na segunda metade da prova, quando restaram menos carros na pista, Dixon começou a andar na frente de Helinho. Aí, já nas últimas voltas, o brasileiro partiu para o tudo ou nada, lutando pela vitória que manteria suas esperanças de título, mas terminou em sexto lugar. Nada disso adiantou, porque o neozelandês chegou na quinta posição e foi campeão.

Em busca do inédito título da Fórmula Indy, o brasileiro Hélio Castroneves vai largar na frente de seu rival na última etapa da temporada, neste sábado (19), a partir das 21h30 (horário de Brasília), no oval de Fontana, nos Estados Unidos. O neozelandês Scott Dixon lidera o campeonato com 25 pontos de vantagem, mas começa a corrida em 17º lugar, enquanto o piloto do Brasil, único que ainda segue vivo na disputa para ser campeão, ficou na 12ª posição do grid.

No treino de classificação, realizado nesta sexta-feira, Helinho esteve muito perto de conseguir a pole position, o que lhe daria um ponto extra no campeonato. O brasileiro chegou a liderar a sessão que definiu o grid, mas foi ultrapassado pelo australiano Will Power, seu companheiro na equipe Penske, e terminou em segundo lugar. Como trocou o motor do carro, ele ainda perdeu 10 posições e vai começar a corrida deste sábado na 12ª colocação.

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Dixon também precisou trocar o motor do seu carro na equipe Ganassi e perdeu 10 posições no grid, caindo do sétimo lugar conseguido no treino para a 17ª colocação. Mas, mesmo largando mais atrás, ele tem uma vantagem considerável sobre Helinho na classificação do campeonato: 546 a 521 pontos - o piloto brasileiro liderou a maior parte da temporada, mas foi ultrapassado pelo neozelandês justamente na última etapa, realizada em Houston (EUA).

Apesar da desvantagem no campeonato, Helinho sabe que tem um carro rápido no circuito de Fontana, como mostrou o treino desta sexta-feira, quando a equipe Penske ficou com os três melhores tempos - além da pole position de Will Power, o norte-americano AJ Allmendinger conquistou o terceiro lugar. "Vamos fazer a melhor corrida que pudermos fazer e ver o que acontece", disse o brasileiro, que tem três vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis.

"Lamentavelmente, não temos uma bola de cristal para dizer para o meu companheiro para diminuir o ritmo", brincou Helinho, ao lamentar por não ter conseguido a pole position em Fontana - ele fez o tempo de 1min05s5508 no treino de classificação, contra 1min05s2247 de Power. Apesar disso, o australiano prometeu ajudar o brasileiro na prova deste sábado. "Vou fazer o que eu puder para ajudá-lo. Agora, é tudo para a equipe", avisou.

Hélio Castroneves passa bem após sofrer um acidente durante os treinos da etapa de Ribeirão Preto da Stock Car, nesta sexta-feira. O piloto, convidado da categoria para a corrida do fim de semana, atingiu o muro de proteção do circuito em alta velocidade em razão de uma falha no freio do seu carro.

O choque assustou os socorristas, mas Castroneves saiu andando do carro. Por precaução, foi encaminhado ao hospital depois do acidente. Em seguida, avisou pelo Twitter que realizou exames e "está bem", segundo informação de sua assessoria publicada em sua conta na rede social.

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O piloto, que disputa e lidera a Fórmula Indy, virou dúvida para a corrida deste domingo. Sua participação só deve ser confirmada neste sábado antes dos dois treinos livres e da sessão classificatória que definirá a largada da prova.

O primeiro treino livre foi disputado nesta sexta, na sessão em que Castroneves se acidentou. Ricardo Maurício foi o mais rápido, com o tempo de 1min09s151. Allam Khodair foi o segundo, com 1min09s265, e Max Wilson, o terceiro, com 1min09s321.

Líder do campeonato, Maurício se mostrou satisfeito com o desempenho do seu carro. "A pista é um pouco mais lenta que a do ano passado, mas o carro começou respondendo muito bem. Sei que ainda é muito cedo, amanhã [sábado] temos mais treinos e o classificatório, mas claro que ficamos felizes com o resultado de hoje", comentou o piloto.

Em sua terceira temporada na Fórmula Indy, o piloto norte-americano Charlie Kimball conquistou neste domingo a sua primeira vitória na categoria, ao ganhar a etapa de Mid-Ohio, nos Estados Unidos. A prova também foi boa para o brasileiro Hélio Castroneves, que chegou em sexto lugar, na frente do maior rival, e aumentou a vantagem na liderança do campeonato.

Kimball se tornou neste domingo o nono piloto diferente a vencer nas 14 etapas disputadas na temporada, sendo o quarto no ano a ganhar pela primeira vez na categoria. Com 28 anos, o norte-americano da equipe Chip-Ganassi tinha, até então, a segunda colocação em Toronto, no ano passado, e em Pocono, agora em 2013, como seus melhores resultados na Indy.

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Com uma boa estratégia na corrida, Kimball terminou as 90 voltas em Mid-Ohio na primeira colocação. O segundo lugar ficou com o francês Simon Pagenaud, seguido pelo escocês Dario Franchitti e pelo australiano Will Power. A quinta posição foi do norte-americano Ryan Hunter-Reay, que tinha largado na pole position e não conseguiu se manter na frente.

Helinho, por sua vez, fez uma bela corrida de recuperação, após ter largado apenas na 15ª posição, e terminou em sexto lugar, exatamente na frente do neozelandês Scott Dixon, seu principal adversário na disputa pelo título. Agora, o brasileiro tem 453 pontos, contra 422 do segundo colocado. Ryan Hunter-Reay aparece na terceira posição, passando a ter 388.

O outro piloto brasileiro da categoria, Tony Kanaan, largou em 20º lugar e acabou sofrendo com problemas mecânicos no seu carro, o que fez com que abandonasse a corrida na 65ª volta. Assim, caiu da sexta para a décima posição no campeonato, com 313 pontos. Agora, terá chance de recuperação na próxima etapa da Indy, no dia 25 de agosto, em Sonoma (EUA).

Hélio Castroneves conquistou na noite de sábado (8) sua primeira vitória na temporada da Fórmula Indy. O brasileiro chegou na frente na etapa do Texas, superando o norte-americano Ryan Hunter-Reay e o compatriota Tony Kanaan, que terminou em terceiro, ainda no embalo da sua grande vitória nas 500 Milhas de Indianápolis

Com o resultado, a equipe Penske chegou ao seu primeiro triunfo no campeonato. Helinho, por sua vez, alcançou sua quarta vitória no circuito oval do Texas - já havia vencido em 2004, 2006 e 2009. De quebra, se isolou na liderança da tabela. O brasileiro soma agora 259 pontos, contra os 237 de Marco Andretti e os 232 de Hunter-Reay. Kanaan aparece em quarto, com 195 pontos.

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Largando da sexta posição, Helinho fez grande exibição neste sábado. Sem se intimidar com o ritmo dos rivais, ele mostrou forte desempenho e aproveitou as bandeiras amarelas para galgar posições desde o início da prova. Durante a maior parte da corrida, o duelo nas primeiras colocações foi protagonizado por Hunter-Reay, Andretti, Helinho, Ernesto Viso e Justin Wilson.

A situação passou a ficar mais favorável para o brasileiro na 90ª volta, quando ele conseguiu se impor diante de Hunter-Reay. Também deixou Andretti para trás. E, ao atrasar sua parada nos boxes, foi beneficiado por uma bandeira amarela que garantiu sua liderança. Com esta "ajuda", não vacilou e confirmou a vitória.

"A equipe fez um grande trabalho. Conseguimos administrar bem os pneus, o combustível e deu tudo certo. Dedicamo-nos bastante, fizemos nossa lição e de casa e recebemos a recompensa. Graças a Deus fomos recompensados", afirmou o piloto brasileiro, que voltará às pistas já no próximo sábado para a etapa de Milwaukee, em Wisconsin.

A mesma bandeira amarela que ajudou o brasileiro Tony Kanaan a vencer as 500 milhas de Indianápolis, na Fórmula Indy, no último domingo, atrapalhou outro piloto do País, Hélio Castroneves, a ter chances de brigar por posições melhores. Helinho, que brigava pela quarta vitória, terminou apenas em sexto lugar, porém disse que o resultado foi importante para mantê-lo na terceira colocação do Mundial.

"Se não tivesse acontecido a bandeira amarela da volta 198, por causa da batida do Dario Franchitti, não tenho dúvida de que a final dessa Indy 500 seria histórica. Naquelas voltas finais pelo menos 10 pilotos estavam em condições de vencer", avaliou Castroneves. O acidente do piloto escocês a duas voltas definiu a prova, que não teve mais ultrapassagens até o vencedor, Tony Kanaan, receber a bandeira quadriculada.

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Helinho largou em oitavo lugar e durante a prova preferiu poupar o carro no meio da prova para dar a investida decisiva no fim. "Como piloto, gostaria que a corrida terminasse em bandeira verde para lutar pela vitória até a linha de chegada", afirmou o piloto.

O Mundial ganhou um novo líder ao fim das 500 milhas. Marco Andretti superou o japonês Takuma Sato. Helinho vem em terceiro e Tony Kanaan é o sétimo.

Hélio Castroneves chegou para a etapa de São Paulo da Fórmula Indy como líder do campeonato e com a esperança de vencer pela primeira vez no Brasil, mas saiu do Anhembi da forma como não desejava. O piloto da Penske perdeu a dianteira do campeonato após terminar a prova deste domingo apenas em 13.º lugar e não escondeu a sua frustração com os problemas enfrentados neste fim de semana.

"Fico triste por não ter colaborado, dar a alegria de vencer ao torcedor brasileiro, mas vamos seguir. Sobre hoje (domingo), foi uma guerra, um fim de semana esquisito", disse Helinho, que largou apenas do 18.º lugar e não teve chance de lutar pela vitória. "Estava uma confusão lá atrás. É um drama, uma briga. Uma pena, porque tínhamos carro pra terminar na frente", completou.

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Com o resultado, Helinho caiu para a terceira colocação no campeonato, com 116 pontos. O brasileiro está atrás do japonês Takuma Sato, que assumiu a liderança da Fórmula Indy com 136 pontos ao ficar na segunda posição na etapa de São Paulo, e do norte-americano Marco Andretti, que chegou aos 123 pontos com o terceiro lugar.

Helinho admitiu que não via Takuma Sato como um adversário direto na luta pelo título da Fórmula Indy, mas já começa a ver o japonês de forma diferente. "Analisando, ao menos os mais fortes, Will (Power), (Ryan) Hunter-Reay, Tony (Kanaan), (Dario) Franchitti, não foram bem. Mas agora tem que abrir o olho porque o japonês abriu o dele", comentou.

Um dos candidatos a faturar a pole position da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, o brasileiro Hélio Castroneves teve um sábado para esquecer no circuito de rua do Anhembi. Uma bandeira vermelha provocada por um acidente com o britânico James Jakes o impediu de aproveitar todo o potencial da sua Penske. Assim, ele vai largar apenas do 18.º lugar neste domingo e afirmou que ficou "chocado" com o resultado do treino de classificação.

"Claro que estou desapontado e digo mais: estou chocado com o que aconteceu. Tinha carro para brigar pela pole e aconteceu tudo isso", disse Helinho, que demorou a sair para a pista na primeira parte do treino de classificação e não teve tempo para registrar uma volta rápida.

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"O Pagenaud saiu do pit na minha frente, quando eu estava abrindo a volta, e preferi tirar o pé porque a volta estava prejudicada. Na seguinte, que as parciais indicavam que eu passaria com folga para a segunda fase, a sessão foi interrompida porque o James Jakes ficou pela pista com o motor quebrado", lamentou.

Líder do campeonato, Helinho vai apostar em uma estratégia diferente da que pretendia adotar para se manter na dianteira da Fórmula Indy após a etapa de São Paulo. E ele lembrou que em 2012 conseguiu um bom resultado no Anhembi, mesmo largando da parte de trás do grid.

"O lado bom é que tenho dois jogos de pneus macios novos para a corrida e, se você lembrar, no ano passado larguei pior ainda, em 20.º, e acabei em quarto", comentou. "Se a gente pensar, se tinha de acontecer, pelo menos aconteceu no lugar certo, pois aqui temos bons pontos de ultrapassagem", completou o brasileiro.

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