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Adaptação da obra de Graciliano Ramos, A Terra dos Meninos Pelados estreou na semana passada no Teatro Barreto Júnior e segue em cartaz até o fim de setembro. Dirigida por Samuel Santos, a montagem repaginada traz no elenco: André Caciano, Camila Buarque, Erick Lopes, Duda Martins, Gustavo Soares, Julia Shakurr, Michele Sant’Anna e Samuel Lira. Escrita em 1939, A Terra dos Meninos Pelados é uma das obras mais famosas de Graciliano Ramos, que completaria 120 anos em 2012 se fosse vivo.

A obra conta a história de Raimundo, um menino diferente dos outros por ter a cabeça pelada e os olhos com duas cores diferentes: o direito preto e o esquerdo azul. Discriminado pelos amigos, Raimundo cria um mundo imaginário, chamado "Tatipirum", onde todos os meninos são iguais a ele. Dessa forma, o garoto transita entre a vida real e o mundo da fantasia. A montagem de Samuel Santos explora essas duas fases do personagem de forma poética e encantadora, adaptando o cenário de acordo com o estado emocional de Raimundo.

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A peça reflete sobre a importância da convivência e do respeito mútuo, além de estimular a fantasia da leitura na contra mão da violência e da alienação. O espetáculo é um convite à vida compartilhada na contramão do bullyng, hoje presente na vida das crianças. A montagem estreou no Recife em 2002, também no Teatro Barreto Júnior. Depois de passar por 16 cidades, o espetáculo volta à capital pernambucana com incentivo do Funcultura em temporada popular.

Serviço

A Terra dos Meninos Pelados - adaptação da obra de Graciliano Ramos por Samuel Santos

Sábados e domingos, 16h30

Teatro Barreto Junior ((Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n - Pina)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Informações: 81 3355 6398

Até o próximo dia 26 acontece no Recife a 10ª edição do Festival Estudantil de Teatro e Dança, com uma programação que se divide entre o Teatro Apolo, Teatro Barreto Júnior e Santa Isabel. O Festival conta com a participação de alunos de escolas públicas e particulares, universidades e cursos de teatro e dança de 11 cidades pernambucanas.

A iniciativa é um polo de experimentação, um espaço aberto para novos artistas que estão em processo de descobrimento e têm no evento uma chance de reconhecimento. Este ano o Festival homenageia o ator e encenador Carlos Carvalho e a bailarina e diretora Cecília Brennand. A comissão que julga os trabalhos é formada por Beto Nery, Ivonete Melo, André Freitas e Wellington Júnior, já a que avalia as performance de dança conta com Tainá Barreto, Otacílio Júnior e Kiran Queiroz.

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Os ingressos do Festival custam R$6. A premiação acontece no dia 26, no Teatro de Santa Isabel, às 17h.

Confira a programação completa:

Teatro
Teatro Apolo
Quarta-feira (8), 19h30
Que Coisa!? (Curso de Teatro do Espaço Criança Esperança Jaboatão / Jaboatão dos Guararapes)
Texto: livre adaptação de obras de Karl Valentin e Luís Fernando Veríssimo. Adaptação e direção: Altino Francisco.

Quinta-feira (9), 19h30
Arco-Íris Para Cegos (Coletivo Agridoce de Teatro e Escola Municipal Armínio Guilherme dos Santos / Cabo de Santo Agostinho)
Texto: Eugênio Carvalho, com organização dramatúrgica de Matheus Machado. Direção: Jeferson Alves.

Sexta-feira (10), 19h30
Um Molière Imaginário (Escola de Referência em Ensino Médio Austro Costa / Limoeiro)
Texto: Cacá Brandão. Direção: Charlon Cabral.

Sábado (11), 20h
O Auto dos Noventa e Nove Por Cento (Grupo Teatral Se Der Certo Continua e Escola Municipal Casa dos Ferroviários / Recife)
Texto: Oduvaldo Viana Filho. Direção: Geraldo Cosmo.

Domingo (12), 16h
Reciclar-Te (Instituto de Desenvolvimento da Criança e Adolescente Criança Feliz – ICF / Paulista)
Texto: reunião de obras de Ramon Berta Wayne, Ismael Gaião e Michele Sant’ana. Adaptação e direção: Michele Sant’ana.

Domingo, (12) 20h
Nocaute: Da Mais Profunda Solidão (Cia. Experimental de Teatro e Colégio Municipal 3 de Agosto / Vitória de Santo Antão)
Texto: César Leão e Raphael Gustavo, a partir da obra de Roberto Alvim. Direção: César Leão.

Terça-feira (14), 19h30
Lamentos Para um Amor Inacabável (Cia. Teatral Sobre o Palco e Escola de Referência em Ensino Médio Presidente Epitácio Pessoa / Cabo de Santo Agostinho)
Texto e direção: Állex Matarazzo.

Quarta-feira (15), 19h30
Sangue de Dragão (Grupo de Teatro Dose humana e Colégio Marista São Luís / Recife)
Texto: Flávia Savary. Direção: Fátima Aguiar.

Quinta-feira(16), 19h30
Nem às Paredes Confesso (Curso de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório / Recife)
Texto: livre adaptação de obras de Lygia Fagundes Telles, Caio Fernando Abreu, Sérgio Roveri, Marcelino freire e Roberto Alvim. Adaptação e direção: Antônio Rodrigues.

Sexta-feira (17), 18h30
O Casamento Suspeitoso (Exato Colégio e Curso / Caruaru)
Texto: Ariano Suassuna. Direção: Adeilson Gigante.

Sexta-feira (17), 20h30
Cordélio – Cheio de Histórias (Grupo de Teatro Colégio Anglo Líder – Tamarineira / Recife)
Texto: compilação de variados cordeis. Adaptação e direção: Murilo Freire.

Sábado (18), 16h
Soletrando, Bisbilhotando e Encantando (Companhia Teatral Trevo Pernambucano e Projeto Escola Aberta/Escola Professor Ariosto Nunes Martins / Cabo de Santo Agostinho)
Texto e direção: Hoton Esteves.

Sábado (18), 20h
De Noite, Sombras e Ausências (Cia. Experimental de Teatro e Colégio Municipal 3 de Agosto / Vitória de Santo Antão)
Texto e direção: César Leão.

Domingo (19), 16h
Pássaros dos Sonhos (Coletivo de Teatro Domínio Público e SESC de Santo Amaro / Recife)
Texto: coletivo, com supervisão de Analice Croccia. Direção: Rodrigo Cunha.

Domingo (19), 20h
Viva o Cordão Encarnado (Theatros e Cia. Produções Artísticas / Recife)
Texto: Luiz Marinho. Direção: Marcos Portela.

Segunda-feira (20), 19h30
60 Saudosos (Grupo Teatral JR. PE e Associação Cultural Boi Menino / Olinda)
Texto e direção: Anderson Leite.

Terça-feira (21), 19h30
Um Chapéu Cheio de Chá (Academia Santa Gertrudes / Olinda)
Texto: Gabriela Cabral em adaptação de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Direção: Gabriela Cabral.

Quarta-feira (22), 18h30
Cor de Chuva (Lubienska Centro Educacional / Recife)
Texto: Fernando Neder. Direção: Sílvio Pinto.

Quarta-feira (22), 20h30
Ici ou Quando as Borboletas Cessarem de Bater suas Negras Asas Dentro de Nossas Cabeças (Engenho de Criação Formação e Pesquisa Teatral / Recife)
Texto: livre adaptação de obras de Osman Lins, Clarice Lispector, Anton Tchecov e Caio Fernando Abreu. Adaptação e direção: Ivan Ferreira.

Quinta-feira (23), 19h30
Reis Andarilhos (Grupo Teatral Ariano Suassuna e Escola Santos Cosme e Damião / Igarassu)
Textro: Luiz Felipe Botelho. Direção: Albanita Almeida e André Ramos.

Sexta-feira (24), 19h30
O Crime Mais que Perfeito (Espaço MUDA / Recife)
Texto: Jorge Féo, em adaptação livre da obra de Uncle Harris. Direção: Jorge Féo.

Sábado (25), 16h
Cinderela Atrapalhada (Grupo Diocesano de Artes e Colégio Diocesano de Garanhuns / Garanhuns)
Texto: Carlos Janduy. Direção: Sandra Albino.

Sábado (25), 20h
O Presente do Rato Limpeza (Grupo Teatral ArtDOM e Colégio DOM / Olinda)
Texto e direção: Thina Neves.


Dança
Teatro Barreto Júnior

Terça-feira (14), 18h30
Satanella Pas de Deux (Studio de Danças / Recife)
Coreografia original: Marius Petipa. Adaptação e direção: Jane Dickie.

Dentro (Aria Social / Jaboatão dos Guararapes)
Coreografia e direção: Carla Machado.

Dorothy e o Brilho das Esmeraldas (ArtDOM Ballet e Colégio DOM / Olinda)
Coreografia e direção: Thamara Moreira.

Intro (Curso de Dança da Universidade Federal de Pernambuco / Recife)
Coreografia e direção: Stefany Ribeiro.

Estigma Negro (Grupo Fenômenos de Rua e Escola Elizeu Araújo / Pesqueira)
Coreografia e direção: Emanuel Ancelmo Morais dos Santos.

Eu, o Outro (Gothá Cia. de Dança e Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco / Recife)
Coreografia e direção: Cristiane Barbosa.


Harlequinade (Studio de Danças / Recife)
Coreografia: Marius Petipa. Adaptação e direção: Jane Dickie.

Princesa Florine (Studio de Danças / Recife)
Coreografia: Marius Petipa. Adaptação e direção: Brenda Schettini.

Tributo (Grupo Contemporâneo Motivo e Colégio Motivo / Recife)
Coreografia e direção: Cristiane Barbosa.

Ritmos (Companhia Artística Jovens Encenam/Cia. AJE de Dança e Escola Municipal Poeta Paulo Bandeira da Cruz / Recife)
Coreografia e direção: Kelly Santos.

Transfiguração (Aquarius Tribal Fusion Cia. de Dança e Núcleo de Cultura da Fafire – Faculdade Franssinetti do Recife / Recife)
Coreografia: Aquarius Tribal Fusion Cia. de Dança. Direção: Alê Carvalho e Carol Monteiro.

Yottabyte (Work in Progress) (Curso de Dança da Universidade Federal de Pernambuco / Recife)
Coreografia e direção: Jorge Kildery.

Quarta-feira (15), 18h30
Melodia Sentimental (Aria Clássico / Jaboatão dos Guararapes)
Coreografia e direção: Inêz Lima.

A Quatro Faces (Grupo Arte em Movimento e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Recife)
Coreografia: Júlio Custódio Silva, Evelin Oliveira, Monique Muniz e Jackson Nino. Direção: Black Escobar.

Odoiá (Cia. de Dança e Teatro Luardat / Recife)
Coreografia: Elaine Cristina. Direção: Erick Pinto.

Danssu (Grupo NAP de Dança e Colégio NAP / Recife)
Coreografia e direção: Viviane Lira.

Construção (Grupo Arte em Movimento e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Recife)
Coreografia e direção: Black Escobar.

Sabiá (Grupo Pantomima e Colégio Equipe / Recife)
Coreografia: Taynanda Carvalho e Viviane Lira. Direção: Taynanda Carvalho.

Debá (Aria Espaço de Dança e Arte / Jaboatão dos Guararapes)
Coreografia e direção: Ana Emília Freire.

Minha Obsessão Tem um Nome (Grupo 6’1 de Dança e Escola Estadual Jordão Emerenciano / Recife)
Coreografia: Alberto Maronne, Dandara Marques, Everton Lupicínio, Henrique Braz, Lídia Lins, Nathália de Sá, Jorge Kildery e Nickson Oliveira. Direção: Jorge Kildery.

Romanceando (Aria Clássico / Jaboatão dos Guararapes)
Coreografia e direção: Inêz Lima.

Juazeiro (Equipe de Dança e Colégio Equipe / Recife)
Coreografia: Taynanda Carvalho e Viviane Lira. Direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira.

Outono (Núcleo de Pesquisa em Dança Contemporânea do SESC de Santo Amaro / Recife)
Coreografia e direção: Íris Campos.

Entre Parênteses (Quanta Cia. de Dança e Projeto Escola Aberta/Escola Estadual Vidal de Negreiros / Recife)
Coreografia: Silas Samarky e Danilo Rojas. Direção: Silas Samarky.

Afinal de Conta, Quem Somos? (Grupo Arte em Movimento e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Recife)
Coreografia: Patrícia Pina Cruz. Direção: Black Escobar.

A 9ª edição do Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco termina neste domingo (29) e se consagra como um grande evento destinado ao público infantil. No penúltimo dia de apresentações, o espetáculo Minha Cidade, de Ana Elizabeth Japiá, subiu ao palco do Teatro Barreto Junior para encantar os pequenos e os adultos, em clima de diálogo e intimidade.

O enredo da peça apresenta Luana (Ana Carolina Miranda) e Gabriel (Adriano Cabral), duas crianças que se divertem construindo cidades. A apresentação é um convite à plateia, que logo entra no jogo e colabora imaginando e agregando elementos que faltam no espaço coletivo. A linguagem de Minha Cidade foge do lugar comum das criações para crianças e propõe um enredo menos linear, mais livre e em constante mutação, de acordo com a participação das pessoas, que não só observam encantadas, mas interagem diretamente com os atores e com a temática proposta.

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Qual o meio de transporte usado na cidade, como são as ruas, qual espaço tem a natureza? Num espetáculo onde os pequenos são questionados e podem, rapidamente, responder, o cenário remete a uma brincadeira popular, clássica, onde blocos são prédios prontos para virar o lugar que a imaginação quiser. Parte da trilha sonora é interpretada na hora, pelos músicos Fernando Torres e Hugo Leonardo, mas por vezes acaba sendo abafada pelas risadas vindas da plateia.

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O Minha Cidade já esteve em cartaz por duas temporadas e foi apresentado em festivais na capital e no interior pernambucano. Após a segunda edição do Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco, a peça se prepara para uma nova temporada no Recife. Depois da apresentação, o LeiaJá conversou a diretora do espetáculo, a pernambucana Ana Elizabeth Japiá.

A ideia da peça veio quando?
Minha filha, de seis anos na época, brincando de construir cidades. Era um bloco só, onde todo mundo morava e essa criação livre da criança, uma proposta para esse espaço de convivência, eu pensei “isso dá um tema para um espetáculo”. Então, trabalhei as ideias e em contato com a obra de Marco Camarotti, que divide o teatro feito por crianças e aquele que os adultos fazem para as crianças. Com Minha Cidade eu tentei chegar no meio termo, com a proposta da pesquisa, que era fazer um projeto colaborativo.

Você fez essa pesquisa conversando com as crianças nas escolas?
Não só conversando, eu propunha uma dinâmica, distribuía jogos de blocos aos grupos e as crianças iam construindo as cidades delas. Elas davam nome, diziam o que construir, contavam um pouco da historia da cidade e eu ia registrando. Depois usei esse material para fazer o roteiro, que acontece em paralelo com a construção do indivíduo, porque a cidade tem uma vida, ela é orgânica, que vai crescendo, tem um tempo de vida e eu fiz um paralelo com o ser humano. Isso foi um desafio porque muita gente acha que o texto para criança tem que ser linear, ter começo, meio e fim. Mas pensei que nesse mundo de internet as crianças têm contato com várias janelas abertas, por exemplo, ou seja, elas já lidam com esse tipo de linguagem, então por que não trazer para o teatro?

Esse retorno do público é imediato. Hoje eles participaram completamente, essa resposta sempre é positiva?
Não, a gente fica bem a mercê dessa relação, fica bem protocolar quando eles não respondem. E já aconteceu de ter uma plateia com mais gente e eles não interagirem tanto.

Da pesquisa até o espetáculo pronto, qual foi o maior desafio?
Acho que foi quando eu estava com esse material da pesquisa, transformar aquilo nas falas dos personagens, porque eu não queria perder nada, e também me desvencilhar da pesquisa bibliográfica, fiquei procurando títulos para ler. O mais difícil é isso, não querer abrir mão de nenhuma ideia, querer colocar tudo nas falas dos personagens.

Você escreveu o projeto em 2008 e em 2010 a peça estreou. No meio desse processo você engravidou, isso determinou em alguma coisa essa construção?
Determinou na minha relação com meu filho, porque essa peça fala justamente desse processo de construção de um espaço e até da personalidade. Foi uma coincidência.

Você tem outros projetos dentro do teatro?
Tenho outros dois, também para infância e juventude. O primeiro foi O Mundo da Criação, baseado num poema da minha filha mais velha (estou sempre tentando buscar essa parceria com as crianças). É bem lúdico, como se fossemos cores que viemos a esse mundo para colorir, algo assim. Era mais amador. O segundo foi apresentado em Curitiba, teve uma vida bem longa. Era Um Livro de Fábulas.

Apesar disso você não sobrevive do teatro, porque é realmente algo paralelo na tua vida ou porque o segmento não permite isso?
Já permite, vejo de uns anos para cá uma nova perspectiva para quem trabalha com cultura. Meu sonho é me aposentar e me dedicar a isso. Mas já existe essa carreira sim.

E por que trabalhar para criança?
Acho que por conta das minhas filhas mesmo, sempre investi em literatura infantil, discos, DVDs, também adoro contar histórias. Isso tudo é material, vai respaldando.

E quando você pensa em continuar trabalhando com teatro, sempre é para crianças?
Não, tenho outro projeto para o público adulto. Mas nunca vou deixar essa vertente.

E a possibilidade do Minha Cidade ir para televisão?
Existe, mas é outro projeto, outro formato. A ideia é questionar os aspectos de moradia e outras coisas da nossa cidade.

As produções locais de teatro raramente lotam as cadeiras da plateia, você acha que isso se deve a que?
Eu acho que é uma resposta do público à produção, que é fraca. Eu tenho três gerações de filhos e acompanhei o teatro para criança e a maioria não é tão boa. Acho que isso desacredita um pouco, não é? Quando são releituras do cinema as pessoas acreditam que vai valer a pena. Esse é um aspecto, existem outros. O teatro escola também contribui com esse afastamento da família, eles delegam à escola esse papel e a gente nunca faz esse tipo de programa. Esse ritual de ir assistir ao espetáculo cria um hábito de ir ao teatro.

Conhecido como um humorista ‘nerd’, Marcos Castro ficou famoso por abordar temas relativos a esse universo em seu canal no Youtube, que tem mais de 80 mil inscritos. Castro começou a carreira em 2007, no grupo Comédia em Pé, e já se apresentou em diversos programas de televisão, como Domingão do Faustão, A Praça é Nossa, Tudo é Possível, CQC e Jô Soares. Com um humor aguçado, típico do stand-up comedy, o comediante traz pela primeira vez seu show ao Recife.

Serviço:

Marcos Castro stand-up comedy

Sábado (28) e domingo (29), às 20h30

Teatro Barreto Junior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n - Pina)

Informações: (81) 3355-6398 | eventos@agenciacapiche.com.br

Neste domingo (15), o Teatro Luiz Mendonça recebe o espetáculo As Levianinhas, da Cia. Animé (PE), que faz parte da programação do Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco. Formada por uma banda de palhaças que tentam fazer sucesso na música, a peça explora um humor leve e irreverente. Além do repertório infantil, a banda de palhaças apresenta algumas canções que agradam a todas as idades, a exemplo de Biquíni de bolinhas amarelinho. O espetáculo ficou conhecido com seu pocket show para adultos e agora cria um novo formato: As Levianinhas em Pocket show para crianças.

No Teatro Marco Camarotti, no Sesc de Santo Amaro, quem se apresenta é a banda O Baile dos Seres Imaginários com o espetáculo Sobre a seda azul. Já no Teatro Barreto Júnior, o Coletivo Domínio Público diverte a criançada com a peça Pássaros dos sonhos. Todas as apresentações acontecem às 16h30. Os ingressos custam R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia).

Serviço:

Sobre a Seda Azul (Banda O Baile dos Seres Imaginários/PE)

Domingo (15), 16h30

Teatro Marco Camarotti - Sesc Santo Amaro (rua do Pombal, s/n - Santo Amaro)

R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)

Informações: 3216-1616



Pássaros dos Sonhos (Coletivo Domínio Público/PE)

Domingo (15), 16h30

Teatro Barreto Júnior (rua Estudante Jeremias Bastos, s/n - Pina)

R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)

Informações: 3355-6398



As Levianinhas (Cia. Animé/PE)

Domingo (15), 16h30

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (av. Boa Viagem, s/n, acesso pela rua Setúbal)

R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)

Informações: 3355-9821 

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Cores e luzes no palco são um convite ao espectador para se entregar numa viagem musical pela história de Omolu, orixá que rege a cura e as doenças, de acordo com o candomblé. É assim que começa o espetáculo da Cia. Pé-Nambuco de Dança, Majho Majhobê–Olubajé, que se apresentou na última quinta-feira (5) no palco do Teatro Barreto Júnior, no Pina, pela 10ª Mostra Brasileira de Dança, que acontece no Recife até o próximo domingo (8).



Durante os 60 minutos do espetáculo, olhos atentos e curiosos vindos da plateia. No palco, a festa tradicional das religiões de matriz africana representada com a mesma energia que acontece fora dele. Dezessete bailarinos ajudam a contar essa história, com gestos firmes, fortes e perfeitamente sincronizados. Eles dividem o palco com percussionistas, que batucam ali o sonho de uma vida inteira e, inevitavelmente, contagiam o público, inquieto nas cadeiras. É difícil não se levantar para dançar com aquele som que, por hora, parece tocar dentro de cada um.



No enredo, a história de Omolu desde o seu nascimento e, no final, a festa que o celebra, que reúne no palco os 17 orixás, num momento de dança mais pura e verdadeira. As comidas de cada orixá simbolizam a fartura e estão presentes fora do palco também. Ao final de cada apresentação, a Companhia oferece  a comida de algum santo e celebra com o público a consagração em mais um dia de espetáculo.



A montagem carrega consigo as memórias de uma cultura e os esforços de um grupo inteiro e é fruto de um intenso trabalho de pesquisa. O resultado não poderia ser diferente: Majho Majhobê-Olubajé é de encher os olhos e o coração. Marcado pela espiritualidade, a apresentação é regida por Mãe Andrea, que participa das preparações e orações que antecedem a entrada no palco. Em conversa com o LeiaJá, a mãe de santo destacou a importância desta apresentação “O espetáculo mexe com as pessoas, ele todo festeja a religiosidade e não se tinha esse processo no palco”, afirma.



A Cia Pé-Nambuco de Dança nasceu no bairro do Ibura há dez anos e hoje já agrega uma equipe de diferentes bairros do Recife. Em seus quatro anos de existência, o espetáculo Majho Majhobê-Olubajé já foi apresentado em palcos da cidade e fora dela e resiste às dificuldades encontradas por quem quer viver da dança. “É difícil viver da dança no Recife, 70% das pessoas envolvidas nessa produção fazem outra coisa para sobreviver, mas vamos nos firmando com garra”, explica Wagner Max, um dos diretores e coreógrafos do espetáculo.

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Seguindo a programação da 10ª Mostra Brasileira de Dança, a companhia recifense Pé-Nambuco de Dança apresenta seu espetáculo Majho Majhobê – Olubajé. Através da dança contemporânea e afrobrasileira, a apresentação traz ao palco 17 bailarinos e nove músicos, envolvidos num roteiro narrativo sobre o surgimento do orixá Omolu, entidade que rege a cura as doenças, segundo a tradição Candomblé.

O espetáculo retrata uma festa anual que celebra o orixá, quando as comidas servidas representam a celebração da fartura. Olubajé é um ritual que prolonga a vida e traz saúde aos filhos e participantes do axé. A apresentação busca reafirmar a contribuição cultural e social do povo negro através de sua música, dança e religião.

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Serviço



Majho Majhobê – Olubajé, da Cia Pé-Nambuco de Dança



Quinta-feira (5), às 20h



Teatro Barreto Junior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina)



R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)



Classificação Livre

Nesta quinta-feira (5), a programação da 10ª Mostra Brasileira de Dança se divide entres os teatros Barreto Júnior e Luiz Mendonça. O primeiro recebe o espetáculo Majho Majhobê - Olubajé da Cia Pé-Nambuco de Dança (PE), enquanto o Coletivo Lugar Comum (PE) leva ao Luiz Mendonça o seu espetáculo Noite de Performances Corpos Compartilhados (Topografias do Feminino, OSSevaO, Pé de Saudade e Valsa.me), ambos às 20h.







Noite de Performances Corpos Compartilhados apresenta quatro solos de dança contemporânea: Topografias do Feminino, com a bailarina Liana Gesteira; OSSevaO, com Sílvia Góes; Valsa.me, com Cyro Morais; e Pé de Saudade, com Maria Agrelli. Todos são inspirados em performances que tem em comum a discussão de memórias em seus corpos e vivências de outros.







A forte beleza plástica de Majho Majhobê - Olubajé mescla canções ao vivo e trilha gravada, pensada para um roteiro narrativo que explora o surgimento do orixá Omolu, símbolo da doença e da cura, de acordo com o Candomblé, em seu diálogo com outras divindades africanas. São 17 bailarinos e nove músicos em cena que retrata o ritual Olubajé, responsável pela prolongação da vida e saúde a todos os filhos e participantes do axé. O espetáculo se apoia na extensa pesquisa sobre a cultura e as lendas da matriz africana da Cia Pé-Nambuco de Dança, reafirmando a contribuição social e cultural do povo negro através da música, da dança e da religião.

Serviço:

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10ª Mostra Brasileira de Dança







Majho Majhobê Olubajé da Cia Pé-Nambuco de Dança (PE)







Quinta-feira (5), 20h







Teatro Barreto Júnior (rua Estudante Jeremias Bastos - Pina)







R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)











Noite de Performances Corpos Compartilhados (Topografias do Feminino, OSSevaO, Pé de Saudade e Valsa.me) do Coletivo Lugar Comum (PE)







Quinta-feira (5), 20h







Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (av. Boa Viagem, s/n, acesso pela rua Setúbal)







R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Uma das revelações do gênero stand-up comedy no Brasil, Nil Agra nasceu em Brasília e fez carreira em Pernambuco, integrando o primeiro grupo de stand-up do Estado, o Tripé da Comédia. Nil já participou do quadro Humor na Caneca do Programa do Jô, do programa A Praça é Nossa e integra o elenco do Prêmio Multishow de Humor, que vai premiar o vencedor com um programa no canal de TV.

Morando em São Paulo hoje em dia, Nil Agra utiliza suas viagens pelo Brasil para fazer piada com regionalismos, sotaques e e costumes de cada região, além de abordar temas como relacionamentos amorosos e futebol. O show contará com participações de humoristas locais.

Serviço
Alto Falante – Solo de Stand-up Comedy de Nil Agra
Sábado (7), às 20h30
Teatro Barreto Junior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina)
R$ 30 (na hora) | R$ 20 (antecipado, à venda no Restaurante Boi Preto do Pina)
Informações: 81 3355 6398 | eventos@agenciacapiche.com.br

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A Fundação de Cultura Cidade do Recife divulgou, nesta quarta (4), o resultado do edital de ocupação de pauta do Teatro Municipal Barreto Júnior, que inscreveu até o dia 28 de junho. Os espetáculos aprovados foram A Terra dos Meninos Pelados, Vestígios, Vagância e Espetáculo para Josefina. As apresentações acontecem entre os dias 03 de agosto e 30 de setembro.

Os projetos selecionados têm até três dias úteis para confirmar a pauta. Caso não o façam, será convocado o projeto que obtiver a segunda colocação. Quem desistir perde o direito de participar do próximo edital.

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De 30 de junho a 8 de julho a cidade do Recife recebe em seus teatros e parques a 10ª Mostra Brasileira de Dança. O evento é marco da diversidade de estilos dentro da dança e em sua décima edição traz seminário, oficinas e espetáculos no Recife, contando com Olinda e Jaboatão dos Guararapes para algumas apresentações.

Durante a mostra, que reúne produções profissionais e amadoras, os teatros Luiz Mendonça, Barreto Júnior e de Santa Isabel recebem espetáculos de companhias locais e dos estados de São Paulo, Ceará e Minas Gerais. Os parques da Jaqueira e Dona Lindu e o Alto da Sé, em Olinda, são palco de apresentações gratuitas. A programação mescla atrações gratuitas e outras a preços acessíveis. A mostra é realizada pelos produtores Iris Macedo e Paulo de Castro e este ano homenageia o bailarino e coreógrafo recifense, Marcelo Pereira.

Programação:

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Sábado (30)

20h30 - São Paulo Companhia de Dança (São Paulo/SP)

Coreografias: Bachiana Nº 01, Grand Pas de Deux de Dom Quixote, Ballet 101 e Gnawa

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

Gratuito


Domingo (1º)

16h - 1º Ato Grupo de Dança (Belo Horizonte/MG)

Espetáculo: Pequenos Atos de Rua

Alto da Sé (Olinda)

Gratuito 


19h – São Paulo Companhia de Dança (São Paulo/SP)

Coreografias: Bachiana Nº 01, Grand Pas de Deux de Dom Quixote, Ballet 101 e Gnawa

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

Gratuito

 

Segunda-feira (2)

16h - 1º Ato Grupo de Dança (Belo Horizonte/MG)

Espetáculo: Pequenos Atos de Rua

Parque da Jaqueira

Gratuito

 
Terça-feira (3)

20h - Bacnaré - Balé de Cultura Negra do Recife (Recife/PE)

Espetáculo: Memórias

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

 R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia entrada)


20h30 - Cia. Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira (São Paulo/SP)

Espetáculo: Delírio

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Santo Antônio)

R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia entrada)


Quarta-feira (4)

19h40 - Gardênia Coleto (Jaboatão dos Guararapes/PE)

Coreografia: ÂMBAR: Três Bailarinas de Degas

Parque Dona Lindu (Boa Viagem)

Gratuito


20h - Cia. Etc. (Recife/PE)

Espetáculo: Dark Room

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)


20h -  Grupo Peleja (Olinda/PE)

Espetáculo: Guarda Sonhos

Teatro Barreto Júnior

Gratuito


Quinta-feira (5) 

20h - Coletivo Lugar Comum (Recife/PE)

Espetáculo: Noite de Performances Corpos Compartilhados (Topografias do Feminino, OSSevaO, Pé de Saudade e Valsa.me)

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)


20h - Cia. Pé-Nambuco de Dança (Recife/PE)

Espetáculo: Majho Majhobê – Olubajé

Teatro Barreto Júnior

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)


Sexta-feira (6)

20h - Noite de Coreografias Profissionais

Rogério Alves (Recife/PE) – Coreografia: João do Esfregão

Funknáticos Crew (Recife/PE) – Coreografia: Original Funk

Jorge Kildery (Recife/PE) – Coreografia: Christine J.

Grupo Acaso (Recife/PE) – Coreografia: Para Josefina

Popper Mask (Paulista/PE) – Coreografia: Seu Sonho

Hayala César (Recife/PE) – Coreografia: Áspero-Afago

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)


20h - Noite de Coreografias Amadoras

Tâmara Dornelas e Ivan Jr. (Recife/PE) – Coreografia: Pas de Deux Satanella

Cia. Roberto Pereira Danças de Salão (Recife/PE) – Coreografia: Samba Feito Só Pra Mim

Cia. Gothá (Recife/PE) – Coreografia: Eu, o Outro

Aquarius Tribal Fusion Cia. de Dança (Recife/PE) – Coreografia: Lunar

Cia. de Dança Ferreiras Criação em Movimento (Jaboatão dos Guararapes/PE) – Coreografia: Sentimento à Flor da Pele

Ballet Maysa (Recife/PE) – Pequena Mostra de Variação de Repertório – Coreografias: trechos dos ballets Lago dos Cisnes, A Filha do Faraó, A Bela Adormecida e Spartacus

Grupo Pantomima (Recife/PE) – Coreografia: Sabiá

Cia. Terapia Dança Salão (Recife/PE) – Coreografia: Sambassim

Aria Espaço de Dança e Arte (Jaboatão dos Guararapes/PE) – Coreografia: Bandolins

Darilson Cassiano e Luana Martins (Recife/PE) – Coreografia: El Baile Salsa

Teatro Barreto Júnior

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)


Sábado (7)

20h - Cia. Dita (Fortaleza/CE)

Espetáculo: De-Vir

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)


16h - Virtual Companhia de Dança (São José do Rio Preto/SP)

Espetáculo para todas as idades: Peter Pan

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)

Domingo (8)

16h - Virtual Companhia de Dança (São José do Rio Preto/SP)

Espetáculo para todas as idades: Peter Pan

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)


17h -Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)

Espetáculo: Jogo Coreográfico

Parque Dona Lindu (Boa Viagem)

Gratuito


19h30 - Dudude Hermann (Belo Horizonte/MG)

Espetáculo: A Projetista

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada)

Produtores, atores e diretores têm até o próximo dia 28 para inscrever propostas de espetáculos para a temporada no Teatro Barreto Junior, no Recife. As vagas são para longa e curta temporada em espetáculos para adultos e longa temporada para apresentações infantis. As apresentações seguem de 3 de agosto à 30 de setembro.

Os interessados devem procurar a Gerência Operacional de Teatros (GOT) da Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR). O resultado da seleção será divulgado no  dia 4 de julho. Confira abaixo o regulamento da seleção e baixe a ficha de inscrição.

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Serviço
Gerência Operacional de Teatros (Rua Monte Castelo, 87 Boa Vista)
Atendimento: 9h às 13h
Informações: (81) 3355 1670
www.recife.pe.gov.br

Regina Casé, Isaar França, Daniela Mercury, Naná Vasconcelos, Filhos de Gandhy, Karynna Spinelli, Gerlane Lops, Jorge Ribas, Arlindo Cruz e Margareth Menezes recebem o prêmio Omidareúa, no sábado (26), no Recife. Com o tema Comunicação rompe barreiras o prêmio, que acontece anualmente, presta uma homenagem aos artistas que, através da comunicação e da arte, ajudam a desmistificar a cultura afro no Brasil e no mundo.

A iniciativa promove uma confraternização entre pessoas ligadas às religiões afrodescendentes e reconhece o trabalho daqueles que assimilam conhecimentos e que atribuem dignidade às religiões e questões de matriz africana. O objetivo do prêmio é valorizar a capacidade da sociedade em transmitir valores através de suas atividades.

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Os artistas ganhadores do Omidareúa são homenageados no próximo sábado (26), às 18h, no Teatro Barreto Júnio, que fica na R. Estudante Jeremias Bastos , S/N - Pina Recife.

O paulista radicado em Pernambuco Bruno Romano, fundador de um dos grupos de maior destaque do stand-up comedy no Nordeste, "Os Insanos", se apresenta neste domingo (29), no Teatro Barreto Júnior, no bairro do Pina, zona sul do Recife. O humorista traz seu show "Timeline - Minha autobiografia não autorizada", em que zomba de si mesmo e de fatos da sua vida, com as "participações especiais de amigos e familiares", que testemunharam ou vivenciaram tais situações.

Em pouco mais de três anos de carreira, Bruno já se apresentou em diversas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, João Pessoa e Maceió, dividindo o palco com grandes humoristas como Rodrigo Capella, Nany People, Geraldo Magela e Fabio Rabin, entre outros.

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Serviço
TIMELINE – Minha autobiografia não autorizada
Domingo (29), às 20h
Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n Pina)
Classificação indicativa: 16 anos
R$ 20
Informações: 81 3355 6398 | www.brunoromano.com.br

Espetáculo premiado no 18º Janeiro de Grandes Espetáculos, "Caxuxa", do grupo Duas Companhias, começa temporada de apresentações neste sábado (10), no Teatro Barreto Júnior, Zona Sul do Recife. Destinada a crianças e adultos, a peça é um musical sobre um grupo crianças e um velho que resolvem passar uma noite “sonhando” acordados, ao invés de dormir.

Ronaldo Ciambroni assina o texto original de "Caxuxa", com direção musical e adaptação de João Falcão. Lívia Falcão e Cláudio Ferrário (que interpreta o velho Zé) assumem a direção de montagem. No elenco também estão as atrizes Olga Ferrário (Maria do Saco), Anaíra Mahin (Caxuxa) e Natascha Falcão (Graxa).

Serviço:

"Caxuxa"
De 10 de março a 29 de abril
Sábados e domingos, às 16h30
Teatro Barreto Junior (Rua Estudante Jeremias Bastos - Pina)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

O espetáculo “Palhaços - o Reverso do espelho” se apresentou pela primeira vez em maio deste, no Festival Palco Giratório promovido pelo SESC. Este mês, a peça inicia sua temporada de apresentações no Teatro Barreto Junior, no Pina, nesta sexta-feira (9) e seguem nas próximas sextas-feiras do mês (até o dia 30 de setembro), sempre às 20h.

A ideia formada do palhaço tradicional pintado, divertido, que traz a alegria para as crianças e adultos, é desconstruída nesta peça. Nas cenas, o público vê o palhaço com a maquiagem borrada, roupas manchadas de carvão, esfumaçadas e em seu rosto características macabras; bem diferente do palhaço que o público está acostumado a ver.

O desenrolar da história começa quando um espectador está assistindo um circo decadente, e resolve conhecer o artista que está por trás daquela cena. Assim, ele segue para o camarim do palhaço no intervalo entre as sessões, para conhecê-lo.

Dando início a um jogo de afetividade e existência humana, a peça apresenta diálogos ríspidos entre o espectador e o artista, que acabam trocando de papéis, instigando a discussão sobre quem é o verdadeiro “palhaço” nessa vida.
 
Serviço

Peça “Palhaços - o Reverso do espelho”
Onde: Teatro Barreto Junior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina)
Quando: de 9 a 30 de setembro (sempre às sextas-feiras), às 20h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia para estudantes, professores, artistas e pessoas acima de 65 anos)
Classificação: 16 anos
Informações: 81 3355-6398

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