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Salvador - A trans artista baiana, Marina Garlen, que trabalha há 27 anos no cenário da cultura de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT) do Estado, fez um desabafo na tarde desta terça-feira (30). Durante a sessão extraordinária do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC\BA), que debateu mudanças nas políticas públicas culturais voltadas à diversidade sexual e de gênero, ela declarou que o fato de ter um silicone nunca a fez menos talentosa.

Garlen falou sobre a falta de valorização das manifestações da cultura LGBT no Estado. “Por que colocam atores vestido de mulheres para nos ridicularizar? Porque na publicidade não testam uma travesti? Por que as pessoas que trabalham com as mídias não colocam travesti e sim transformista? Somos sempre descartadas e quando aparecemos é sempre chamando alguém na pista, roubando, morrendo, sempre na pior parte”, desabafou.

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A artista reafirmou sua intenção de continuar na carreira artística apesar das dificuldades. “Meu silicone não tirou o meu talento, enquanto eu tiver perna e poder pisar no salto, estarei mostrando minha arte”, finalizou.

 

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