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O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está ofertando 64 mil vagas em 20 cursos a distância entre extensão universitária e livres, durante durante o isolamento devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os cursos possuem certificados válidos em todo o país.

O projeto ressalta que a educação é umas das formas mais importantes de para o desenvolvimento da população e que tem que ser ininterrupta, ainda que seja em casa, tendo em vista a realidade atual de quarentena. Os cursos estão divididos em três áreas: educação, gestão e saúde para o formato extensão universitária. Os cursos livres são diversos e alguns dos temas são administração do tempo, desenvolvimento de equipe, estilo e imagem pessoal e aproveitamento integral de alimentos.

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A abordagem didática possui ferramentas multimídia em diferentes modelos e textos liberados tanto offline quanto para impressão, videoaulas, entre outros. As inscrições podem ser feitas pelo portal Senac EAD. Confira os cursos disponíveis:

Educação

Docência e mediação pedagógica online

Elaboração de materiais didáticos com recursos tecnológicos

Produção de Conteúdos para EAD

Gestão

Estratégias de Negociação Internacional

Gestão das Potencialidades Humanas e Avaliação de Desempenho

Logística Internacional e Operações Globais

Primeiros Passos para empreender

Planejamento Estratégico Orientado ao Setor Público

Supply Chain Management

Saúde

Envelhecimento Cerebral e Saúde Mental na Velhice

Cursos Livres

Administração do Tempo

Aproveitamento Integral de Alimentos

Congelamento de Alimentos

Desenvolvimento de Equipe

Estilo e Imagem Pessoal

Finanças Pessoais – planejamento e controle

Fundamentos para o Relacionamento Interpessoal

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Líder Coach

Planejamento e Organização de Eventos Sociais

Para mais formações o interessado deve entrar em contato por meio do e-mail ead@pe.senac.br ou pelos telefones (81) 3413.6728/6729/6730.

*Com informações da assessoria

Salvador - A trans artista baiana, Marina Garlen, que trabalha há 27 anos no cenário da cultura de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT) do Estado, fez um desabafo na tarde desta terça-feira (30). Durante a sessão extraordinária do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC\BA), que debateu mudanças nas políticas públicas culturais voltadas à diversidade sexual e de gênero, ela declarou que o fato de ter um silicone nunca a fez menos talentosa.

Garlen falou sobre a falta de valorização das manifestações da cultura LGBT no Estado. “Por que colocam atores vestido de mulheres para nos ridicularizar? Porque na publicidade não testam uma travesti? Por que as pessoas que trabalham com as mídias não colocam travesti e sim transformista? Somos sempre descartadas e quando aparecemos é sempre chamando alguém na pista, roubando, morrendo, sempre na pior parte”, desabafou.

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A artista reafirmou sua intenção de continuar na carreira artística apesar das dificuldades. “Meu silicone não tirou o meu talento, enquanto eu tiver perna e poder pisar no salto, estarei mostrando minha arte”, finalizou.

 

SALVADOR - Com o auditório cheio, o Conselho de Cultura do Estado da Bahia, na tarde desta terça-feira (30) recebeu produtores culturais, artistas, representantes do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT) e de outros movimentos sociais. Na ocasião foram discutidas e sugeridas mudanças nas políticas públicas culturais voltadas à diversidade sexual e de gênero. O resultado da reunião será sistematizado e enviado a Secretária de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA).

A criação da sessão foi impulsionada após pessoas envolvidas com a temática LGBT reclamarem o fato de o governo estadual ter acabado com os editais específicos à comunidade LGBT é ter os incluído na categoria de editais de Culturas Identitárias. Para o conselheiro de cultura, membro da comissão de demandas extraordinárias que organizou a sessão, Leandro Colling, é de fundamental que o conselho fomente o debate. “É preciso entender que tanto a Homofobia, a lesbofobia e a transfobia nascem, crescem e se cristalizam no campo da cultura, daí a importância dos produtos da cultura, para que as pessoas se sensibilizem”, afirma.

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Foram convidados para a composição da mesa da sessão o professor da UFBA, diretor de teatro e conselheiro nacional de política cultural, Djalma Thuler, a produtora cultural que organiza a mostra possíveis sexualidades, Fernanda Bezerra , a trans artista Marina Garlen, o representante do fórum baiano LGBT , Agnaldo Almeida e o representante da Secult Benito Juncal.

Edital de Cultura Identitária - Um dos problemas centrais apontado, durante a sessão, foi à falta de aprovação de projetos voltados a diversidade sexual após a incorporação do edital. “Entre os 23 projetos aprovados no edital apenas um era da temática LGBT”, disse Fernanda Bezerra. Durante a sessão também foi questionada a diferença na quantidade de projetos selecionados de cada grupo identitário e o tratamento dado. “A política cultural da Bahia pensa na diversidade, mas não pensa da diferença. O edital para culturas identitárias pensa políticas para ciganos e idosos do mesmo modo para a etnia e o morador rural” afirmou Djalma.

Acerca da questão Agnaldo Almeida apontou duas soluções para a questão.  “Ou se abre um edital específico para LGBT ou se abre espaços em outras propostas para que a cultura LGBT seja atendida”, sugeriu.

Ainda sobre os editais o diretor de teatro, Thuler também questionou a maneira que a política cultural identitária tem se colocado para o público LGBT baiano. “A política cultural foi editalizada. O edital aburguesou o acesso e as a pessoa não dispõe das ferramentas para acessá-lo.”, disse, afirmando que os textos dos editais são de difícil compreensão. 

Verbas - Na ocasião, a produtora cultural Fernanda Bezerra também apontou o atraso no repasse dos recursos aos poucos que são contemplados pelos editais e a dificuldade de conseguir apoio por outras vias. “É muito difícil conseguir apoio que não seja do governo para trabalhar com essas temáticas”, afirmou.

Bezerra também ressaltou que existiram ocasiões em que os contemplados pelos editais não receberam a verba antes dos seus trabalhos serem executados e depois não foram ressarcidos. Marina Garlen desabafou e disse que as empresas privadas não apoiam os eventos da cultura LGBT e concordou que os artistas encontram dificuldades de serem apoiados pelo Estado. Nós também pagamos luz, ,água, aluguel”, lembrou. 

Secult - Em resposta aos questionamentos o representante da Secult, Benito Juncal, afirmou que a Secretaria dispõe de um baixo orçamento e que parte dele não é administrado pelo governo, e sim pelo empresariado, com o Fazcultura. “Enquanto a cultura estiver 1% dos recursos orçamentários não vamos poder fazer políticas culturais para nada, porque a demanda é muito grande”, disse.

Benito também se queixou que fazer políticas públicas saírem de papel é algo difícil. “O edital não é política, é instrumento de política. O que temos hoje para os editais que giram em torno não é nada diante de um estado que tem a diversidade e o tamanho da Bahia. A afirmação de Juncal foi discordada pela conselheira Mary Castro. “Os editais domesticam. São uma política de cultura sim”, afirmou a conselheira.

 

 

BAHIA - Nesta quarta-feira (15), foi apresentada, na sede do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC), em Salvador, a metodologia do regimento interno da V Conferência Estadual de Cultura da Bahia, que acontecerá de 27 a 29 de Setembro, em Alagoinhas (BA). O assunto foi discutido entre 14 conselheiros e a superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), Taiane Fernandes.

O regimento apresentado na plenária do CEC foi aprovado com recomendações e os conselheiros têm até a próxima segunda (20) para enviar sugestões de alterações. Isso porque o CEC passa atualmente por uma fase de reestruturação e serão nomeados 10 novos conselheiros: oito após a conferência e outros dois após seleção como membros de representações territoriais. 

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Uma das críticas à metodologia apresentada veio do presidente do CEC, Márcio Caires, que diz ser importante utilizar as conferências estaduais como um canal de aproximação para solucionar problemas enfrentados nas questões culturais. “É preciso estimular que a sociedade civil contribua para as políticas públicas", afirmou.

A V Conferência Estadual de Cultura da Bahia será antecedida por conferências municipais, territoriais e setoriais. O conselheiro Jaime Sodré criticou o formato desses eventos e sugeriu a reflexão sobre um formato mais dinâmico e acessível à população. "Pode-se pensar, por exemplo, meios de transformar a metodologia da conferência em arte utilizando peças de teatro, cordel e rap”, sugeriu.

Estavam presentes os conselheiros Araken Passos, Fábio Paes, Márcio Caires, Normelita Oliveira, Carlinhos Cor das Águas, Nelson Gonçalves (Maka), Paulo Henrique Alcântara, Heleusa Câmara, Aurélio Schommer, Leandro Colling, Marcos Uzel, Jaime Sodré, Sandro Magalhães e Ordep Serra. 

A realização da V Conferência Estadual de Cultura da Bahia será oficializada pela Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), por meio de publicação no Diário Oficial.

Conferência Estadual de Cultura - A conferência é um espaço que objetiva debater e propor políticas e ações culturais através do encontro entre cidadãos e representantes do governo. É através da conferência que se formula conteúdos para os Planos Municipais, Territoriais e Estadual de Cultura, viabilizando a  articulação dos segmentos, organizações e instituições da cultura nas localidades e entre os territórios e fortalecendo o Sistema Estadual de Cultura.

Conselho Estadual de Cultura da Bahia - Órgão colegiado da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) de caráter normativo e consultivo que visa contribuir para a formulação da política estadual de cultura se posicionando e intercedendo acerca de temas relevantes para o cenário cultural baiano.O Conselho é composto por 30 conselheiros - 20 titulares e 10 suplentes - indicados pelo Governador após consulta a entidades representativas da cultura na Bahia.

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