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Na manhã desta quinta-feira (24), a Polícia Federal prendeu o pastor Tupirani da Hora Lores, da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, no Santo Cristo, Zona Portuária do Rio de Janeiro. O religioso é conhecido por proferir discursos de ódio contra judeus, gays e praticantes de outras religiões, além de se posicionar contra o voto e as vacinas.

A prisão ocorre no âmbito da operação Rófesh, nome que, em hebraico, significa liberdade, em referência à intensificação dos debates sobre liberdade de expressão. Na entrada da igreja liderada por Tupirani, um cartaz expõe os dizeres: “não votamos: não elegemos marginais”.

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Segundo as investigações, o pastor, que teve o celular apreendido, produziu e publicou diversos vídeos em que faz ataques a pessoas judias e adeptas de outras religiões. No momento da prisão, o religioso vestia camisa que continha a frase “não sou vacinado”. Tupirani responderá pelos crimes de racismo, ameaça, além de incitação e apologia ao crime.

Em agosto do ano passado, o pastor chegou a dizer, durante um culto, que "a igreja não levanta placa de filho da puta negro e veado", em resposta ao pedido de desculpas da pregadora Karla Cordeiro, da Igreja Sara Nossa Terra. No dia 31 de julho, a mulher havia “orientado” os fiéis a pararem de "ficar postando coisa de gente preta, de gay".

A repercussão do vídeo com suas colocações ocasionou a abertura de um inquérito policial. Diante do procedimento, a pregadora recuou e publicou uma nota de retratação, no dia 3 de agosto. A postura irritou Tupirani.

“Sabe o que você é, Karla Cordeiro? Você é uma puta, uma prostituta, seu pastor deve ser um veado e a sua igreja toda é uma igreja de prostitutas. Vocês não são evangélicos. Malditos sejam vocês, que a garganta de vocês apodreça por terem ousado tocar no nome de Jesus, raça de putas e piranhas, é isso que vocês são”, declarou o pastor.

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