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A Polícia Civil de Santa Catarina realizou, na última segunda-feira (8), a prisão de um homem, de 39 anos, acusado de cometer crimes sexuais contra crianças e adolescentes. As denúncias teriam sido feitas por quatro vítimas, relatando que os abusos aconteceram quando elas tinham entre 8 e 9 anos de idade. Um dos depoimentos afirma que outras pessoas foram alvos do suspeito, mas não têm coragem de denunciar. 

Segundo a Polícia Civil, os relatos foram tomados durante atendimentos pelo Conselho Tutelar, pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso do estado (DPCAMI/PCSC). Em nota, a corporação afirma que o suspeito praticava os abusos desde 2010, especialmente em uma região de lazer, perto de uma lagoa, na cidade de Balneário Rincão. 

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O homem, que é pastor em uma igreja da cidade, teve a prisão decretada pelo Juízo da Vara Criminal de Içara. Ele se encontra à disposição da Justiça, no presídio Santa Augusta, em Criciúma. 

 

Um homem que se intitulava como pastor foi preso por suspeita de praticar estupro de vulnerável na cidade de Imperatriz, no Maranhão. A captura do suspeito aconteceu no último sábado (6), na cidade de Marabá, no Pará, para onde ele fugiu após ser denunciado.

De acordo com a Polícia Civil do Maranhão o homem foi localizado através de um trabalho integrado com a Polícia Civil do Pará. Também foi através da parceria que o suspeito foi preso preventivamente. 

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Segundo as investigações, ele se intitulava “profeta do trono de Deus” para realizar orações em fiéis e, aproveitando-se do momento de fragilidade das vítimas, praticar atos libidinosos diversos da conjunção carnal. Após a prisão, o homem deverá ser encaminhado para uma unidade prisional no Maranhão.

Os irmãos Levi Ferreira de Oliveira e Cleodimar Ferreira de Oliveira foram condenados a 26 e 25 anos de prisão, respectivamente, pelos crimes de estupro de vulnerável e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil. Os crimes aconteceram em São Sebastião, no Distrito Federal, e as vítimas identificadas pela Justiça têm idades entre 3 e 11 anos. O período em que os abusos ocorreram não foi informado.

De acordo com o g1 DF, os condenados são filhos do pastor Fernando Guedes de Araújo, que administra a igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira (AD Madureira São Sebastião). Conhecido na região, o pastor e sua família tinham a confiança dos moradores e a esposa do líder religioso, madrasta dos criminosos, cuidava de crianças do bairro enquanto as mães estavam no trabalho. Esse contato direto com as crianças tornou as vítimas mais vulneráveis aos episódios de violência. 

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Fernando também foi condenado a seis meses de prisão por omissão de socorro. Segundo a Justiça, ele sabia dos crimes e não tentou impedi-los, assim como não denunciou os filhos e nem alertou os pais. As mães das vítimas, que têm a autoria da denúncia, alegaram que a igreja se tornou uma "extensão das famílias" e era um local que passava confiança.  

Uma das crianças, de sete anos, foi abusada por cerca de 20 dias. O crime aconteceu enquanto os pais viajavam para ajudar uma parte da família, após a morte de um parente. A vítima mostrou sinais de medo e ansiedade e pediu para não voltar a dormir no local. Pela possibilidade de identificação de mais vítimas, a Delegacia de São Sebastião segue investigando o caso.

O pastor evangélico Paulo Marcelo Schallenberger, que fez campanha a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas eleições presidenciais, publicou um apelo nas suas redes sociais por ajuda financeira dos seus seguidores. Ele disse que está passando por um problema de saúde e disponibilizou sua chave pix para vender o próprio e-book por R$ 13.

Além de ter o principal nome evangélico na campanha petista, Schallenberger, que se apresenta apenas como pastor Paulo Marcelo, chegou a ser cotado para assumir uma secretaria que contemplaria os evangélicos no governo. A ideia nunca saiu do papel e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista ao Estadão que a proposta estava descartada.

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"Nunca imaginaria dizer o que vou dizer aqui agora. (...) Eu queria confessar que estou passando um momento de saúde muito delicado. Emagreci sete quilos em trinta dias. Mas não é nada tão grave, vai se resolver. Eu precisaria muito da sua ajuda, da sua mão estendida", disse o pastor Paulo Marcelo nas redes sociais.

O livro se chama "Vencendo as dificuldades da vida" e foi escrito pelo religioso em 2020. Na publicação nas redes sociais, usuários criticaram o pastor pelo apoio a Lula e falaram para ele pedir ajuda ao presidente. Dias depois, ele publicou o trecho de uma live com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. O tema da conversa foi a relação da esquerda com os evangélicos.

Foto - Ricardo Stuckert

Durante a campanha à Presidência, Lula tentou se aproximar dos evangélicos, eleitorado mais próximo de Jair Bolsonaro (PL), que foi seu adversário. Na reta final da campanha, o petista chegou a ir a um culto e publicou uma carta direcionada aos evangélicos. Passado quase um ano do governo, a aproximação como grupo continua incipiente.

Já no governo de transição, os evangélicos ficaram sem espaço no governo. Houve uma discussão sobre a criação de uma Secretaria para o Diálogo Religioso, que ficou engavetada. Na época, o diálogo com os evangélicos e com outras religiões ficou sob responsabilidade do Conselho de Participação Social, que aglutinou demandas de movimentos sociais.

Além de ter sido o principal nome evangélico na campanha de Lula, o pastor Paulo Marcelo lançou a sua própria candidatura para deputado federal por São Paulo, pelo Solidariedade. No registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há patrimônio declarado. O pastor ficou como suplente. Antes disso, em 2020, ele se candidatou a vereador pelo Podemos.

Um levantamento do Datafolha feito em maio deste ano mostrou que o segmento evangélico lidera a rejeição ao atual governo. Lula tem empreendido esforços discretos para aproximar o grupo, evitando entrar em assuntos polêmicos e caros para os religiosos, como aborto e drogas, e mantendo o diálogo aberto com parlamentares da bancada evangélica.

A reforma ministerial feita para acomodar o Centrão na Esplanada dos Ministérios trouxe para dentro do governo o Republicanos, partido presidido pelo deputado federal Marcos Pereira, que também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

A reportagem procurou a Presidência através da Secom, mas não obteve resposta. O pastor Paulo Marcelo foi procurado por meio da sua assessoria, por mensagens e por ligações, mas também não atendeu ao Estadão.

A Justiça de Santa Catarina condenou um influencer digital que ofendeu um pastor em seu canal no Youtube. Ele terá que indenizar o religioso em R$ 12 mil por danos morais. O valor será acrescido de juros e correção monetária.

O caso foi julgado pela 3ª Vara Cível da comarca de Lages. Cabe recurso da decisão ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A sentença determina que o influencer retire o vídeo das redes sociais. Ele poderá também sofrer pena de multa diária caso publique conteúdos com o mesmo teor novamente.

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A gravação com os impropérios dirigidos ao pastor atingiu a marca de 3 mil visualizações.

De acordo com a ação, o influenciador citou o nome do religioso e ofendeu a sua atuação na igreja ‘de forma pejorativa, com o uso de palavras de baixo calão e sem provas acerca das acusações’.

Os ataques também foram direcionados aos familiares do pastor. No mérito, o juiz advertiu que o canal utilizado pelo influencer não é o recomendado para realizar ‘desabafos’. Conforme pontua o magistrado, trata-se de um meio onde o ‘acesso é indiscriminado e feito por uma gama de pessoas’. "Se o homem (influencer) discorda de certas atitudes do autor frente à atividade pastoral, deveria valer-se das ferramentas e dos caminhos civilizados, democráticos e oficiais para reivindicar as alterações ou punições que entende devidas, desde que comprovadas suas alegações", anotou o magistrado. A sentença alerta que ‘a internet não pode servir para acusar e condenar terceiros’. "O exercício da liberdade de expressão não tem esse escopo e deve ser manejado com responsabilidade."

"A lesividade de ofensas por meio de redes sociais pode se revelar muito mais danosa do que aquelas realizadas pessoalmente ou por qualquer outro meio", pondera o juiz.

Ainda segundo a sentença, ‘a mensagem fica armazenada pelo tempo que o ofensor entender conveniente, nada podendo fazer o ofendido para cessar a agressão de forma imediata e eficaz, o que de certa forma o torna refém de uma situação que muitas vezes não criou’.

Em 60 anos de ministério, o pastor Arza Brown nunca tinha celebrado um culto calçando sandálias. Mas não teve opção neste domingo (13), depois que o incêndio florestal que devastou uma comunidade no Havaí o deixou com pouco mais que sua fé.

"Ajudei muitas pessoas a superar muitos desastres, incêndios, muitas coisas", disse Brown neste domingo em seu primeiro culto desde que as chamas devastaram Lahaina, cidadezinha da costa oeste de Mauí.

"Mas é a primeira vez que sou uma delas", emendou.

A igreja batista onde Brown trabalhou durante cinco décadas foi reduzida a cinzas, assim como sua casa, de onde conseguiu fugir com a esposa.

Um de seus fiéis abriu as portas de sua cafeteria em Kahului para reunir a comunidade desta igreja de Lahaina, que tenta digerir a tragédia que deixa quase cem mortos e milhares de desalojados.

"Uma das coisas que me incomodam como pastor é que deveria visitar as pessoas e oferecer o ministério, mas não nos deixam voltar", diz, referindo-se à proibição das autoridades que até o sábado só haviam varrido 3% da área devastada pelo fogo em busca de corpos.

"Por isso, o que estamos fazendo é nos reunir e dar ânimo uns aos outros".

"A igreja não é um edifício, é sua gente. Assim, a igreja ainda está de pé aqui", disse o pastor Brown à AFP.

Cerca de 200 pessoas assistiram ao culto, que durou duas horas, com moradores de Lahaina relatando, aos prantos, os minutos de tensão que viveram ao ver "uma bola de fogo" se aproximar a toda velocidade.

"Se tem algo que vão ouvir é que aconteceu muito rápido", disse o pastor Caleb Woodfin, que auxiliava Brown em Lahaina.

"O único que podia fazer era manter a fé de que veria vocês de novo".

Mirasol Ramelb, devota da igreja e que perdeu a joalheria que funcionava havia quase duas décadas na turística Front Street de Lahaina, abraçou o pastor ao final do culto.

"O culto trouxe conforto ao meu coração de que Deus ainda está aí, que ainda está no comando".

Ramelb foi ao culto com sua sobrinha, Glorymae Lorenzo, que fugiu da cidade de aproximadamente 12.000 habitantes com o marido, a sogra e os dois filhos.

"Temos que agradecer por ainda estarmos aqui, de não termos ficado presos neste incêndio porque alguns dos nossos vizinhos não conseguiram", disse Lorenzo.

Um pastor evangélico foi preso, na última sexta-feira (4), acusado de estuprar uma adolescente de 13 anos no Rio de Janeiro. Jesse de Oliveira Cardoso, de 47 anos, foi detido no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Informações preliminares apontam que o religioso praticou o crime dentro do gabinete.

À polícia, ele teria alegado que a motivação foi porque Deus teria o autorizado a tocar no corpo da menina, que frequentava a mesma igreja. "A todo instante, durante toda a violência sexual, ele disse que mataria a mãe dela, que mataria o irmão", contou a delegada titular da DEAM de Belford Roxo, Ana Carla Rodrigues Moura Nepomuceno em entrevista ao site G1.

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As investigações também apotaram que o acusado já respondia a outros inquéritos por violação sexual mediante fraude. "Uma das vítimas noticiou que, a pretexto de curá-la de um câncer, pegou azeite de oliva e passou no corpo dessa jovem. Ele se aproveitava da credulidade dessas jovens mulheres", afirmou a delegada ao veículo. 

Jackson Vilar, autointitulado pastor evangélico, que organizou em 2022 motociatas em apoio ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), fez um vídeo criticando o governo anterior, comparando o preço de alguns produtos no supermercado. 

Segurando uma garrafa de óleo de soja, ele diz que costumava pagar até R$ 15,00, e hoje em dia, custa R$ 5,00. “Viu, Paulo Guedes, pilantra, por que no seu governo você não conseguia baixar essa p****?”, declara, mencionando o ex-ministro da Economia. 

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Vilar ainda vai à seção de carnes e mostra o preço do contrafilé. Pagando R$ 30,93 pelo quilo da peça, ele comentou que estava levando três. “Esse Paulo Guedes tinha que ser preso, tinha que pagar pelo que ele fez com o país, ele ferrou o país”, afirmou. 

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Em outro trecho do vídeo, Vilar critica o ex-presidente, que tanto apoiou no passado, lembrando de quando ele disse que a carne se tornaria um artigo de luxo. 

 

 Um vídeo com o pastor Waldemir Farias durante um culto na Assembleia de Deus de Pernambuco vem viralizando nas redes nos últimos dias. Na pregação, o líder religioso faz críticas à comunidade LGBT+ e, recomenda aos homens a não cruzar "as perninhas igual uma moça" quando forem se sentar. 

Na gravação, o pastor aparece no culto realizado na sede central da igreja, localizada no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, desaprovando a aceitação dos comportamentos de alguns fiéis que, segundo ele, são considerados "afeminados".

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  "Nós não queremos ouvir do mundo, irmãos, dizer 'na Assembléia de Deus tem um clube do arco-íris", afirmou. Ele ainda criticou as vestimentas justas e "coloridas" de homens de templos da denominação cristã, recomendando mudanças no modo de se vestirem. Após o discurso, internautas ficaram revoltados e acusaram o pastor de LGBTfobia. 

"Quando não tem o que pregar, daí sai esse tipo de palavra que não vem do céu", escreveu um perfil no Instagram. "Isso não é evangelho, o nome disso é homofobia, e parece que virou moda nas igrejas atacarem as pessoas, ao invés de acolherem. Homofobia é crime", pontuou uma internauta. 

Porém, a declaração de Waldemir encorajou outras pessoas a escreverem ataques à comunidade LGBT+. 

 "Parabéns Pastor pela coragem e retidão no acerto da pregação! É preciso se indignar com o pecado por trás disso. A biologia é clara, só existe macho e fêmea. O resto, é ideologia, invenção humana. Devemos amar a todos, mas não aceitar isso como normal", declarou uma pessoa na página assembleianos de valor, onde foi publicado o vídeo na semana passada. 

Waldemir que assume sua postura política em suas redes sociais, é conhecido por discutir assuntos polêmicos em seu perfil no Instagram. 

No dia 30 de outubro do ano passado, data em que foi realizado o segundo turno da eleição presidencial, o pastor publicou uma imagem que fazia críticas ao aborto: "Se você é cristão, não pode votar em uma pessoa ou partido que mata bebês no útero". 

Além disso, no dia 14 de outubro, o líder religioso postou uma foto ao lado do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), derrotado na disputa eleitoral de 2022 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

"Estamos vivendo em tempos de guerra moral e espiritual, não carregaremos na consciência o peso da omissão, é necessário que nos posicionemos como líderes e servos de Deus, somos a favor da vida e contra o Aborto, estamos em defesa das nossas crianças e contra ideologia de gênero, lutamos em favor da família e de seu modelo bíblico, pregamos pela liberdade, queremos continuar pregando o evangelho, não seremos cúmplices de ideias comunistas", afirmou, declarando apoio ao bolsonarismo.

O LeiaJá tentou entrar em contato com o número disponibilizado pela Assembléia de Deus de Pernambuco, dirigida pelo pastor Ailton José Alves, para saber o posicionamento da igreja diante a declaração do pastor Waldemir Farias, porém ninguém atendeu a ligação.

O pastor André Valadão afirmou nas redes sociais que vai acionar a Justiça contra "aproveitadores de plantão" críticos à pregação em que ele afirmou que se Deus pudesse, "matava tudo e começava de novo", em referência às pessoas LGBT+. Em um culto religioso em português na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, o pastor incitou os fiéis contra a comunidade: "vamos para cima".

"Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos. Também jamais saiu da minha boca a expressão "e Deus deixou o trabalho sujo para nós", que maldosamente inúmeras pessoas espalharam por ai. Essas responderão judicialmente. Basta assistir ao vídeo do culto para ver que essa frase nunca foi dita", escreveu nesta segunda-feira (10).

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O pastor voltou a negar que tenha insinuado que pessoas LGBT+ deveriam ser mortas por seus fiéis. O líder religioso é investigado pela suposta prática crime de homotransfobia.

"Não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual", afirmou o pastor.

Valadão diz que a imprensa teria distorcido suas falas e afirma que apenas repetiu "o que está escrito na Bíblia".

"Minha pregação como pastor foi dirigida apenas a fiéis e está protegida pela liberdade de culto, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos. Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos", disse.

Para o pastor, em uma pregação intitulada "teoria da conspiração" proferida no domingo (2), o casamento homoafetivo teria supostamente "aberto as portas" para paradas com "homens e mulheres nus com seus órgãos genitais expostos diante de crianças". "Essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal o que a Bíblia já condena", acusou o pastor, em ataque à comunidade LGBT+.

Segundo ele, agora seria "a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais. Ele diz, ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês’", afirmou o pastor, fazendo referência à história bíblica do dilúvio, quando o Deus hebraico teria inundado toda a Terra e salvado apenas uma família de fiéis. O arco-íris, nessa mitologia cristã, significa um juramento de que Deus jamais voltaria a destruir tudo dessa forma.

Nesse sentido, o pastor repete: "você não pegou o que eu disse, tá com você. Vou falar de novo, tá com você. Sacode uns quatro do teu lado e fala: ‘vamos para cima’".

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o pastor responderá legalmente por "propagar ódio contra as pessoas".

O pastor já sofreu outra representação no Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) por transfobia, que levou o órgão a abrir uma investigação criminal contra ele. Como mostrado pelo Estadão, Valadão também realizou uma campanha dizendo que "Deus odeia o orgulho", em referência ao mês do Orgulho LGBT+, celebrado em junho. "Ah, esse mês é o mês da humilhação", disse o pastor em vídeo vinculado ao post.

 Na cidade de Colônia do Gurguéia, no Piauí, um pastor de 44 anos foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável contra a própria filha de 10 anos de idade. A violência sexual foi descoberta pela mãe ao perceber que a menina não queria mais sair com o pai. 

O líder religioso, que também é professor de filosofia, começou a cometer o crime quando a menina tinha 5 anos. 

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O delegado Arão Lobão, responsável pelo caso, informou que a denúncia chegou até à polícia no ano passado, porém a prisão só pode ser realizada no dia 24 de junho, após a conclusão das investigações. 

Ainda de acordo com as informações da Polícia Civil, já foi concluído outro inquérito contra o pastor por um crime envolvendo uma adolescente. O delegado não informou qual violência ele teria cometido, mas afirmou que o criminoso teria agido contra a dignidade sexual da vítima. 

No momento, o acusado já se encontra na Penitenciária de Altos, localizada na Grande Teresina.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Iporá, cumpriu, no dia 23 de junho, mandado de prisão preventiva em desfavor de investigado pela prática de estupro de vulnerável. Durante a transcurso da investigação foram descobertas cinco vítimas, todas vulneráveis, o que motivou a representação pela cautelar.

Após o protocolo do pedido de prisão, mais duas vítimas procuraram a delegacia, sendo uma delas, sobrinha do investigado, que relevou que foi abusada dos 13 aos 17 anos.

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O preso já responde a uma ação penal pelo crime de estupro de vulnerável, crime ocorrido no ano de 2020. O investigado apresentava-se perante a comunidade como “pastor” e diante da facilidade em relacionar com vários fiéis, aproveitava a confiança para cometer os crimes contra a dignidade sexual de vulneráveis.

Da assessoria.

Em repressão ao abuso sexual infantil, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nessa quarta-feira (21), a prisão do investigado, de 34 anos, no bairro Horto Florestal, região Leste de Belo Horizonte.

Na ação, a PCMG também cumpriu mandado de busca e apreensão contra o alvo e o aparelho de telefone celular dele foi recolhido.

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A investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) iniciou a partir de denúncias contra o homem, que é líder religioso e atuante em órgãos de combate à violência sexual infantojuvenil na capital. O suspeito também participava de campanhas, eventos e palestras sobre o tema e atraía as vítimas para ir ao circo.

Segundo a delegada Thais Degani, que preside o inquérito policial, “além de ser líder religioso de uma igreja, o investigado criou um grupo e levava os adolescentes e as crianças para o circo, onde eles faziam atividades circenses e, na maioria das vezes, o investigado arcava com todos os gastos, como transporte, alimentação, etc.”, explica.

“Ele também criou vários órgãos de combate à pedofilia, ou seja, se portava diante da sociedade como uma pessoa que lutava contra a exploração sexual infantil”, complementa.

Ainda, de acordo com a delegada, as vítimas se sentiam coagidas a denunciar diante da representatividade do suspeito no combate à pedofilia. Atualmente, o investigado é coordenador do Fórum de Enfrentando à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e já recebeu condecorações pela atuação na causa.

Até o momento, três vítimas do sexo masculino foram identificadas, hoje duas delas são jovens, um de 20 e outro de 25 anos. Segundo o depoimento dessas vítimas, elas tinham à época dos fatos idades que variam de 13 a 17 anos.

“Todos os relatos são bem parecidos de como ele praticava os abusos e buscava a confiança de vítimas e familiares”, relata a delegada.

A investigação segue em andamento, inclusive para identificar novas vítimas.

Da assessoria da PC-MG

O pastor bolsonarista Anderson Silva pediu que fiéis façam orações para que “Deus quebre a mandíbula" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A fala surge em um contexto de comparação com passagens bíblicas sobre orar pela derrubada “dos inimigos”. Em um outro pedido incitando ódio, o líder religioso cobra que evangélicos, também em orações, peçam a Deus pela enfermidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

“Talvez a gente não ‘tá’ orando na intensidade da fé. Falta essas orações imprecatórias dos salmistas: ‘Senhor mata-me os inimigos, quebra os dentes dos meus inimigos’. Falta a gente orar assim: ‘Senhor arrebenta a mandíbula do Lula. Senhor, prostra enfermos os ministros do STF, para que eles te conheçam no leito da enfermidade’. Parece que a gente não tá crendo mais”, diz o religioso na live. 

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As declarações são feitas diante de produtores, amigos e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que foi entrevistado na live. O episódio foi ao ar no dia 17 de maio, mas só ganhou repercussão nas últimas 24 horas, após usuários no Twitter isolarem os trechos e divulgarem na internet. Os espectadores apenas dão risada e não contestam o pastor. 

Anderson Silva, que tem milhares de seguidores nas redes, também é idealizador de um projeto chamado Machonaria, que busca resgatar os valores patriarcais na sociedade e faz alusão à ordem maçônica. A iniciativa diz ter como lema “adoração, honra e testosterona", e faz críticas a pautas feministas e LGBTQIA+. 

 

O pastor evangélico Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, foi preso pela Polícia Civil de Guarulhos, na Grande São Paulo, como suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes da Igreja Batista da Lagoinha. A prisão ocorreu na noite de quarta-feira (7)

De acordo com as investigações do 5º DP de Guarulhos, o pastor possuía uma célula (espécie de grupo de estudos), formada por crianças e adolescentes para discutir questões relacionadas à sexualidade. Com essa justificativa, o líder religioso obrigava as vítimas a pesquisarem vídeos e fotos pornográficos na internet, de acordo com os policiais. Em seguida, ainda segundo a polícia, ele fazia chantagem com as vítimas e mantinha relações sexuais com elas em seu apartamento.

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No dia 1º de junho, um adolescente de 16 anos denunciou a violência na portaria do prédio do pastor, o que levou ao registro de um boletim de ocorrência. Os policiais ainda não caracterizaram a situação como tentativa de estupro ou estupro de fato.

Durante as investigações, os policiais descobriram outras duas vítimas, de 17 anos e 13 anos. Diante dessas informações, Fulvio Mecca, delegado responsável pelo 5º DP de Guarulhos, pediu a prisão de Joilson. "A prisão temporária é de 30 dias, mas, como se trata de crime hediondo, ela pode ser ampliada para 60 dias", explica o delegado.

Os policiais também apreenderam memórias de computador, celulares, um tablet, um notebook e até um colchão, onde os estupros teriam sido praticados, no apartamento de Joilson. O pastor é casado e não tem passagens pela polícia. Como os atos de violência teriam acontecido no apartamento da família, a polícia também investiga a eventual conivência da mulher.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, "o inquérito policial segue em andamento pela unidade para esclarecer os crimes. Outros detalhes serão preservados em razão da natureza da ocorrência e para preservação das vítimas".

A reportagem tentou contato com os advogados de Joilson, mas os policiais informaram que eles ainda não se apresentaram formalmente. Representantes da Igreja Lagoinha não retornaram os contatos. À TV Globo, o advogado da igreja disse que o suspeito não era pastor da igreja.

Um tribunal do Quênia anunciou, nesta terça-feira (2), que processará o pastor Paul Nthenge Mackenzie sob a acusação de "terrorismo" após a morte de 109 pessoas em uma floresta no sudeste do país, onde membros de sua seita se reuniam.

O homem é acusado de ter exortado seus seguidores da Igreja Internacional das Boas Novas a morrer de fome "para encontrar Jesus" na floresta de Shakahola, um caso que comoveu o religioso país do leste africano.

O autoproclamado pastor compareceu a um tribunal na cidade de Malindi nesta terça-feira, junto com outros oito réus. Ele parecia calmo e vestia uma jaqueta esportiva rosa e preta, segundo um jornalista da AFP.

Após a audiência, foi transferido para Mombaça, a segunda cidade do Quênia, onde existe "um tribunal habilitado para julgar casos que dependam da lei de prevenção do terrorismo", disse a promotora Vivian Kambaga.

Outro pastor, um dos mais famosos do país, Ezekiel Odero, deve comparecer a um tribunal de Mombaça nesta terça-feira.

O tribunal deve resolver um pedido da Promotoria para mantê-lo preso por 30 dias, tempo para realizar a investigação sobre seu possível envolvimento no chamado "massacre na floresta de Shakahola".

Segundo a acusação, "existem informações confiáveis que ligam os corpos exumados" nesta floresta a "vários fiéis inocentes e vulneráveis" da Igreja Nova Vida de Odero.

A polícia estabeleceu que alguns assassinatos podem ter ocorrido nas instalações do culto Odero, disse a Promotoria.

Os investigadores querem verificar se seus corpos foram "preservados em um necrotério privado" e depois "transportados e enterrados na floresta de Shakahola".

O televangelista Odero é acusado de "assassinato", "suicídio assistido", "sequestro", "radicalização", "crime contra a humanidade", "crueldade contra crianças" e "fraude e lavagem de dinheiro".

A descoberta de mais de 100 corpos, a maioria de crianças, na floresta de Shakahola chocou o país. O saldo ainda é provisório porque a exumação das valas comuns ainda não terminou.

Muitas das vítimas pareciam ter morrido de fome. Mas as primeiras autópsias realizadas na segunda-feira em uma dúzia de cadáveres também revelaram duas mortes por asfixia.

O escândalo reacendeu o debate sobre a regulamentação dos cultos no Quênia, um país predominantemente cristão que tem 4.000 "igrejas", segundo dados oficiais.

O presidente William Ruto prometeu agir contra aqueles que "usam a religião para promover uma ideologia obscura e inaceitável" e os comparou a "terroristas".

Um dos pastores mais influentes do Quênia foi preso nesta quinta-feira (27) na cidade de Melinde. De acordo com o ministro do Interior do país, Kithure Kindiki, o pastor Ezekiel Odero foi acusado pelo "assassinato em massa de seus fiéis".

Odero, chefe do Centro de Oração e Igreja da Nova Vida (New Life Prayer Centre and Church), "foi preso e processado criminalmente pelo assassinato em massa de seus fiéis", comunicou o ministro dias após a notícia da morte de 98 fiéis de outra igreja.

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Vestido de branco e com uma Bíblia na mão, o pastor foi transportado à sede da polícia regional, em Mombaça.

Este televangelista atrai multidões para sua igreja ao sul de Melinde, com capacidade para cerca de 40 mil pessoas.

Segundo ele, os pedaços de tecidos "sagrados" que são vendidos em suas reuniões podem curar doenças.

As autoridades deste país da África Oriental descobriram dezenas de corpos dos seguidores da Igreja Internacional das Boas Novas (Good News International Church) e anunciaram medidas contra os cultos "inaceitáveis" e classificados como "terroristas".

Um total de 98 pessoas - a maioria crianças - morreram, de acordo com um balanço provisório. Enquanto isso, as buscas por valas comuns continuam na floresta de Shakahola, a cerca de 80 quilômetros de Malindi.

O autoproclamado pastor desta seita, Paul Mackenzie Nthenge, pregou o jejum extremo como um meio de encontrar Deus.

A polícia não relacionou a prisão de Ezekiel Odero com a de Paul Mackenzie Nthenge.

Imagens do apóstolo Alex Borges em um momento íntimo com outro homem viralizaram em grupos religiosos no WhatsApp. Os vídeos e fotos com o pastor bolsonarista também mostram bebidas alcoólicas e uma fumaça que parece ser de cigarro. 

Conhecido como “Jhoma”, Alex se intitula como o “profeta das nações”. Ele prega no Rio de Janeiro e divulga os cultos em seu perfil nas redes sociais com mais de 50 mil seguidores. Apesar dos milhares de fãs, as publicações contam com poucos comentários. 

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No conteúdo íntimo compartilhado pelo mundo gospel, o apóstolo aparece sem roupa, coberto apenas por um cobertor. Em outro momento ele está deitado com outro homem, com a cabeça perto do seu pescoço. 

Jhoma é defensor do fundamentalismo religioso e vestiu verde e amarelo em atos pró-Bolsonaro. O pastor viajou a Brasília para participar das manifestações do último 7 de setembro e defendeu a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha. 

Diante da repercussão negativa da sua intimidade, Alex Borges fez um vídeo para se posicionar. Ele não explicou nenhum dos questionamentos dos fiéis sobre as imagens e nem apontou que o conteúdo era falso.

"Eu não preciso me justificar. Quem me conhece sabe quem eu sou", afirmou depois de deixar uma passagem bíblica do livro de Eclesiastes que diz: "há tempo para todas as coisas debaixo dos céus". 

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O pastor bolsonarista Fabiano Oliveira, que é alvo de investigação da Polícia Federal e estava foragido há cinco dias, foi preso em um ato antidemocrático em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória, nesta segunda-feira (19), de acordo com informação da superintendência da Polícia Federal (PF). 

O mandado de prisão já havia passado por uma segunda tentativa malsucedida nesse domingo (18). A informação da prisão é do superintendente da PF no Estado, Eugênio Ricas, que afirmou que o pastor não reagiu à prisão. Fabiano teve a sua prisão preventiva decretada na última quinta-feira (15), sob acusação de integrar milícias digitais e promover movimentos antidemocráticos. Ele dificultou a prisão e continuou a ministrar cultos e dar discursos nos atos. 

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o pastor no local e a presença foi confirmada pelo comandante da unidade, o 38º Batalhão. Em um dos vídeos compartilhados por perfis bolsonaristas, o pastor diz que está sendo alvo de perseguição da PF a mando do ministro Alexandre de Moraes. 

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Fabiano ainda diz que na noite anterior, a PF tentou cumprir o mandado de prisão contra ele, mas que os manifestantes que estavam na frente do batalhão impediram o cumprimento da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Militares do Exército também foram acusados de proteger o preso e impedir que a PF o identificasse em meio aos manifestantes. No entanto, ao site A Gazeta, o coronel Rodrigo Penalva negou a situação. 

 

Após investigações, a Polícia Civil de Santa Catarina concluiu, na sexta-feira (11), o inquérito e indiciou um pastor alvo acusado de abusos sexuais durante 'orações individuais’.  Até o momento, 10 vítimas - 9 mulheres e um homem, fizeram a denúncia na delegacia de Tubarão, no sul-catarinense.

O pastor responderá por violação sexual mediante fraude, importunação sexual, estupro de vulnerável e assédio sexual. Ele foi preso preventivamente em 4 de novembro a pedido da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso da cidade (DPCami).

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De acordo com as investigações, ele tinha o hábito de fazer oração em conjunto e depois pedia para a vítima ficar sozinha em uma sala isolada para "oração individual". Era nesse momento que praticava o abuso. A Polícia Civil, também informou que houve relatos ocorridos há 11 anos e duas das vítimas disseram ter sofrido abuso quando eram menores de idade.

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