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O presidente da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, prometeu nesta quinta-feira que ativistas que invadiram prédios do governo nas cidades de Donetsk e Luhansk, no leste do país, não serão processados se entregarem suas armas. Turchynov, falando ao Parlamento da Ucrânia em Kiev, elogiou os ativistas em Luhansk, que começaram a negociar com as autoridades nacionais, e exortou Donetsk a seguir o exemplo.

Centenas de manifestantes armados pró-Rússia invadiram um prédio da administração regional do governo federal em Donetsk e uma instalação do Serviço de Segurança Ucraniano em Luhansk no domingo. Eles exigem um referendo sobre maior autonomia ou até a secessão do território ucraniano.

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Em Donetsk, o clima continua tenso hoje, com cerca de 1 mil manifestantes do lado de fora do prédio invadido cantando "Rússia! Rússia!". Ativistas estavam reforçando linhas de barricadas, empilhando pneus de borracha ou construindo muros de paralelepípedos. Os líderes locais dos protestos desafiaram os pedidos de saída do prédio e anunciaram que criarão um grupo de relações exteriores para pedir auxílio à Rússia e a outras antigas repúblicas soviéticas.

Também nesta quinta-feira, o comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, condenou mais uma vez a anexação da Crimeia. "A Rússia está tentando justificar suas ações acusando autoridades ucranianas ou oprimindo falantes de russo e acusando a Otan de mentalidade de guerra fria. Isso não é nada além de propaganda criada para subverter o governo ucraniano, deturpar a verdade e desviar a atenção dos próprios atos ilegais e ilegítimos da Rússia", assinalou. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou Rasmussen por "reproduzir zelosamente a retórica da era da Guerra Fria".

Na França, Conselho da Europa, órgão de vigilância de direitos humanos no continente, que tem legisladores de 47 países, incluindo Rússia e Ucrânia, suspendeu hoje o direito da Rússia de votar no conselho e participar do monitoramento de eleições este ano para punir a nação pela anexação da Crimeia. Fonte: Associated Press.

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