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Com atividades normalizadas na próxima segunda-feira (19), a Faculdade de Direito do Recife (FDR), localizada na área central da capital pernambucana, irá receber seus alunos mesmo sem a resolução efetiva da avaria do minarete localizado na torre do relógio da instituição. De acordo com nota divulgada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a retirada da peça será realizada na próxima semana, porém sem data divulgada nem período de duração da obra. A decisão de remoção foi tomada após reunião Reitoria da UFPE, da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), da Procuradoria Federal e da FDR.

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Percebido por um funcionário na última terça-feira (13), o problema deixou a peça inclinada e com risco de cair. Do lado de dentro da FDR, foram isolados, com tapumes, o pátio da faculdade, parte do primeiro andar e todo segundo andar da instituição. Já do lado de fora, está interditado o estacionamento voltado para a Rua do Riachuelo. O isolamento tem como base “forma preventiva a fim de proteger as pessoas e evitar danos ao patrimônio”, segundo a nota divulgada pela UFPE.

De acordo com o administrador do edifício, Erinaldo Vilaça Júnior, os alunos terão aulas normais nos anfiteatros e salas localizadas no subsolo do prédio. “O que pediram para ser isolado foi isolado e esperamos que em 2019 a restauração comece, pois uma empresa já ganhou a licitação realizada neste semestre”, explicou. Não tão visível para quem está do lado de fora da instituição, a inclinação pode ser melhor percebida para quem está dentro da FDR e nas laterais da faculdade. Com as interdições, a biblioteca e o Diretório Acadêmico da FDR estão impossibilitados de acesso. De acordo com a administração do prédio, parte do acervo da biblioteca será transferido para salas do subsolo da instituição.

Perigo silencioso

Há 41 anos trabalhando como guardador de veículos na rua Sete de Setembro, no bairro da Boa Vista, no Recife, Larry do Estacionamento, como é conhecido Larry do Nascimento, só notou o problema quando equipes a movimentação da imprensa no local. “É a primeira vez que eu vejo isso aqui, nunca vi nenhum problema. Acho que não cai, o pessoal vem consertar antes”, disse o senhor de 60 anos.

Já há dois anos trabalhando lavando carros e oferecendo Zona Azul a quem estaciona na na Rua Sete de Setembro, o motorista Francisco Pinheiro, 52, acha que “se cair, vai cair pra dentro da faculdade”. O homem também só percebeu a inclinação com a chegada da reportagem. “Tá longe daqui da gente e está tudo bem isolado”, contou o senhor.

Do mesmo pensamento de Francisco Pinheiro, partilham os taxistas Leandro da Silva, 33, e Iedes Moura, 68. “Se cair, vai cair pra dentro. E se tiver gente aí, como vai ser?”, questiona Leandro, trabalhando no local há 11 anos. Já Iedes, disse perceber algo estranho com o minarete há um mês e meio. “Acho que nesse tempo já estava inclinado, já tinha notado algo, mas não sabia se mais gente também tinha. Esse prédio é antigo, já estava na hora de restaurar”, relata o taxista, há 35 anos com ponto instalado ao lado da FDR.

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