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O Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista é celebrado nesta terça-feira (15). A data foi instituída em 2018 pela Lei 13.627/2018, em homenagem ao nascimento do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), e também em comemoração à fundação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

O profissional de arquitetura se torna indispensável na concepção de lares humanos, já que é responsável por entender as necessidades do cliente, e avaliar o que pode ou não ser construído, diante da legislação do município. "Tudo o que envolve uma casa, é o arquiteto que pensará. Desde o psicológico do cliente, se ele se sentirá bem naquele lar, se ele gosta de calor, de frio. Além dos fatores externos, vista, ventilação e luz natural", explica a arquiteta Patricia Forte, 40 anos, de Campinas (SP).

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Movida pelo desejo de sempre manter a casa organizada e confortável, Patricia não teve dúvidas ao escolher a arquitetura. Além disso, sua escolha profissional também foi motivada pelo fato de presenciar o trabalho de pedreiro de seu avô, que construiu a casa em que a arquiteta mora até hoje. "Quando criança, eu pedia para minha mãe me levar em bairros de Campinas que tinham casas enormes, e meu passatempo favorito era observar aquelas construções e imaginar o que tinha no interior, se havia cômodos grandes, piscinas, jardim, ou se morava cachorros", lembra.

Entre as várias conquistas alcançadas na jornada profissional, Patricia destaca o dia que se formou em Arquitetura, há 16 anos, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Campinas (SP). No dia da apresentação do trabalho de conclusão de curso, que era o projeto de um centro esportivo, a futura arquiteta estava diante de dois professores e dois convidados. "Minha maior satisfação foi quando meu orientador levantou depois que eu tremi e quase chorei na apresentação do projeto e falou 'parabéns arquiteta'. Essa conquista eu nunca mais vou esquecer", recorda.

Após a formatura, Patricia alcançou outras conquistas: tornou-se comendadora do Estado de São Paulo, pela Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (Abrasci), e também recebeu o prêmio de Arquiteta do Ano, em 2019, pela empresa Staff. "Desde que eu me formei foram só conquistas", declara.

Para alcançar o sucesso profissional e trilhar um bom caminho como arquiteto, Patricia afirma que o cliente deve ser tratado como um amigo e que é necessário entender que o sonho do lar não é de quem concede a casa e sim de quem solicita. Segundo a arquiteta, é sempre o cliente que vai dar as maiores diretrizes do projeto, e isso deve ser conciliado junto às legislações municipais.

Trabalho em conjunto entre Arquitetura e Engenharia

Embora Arquitetura e Engenharia sejam áreas distintas, a cooperação entre ambas é essencial para a concepção de casas e prédios. Patricia comenta que em seus trabalhos, os engenheiros são responsáveis pelo cálculo estrutural da obra e por autorizar ou não a demolição de alguma parede.

Os engenheiros cuidam da parte elétrica, definem o tipo de encanamento para cada uso e também são responsáveis por manter a casa em pé. "Sempre costumamos dizer que do piso para baixo é o engenheiro que resolve, e do piso para cima é o arquiteto. Qualquer porta que eu vou abrir na casa de um cliente, eu peço um laudo de engenharia para poder garantir que não haverá consequências naquela edificação", aponta a arquiteta.

Em comemoração ao Dia de Portugal no Recife, o Gabinete Português de Leitura promove, nesta terça-feira (10), palestra com o consultor Francisco Cunha. O convidado, que é arquiteto e urbanista de formação, falará sobre o tema: “Olinda e Recife, uma caminhada portuguesa com certeza”.

O evento contará a apresentação do Trio Capibaribe, que executará peças de compositores brasileiros e portugueses contemporâneos. O encontro, que será realizado às 20h, é direcionado para convidados, porém há vagas disponíveis para o público em geral. Entretanto, é preciso confirmar a participação através do telefone: (81) 3224.2002. 

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Dia de Portugal no Recife

Gabinete Português de Leitura (Rua do Imperador Pedro II, 290, bairro de Santo Antônio, Recife)

Terça-feira (10) às 20h

(81) 3224-2002

 

“Cidades Inclusivas: desafios e urgências” é o tema da palestra que será realizada nesta quarta-feira (14), pela Faculdade dos Guararapes (FG). O evento vai abranger as consequências e problemas gerados pelo desenvolvimento urbano, bem como as possibilidades e soluções imediatas.

O encontro será conduzido pelo arquiteto Cesar Barros, que também é urbanista. A palestra iniciará às 19h30, com entrada gratuita e aberta ao público. As inscrições podem ser feitas pela internet.

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A palestra será no auditório II da FG. A instituição fica na Rua Comendador José Didier, 27, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

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