A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) adotou, este ano, novas estratégias para a campanha nacional 2020 de vacinação antirrábica canina e felina, realizada neste mês de outubro. Para evitar aglomerações, devido à pandemia da Covid-19, a vacinação ocorrerá de casa em casa, sendo priorizado localidades que registraram, nos últimos anos, casos de raiva em animais.
Até o momento, mais de 590 mil doses da vacina já foram enviadas para os municípios pernambucanos. A meta do Estado é imunizar 700 mil animais. A Secretaria informa que para a execução do cronograma, as cidades foram divididas em três grupos.
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No grupo 1 estão os municípios que tiveram casos de raiva animal, em qualquer espécie nos últimos quatros anos. Nesses locais, a vacinação deverá ser realizada na área rural, além de bairros e distritosconde ocorreram os casos. O grupo 2 é formado pelos municípios com áreas limítrofes onde ocorreram casos de raiva. Para esse grupo, a vacinação deverá ser realizada, além da área rural, nas zonas consideradas limítrofes com municípios com casos positivos.
Já no grupo 3, estão os municípios que nos últimos quatro anos não tiveram ocorrência de raiva animal. Nessas regiões, a estratégia recomendada pela SES-PE é a vacinação em toda a área rural e nos bairros com maior ocorrência de agressões por cães, gatos e animais silvestres.
“Este ano, estabelecemos que toda a área rural dos municípios pernambucanos é considerada prioridade para a vacinação antirrábica canina e felina, uma vez que a raiva tem maior incidência de casos em animais silvestres. Nas demais localidades consideradas áreas de risco, o tutor deve aguardar a visita dos agentes de saúde nas residências”, explica, por meio de nota, o coordenador estadual do Programa de Controle da Raiva da SES, Francisco Duarte.
Quem não for contemplado com a vacinação aplicada em casa, deve procurar a Secretaria de Saúde da sua cidade, no setor de zoonoses, para imunizar seu animal. Os técnicos responsáveis pela imunização deverão seguir um protocolo rígido de higiene para evitar o contágio pela Covid-19.
“O vacinador e os outros trabalhadores envolvidos na Campanha deverão usar máscaras, luvas e evitar o contato físico com os tutores dos animais. Além disso, a higienização das mãos com água e sabão deve ser feita sempre que forem vacinar um animal. Caso não haja água e sabão disponíveis, os técnicos poderão usar um desinfetante à base de álcool a 70%. As máscaras e luvas devem ser descartadas em local apropriado”, pontua, em nota, Duarte.