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O aumento na procura por máscaras cirúrgicas fez o equipamento de proteção individual (EPI) sumir tanto para o mercado consumidor, quanto para os profissionais de saúde de Pernambuco. Aproveitando-se do contexto da pandemia, uma farmácia alocada dentro do Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Grande Recife, comercializou o produto de forma irregular e com o valor acima do praticado anteriormente pelo mercado.
##RECOMENDA##Diante da escassez do dispositivo para profissionais da rede pública, na noite dessa quinta-feira (19), o Governo de Pernambuco precisou tomar o estoque de uma loja de artigos hospitalares da Zona Sul do Recife. Mesmo com o monitoramento do Procon, a procura fez com que diversas farmácias aumentassem significativamente o valor dos itens de prevenção, o que vem gerando denúncias e fez parte da população recorrer ao comércio ambulante.
Na noite da última quarta-feira (18), uma consumidora – que optou em não se identificar – relata que adquiriu duas máscaras em uma venda irregular feita por uma farmácia dentro do aeroporto do Recife. Segundo a denunciante, o material era comercializado de forma individual, pelo o valor de R$ 4.
“Ontem eu fui no aeroporto com a minha tia e compramos máscara por 4 reais numa farmácia lá dentro e as máscaras já ficam dentro desse saco plástico pra ser vendida”, descreveu ao LeiaJá. Ainda segundo a cliente, um rapaz percebeu sua insatisfação e revelou que durante a manhã, cada unidade do produto era vendida por R$ 1. Ao saber da informação, ela foi ao balcão do Procon dentro do próprio aeroporto. Contudo, o expediente já havia encerrado e a queixa não foi registrada.
Procurado pela redação do LeiaJá, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) não deu detalhes sobre as sanções que podem ser impostas ao estabelecimento. Por meio da assessoria de imprensa, informou que uma equipe de fiscalização vai averiguar a denúncia e, caso alguma irregularidade seja constatada, as devidas medidas serão tomadas.