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O aumento na procura por máscaras cirúrgicas fez o equipamento de proteção individual (EPI) sumir tanto para o mercado consumidor, quanto para os profissionais de saúde de Pernambuco. Aproveitando-se do contexto da pandemia, uma farmácia alocada dentro do Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Grande Recife, comercializou o produto de forma irregular e com o valor acima do praticado anteriormente pelo mercado.

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Diante da escassez do dispositivo para profissionais da rede pública, na noite dessa quinta-feira (19), o Governo de Pernambuco precisou tomar o estoque de uma loja de artigos hospitalares da Zona Sul do Recife. Mesmo com o monitoramento do Procon, a procura fez com que diversas farmácias aumentassem significativamente o valor dos itens de prevenção, o que vem gerando denúncias e fez parte da população recorrer ao comércio ambulante.

Na noite da última quarta-feira (18), uma consumidora – que optou em não se identificar – relata que adquiriu duas máscaras em uma venda irregular feita por uma farmácia dentro do aeroporto do Recife. Segundo a denunciante, o material era comercializado de forma individual, pelo o valor de R$ 4.

 “Ontem eu fui no aeroporto com a minha tia e compramos máscara por 4 reais numa farmácia lá dentro e as máscaras já ficam dentro desse saco plástico pra ser vendida”, descreveu ao LeiaJá. Ainda segundo a cliente, um rapaz percebeu sua insatisfação e revelou que durante a manhã, cada unidade do produto era vendida por R$ 1. Ao saber da informação, ela foi ao balcão do Procon dentro do próprio aeroporto. Contudo, o expediente já havia encerrado e a queixa não foi registrada.

Procurado pela redação do LeiaJá, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) não deu detalhes sobre as sanções que podem ser impostas ao estabelecimento. Por meio da assessoria de imprensa, informou que uma equipe de fiscalização vai averiguar a denúncia e, caso alguma irregularidade seja constatada, as devidas medidas serão tomadas.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) lançou hoje (14) uma campanha de combate à venda irregular de botijões de gás na cidade de São Paulo.

A iniciativa coordena ações de fiscalização com a divulgação de informações sobre os riscos da venda não autorizada aos consumidores. Para melhor ilustrar a situação, foi elaborada uma cartilha sobre a forma correta do uso do gás liquefeito do petróleo (GLP) e a importância da manutenção e garantia oferecida pelas empresas autorizadas. “Além disso, tem a questão da segurança das vizinhanças das empresas clandestinas, que armazenam botijões de gás sem ter as condições mínimas exigidas pela legislação”, acrescentou o chefe de fiscalização da ANP em São Paulo, Roberto Saldys. Ele destacou que para serem autorizadas a vender botijões, as empresas devem se adequar a uma série de normas que minimizam os riscos de acidentes.

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Além disso, os estabelecimentos irregulares não oferecem a estrutura necessária para lidar com os produtos. “O risco é de vazamento de GLP, sem que alguém autorizado venha fazer a manutenção e corrigir esse erro ou defeito do botijão. Esse vazamento pode causar uma explosão ou incêndio, são casos muito comuns que acontecem”, enfatizou Saldys.

Em 2016, o Corpo de Bombeiros registrou 3,7 mil casos de vazamento de GLP, com ou sem incêndio associado. Neste ano (2017), já foram feitos 1,7 mil atendimentos envolvendo problemas com botijões de gás.

Uma ação cojunta da Polícia Civil e a Agência Nacional de Petróleo foi deflagrada, nesta terça-feira (6), para coibir a venda irregular de gás de cozinha na Região Metropolitana do Recife. A Operação Dois Irmãos, que conta com 120 policiais civis, tem 24 alvos espalhados pelas cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. 

A ação foi motivada por mais de mil denúncias sobre a venda irregular de gás, principalmente após o acidente no entorno do Horto de Dois Irmãos, que resultou em uma pessoa morta e outras três feridas. As investigações começaram há quatro meses, segundo o delegado do Consumidor, Roberto Wanderley. 

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O principal foco da operação são os comerciantes que apesar de terem autorização para revenda, possuem pontos clandestinos para facilitar a comercialização. Geralmente esses estabelecimentos não têm extintor de incêndio e armazenam os botijões de maneira irregulares, próximo a produtos inflamáveis. 

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