Apesar da vitória por 92 a 83 diante da Venezuela, nesta terça-feira, pela estreia do Pré-Olímpico das Américas, a seleção brasileira masculina de basquete não teve um grande desempenho, principalmente defensivamente. A equipe deu muitos espaços ao ala/armador adversário Greivis Vasquez, que atua no Memphis Grizzlies da NBA e terminou como cestinha, com 26 pontos. Por isso, os jogadores sabem que precisam melhorar para o restante da competição, que acontece em Mar del Plata, na Argentina.

"Não fomos bem no aspecto defensivo. Não conseguimos jogar como estávamos acostumados. Mas é mérito deles também", avaliou o armador Marcelinho Huertas, que apontou a parte ofensiva como um ponto positivo na vitória. "O que a gente pode tirar de positivo é que o time está jogando no ataque", afirmou, em entrevista ao SporTV, após a partida.

O triunfo brasileiro só foi decidido no último quarto. Depois de estar perdendo nos três primeiros períodos, o time do técnico Ruben Magnano apertou a marcação e conseguiu se recuperar. "Essa vitória mostra um time vitorioso. A gente continuou no jogo, soube manter a tranquilidade, buscou os melhores arremessos", apontou o ala Marcelinho Machado.

Um dos principais destaques brasileiros na partida, o ala/armador Alex admitiu que a seleção entrou em quadra esperando facilidade e pediu que isso não aconteça nas próximas partidas. "Com emoção é melhor. Foi até bom que o jogo foi assim. Se o jogo tivesse sido fácil, a gente cairia num conforto que não pode ter. A gente achou que seria um jogo fácil. Não foi. Mas isso é bom", declarou.

O Brasil terá outro teste diante de uma seleção teoricamente mais fraca nesta quarta-feira. Às 20h30 (horário de Brasília), a equipe enfrenta o Canadá, que já foi batido pelos brasileiros na Copa Tuto Marchand, antes do Pré-Olímpico. Uma vitória será fundamental para a conquista de uma das duas vagas em disputa para os Jogos de Londres, em 2012.

Brasília - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta terça-feira (23) que tem  não tem problema algum em determinar a nacionalização dos bancos privados. Segundo ele, a medida pode ser adotada caso os comandos dos bancos não cumpram as metas de financiamento para alguns projetos, especialmente aqueles considerados de pequeno porte. Ele desafiou a oposição a discutir os planos econômicos em curso no país

"Se eles [os banqueiros] não vão cumprir a lei, vamos fazer com que cumpram. Do contrário, nacionalizamos os bancos. Não tenho problema algum com isso, que cumpram e nada mais. Essa é a questão”, disse Chávez durante reunião do Conselho de Ministros.

De forma enfática, Chávez acrescentou que “[o governo da Venezuela] não pode mais cumprir o papel de tolo". Em seguida, disse que os bancos privados não podem deixar de "responder ao financiamento de projetos para os pequenos produtores."

Chávez ainda desafiou a oposição a apresentar seu plano econômico para ser discutido antes das  eleições do próximo ano, quando tentará a reeleição. "Temos o nosso plano e vamos debater”, disse ele.