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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse na madrugada desta quinta-feira que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, regressará a Caracas na próxima semana. Santos esteve ontem em Cuba, onde manteve reuniões com o presidente cubano Raúl Castro e com Chávez, sob dois objetivos: fechar um acordo de livre-comércio com a Venezuela e fazer um possível convite a Cuba para que o país caribenho participe da Cúpula das Américas em 14 e 15 de abril em Cartagena, no Caribe colombiano.

O acordo de livre-comércio obteve a aprovação de Chávez, mas o convite a Cuba não foi feito. "Como nós dissemos desde o começo, a Cúpula é um evento que requer consenso, um consenso que nós infelizmente não conseguimos alcançar", disse Santos, pouco antes de regressar a Bogotá. "Nós deixamos claro ao presidente Raúl que embora apreciemos seu desejo de participar da Cúpula, sob as atuais circunstâncias, sem ter o consenso, é muito difícil estender um convite a ele", disse Santos.

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Os Estados Unidos, aliados da Colômbia, se opõe de maneira vigorosa a que Cuba participe da Cúpula das Américas. No mês passado, o presidente do Equador, Rafael Correa, ameaçou um boicote se Cuba não fosse convidada. A visita de Santos a Havana teve o objetivo de apaziguar os ânimos. A Venezuela disse que participará da Cúpula das Américas se a saúde de Chávez, que faz tratamento de radioterapia contra o câncer, permitir. A Nicarágua também deverá participar. "A Colômbia espera que a situação de Cuba e sua participação sejam discutidas de uma maneira construtiva e respeitosa na Cúpula de Cartagena. É um assunto que ficou vários anos sem discussão", disse Santos.

Chávez, de 57 anos, passou por uma cirurgia para extrair uma lesão maligna de dois centímetros na pélvis na capital cubana, que apareceu no mesmo lugar onde, há oito meses, foi extraído um tumor maligno do tamanho de uma bola de beisebol. "Chávez me disse que ficará mais alguns dias em Cuba e pensa em voltar a Caracas no começo da próxima semana. Considerando o que passou, ele está com boa saúde e de bom humor", disse Santos, ao explicar que sua reunião com Chávez estava agendada para 1º de março mas foi cancelada por causa dos problemas de saúde do mandatário venezuelano. Os dois presidentes deram luz verde ao acordo de livre-comércio entre Colômbia e Venezuela.

Em 2006, o governo venezuelano abandonou a Comunidade Andinas das Nações (CAN), integrada pela Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. A Venezuela manteve as obrigações e direitos comerciais com seus antigos parceiros no bloco andino até abril de 2011. Após chegar a um máximo de US$ 6 bilhões em 2008, o intercâmbio comercial entre Colômbia e Venezuela caiu para US$ 4 bilhões em 2009 e a US$ 1,5 bilhão em 2010. A indústria colombiana vendia muitos alimentos e bens de consumo à Venezuela, que por sua vez exportava petróleo à Colômbia. O comércio entre os dois países foi prejudicado por causa das disputas políticas entre Chávez e o ex-presidente colombiano, Alvaro Uribe. Mas após a eleição de Juan Manuel Santos e sua posse em 2010, a Colômbia voltou a se reaproximar da Venezuela.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, viajará a Cuba na quarta-feira para discutir a próxima Cúpula das Américas com o presidente cubano Raúl Castro e também discutirá a questão com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que está em Havana recebendo tratamento médico contra a volta do câncer.

A Colômbia sediará o evento dos 34 países das Américas em meados de abril na cidade costeira de Cartagena, no Mar do Caribe, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá participar do evento. Cuba, um país comunista, pediu à Colômbia para participar da cúpula apesar de não ter sido convidada, porque, como os EUA disseram, o evento "é apenas para países democráticos".

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Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, Santos disse que quer encontrar Raúl Castro "e ter a chance de falar pessoalmente com o presidente cubano, como bons amigos fazem, com o governo de Cuba, a respeito da questão de Cuba na reunião".

Se a Colômbia, aliada próxima dos EUA, vier a estender o convite a Cuba, isso poderia ser fortemente rechaçado pelo governo americano. Quando o presidente do Equador, Rafael Correa, sugeriu no começo de fevereiro que os países latino-americanos boicotem a cúpula se Cuba não for convidada, os EUA foram rápidos em contestar a presença cubana.

"Os países das Américas, pelo consenso obtido na Cúpula de Québec de 2001, deixaram claro que as Cúpulas são abertas apenas a países democráticos", disse a Embaixada dos EUA em Bogotá. "Os EUA apoiam o compromisso compartilhado de que um dia uma Cuba democrática tomará seu lugar de direito em uma Cúpula das Américas. Tristemente, esse dia ainda não chegou", dizia o comunicado.

As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que está se recuperando rapidamente de uma cirurgia para a retirada de um tumor em Cuba, e as primeiras fotografias do líder venezuelano divulgadas desde a operação mostram ele sorrindo e conversando com Fidel Castro. Uma das fotografias divulgadas pela imprensa estatal cubana na noite de ontem mostra Chávez vestido com um agasalho de corrida azul, branco e preto caminhado em uma sala acarpetada sem qualquer ajuda e ele sorri amplamente.

Outras imagens mostram o presidente venezuelano sentado em frente a Castro, aparentemente conversando em um hospital de Havana. Castro, de barba grisalha, também está usando uma roupa de corrida. Atrás deles está uma bandeira venezuelana e uma pintura do herói da independência sul-americana Simon Bolívar.

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Chávez, de 57 anos, voou para Cuba no dia 24 de fevereiro para retirar um tumor da mesma parte da região pélvica, onde um tumor maior e maligno foi extraído no ano passado.

Mais cedo, em uma ligação para a televisão estatal venezuelana, Chávez disse que os médicos o colocaram em dieta especial, e que estava fazendo caminhadas diárias e passando o tempo perto de familiares. Não houve nenhum comentário sobre se o novo tumor é cancerígeno. Durante a ligação, Chávez não forneceu detalhes específicos da cirurgia ou do tumor que foi removido.

"Eu não posso negligenciar meu tratamento de recuperação por nenhum minuto", afirmou Chávez. "Eu continuo me recuperando, graças ao apoio da Venezuela, do povo cubano e dos médicos aqui em Cuba e ao amor das pessoas que me enche de felicidade", declarou o presidente venezuelano.

O ministro da Informação da Venezuela disse, em uma mensagem postada no Twitter, que a Chávez se reuniu ontem com o presidente de Cuba, Raul Castro, e recebeu uma ligação da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que expressou satisfação que o líder venezuelano estava se recuperando. As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está no caminho para a recuperação, após a cirurgia de remoção de uma lesão no mesmo local onde ele teve câncer no ano passado, disse nesta quarta-feira o vice-presidente, Elias Jaua, depois de conversar com Chávez. Falando de Cuba, o líder venezuelano disse que está "bem no caminho para a recuperação", afirmou Jaua à televisão estatal VTV, após um bate-papo no qual disse que o presidente lhe pareceu "sólido, enérgico e vitorioso".

Após a fala de Jaua, Chávez usou seu Twitter para dizer "aqui estou eu, levantando voo como um condor... Vamos viver e vencer!". Na terça-feira, Jaua afirmou que Chávez estava em boas condições, sem dar detalhes. Frisou, porém, que a lesão pélvica foi "totalmente removida".

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As autoridades venezuelanas nunca especificaram o tipo de câncer que o presidente esquerdista possui, mas sempre negaram que o tumor tenha se espalhado para outros órgãos. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria entre um e dois anos de vida, segundo médicos russos e cubanos que o atenderam no ano passado, dizem documentos vazados pelo WikiLeaks. O site começou a publicar na segunda-feira (27) mais de cinco milhões de e-mails da companhia de inteligência sediada nos EUA, a Stratfor.

Segundo e-mail da empresa vazado pelo WikiLeaks, o tumor de Chávez teve início perto da próstata e se estendeu para o cólon. Citando "fontes médicas confiáveis", o documento alega que o câncer atingiu os nódulos linfáticos e a medula óssea. Os médicos cubanos, prossegue a mensagem, dão dois anos de vida ao presidente venezuelano, enquanto a previsão dos russos, "devido a equipamentos médicos impróprios, é de menos de um ano".

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No e-mail, há a alegação de que os médicos russos culpam os cubanos por uma "cirurgia incorreta" na primeira vez para tentar remover o tumor, o que fez com que a segunda cirurgia fosse apenas para os russos "consertarem os erros da equipe cubana". Os russos dizem ainda que os cubanos não tem o tratamento por imagem correto a fim de tratar Chávez de modo adequado. O documento também alega que Chávez é um "mau paciente", pois não escuta os médicos e interrompe o tratamento quando precisa fazer uma aparição pública.

Em Cuba, Chávez passou por uma terceira cirurgia, na noite de segunda-feira, para a retirada de um novo tumor. Ele se recupera no hospital Cimeq, em Havana.

O Brasil vai iniciar mais uma disputa pelo Circuito sul-americano de vôlei de praia. Dessa vez, Thiago/Ferramenta e Rebecca/Drussylla serão os responsáveis por trazer mais um ouro para o país. A competição será iniciada nesta sexta-feira (24), na Arena Del Plata, na praia de Pocitos, em Montevidéu - Uruguai.

Essa será a quinta etapa do Circuito sul-americano de vôlei. Antes, a competição passou pelo Brasil, Equador, Chile e Peru.

O Brasil é líder disparado da temporada 2011/2012. Até o momento foram 11 medalhas conquistadas, totalizando sete ouros, uma prata e três bronzes. Os comandados dos técnicos Marcos Albuquerque, o Marcão, e Jacqueline Silva terão a responsabilidade de manter essa regularidade. Para isso, no masculino, a dupla formada por Thiago/Ferramenta terá pela frente 14 equipes adversárias. Os venezuelanos Farid/Leonard e Fernando/Antonio são os principais obstáculos dos brasileiros.

Já no feminino, Rebecca/Drussylla tem como principal oponente para esta etapa as também venezuelanas Orquidea/Norisbeth. Além delas, outras cinco duplas da casa podem complicar a competição para as brasileiras. Ao todo, a disputa entre as mulheres terá o total de 14 parcerias na disputa.

De acordo com o regulamento do Circuito sul-americano, na fase de classificação, as duplas serão divididas em quatro chaves. As duas melhores de cada grupo seguem para as fases decisivas. A final da etapa e a disputa de terceiro lugar serão realizadas no domingo (26).

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, viajará mais tarde nesta sexta-feira a Cuba, onde será submetido a uma cirurgia para que os médicos extirpem um tumor que possivelmente é maligno. Na noite de quinta-feira, Chávez, de 57 anos, disse estar preparado para "o pior". O mandatário fará um discurso ainda nesta sexta-feira, antes de partir para Havana. Enquanto alguns oncologistas alertam que Chávez corre riscos ao se tratar em Cuba ao invés de procurar centros mais especializados nos Estados Unidos e no Brasil, que possui os hospitais mais avançados da América Latina para tratamentos de câncer, outros acreditam que ele recebe um tratamento adequado em Havana.

"Se uma pessoa tem um tumor comum, no seio, cólon ou pulmão, tanto faz ser tratada nos EUA, Brasil ou em Cuba", afirmou o doutor Julián Molina, oncologista na Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, Estados Unidos. "O problema surge quando alguém tem um tumor que não é dos comuns e esse precisamente é o caso que a maioria dos médicos suspeitam seja o de Chávez", disse Molina.

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O doutor Demetrios Braddock, professor associado de patologia na Escola de Medicina da Universidade de Yale em New Haven, Connecticut (EUA) disse que uma lesão de dois centímetros na região pélvica, como a que Chávez disse possuir, "não é uma recorrência pequena, é um tumor significativo". No ano passado, Chávez rejeitou um convite para se tratar no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (Brasil) e preferiu ser submetido a uma cirurgia em Cuba, onde médicos extraíram um tumor do tamanho de uma bola de beisebol da região pélvica do mandatário venezuelano.

"Mesmo que o tumor fosse um sarcoma, é comum que ele reapareça e seja retirado novamente em uma cirurgia. É dessa maneira que ele seria tratado aqui nos EUA", disse Braddock, ressaltando que esse seria o procedimento tomado se o câncer não tiver se espalhado (metástase).

O doutor Peter Bourne, dirigente da Cooperação Médica e Educacional com Cuba, uma organização não lucrativa que tenta aproximar as comunidades médicas dos EUA e de Cuba, disse que visita rotineiramente o país caribenho e afirma que os médicos cubanos estão totalmente capacitados para tratar Chávez. "Eles têm um instituto excelente para o tratamento de câncer em Havana e é lá que Chávez está sendo tratado", disse Bourne. Chávez nunca disse publicamente onde é tratado em Cuba. Bourne reconheceu que não possui informações sobre a enfermidade que Chávez enfrenta. Mas baseado nas informações que foram tornadas públicas, "parece certo que ele tem câncer no cólon e que o tratamento para isso seria semelhante onde ele o buscasse".

As informações são da Associated Press.

A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta quinta-feira a viagem do presidente Hugo Chávez a Cuba, onde o mandatário disse que será submetido a uma cirurgia necessária e inadiável. Chávez deverá extrair uma lesão cancerígena de dois centímetros, aparentemente no púbis, onde teve um tumor maligno no ano passado. Os deputados do governo e da oposição aprovaram a viagem e Chávez não designou o vice-presidente Elias Jaua para ocupar o cargo enquanto ele estiver em Havana.

Embora os governistas contem com a maioria na Assembleia de 165 deputados, o bloco opositor também aprovou a viagem por motivos humanitários. O porta-voz do bloco opositor, deputado Alfonso Marquina, disse que seus colegas aprovavam a viagem porque desejam a pronta recuperação do chefe de Estado.

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Ainda não está claro se Chávez, após a cirurgia, repousará na Embaixada da Venezuela em Havana. Em sua carta dirigida à Assembleia, o mandatário de 57 anos pediu para se ausentar por cinco dias a partir de 24 de fevereiro para ser submetido a uma cirurgia "necessária e impostergável".

As informações são da Associated Press.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou hoje que vai passar por nova cirurgia para remover uma lesão cancerosa. Ele confirmou os rumores que surgiram no fim de semana em que viajou a Cuba, onde foi tratado no ano passado por um tipo de câncer não revelado. Chávez apareceu na televisão nesta terça-feira em Barinas, seu Estado natal, depois de seus apoiadores terem desmentido os rumores. "É uma pequena lesão, de cerca de dois centímetros de diâmetro, claramente visível. Isso nos obriga a fazer outra intervenção cirúrgica", afirmou Chávez.

Em junho, autoridades do governo da Venezuela negaram a especulação de que Chávez havia sido gravemente ferido e recebia tratamento em Cuba, até que o presidente mesmo admitiu que tinha câncer e os médicos removeram da região pélvica um tumor "do tamanho de uma bola de beisebol".

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Mais cedo, o ministro das Comunicações, Andrés Izarra, negou versões que circulavam na internet sobre uma possível viagem de emergência de Hugo Chávez à Cuba por causa de complicações de seu câncer detectado no ano passado. Em sua conta no twitter, Izarra escreveu: "Sobre rumores, guerra suja dos canalhas", sobre as informações divulgadas na página da estatal Venezuelana de Televisão (VTV) na internet.

O presidente da Assembleia Nacional, deputado Diosdado Cabello, também rechaçou os insistentes rumores que navegavam pelas páginas da internet sobre a saúde do presidente e acusou, em sua conta no twitter, o jornalista venezuelano, Nelsón Bocaranda, como um dos responsáveis por difundir estas versões. "Bocaranda é um doente da alma, todos os dias ele deseja a morte do comandante, será que é pago para escrever essas mentiras?"

Ainda que Chávez tenha declarado em numerosas oportunidades que seu estado de saúde é bom, ele nunca disse que tipo de câncer teve e nem divulgou informes médicos oficiais sobre sua enfermidade. Desde que Chávez ficou doente no ano passado, surgiram diversos rumores sobre seu estado de saúde que ele mesmo teve de desmentir.

A doença de Chávez ameaça o cenário para as eleições da Venezuela de outubro, para a qual a expectativa era de uma nova vitória do presidente, embora ele esteja enfrentando a maior ameaça eleitoral depois de 13 anos no poder. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Brasil ficou com o título da etapa peruana do Circuito sul-americano de vôlei de praia 2011/2012. Dessa vez, Beto Pitta/Lipe e Rebecca/Neide foram as duplas que subiram no ponto mais alto dos pódios masculino e feminino, respectivamente. A fase foi disputada na arena montada nas areias de Agua Dulce de Chorillos. Com a vitória, neste domingo (19), a equipe nacional manteve o país como líder do ranking continental.

No masculino, Beto Pitta/Lipe tiveram dificuldades, mas conseguiram superar os chilenos Esteban e Marco Grimalt pela diferença mínima de dois pontos. Os brasileiros venceram por 2 sets a 0, com parciais de 30/28 e 21/19. A dupla venezuelana formada por Leonard Colina e Jackson Henríquez ganhou a disputa de terceiro lugar e ficaram com o bronze, derrotando os donos da casa Willians Maldonado e Jorge Sayan, por 2x0 (21/16 e 21/10).

Entre as mulheres, Rebecca e Neide tiveram uma vitória mais tranquila. Elas superaram a equipe venezuelana formada por Orquidea Vera e Frankelina Rodriguez por 2x0, com um duplo 21/16. O terceiro lugar feminino ficou com as uruguaias Lucia Guigou e Fabiana Gomez, que venceram Norisbeth Agudo e Karelys Mosquera, também da Venezuela, por 2 sets a 0 (21/10 e 21/18).

Com os triunfos, o Brasil segue na liderança isolada do Circuito sul-americano 2011/2012. Até o momento foram 11 medalhas conquistadas nas quatro etapas já finalizadas da competição, totalizando sete ouros, uma prata e três bronzes.

A disputa continua no próximo final de semana, com a realização da quinta etapa, no Uruguai. Esta fase terá as duplas Rebecca/Drussylla e Thiago/Ferramenta como representantes.

O Centro Simon Wiesenthal, um grupo proeminente judaico, fez um apelo nesta sexta-feira ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a que impeça ataques antissemitas da mídia estatal venezuelana contra o candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski. O Centro Simon Wiesenthal condenou o artigo "O inimigo é o sionismo: um barranco como uma promessa", postado em 13 de fevereiro no website da Rádio Nacional da Venezuela. O artigo, escrito por Adal Hernández, acusa Capriles de ser um "agente do sionismo internacional" e de "pertencer à seita paramilitar Tradição, Família e Propriedade (TFP)".

Capriles, de 39 anos e governador do Estado de Miranda, foi escolhido recentemente em primária para enfrentar Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro. O artigo critica as origens judaicas de Capriles. Chávez, no passado, negou acusações de antissemitismo. Como a vasta maioria dos venezuelanos, Capriles é católico romano.

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As informações são da Associated Press.

O governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski, foi eleito ontem candidato único da oposição para enfrentar o presidente Hugo Chávez, no poder há 13 anos, na eleição presidencial de 7 de outubro. Capriles, de 39 anos, declara inspirar-se na esquerda moderada do PT brasileiro, e fez um discurso de reconciliação, num país profundamente polarizado entre pró e antichavistas. Os resultados da contagem não tinham sido anunciados até 21h45 locais (0h15 de hoje em Brasília) porque ainda havia seções eleitorais abertas para atender às filas de votantes.

Cinco pré-candidatos a presidente disputaram as eleições primárias, nas quais foram escolhidos também 17 candidatos a governador e 250 a prefeito, que se lançarão a eleições estaduais e municipais em novembro. A frente oposicionista Mesa de Unidade Democrática (MUD),promete manter-se unida para enfrentar os chavistas. A deputada María Corina Machado, a única mulher dos cinco pré-candidatos, reconheceu a vitória de Capriles logo depois que o Conselho Nacional Eleitoral entregou o resultado da contagem de 95% dos votos à Comissão Eleitoral de Primárias da MUD. Ela prometeu apoia-lo. "A luta amanhã se intensifica", disse a deputada, a mais votada da Venezuela. "Todos reunidos ao redor de um só comando." Em segundo lugar nas pesquisas vinha Pablo Pérez, de 42 anos, governador do Estado de Zulia, também definido como de centro-esquerda.

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Concorreram ainda o ex-senador e ex-chavista Pablo Medina e o diplomata Diego Arria. Muitos venezuelanos desafiaram Chávez e saíram para votar. A previsão inicial era a de fechar as urnas às 16 horas, mas muitas seções permaneceram abertas até bem mais tarde, por causa das filas. Em algumas seções o comparecimento superou 50%. Pela primeira vez na história da Venezuela, todos os 18 milhões de eleitores podiam participar em primárias unificadas da oposição. "Em todo o país, o povo saiu para votar, superando as expectativas que tínhamos", disse Teresa Albanes, presidente da Comissão Eleitoral.

O dia transcorreu com tranquilidade. As primárias tiveram o respaldo do Conselho Nacional Eleitoral, que forneceu as listas de eleitores, alugou as urnas eletrônicas para a frente oposicionista e contou os votos; e das Forças Armadas, que mobilizaram 90 mil homens para garantir a ordem. Apenas queixas localizadas de irregularidades, como propaganda nas seções eleitorais, foram registradas.

Os venezuelanos fazem fila neste domingo para escolher pela primeira vez um candidato de oposição para concorrer à presidência do país com Hugo Chávez, que está há 13 anos no poder. As urnas estão previstas para serem fechadas às 18h30 (de Brasília), mas deverão continuar abertas em locais onde houver votantes. Estima-se que resultados preliminares comecem a ser divulgados esta noite.

Os que apoiam a oposição estão mais interessados nas chances de um dos cinco candidatos tirarem Chávez do poder nas eleições presidenciais de outubro do que nas propostas de governo que apresentaram. O resultado irá definir o cenário para a mais antecipada disputa presidencial desde a primeira vitória de Chávez em 1998.

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O principal candidato das eleições desde domingo é Henrique Capriles, 39 anos, governador do Estado de Miranda que conquistou um grande número de seguidores como uma alternativa jovem a Chávez, de 57 anos. Capriles, que pratica corrida e joga basquete com seus partidários, tem muito carisma, o que fez dele um adversário a altura de Chávez. Ele estreitou a diferença nas pesquisas recentes de opinião pública para um dígito e lidera as primárias com apoio de 40%. Pablo Perez, popular governador do Estado de Zulia, vem em segundo nas pesquisas que antecedem as primárias, com 10 pontos porcentuais abaixo de Capriles.

Na votação deste domingo serão também escolhidos candidatos da oposição para outros postos, incluindo de governador de 17 estados. As informações são da Associated Press.

A estatal venezuelana de petróleo PDVSA informou hoje que trabalhadores estão contendo um vazamento de óleo em um rio no leste da Venezuela. O diretor de meio ambiente da empresa, Ramiro Ramirez, disse que esses trabalhadores já removeram uma "boa porcentagem do óleo" do rio Guarapiche, no estado de Monagas.

Segundo Ramirez, os trabalhadores estão usando barreiras absorventes para conter o óleo e fecharam comportas de admissão de água ao longo do rio, onde uma central de purificação de água está localizada. Autoridades da PDVSA disseram que no dia 4 de fevereiro um duto que transporta óleo bruto para uma refinaria se rompeu. Ramirez não informou a quantidade de óleo que vazou. As informações são da Associated Press.

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Às vésperas de começar a campanha eleitoral para disputar seu quarto mandato, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aposta em um controle maior dos meios de comunicação para vencer a oposição, aglutinada na coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD), avaliam analistas. A renovação de concessões de canais de TV aberta e o projeto de lei que regula o conteúdo e o preço de canais a cabo fazem parte da estratégia.

Nesta semana, deputados chavistas na Assembleia Nacional anunciaram a intenção de elaborar uma nova legislação para alterar a regulamentação da TV por assinatura e serviços de telefonia celular e internet. Além disso, o governo deve decidir, em maio, a cinco meses das eleições presidenciais, se a concessão pública do canal privado Venevisión será renovada.

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No fim do ano passado, os juízes do Tribunal Superior de Justiça - a maioria nomeada por Chávez - decidiu que, além da concessão para operar em TV aberta, permissões para outros serviços da Venevisión - que pertence ao magnata Gustavo Cisneros - também teriam de ser avaliadas em maio. "Foi um recado: comportem-se bem ou perderão a licença", afirma o diretor executivo do Instituto Prensa y Sociedad, Ewald Scharfenberg.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O caso da juíza venezuelana María Lourdes Afiuni, que muitas organizações internacionais afirmam que está sendo mantida em prisão domiciliar por razões políticas, poderia ser revisado, disse o presidente Hugo Chávez no fim da sexta-feira.

Afiuni foi presa em dezembro de 2009, acusada de corrupção, e está em prisão domiciliar há quase um ano por problemas de saúde. Ela ainda não foi julgada, mas autoridades venezuelanas afirmaram que o mandado de prisão contra ela foi ampliado por mais dois anos, no dia 13 de dezembro. A medida gerou críticas internacionais, inclusive das Nações Unidas e do famoso linguista e ativista político de esquerda norte-americano Noam Chomsky.

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Chávez disse que o caso não estava sob seu controle, mas garantiu que poderia pedir, como chefe de Estado, uma revisão. "Ela não é uma prisioneira política, verdadeiramente. Agora, se ela está doente, então o caso precisa ser estudado", disse ele durante discurso na Assembleia Nacional.

O presidente socialista disse que não há prisioneiros políticos na Venezuela.

Afiuni foi presa após conceder liberdade condicional a um rico banqueiro acusado de burlar as estritas regras de controle do câmbio do país. Segundo a magistrada, o banqueiro Eligio Cedeño deveria ser libertado, pois não havia sido julgado e estava havia 34 meses detido. A decisão de soltar Cedeño, que acabou fugindo para os EUA, enfureceu Chávez. O presidente insinuou que havia algum tipo de acordo ilegal entre o réu e a juíza e que a magistrada poderia pegar 30 anos de prisão.

Em carta aberta no mês passado, Chomsky pediu que o governo venezuelano liberte a juíza, dizendo que não há garantias de que ela esteja recebendo um julgamento justo. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou na sexta-feira que irá fechar o consulado do país em Miami, após a ordem de expulsão pelos EUA de uma cônsul-geral venezuelana. "Nós faremos um fechamento administrativo, enquanto estudamos a situação", afirmou Chávez durante seu discurso sobre o estado da nação, falando no Congresso Nacional.

O Departamento de Estado anunciou que a diplomata venezuelana Livia Acosta Noguera havia sido declarada persona non grata e deveria deixar o país em 48 horas. O órgão não comentou a razão da expulsão.

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Autoridades norte-americanas abriram uma investigação após notícias de que Acosta estaria vinculada a discussões sobre um plano para realização de ataques cibernéticos contra vários sistemas de computadores do governo dos EUA. A diplomata supostamente tratou desses planos com colegas de Irã e Cuba enquanto servia no México, em 2008.

Chávez, que apoiou Acosta após o anúncio dos EUA, afirmou que a cônsul estava em Caracas desde dezembro, antecipando-se à expulsão. O presidente disse que resistiu aos pedidos para que expulsasse um diplomata dos EUA da Venezuela, como forma de retaliação. "Eu não tenho razão para expulsar nenhum cônsul dos EUA."

As relações diplomáticas de EUA e Venezuela têm sido difíceis. Os dois países não trocam embaixadores desde 2010 e são comuns as trocas de farpas entre autoridades. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, logo após uma reunião entre os dois na capital venezuelana, onde o iraniano iniciou nesta segunda-feira uma viagem de cinco dias pela América Latina. A visita ocorre em meio ao aumento das tensões entre o Irã e os Estados Unidos, por causa do programa nuclear iraniano e de uma sentença de morte, emitida pelo judiciário iraniano, contra um cidadão dos EUA.

"Eles nos apresentam como agressores", disse Chávez, a respeito de funcionários do governo dos EUA, enquanto recebia Ahmadinejad no palácio presidencial. "O Irã não invadiu ninguém. Quem jogou milhares e milhares de bombas nos outros, incluídas bombas atômicas?" disse Chávez.

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"Coube a nós frear a loucura imperialista que agora se desencadeou como nunca antes", disse Chávez. Ele comentou, em tom de brincadeira, que porta-vozes e meios de imprensa do "imperialismo" disseram que ele e Ahmadinejad tinham se reunido em Caracas para atacar Washington "com uma bomba".

A visita da Ahmadinejad ocorre logo após os EUA imporem sanções bem mais fortes contra o Irã por causa do programa nucelar, o qual Washington afirma ter finalidades bélicas. Chávez e seus aliados apoiam o Irã, argumentando que o programa nuclear iraniano só tem finalidades pacíficas.

Os dois presidentes brincaram que a amizade deles não deveria causar preocupações. "Nós sempre estaremos juntos", disse Ahmadinejad. O iraniano brincou que se ele e Chávez estivessem construindo uma bomba, "o combustível dessa bomba seria o amor". Ahmadinejad disse que Chávez é o "campeão" na luta contra o imperialismo.

As informações são da Associated Press.

Washington, 8 - A Casa Branca expulsou a cônsul-geral da Venezuela em Miami, Livia Acosta Noguera, em meio a investigações do FBI sobre uma potencial participação da diplomata na elaboração do plano de um ciberataque a computadores do governo dos EUA.

O Departamento de Estado norte-americano divulgou neste domingo que passou a considerar Noguera persona non grata e que ela deveria deixar o país até terça-feira. Segundo o porta-voz do órgão, Mark Toner, o governo da Venezuela foi avisado sobre a decisão na sexta-feira e o motivo da expulsão não será divulgado, já que conforme o artigo 23 da Convenção de Viena sobre relações consulares essa informação não deve ser obrigatoriamente revelada.

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Em dezembro, um documentário da rede de televisão Univision chamado "A Ameaça Iraniana" afirmou que Noguera teria discutido um possível ciberataque ao governo dos EUA quando trabalhava como diplomata da embaixada venezuelana no México.

O documentário foi baseado em gravações de conversas dela e de outras autoridades e insinua que as missões diplomáticas de Cuba e do Irã também estariam envolvidas no planejamento, além de afirmar que Noguera estaria buscando informações sobre os servidores de usinas nucleares dos EUA, citando como fonte gravações de áudio e vídeo de estudantes da Universidade Nacional Autônoma do México.

O Departamento de Estado dos EUA considerou as informações "muito perturbadoras" e disse que o FBI abriu uma investigação sobre o assunto logo após o documentário ser televisionado. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pretende retomar no domingo seu programa dominical de rádio e televisão, o Alô Presidente, que foi suspenso em junho do ano passado, após o mandatário ter recebido um diagnóstico de câncer. O programa foi exibido pela última vez em 5 de junho, informa a agência France Presse (AFP).

Chávez afirma que após as sessões de quimioterapia em Cuba está curado do câncer e prevê que 2012 será um ano de "muito trabalho" por causa das eleições presidenciais na Venezuela em 7 de outubro. Ele planeja disputar o sufrágio e se reeleger para um terceiro mandato.

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O Alô Presidente era exibido desde 1999, quando Chávez assumiu a presidência pela primeira vez. Até junho, o programa ia ao ar pela Rádio Nacional da Venezuela e a emissora de televisão VTV. A volta de Chávez à mídia estatal foi anunciada no twitter pelo ministro da Comunicação e Informação da Venezuela, Andrés Izarra.

As informações são da Dow Jones.

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