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Com uma rodada de antecedência, a seleção brasileira sub-23 cumpriu a primeira missão no Pré-Olímpico de Caracas, na Venezuela. Nesta segunda-feira, a equipe fez 2 a 1 no Equador e se garantiu no quadrangular final. O capitão Andrey e o atacante Gabriel Pec comemoraram a vaga entre os quatro melhores e a evolução da equipe.

"Uma partida contra uma equipe sul-americana é sempre muito difícil, de alto nível. Tem que estar prestando atenção. Fico feliz pela virada. Infelizmente, saímos perdendo, mas a força do grupo e o poder de reação foram muito fortes", afirmou o volante. "A gente tem que exaltar isso, porque se ganha campeonato com uma equipe, não somente com 11 pessoas. A gente sabe que todo mundo é importante e faz parte do processo."

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"A gente sabia da importância dessa partida, assim como todos os jogos são importantes para a gente. Ainda mais esse, que valia a classificação", ressaltou Andrey. "Fico muito feliz pela partida, pela vitória, pelo desempenho do grupo. Agora é descansar e focar no próximo jogo, que é contra a Venezuela, e a gente sempre quer buscar a vitória."

O atacante, que vem entrando no decorrer dos jogos e mudando o comportamento da equipe, deixando-a mais ofensiva, endossou as palavras do companheiro e ainda frisou as manutenção dos 100% de aproveitamento. Além dos equatorianos, o Brasil já havia passado por Bolívia (1 a 0) e Colômbia (2 a 0).

"Muito feliz. Primeiramente, (quero) agradecer a Deus por mais uma vitória. Uma classificação adiantada é muito importante. A gente mostra a força e o peso da seleção brasileira. A gente ainda tem mais um jogo e a gente vai para cima porque queremos 100% de aproveitamento", disse Pec, lembrando do duelo com a Venezuela, quinta-feira.

Com a escalação como titular do zagueiro Lucas Fasson e a entrada do atacante Giovane durante a partida contra o Equador, o técnico Ramon Menezes colocou em campo todos os jogadores de linha convocados para o Pré-Olímpico. É possível que ele descanse alguns titulares contra a Venezuela já pensando na fase decisiva.

Com um primeiro tempo sofrível e uma etapa complementar bem convincente, o Brasil derrotou o Equador por 2 a 1, nesta segunda-feira, em Caracas, e garantiu a classificação antecipada para a fase final do Torneio Pré-Olímpico. O triunfo veio de virada. Após ver a seleção rival sair na frente com um gol de Patrick Mercado, Marlon Gomes e Gabriel Pirani garantiram a vitória.

O resultado coloca o Brasil na liderança do Grupo A. Único time com 100% de aproveitamento na competição, a seleção nacional tem agora nove pontos. O Equador, com um jogo a mais, aparece em segundo com sete. Pelo regulamento do torneio, as duas melhores equipes de cada grupo se garantem para o quadrangular final.

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O Brasil, que folgou na primeira rodada do Grupo A, estreou no torneio com vitória de 1 a 0 sobre a Bolívia. O segundo confronto foi diante da Colômbia e a equipe do técnico Ramón Menezes obteve novo triunfo: 2 a 0.

Com um jogo a mais, o Equador chegou para o duelo na condição de líder isolado da chave. Com duas vitórias e um empate, os equatorianos bateram os colombianos na primeira rodada por 3 a 0, ficaram no empate sem gols diante da Venezuela, e derrotaram os bolivianos por 2 a 0.

Depois do confronto diante dos equatorianos, a seleção brasileira pré-olímpica volta a campo pela competição nesta quinta-feira. O desafio vai, válido pela quinta rodada, vai ser contra a Venezuela.

O jogo começou com as duas equipes adotando uma postura cautelosa. O Brasil apostou na posse de bola para tentar controlar o ritmo da partida, mas encontrou dificuldades na sua produção ofensiva.

A primeira chance foi do Equador que assustou em um bom arremate do lateral esquerdo Layan Loor que raspou o travessão de Mycael, aos dez minutos. Mas a participação ofensiva dos equatorianos praticamente não existiu na primeira etapa.

O Brasil só incomodou, de fato, aos 19 minutos. Alexsander levou vantagem sobre o marcador pelo lado esquerdo e cruzou. Endrick fez o cabeceio na pequena área e a bola passou perto da trave do goleiro Villa.

Logo depois, um lance confuso na área do Equador quase proporcionou o primeiro gol brasileiro na partida. A bola ficou viva e ninguém conseguiu finalizar para o gol. Khellven ficou com a sobra e finalmente bateu de esquerda obrigando Villa a difícil defesa.

Ligeiramente melhor no duelo, a equipe de Ramón Menezes deixou a desejar no momento de agredir o adversário. Isolado na frente, Endrick não teve a aproximação dos meias para buscar as tabelas e passou a tentar resolver tudo na individualidade.

John Kennedy, seu companheiro de ataque, não conseguiu levar vantagem nas arrancadas, esteve pouco inspirado nas jogadas individuais e foi facilmente anulado pela marcação equatoriana.

Na volta do intervalo, com Gabriel Pec na vaga de Maurício, o Brasil foi mais efetivo e incomodou mais a defesa do Equador com a marcação já na saída de bola. Melhor em campo, a seleção criou duas boas chances com John Kennedy e Andrey Santos.

No entanto, ao dar espaços na sua defesa, a equipe brasileira acabou castigada aos 13 minutos. O volante Patrick Mercado recebeu a bola na entrada da área e arriscou a finalização. A bola desviou em Arthur Chaves, enganou o goleiro Mycael e morreu no fundo das redes.

A resposta, porém, veio rapidamente. A desvantagem não desestabilizou o Brasil e, em uma bela assistência de Endrick, o placar ficou empatado. O camisa nove recebeu dentro da área, passou pelo marcador, e cruzou rasteiro. Marlon Gomes acompanhou a jogada e só rolou para o gol vazio: 1 a 1 aos 19 minutos.

Após o empate, Ramon Menezes tirou Endrick, principal referência no ataque da seleção pré-olímpica para a entrada de Marquinhos. O Brasil seguiu superior e, com um ritmo envolvente, obteve a virada aos 29 minutos.

Após boa trama ofensiva pela direita, o lateral direito Khellven deu uma boa assistência para Gabriel Pirani dentro da área. Ele arriscou o chute na primeira tentativa mas foi travado. A sobra ficou próxima ao seu pé esquerdo e, com um leve toque, o camisa sete mandou no canto e decretou a virada: 2 a 1 aos 29 minutos.

O Equador, depois de tomar a virada, foi para cima em busca do empate, mas parou no bom esquema defensivo armado por Ramon e teve de se contentar com a sua primeira derrota na competição.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 2 x 1 EQUADOR

BRASIL - Mycael; Khellen, Arthur Chaves, Lucas Frasson e Rikelme (Gabriel Pirani); Andrey Santos, Alexsander, Marlon Gomes e Maurício (Gabriel Pec); John Kennedy e Endrick (Marquinhos). Técnico: Ramón Menezes.

EQUADOR - Villa; Carlos Sánchez, Christian Garcia, Oscar Quiñónez e Layan Loor; Plúas (Ayovi), Patrick Mercado (Ochoa) e Vite; John Mercado, Obando e Medina (Perlaza). Técnico: Miguel Bravo.

GOLS - Patrick Mercado, aos 13, e Marlon Gomes, aos 19 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Arthur Chaves (Brasil); Christian García (Equador).

ÁRBITRO - Gustavo Tejera (URU).

RENDA e PÚBLICO - não divulgados.

ESTÁDIO - Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela

Bicampeã olímpica, a seleção brasileira iniciou sua caminhada para os Jogos de Paris-2024 com uma apresentação decepcionante em Caracas e vitória magra sobre a Bolívia, por 1 a 0. O palmeirense Endrick definiu o resultado logo aos três minutos. O camisa 9 ainda teve um gol anulado.

Ramon Menezes passou toda a preparação da seleção sub-23 convocando e tendo de liberar o fenômeno atacante já vendido ao Real Madrid. Em acordo com o Palmeiras, conseguiu levar o jovem de 17 anos para o Pré-Olímpico e viu seu craque salvar uma estreia com futebol muito fraco e sem criatividade.

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A largada com três pontos no Grupo A não mascara a partida abaixo do esperado. A expectativa era grande, sobretudo na dupla ofensiva entre Endrick e John Kennedy. Ambos participaram do gol, mas o campeão da Libertadores pouco produziu e acabou substituído, enquanto o palmeirense ainda apareceu em algumas jogadas.

Na última partida diante dos bolivianos em um Pré-Olímpico, o Brasil tinha feito 5 a 3. Pela competição, foram cinco vitórias, 100% de aproveitamento e 17 gols anotados, o que sugeria muitas bolas nas redes. O Brasil terá chance de melhorar seu desempenho na sexta-feira, contra a Colômbia.

O técnico Antônio Carlos Zago, da seleção principal, também dirige os bolivianos no Pré-Olímpico. E com enorme conhecimento do futebol brasileiro, povoou a defesa para tentar parar Endrick e companhia, com cinco defensores.

A estratégia durou somente três minutos. No primeiro lance ofensivo do Brasil, John Kennedy ganhou pelo alto, Endrick dominou no peito e arrancou para bater de pé esquerdo no canto do goleiro, abrindo o placar. A vantagem conquistada rápida deixou os brasileiros confortáveis em campo, já que a adversária não abria mão de ter a posse de bola apesar de pouco se arriscar.

Postado atrás e apenas aguardando para encaixar o contragolpe, o Brasil não conseguia impor sua superior qualidade e seu favoritismo. Precisou levar dois sustos para voltar ao ataque. Endrick foi lançado em velocidade e apenas parado com falta. A seleção não aproveitou, contudo, a oportunidade, em jogo com primeira etapa decepcionante bastante em função da falta de objetividade do time de Ramon.

Antes do intervalo, os bolivianos ainda reclamaram de uma agressão de Endrick em uma dividida fora do campo. O árbitro paraguaio deu as costas ao lance e ignorou os protestos. A primeira fase não tem o árbitro de vídeo. Sem VAR, o lance passou despercebido.

Apesar da apresentação ruim, Ramon Menezes optou pela manutenção dos 11 titulares escolhidos para a estreia para a segunda fase. O voto de confiança servia, ainda, para aprimorar o entrosamento. Viu Marquinhos acertar a trave em batida colocada e Michel marcar em impedimento e o gol ser anulado.

Pouco satisfeito, Ramon resolveu trocar seus armadores com apenas 10 minutos para tentar fazer a bola chegar com melhor qualidade aos atacantes Endrick e John Kennedy, até então lutadores isolados. Maurício e Gabriel Pec entraram para tentar dar vida a um jogo truncado e feio.

Com as trocas, as tramas começaram a sair e Maurício quase ampliou aos 22. Bateu nas mãos do goleiro. Pouco depois, Endrick fez mais um gol, mas acabou flagrado em posição de impedimento. O castigo quase veio com a finalização de Villarroel passando perto.

O Brasil até fez uns minutos finais melhores. Pec e Maurício entraram com bastante vontade e deram mais dinâmica, se candidatando para começar diante dos colombianos. Mesmo um pouco melhor, o Brasil não conseguiu alterar o resultado.

FICHA TÉCNICA

BOLÍVIA 0 x 1 BRASIL

BOLÍVIA - Adorno Patiño; Rocha (Chura), Quinteros, Álvarez (Salazar), Medina e Lino; Villamil, Vaca, Chávez (Velásquez) e Uzeda (Villarroel); Briceño (Ribera). Técnico: Antônio Carlos Zago.

BRASIL - Mycael; Marlon Gomes, Michel, Arthur Chaves e Kaiki Bruno; Andrey Santos (Khellven), Bruno Gomes (Alexsander), Guilherme Biro (Gabriel Pec) e Marquinhos (Maurício); Endrick e John Kennedy (Gabriel Pirani. Técnico: Ramon Menezes.

GOL - Endrick, aos 3 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - John Kennedy (Brasil) e Quinteros (Bolívia).

CARTÃO VERMELHO - Antônio Carlos Zago (Bolívia).

ÁRBITRO - Derlis López (PAR).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Brigido Iriarte (Libertador), em Caracas, na Venezuela.

A seleção brasileira ganhou uma motivação a mais para ir em busca de uma vaga em Paris-2024 através do Pré-Olímpico. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou que destinará R$ 10 milhões em premiação, sendo R$ 7 milhões para os jogadores e R$ 3 milhões para a comissão técnica.

Cada jogador terá direito a US$ 60 mil, o que equivale a quase R$ 300 mil, prêmio 35% superior ao recebido pelos atletas na edição passada, em 2020. Na época, cada um recebeu US$ 50 mil pela vaga olímpica, o que correspondeu a cerca de R$ 220 mil.

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"Essa premiação recorde é fruto do planejamento que realizamos aqui no departamento de seleções em alinhamento com as diretrizes da gestão do presidente Ednaldo Rodrigues", afirmou Claudia Faria, gerente-geral de Seleções.

O Brasil estreará no Pré-Olímpico na segunda rodada. Na terça-feira, às 17h (horário de Brasília), enfrentará a Bolívia, no estádio Brigido Iriarte, localizado na cidade de Caracas, na Venezuela. Além da dupla, estão no Grupo A: Colômbia, Equador e a anfitriã, a Venezuela.

A competição classifica apenas duas seleções para a Olimpíada, o campeão e o vice. O torneio é dividido em duas partes: primeira fase, onde as equipes se enfrentarão em formato de pontos corridos, sendo que apenas as duas primeiras passarão de fase, e quadrangular final, que contará também com os dois melhores colocados do Grupo B, formado por Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Os jogos serão novamente em pontos corridos até que o campeão seja definido.

A equipe brasileira, comandada pelo técnico Ramon Menezes, é formada por 23 jogadores, sendo os principais destaques os atacantes Endrick, do Palmeiras, e John Kennedy, o herói do título da Copa Libertadores pelo Fluminense.

Os 23 jovens jogadores que tentarão levar a seleção olímpica aos Jogos de Paris-2024 se apresentaram nesta segunda-feira, 8, na Granja Comary, em Teresópolis, e começaram a preparação para o Pré-Olímpico, torneio que dá duas vagas ao megaevento que será disputado na capital francesa.

A competição será disputada entre os dias 20 de janeiro e 11 de fevereiro, nas cidades de Caracas, Valencia e Barquisimeto, na Venezuela. O Brasil integra o Grupo A do torneio, junto de Venezuela, Colômbia, Bolívia e Equador. Na primeira fase, as cinco seleções de cada grupo se enfrentam. Os dois melhores de cada chave avançam para o quadrangular final, e as duas melhores seleções no geral se classificam para a Olimpíada.

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A seleção brasileira é a atual bicampeã olímpica e vai atrás, sob a liderança do jovem fenômeno Endrick, do Palmeiras, da vaga nos Jogos de Paris para, em julho, buscar o tricampeonato.

Endrick é, ao lado de John Kennedy, talismã do Fluminense, de quem mais se espera dessa talentosa seleção, treinada por Ramon Menezes. "Quando chegamos aqui na Seleção, elogiei muito essa geração, porque de fato eu estava de frente de uma geração muito promissora, que vem comprovando isso", disse o treinador.

"Temos jogadores com histórico fantástico de seleção brasileira, de base, alguns que já tiveram a oportunidade de estar na principal. É um grupo forte, concentrado, para que a gente consiga conquistar nosso objetivo", completou Menezes.

O técnico conversou com os dirigentes dos clubes antes de fazer a convocação. A CBF contou com a sensibilidade das agremiações para que os atletas fossem cedidos. Ajudou o fato de a competição ser disputada antes do início do Brasileirão.

O Palmeiras não liberaria seu craque, figura central na conquista do dodecampeonato ano passado. O problema para o clube paulista é que, na venda do jogador para o Real Madrid, ficou acertado que o atacante teria de ser obrigatoriamente liberado em caso de convocação ao Pré-Olímpico. Dessa maneira, o garoto vai desfalcar o time de Abel Ferreira na Supercopa contra o São Paulo e em ao menos sete rodadas do Paulistão.

ALÉM DE ENDRICK

Pelo que fez na base e também já no profissional, Endrick é, naturalmente, o maior destaque da seleção que vai jogar o pré-olímpico. Mas há outros valores individuais na lista de Ramon Menezes que também têm pouca idade e muito talento.

São os casos de Maurício, meia-atacante que brilha no futebol brasileiro com a camisa do Inter, Alexsander, meio-campista que ganhou espaço no Fluminense de Fernando Diniz em 2023, e Gabriel Pec, artilheiro do Vasco na temporada passada, com 14 gols. Ele está a caminho do Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos.

Poucos atletas que atuam foram do País foram convocados porque os clubes europeus fazem jogo duro para liberar seus ativos. Revelado pelo Palmeiras, o meio-campista Danilo, por exemplo, havia sido chamado, mas o Nottingham Forest vetou sua ida à Venezuela.

Na lista de Ramon, há cinco jogadores que defendem clubes do exterior: o lateral-direito Khellven, do CSKA, da Rússia, o zagueiro Arthur Chaves, que defende o Académico de Viseu, de Portugal, o meio-campista Andrey Santos, revelado pelo Vasco e devolvido recentemente ao Chelsea pelo Nottingham Forest, o meia-atacante Gabriel Pirani, do DC United, dos Estados Unidos, e o atacante Marquinhos, do Nice, da França.

"O grupo é muito bom, é sempre muito unido", afirmou Andrey em sua chegada a Teresópolis. Dos 23 convocados, 20 já estiveram com o técnico Ramon. Foram chamados 18 jogadores que atuam no Brasil após 80 nomes observados. "Disputamos três competições em 2023 com conquistas no Pan e no Sul-Americano. Observamos 80 atletas para fechar nos 23 e 20 deles já estiveram aqui", falou o comandante.

Veja a lista dos convocados:

Goleiros: Mycael (Athletico-PR), Kaique (Palmeiras) e Matheus Donelli (Corinthians)

Laterais: Matheus Dias (Internacional), Kaiki Bruno (Cruzeiro), Khellven (CSKA) e Rikelme (Cuiabá);

Zagueiros: Ronald (Grêmio), Arthur Chaves (Académico de Viseu), Michel (Palmeiras) e Luan Patrick (Athletico-PR);

Meio-campistas: Andrey Santos (Chelsea), Bruno Gomes (Coritiba), Maurício (Internacional), Alexsander (Fluminense), Marlon Gomes (Vasco), e Gabriel Pirani (DC United).

Atacantes: Marquinhos (Nantes), Geovane (Corinthians), Endrick (Palmeiras), John Kennedy (Fluminense), Gabriel Pec (Vasco) e Guilherme Biro (Corinthians).

De volta à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues confirmou nesta sexta-feira (5) a inscrição da seleção brasileira masculina no Torneio Pré-Olímpico, que dará duas vagas na Olimpíada de Paris-2024. A inscrição foi feita no último dia do prazo dado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Atual bicampeão olímpico, o Brasil correu risco de ficar fora do grande evento esportivo devido à intervenção decidida pela Justiça do Rio de Janeiro, em dezembro.

O Torneio Pré-Olímpico será disputado na Venezuela entre os dias 20 deste mês e 11 de fevereiro. As partidas serão realizadas nas cidades de Caracas, Valencia e Barquisimeto. E o Brasil, favorito a ficar com uma das duas vagas em disputa, estará no Grupo A, ao lado de Colômbia, Bolívia, Equador e da seleção anfitriã.

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A inscrição foi oficializada na tarde desta sexta pelo próprio Ednaldo, que assinou a lista dos jogadores inscritos no torneio e enviou o documento para a Conmebol. Tanto a entidade sul-americana quanto a Fifa haviam afirmado publicamente que só aceitariam a inscrição se fosse feita por membro da gestão eleita no último pleito. No caso, só Ednaldo, o secretário-geral Alcino Reis Rocha e o diretor de seleções poderiam dar entrada no documento na Conmebol.

O problema é que Ednaldo havia sido destituído do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no dia 7 de dezembro. Além disso, a CBF não conta com um diretor de seleções desde a saída de Juninho Paulista da entidade, no início de 2023 - seu cargo formal era "coordenador de seleções".

A única opção restante seria o secretário-geral da CBF, mas neste caso também havia um imbróglio. Isso porque Alcino Reis Rocha, que ocupava este cargo na gestão de Ednaldo, estava na função de "assessor especial da presidência", por decisão do presidente interino José Perdiz de Jesus. Na prática, o agora assessor não poderia assinar a inscrição da seleção no Pré-Olímpico.

Em resumo, a Conmebol e a Fifa não reconheciam o então novo presidente da CBF, José Perdiz de Jesus, com legitimidade para fazer a inscrição, o que deixaria a seleção masculina fora dos Jogos Olímpicos de Paris, que serão disputados entre julho e agosto deste ano - a seleção feminina já está classificada. Perdiz de Jesus, que era o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), havia sido colocado no posto como interventor, na mesma decisão judicial que destituiu Ednaldo.

Além disso, a Fifa ameaçara aplicar punições na CBF por considerar que a decisão do TJ-RJ era uma "intervenção indevida". A seleção poderia ficar fora de outras competições, como a Copa América deste ano, e os clubes brasileiros corriam o risco de serem suspensos de competições como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.

Tudo mudou na quinta-feira, quando o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu recurso do PCdoB, anulou os efeitos da decisão do TJ-RJ e devolveu Ednaldo para a presidência da CBF. O partido político alegara justamente o risco de a seleção ficar fora da Olimpíada para entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), acatada pelo ministro do STF.

Horas antes tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto a Advocacia-Geral da União (AGU) deram pareceres favoráveis à liminar, a pedido de Gilmar Mendes. Como o STF está em recesso, o caso só deve ser alvo de novas decisões a partir do dia 1º de fevereiro.

Antes, os advogados de Ednaldo já haviam tentado, sem sucesso, obter recursos tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no STF. Ainda em dezembro, o ministro André Mendonça rejeitou recurso do Partido Social Democrático (PSD).

A crise política e institucional da CBF fez a Fifa programar uma visita ao Brasil na próxima semana. Uma comitiva com três integrantes vai desembarcar no Rio de Janeiro na segunda-feira. Eles pretendem fazer reuniões com a cúpula da confederação e até com membros do governo federal para se atualizarem sobre o caso. O grupo ficará em solo brasileiro até a tarde do dia 10.

Em um jogo de viradas e decidido com um ace empolgante de Lucarelli, o Brasil conseguiu superar as adversidades no Ginásio do Maracanãzinho neste domingo e venceu a Itália por 3 sets a 2. O resultado garante vaga para o time brasileiro na Olimpíada de Paris-2024. As parciais da partida memorável foram 25/23, 23/25, 15/25, 25/17 e 15/11. Logo após a vitória e classificação para Paris, o técnico Renan Dal Zotto pediu demissão do comando da seleção masculina.

O resultado garante vaga para o time brasileiro em Paris independente do resultado da partida entre Cuba, quarta colocada, e Irã pela última rodada do Pré-Olímpico neste domingo. O Brasil termina a competição com seis vitórias e uma derrota (para a líder Alemanha, dona da outra vaga olímpica). São 15 pontos para o Brasil, contra 13 da Itália, terceira colocada. Cuba tem 12. No momento, a seleção italiana está fora dos Jogos Olímpicos no masculino e também no feminino.

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Renan Dal Zotto anunciou que não completará o ciclo olímpico no comando da seleção, momentos após a classificação. O técnico vinha sendo pressionado no comando da seleção. Há um mês, ele e a seleção masculina perderam pela primeira vez um título do Sul-Americano de vôlei. Houve também o recente resultado ruim na Liga das Nações. Ele estava à frente da seleção desde 2017, quando substituiu Bernardinho. Renan chegou a passar 36 dias internado por infecção da covid-19 em 2021 e não esteve no banco durante a campanha da Liga das Nações.

"Tomei a decisão esta semana, falei com minha esposa. É hora de dar uma pausa. Foi uma decisão familiar, vou me afastar da seleção brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também, por tudo o que passei em 2021", afirmou Renan, que ainda revelou que a comissão técnica e os jogadores não sabiam da decisão e que conversará com todos no vestiário.

O jogo no Maracanãzinho começou com sets equilibrados, mas uma boa atuação do Brasil. Com o jogo 1 a 1 veio o grande momento de susto no Maracanãzinho. O time de Renan Dal Zotto se perdeu no jogo e a Itália venceu o terceiro set com sobras. O time da casa precisou encontrar forças para reagir e assim fez no quarto set, devolvendo a vitória tranquila do set anterior. No tie-break, o jogo estava ponto a ponto e o Brasil se distanciou no momento decisivo.

"A nossa equipe saiu de um momento difícil. Todo mundo sabe como foi a trajetória, mas tudo isso nos fortaleceu para jogar esse tie-break. O time foi guerreiro, não desistiu. Somos brasileiros, nunca vamos desistir. Fomos felizes. Estamos em Paris", celebrou Honorato em entrevista ao Sportv logo após a classificação.

Contra o Irã, no sábado, o Brasil demorou alguns pontos para embalar no início do jogo, mas não precisou da mesma margem contra a Itália. O time de Renan Dal Zotto entrou muito ligado em quadra e o técnico da Itália pediu tempo logo nas primeiras disputas. Os adversários erravam bastante, por sua vez. A seleção da casa abriu 17 a 12 com apenas quatro pontos de ataque e muitos erros italianos. A Itália mudou da água para o vinho e melhorou no set, chegando a diminuir a diferença para apenas um ponto. Apoiado pela torcida, o Brasil pediu tempo, precisando de uma bola para vitória no set, que veio com uma pancada de Darlan.

A Itália começou o segundo set tentando dar uma resposta imediata e, no momento em que se desprendia no placar, com vantagem de cinco pontos, o Brasil emendou uma sequência impressionante, guiado por Darlan. Levando a torcida à loucura, o time brasileiro virou a partida e abriu 19 a 16.

A tensão tomou conta do segundo set. Com uma defesa espetacular de Honorato, o Brasil igualou em 23 a 23. Pela Itália, Giannelli mostrou muita qualidade e deixou o set point nas mãos dos europeus, que devolveram o placar para vencer o segundo set por 25 a 23.

O Brasil perdeu completamente o controle da partida no terceiro set e o time em quadra sentiu bastante a pressão do jogo. A Itália mostrou confiança e começou a empilhar pontos. Destaque na partida, Michieletto chegou a fazer dois pontos seguidos de saque. A partida desandou para os donos da casa e os europeus fecharam o set por 25 a 15.

O Brasil sentiu o momento e começou o quarto set com dificuldades. Vibrante, Darlan puxava a reação da equipe. Lucarelli devolveu a emenda de aces do set anterior e o Brasil conseguiu encaixar boa sequência. O momento definitivamente mudou de lado e o Brasil dominou a partida para levar ao quinto e decisivo set. O set de empate foi fechado por 25 a 17.

Se faltou equilíbrio nos sets anteriores, o tie-break veio com as equipes se igualando ponto a ponto. Com alguns rallys intensos, o Brasil conseguiu se manter ligeiramente na frente do placar e não deixou a Itália encostar. Com frieza nas últimas bolas e embalo da torcida, o time confirmou a vitória após bloqueio de Honorato e ace de Lucarelli.

O discurso do treinador e dos atletas da seleção brasileira masculina foi unânime após a vitória por 3 sets a 0 sobre o Irã neste sábado (7). Satisfeita com a atuação, a seleção mostrou foco total na partida decisiva contra a Itália que acontecerá neste domingo e disseram que o confronto será uma "verdadeira final". Uma vitória colocará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Jogamos uma ótima partida. O Brasil mostrou crescimento e foi consistente no sistema saque-bloqueio-defesa. Tivemos um ótimo aproveitamento nos ataques e nos contra-ataque. Estivemos o tempo todo concentrados, e isso foi muito bom. Os jogadores que vieram do banco mudaram o ritmo do jogo e nos ajudaram a conquistar essa vitória tão importante, que nos leva para essa verdadeira final contra a Itália, valendo uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2024", avaliou Renan Dal Zotto, técnico da seleção masculina.

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Comemoração brasileira após mais uma vitória no Pré-Olímpico Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

O central Flavio destacou a importância de o time ter decidido o confronto em três sets para chegar mais descansado ao duelo de domingo. A Itália ainda enfrenta Cuba antes do Brasil no início da tarde deste sábado. O time brasileiro receberá os italianos no Maracanãzinho às 10h.

"Muito importante essa vitória, garantir os três pontos, e o 3 a 0 significa que a gente tem um pouquinho a mais para descansar, não gastamos tanta energia como em um jogo de cinco sets. Agora é descansar um pouco e já estudar o time da Itália para amanhã fazer a nossa final no Maracanãzinho, diante dessa torcida belíssima que vai nos ajudar a buscar mais uma vitória e essa classificação olímpica", disse Flávio.

O ponteiro Lucarelli analisou o ritmo de jogo do Brasil neste sábado e seguiu o roteiro para o próximo compromisso. "Nos momentos em que a gente conseguiu administrar os erros e manter a agressividade, conseguimos abrir vantagem. O início do jogo foi lento, mas depois a gente conseguiu retomar, fazer boas sequências de saque, colocar pressão e ganhar. Agora é a Itália. Sabemos que amanhã é o jogo decisivo para ver quem consegue essa vaga para os Jogos Olímpicos, então com certeza vai ter aspecto de final".

A seleção brasileira de vôlei precisava de uma boa vitória diante da Alemanha na noite desta terça-feira (3) para não deixar a Itália disparar na liderança do Grupo A do Pré-Olímpico. Mas, com erros na recepção e falhas no ataque, a equipe de Renan Dal Zotto acabou levando a virada, no Rio, por 3 a 1, parciais de 21/25, 25/19, 25/19 e 28/26 e ficou em situação delicada na competição.

Com a perda da invencibilidade, sem somar pontos, os brasileiros caíram para somente o quarto lugar na chave - os dois primeiros garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Paris - com somente cinco pontos. Os italianos lideram com 9, mesma pontuação dos alemães, e atrás de Cuba, que subiu para seis.

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Sem mais possibilidades de desperdício de pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos, a começar pela Ucrânia, nesta quarta-feira. No caminho, ainda terá Cuba, Irã e a Itália. Além de ganhar, ainda terá de torcer por tropeços dos rivais em sua frente.

Destaques na dura vitória sobre a República Checa em cinco sets, Darlan e Honorato foram escalados desde o início, com Alan e Adriano na reserva. Além das duas novidades que eram previstas, a seleção brasileira entrou em quadra com o levantador Bruninho, Lucarelli, Lucão, Flávio e líbero Thales.

O confronto direto valia a segunda posição do Grupo A, então com os alemães, já que a Itália já havia vencido seu terceiro jogo neste Pré-Olímpico, mantendo a liderança isolada. Além de quebrar a invencibilidade dos rivais, os comandados de Renan Dal Zotto precisavam fazer os três pontos.

E o começo foi animador. Após dois saques para fora dos alemães, Darlan foi para o serviço e ajudou o Brasil a abrir logo 4 a 1. Depois de ótimo início, a seleção começou a sofrer com a recepção e permitiu a igualdade por 12 a 12 em momento de instabilidade verde e amarelo.

Brehme, em contragolpe, até virou o placar, mas após desafio e erro da arbitragem, o ponto que havia sido dado à Alemanha, acabou voltando ao Brasil. Os europeus, irritados com a anotação equivocada, se perderam na parcial e ficaram quatro pontos atrás.

Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Forçando o saque, sobretudo em Karlitzek, o Brasil não permitiu nova reação e fechou o primeiro set por 25 a 21. O ponto decisivo veio em mais um saque dos alemães para fora. Foram seis pontos de Darlan e cinco de Lucão.

A Alemanha voltou melhor no segundo set e teve o contragolpe para abrir 4 a 1, mas Flávio subiu no bloqueio para manter a diferença mínima. Após dois ataques desperdiçados por Darlan, os europeus abriram 7 a 4, sua melhor vantagem no jogo. Com 11 a 7 contra, Dal Zotto pediu tempo para cobrar "calma" para a equipe.

Deficiência do primeiro set, o saque alemão começou a entrar e fez estragos na recepção brasileira. Schott anotou dois pontos seguidos no quesito. Adriano entrou para melhorar a recepção e o bloqueio. Renan mexeu em outras posições também para descansar os titulares com a parcial complicada. No fim, derrota por 25 a 19.

O Brasil parecia disposto a reassumir o controle do jogo ao abrir 4 a 2 no terceiro set. Mas acabou levando quatro pontos seguidos, com erros bobos de ataque e até na recepção. Sem conseguir virar as bolas, ficou para trás com 11 a 6. A diferença se manteve até o fim e virada alemã com 25 a 19.

Necessitando reagir, Renan voltou com Otávio, Alan e Adriano. Já havia trocado o líbero Thales por Maique. E duas missões: parar Grozer, virando todas as bolas e com saque preciso. O começo foi ruim, com os adversários abrindo logo 6 a 2. Sob gritos de "eu acredito", o Brasil fez três pontos seguidos e encostou, com 11 a 9. O levantador Cachopa também foi lançado em última alternativa para buscar o empate.

Vendo seu camisa 9 bem marcado, a Alemanha começou a investir na bola pelo meio. Desta maneira, conseguiu cravar três ataques seguidos, evitando o empate e se mantendo com dois pontos de frente. Sem desistir jamais, o Brasil chegou à igualdade em ataque de Lucarelli e 21 a 21. Com 24 a 24, Lucarelli mandou um contra-ataque para fora em chance de virar. No quarto match point, a Alemanha fechou em 28 a 26.

Um dos destaques da vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre a República Checa por 3 sets a 2, o levantador Bruninho admitiu que a equipe sofreu com erros, mas destacou a importância de ter vencido um jogo cheio de emoções do início ao fim. O Brasil chegou a defender um match point do rival antes de confirmar dois pontos importantíssimos na busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Cada ponto foi como um gol. Uma vitória como essa dá moral para a sequência da competição. A gente não pode cometer erros, demos muitos pontos em erros para eles. A gente vai precisar melhorar nesse quesito para continuar firme na busca dos objetivos", disse Bruninho.

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O armador também falou sobre a importância de Darlan para a equipe. O camisa 28 foi o maior pontuador do Brasil, com 23, e foi essencial na "virada de chave" dentro da partida, tanto que teve o seu nome ovacionado pelos torcedores presentes no ginásio do Maracanãzinho neste domingo.

"Ele tem essa energia importantíssima para a gente. Ele tem uma bola diferente do Alan, com mais altura e força. Senti ele quente no terceiro set e foi fundamental para a gente hoje", afirmou.

Darlan entrou ainda no primeiro set, no lugar do irmão Alan e acabou liderando a seleção brasileira ao seu segundo triunfo no Pré-Olímpico. O primeiro veio sobre o Catar por 3 a 0. "Temos uma parceria muito forte, mas a equipe como um todo fez uma boa partida. É essencial termos essa troca. Um coletivo forte é primordial para esse tipo de competição", disse Alan.

O Brasil volta à quadra na próxima terça-feira, no Maracanãzinho, às 20h30, quando enfrenta a Alemanha. A seleção brasileira soma cinco pontos, na liderança do Pré-Olímpico.

A seleção brasileira feminina de vôlei está garantida nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Em jogo decisivo contra o Japão neste domingo, o Brasil fez um jogo coletivo muito forte para vencer por 3 sets a 2 e garantir vaga nas Olimpíadas. As parciais foram 25/21, 22/25, 27/25, 15/25 e 15/10. O duelo aconteceu no Yoyogi National Gymnasium, em Tóquio, pela sétima rodada do Pré-Olímpico.

Gabi Guimarães foi a grande líder do Brasil em quadra e anotou 23 pontos, a maior marca da partida. O time de José Roberto Guimarães passou por momentos delicados ao longo, como no quarto set, em que o Japão dominou, mas conseguiu superar o tenso duelo contra as donas da casa em conjunto.

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O Brasil fecha o Pré-Olímpico com seis vitórias e uma derrota, justamente contra a Turquia, que garantiu a primeira das duas vagas da chave, com 21 pontos. Com 16, o Brasil ultrapassa o Japão e fica com a outra vaga.

"Sensação de que fizemos o que nos comprometemos a fazer. Foi um ano de muita luta. A gente sabia das dificuldades contra a Turquia, mas este jogo de hoje bateu qualquer um. A gente precisa estar muito bem mentalmente, estou muito feliz pela nossa postura e orgulhosa deste time", afirmou a levantadora Roberta após a partida, em entrevista ao Sportv.

"Tenho muito orgulho desta equipe. A gente não desistiu do jogo em momento algum, todas seguimos acreditando mesmo nos momentos mais difíceis. É esta garra que precisamos levar para Paris. O Pré-Olímpico foi de muita superação, sabíamos que este grupo tinha muito potencial. Temos que nos apresentar ano que vem melhor do que foi neste ano. Nos emocionamos no fim do jogo por causa da Walewska, então fica nossa homenagem por tudo que ela representou para a gente e sempre vai representar", disse a ponteira Gabi, também em fala ao Sportv.

O Brasil começou mais ligado em quadra e comandou os primeiros pontos do jogo, mas o Japão acertou o momento de fazer uma parada técnica e conseguiu equilibrar a partida. O primeiro set seguiu emocionante. Com protagonismo de Julia Bergmann, o Brasil conseguiu abrir vantagem para confirmar o set quando o duelo estava empatado em 21 a 21 e a seleção fechou com vitória por 25 a 21.

A situação se inverteu no segundo set. O Japão começou melhor, abriu 6 a 1 e o Brasil pediu uma parada. O Japão liderava a passos largos e chegou a abrir uma vantagem de 19 a 12 no set, mas o Brasil foi buscar para dar emoção ao torcedor, liderado por grande atuação de Gabi Guimarães. Com seis pontos em sequência, a diferença caiu para um ponto. O Brasil chegou a empatar o set logo, mas os grandes esforços não impediram o Japão de fechar o set por 25 a 22.

O terceiro set foi ainda mais disputado do que os anteriores. As seleções mediram força, ponto a ponto. O Japão conseguiu se manter na frente durante a maior parte do set, mas com o Brasil sempre igualando o marcador. O time de José Roberto Guimarães levou o set ao empate por 25 a 25 e conseguiu a virada, fechando em 27.

Diferente do que havia acontecido até então, o quarto set não teve nada de equilíbrio. O Japão dominou o Brasil do começo ao fim, manteve ao menos seis pontos de folga durante maior parte do set e fechou com 10 de vantagem, 25 a 15, levando o jogo para o quinto set.

O time brasileiro começou muito bem o set decisivo, mas o Japão logo mostrou que não daria vida fácil às adversárias. Com 10 a 10 no placar, Zé Roberto Guimarães pediu tempo para reorganizar o time para a reta final do jogo. A estratégia deu certo, o Brasil emendou quatro pontos em sequência, com direito a ace de Priscila Daroit. Em mais um saque dela, o match point veio logo depois após erro na recepção e cravou a vaga brasileira. O set fechou em 15 a 10.

Invicta no mesmo grupo de Brasil e Japão, a Turquia foi a primeira a conquistar a vaga nas Olimpíadas, com apenas três sets perdidos em sete partidas. Neste domingo, a vaga foi confirmada com vitória por 3 a 0 sobre a Bélgica. Também em qualificatório para as Olimpíadas, em outra chave, a República Dominicana venceu a Holanda por 3 a 2 e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris.

O técnico José Roberto Guimarães admitiu que levou um "grande susto" com a queda de rendimento da seleção brasileira feminina no decorrer da partida contra a Bulgária, nesta terça-feira, pelo pré-olímpico. O time oscilou entre o segundo e o terceiro sets e acabou sofrendo a virada. Mas reagiu na sequência e venceu a partida por 3 sets a 2, em Tóquio.

"Com nossos erros a partir do segundo set, colocamos a Bulgária no jogo. Elas começaram a acreditar e isso se torna um problema. Elas forçaram o saque e estouraram as bolas de tudo que foi jeito. Temos que resolver logo os jogos. Hoje acabamos tomando um grande susto", comentou o experiente treinador.

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Responsável por 19 pontos, a central Thaisa valorizou o suado triunfo. "O mais importante é termos conseguido a vitória. Ainda temos muitas coisas para ajustar. Fico feliz porque conseguimos sair de uma situação difícil. Não tem mais time bobo, todo jogo é jogado, então temos que estar sempre atentas. Não podemos baixar a guarda, e nem diminuir o ritmo."

"O que fica de positivo é a resiliência da nossa equipe. Passamos por momentos difíceis e conseguimos sair com a vitória. Fica um alerta dos nossos erros para não acontecer mais nos próximos jogos", reforçou a ponteira Gabi, maior pontuadora da partida, com 26 pontos.

O Brasil entrou em quadra com Roberta, Kisy, Gabi, Julia Bergmann, Thaisa e Carol, além da líbero Nyeme. Ao longo da partida, entraram em quadra: Naiane, Rosamaria, Tainara, Natinha, Maiara Basso, Pri Daroit e Diana.

Apesar de somar três vitórias em três jogos, o Brasil perdeu a liderança da tabela nesta terça, em razão dos dois sets desperdiçados contra a Bulgária. As seleções só somam três pontos por triunfo se cederem, no máximo, um set ao rival. No caso do Brasil, levou apenas dois pontos nesta terça.

Caiu, assim, para a terceira colocação do Pré-Olímpico, com oito pontos. O Japão lidera, com os mesmos nove pontos da Turquia, que leva desvantagem nos critérios de desempate. Somente os dois primeiros colocados garantem vaga nos Jogos de Paris-2024.

Confira os próximos jogos do Brasil:

20.09 (quarta-feira) – Brasil x Porto Rico às 4h (horário de Brasília) – sportv 2 

22.09 (sexta-feira) – Brasil x Turquia às 4h (horário de Brasília) – sportv 2 

23.09 (sábado) – Brasil x Bélgica às 4h (horário de Brasília) – TV Globo e sportv 2 

24.09 (domingo) – Brasil x Japão às 7h25 (horário de Brasília) – sportv 2 

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O técnico José Roberto Guimarães anunciou nesta quarta-feira a lista de convocadas da seleção brasileira feminina de vôlei para o Pré-Olímpico, que será disputado entre os dias 16 e 24 de setembro, em Tóquio, no Japão. O treinador chamou 15 jogadoras, sem incluir a levantadora Macris.

A jogadora, uma das principais da equipe, alegou problemas de saúde física e questões de saúde mental para pedir a dispensa. Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Macris não indicou quando pretende retornar à seleção brasileira. Para o seu lugar, Zé Roberto chamou Naiane.

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No total, o treinador convocou 15 atletas, sendo que pode inscrever apenas 14 no torneio que dá vagas na Olimpíada de Paris-2024. O grupo, com este número de jogadoras, participará da aclimatação da seleção no Japão. Após este período, Zé Roberto fará um corte na delegação.

O Brasil vai competir no Grupo B do Pré-Olímpico. O time nacional jogará no Ginásio Nacional de Yoyogi, em Tóquio, contra o anfitrião Japão, Turquia, Bulgária, Bélgica, Porto Rico, Argentina e Peru. Somente o vencedor e o vice do torneio vão garantir a almejada vaga na Olimpíada.

Confira a lista de convocadas da seleção feminina de vôlei:

Levantadoras: Roberta e Naiane;

Opostas: Kisy, Rosamaria e Tainara;

Ponteiras: Gabi, Julia Bergmann, Maiara Basso e Pri Daroit;

Centrais: Carol, Diana, Lorena e Thaisa;

Líberos: Natinha e Nyeme.

Em queda nos últimos dois anos, a seleção brasileira masculina de vôlei acendeu o alerta após novo resultado frustrante na temporada. Depois da dura derrota para a Argentina por 3 sets a 0, na noite de quarta-feira (30), o técnico Renan Dal Zotto e os jogadores demonstraram preocupação em extrair lições da perda do título do Campeonato Sul-Americano, às vésperas do Pré-Olímpico.

Pela primeira vez na história, a seleção masculina perdeu uma edição do Sul-Americano. A derrota ainda teve o agravante de jogar em casa, no Recife. Maior vencedor da competição continental, com 33 títulos, o Brasil viu os argentinos serem campeões pela segunda vez - a primeira foi em 1964, justamente o ano em que não houve participação brasileira.

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O resultado preocupa porque o Brasil vem perdendo rendimento também nas grandes competições nos últimos dois anos. E a equipe comandada por Renan tem pouco tempo para "virar a chave" e focar no torneio que dá vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O Pré-Olímpico será disputado entre 30 de setembro e 8 de outubro, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

"Não foi o resultado que a gente esperava, apesar de sabermos que seria um jogo extremamente difícil. A seleção da Argentina fez um grande jogo e hoje nós ficamos aquém. Temos que manter o foco para o Pré-Olímpico, que é o nosso maior objetivo do ano", declarou Renan.

Um dos mais abalados pela derrota foi o capitão Bruninho. O experiente jogador não escondeu o incômodo por mais uma decepção, desta vez num torneio considerado mais fácil. "Sentimento muito ruim nesse momento, de fracasso, vergonha, de tristeza. Pessoalmente mesmo, porque não reproduzi o que desejei. Mas a gente não tem tempo nem de lamentar. É juntar os cacos. Tudo funcionou pouco hoje", afirmou.

"Temos que botar os pés no chão, voltar para os treinamentos, porque nosso foco principal é a classificatória olímpica. Óbvio que a gente não queria perder, vamos sofrer esses próximos dias, mas temos que seguir em frente", disse Lucarelli. "Vai doer ainda, mas agora a gente tem pela frente o Pré-Olímpico, que é o mais importante deste ano. Precisamos aprender com o que aconteceu hoje, porque nosso foco maior é a classificação para os Jogos Olímpicos e temos muito trabalho pela frente", afirmou Judson.

O vice no Sul-Americano foi a segunda decepção da seleção masculina neste ano. Na Liga das Nações, principal competição da temporada, o Brasil terminou em sexto lugar, mesma posição do ano passado. Em 2021, os brasileiros foram os campeões.

A queda de rendimento da seleção acontece justamente a partir de 2021, quando ficou fora do pódio da Olimpíada pela primeira vez desde a edição de Sydney-2000 - nas quatro edições seguintes dos Jogos Olímpicos, o Brasil oscilou entre a medalha de ouro e a de prata. Em Tóquio, foi apenas o quarto colocado.

Essa perda de rendimento vem sendo constatada também no Mundial. Após ser tricampeão, com o ouro nas edições de 2002, 2006 e 2010, o Brasil foi vice em 2014 e 2018. No ano passado, ficou em terceiro lugar. A meta da seleção agora é evitar nova surpresa no Pré-Olímpico.

A seleção brasileira de basquete masculino ficará de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, depois das participações em Londres-2012 e no Rio-2016. Comandado pelo técnico croata Aleksandar Petrovic, o Brasil entrou em quadra neste domingo e perdeu por 75 a 64 para a Alemanha, na final do Pré-Olímpico de Split, na Croácia. Com isso, não disputará a Olimpíada no Japão, que começará no próximo dia 23, já que o torneio dá vaga apenas ao campeão.

Depois de uma grande campanha, coroada com a animadora vitória por 102 a 74 sobre o México, nas semifinais, a seleção chegou à final com motivos para estar otimista. A apresentação deste domingo, contudo, não esteve perto de ter o mesmo brilho. O time teve uma atuação de bastante desequilíbrio e não mostrou forças para reagir quando se viu encurralado pelo adversário.

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Os dois times fizeram um primeiro quarto de certo nervosismo, com uma quantidade considerável de erros para ambos os lados. Apesar de mostrar dificuldades nas jogadas ofensivas, a seleção brasileira se garantiu com um bom desempenho na defesa e conseguiu ir para o descanso com vantagem de 17 a 14 no placar.

De volta à quadra para o segundo quarto, o Brasil manteve o rendimento inicial, enquanto que os alemães mostraram mais qualidade e conseguiram a virada com uma bola de três de Moritz, destaque do jogo. A partir daí, a Alemanha passou a dominar a partida e chegou a abrir 11 pontos de vantagem, mas os brasileiros conseguiram reagir nos minutos finais e voltaram para o jogo com bolas triplas de Alex e Yago, nos lances finais.

Assim, o terceiro quarto começou com os alemães vencendo por 36 a 34. Com sinais de nervosismo novamente à tona, a seleção brasileira não conseguiu dar sequência à reação iniciada no final do período anterior. O time comandado por Petrovic até chegou a buscar o empate, ainda no início, quando deixou a igualdade de 38 a 38 no placar, mas os erros ofensivos continuaram e os adversários foram mais eficientes, terminando o tempo com vantagem de seis pontos.

A história do último quarto não foi muito diferente daquela contada nos outros: o Brasil continuava sólido na defesa e atrapalhado no ataque. A equipe teve, inclusive, um momento em que forçou erros da Alemanha, mas desperdiçou quatro ataques consecutivos. A atuação nervosa lá na frente não permitiu que uma reação fosse construída e a seleção amargou a sensação de ficar fora da Olimpíada com um placar final de 75 a 64.

O alemão Mortiz Wagner foi o cestinha e destaque da partida com 28 pontos, enquanto que Voigtmann liderou os rebotes com 11. Pelo lado brasileiro, o pivô Anderson Varejão pontuou 14 vezes, quatro a mais que o armador Alex Garcia.

A seleção brasileira de basquete está muito perto da vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Com apresentação irretocável, atropelou o México na semifinal do Pré-Olímpico de Split, na Croácia. Comandado por Vitor Benite e certeiro nas bolas de três, fez 102 a 74. A definição da classificação à Olimpíada será neste domingo, diante do vencedor de Croácia x Alemanha. Só o campeão se garante no Japão.

Benite saiu do banco de reservas para ser o cestinha da partida, com 22 pontos. Num jogo perfeito da linha de três, foram impressionantes 18 bolas certeiras do perímetro. Falta um ato para o Brasil evitar a segunda ausência numa Olimpíada. Apenas em 1976, em Montreal, no Canadá, a equipe não se garantiu nos Jogos.

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O Brasil começou o jogo cometendo erros bobos. Mas após tempo pedido pelo técnico Aleksandar Petrovic e a entrada de Benite, se ajustou e, com forte defesa e velocidade no ataque, fechou o primeiro quarto com vantagem de 24 a 18.

Diferentemente dos primeiros 10 minutos de jogo, a seleção "acordou" no segundo período e foi logo abrindo 13 pontos de vantagem. Confortável na partida, os brasileiros mostravam todo seu repertório. Com menos de 18 minutos jogados, já eram seis bolas de três certeiras.

A seleção, porém, deu um branco e falhou em três ataques seguidos, permitindo a reação mexicana. Petrovic se viu obrigado a novamente parar a partida para acalmar os ânimos. O armador Benite, com 16 pontos em 11 minutos de quadra, destoava. Enquanto sua mão seguia calibrada, os companheiros alternavam altos e baixos.

Com impressionante arremesso certeiro do meio da quadra de Alex, o Brasil que podia ir ao descanso com vantagem de somente cinco pontos, abriu 53 a 42. A pausa de intervalo fez muito bem à seleção, que voltou arrasadora.

Com grandes rebotes de Bruno Caboclo, toco de Alex e as bolas de três caindo uma atrás da outra, a seleção brasileira chegou a abrir 28 pontos. Benite seguia perfeito. Em seu melhor período na partida, um belo 27 a 15 e 80 a 57 para o Brasil.

Mesmo rodando o grupo no último período, o rendimento brasileiro não caiu. Com os reservas em quadra, a seleção jamais teve sua vitória ameaçada. Fechou a vitória incontestável por 102 a 74. A final será neste domingo, às 14h30.

Enganou-se quem pensou que a seleção masculina de basquete teria dificuldades diante da Croácia. Nesta quarta-feira, em seu segundo desafio no Pré-Olímpico, o time brasileiro passeou sobre os croatas ao vencer com autoridade, por 94 a 67. Com isso, se garantiu na liderança do Grupo B e avançou às semifinais do torneio.

O Brasil folga na quinta-feira e aguarda a última rodada da fase de grupos para saber quem enfrentará na semifinal. O duelo eliminatório será disputado no sábado, em horário a definir.

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Pela fórmula de disputa, Brasil, Croácia e Tunísia formam um minigrupo, e Alemanha, México e Rússia compõem o outro. Os dois primeiros de cada chave avançam para as semifinais. Apenas o campeão da final, marcada para 4 de julho, garante um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A seleção brasileira foi em mais de um momento aplaudida de pé pelos torcedores croatas nas arquibancadas do ginásio em Split. A reverência da torcida anfitriã é um indicativo de como o Brasil jogou bem e dominou o time da casa. Os comandados do técnico Aleksandar Petrovic se impuseram diante de um forte rival e venceram os quatro quartos, todos por ao menos cinco pontos de vantagem. Foi uma aula de basquete na casa do oponente.

O Brasil, que havia vencido a Tunísia na estreia, viu seu jogo coletivo funcionar, de modo que cinco jogadores anotaram pelo menos dez pontos. O destaque foi o pivô Rafael Hettsheimeir, com 20.

A equipe do técnico Petrovic exibiu uma defesa forte, conseguiu colocar os croatas em dificuldade nos ataques e ditou o ritmo em quase toda a partida, com exceção de alguns poucos momentos de destaque dos croatas, comandados por Bogdanovic e Zizic.

No fim, a seleção brasileira deslanchou com uma defesa forte e eficiência no ataque, ampliou sua vantagem com naturalidade e triunfou por 27 pontos de diferença. Vaga garantida nas semifinais do Pré-Olímpico com uma atuação de gala na Croácia.

A competição em Split é a última chance de o Brasil ter alguma equipe de basquete em Tóquio. O País corre o risco de ficar fora dos Jogos Olímpicos tanto no masculino como no feminino pela segunda vez na história. Isso só aconteceu na edição de 1976, em Montreal (Canadá). A seleção feminina e o basquete 3x3 já estão fora da Olimpíada.

Com quase 70 jogos na última temporada com o Tenerife, da Espanha, o armador Marcelinho Huertas, capitão da seleção brasileira de basquete, juntou-se ao grupo em Gliwice, cidade polonesa onde a equipe faz a última etapa de preparação para o Pré-Olímpico de Split, na Croácia. Após um ano desgastante, o jogador ganhou alguns dias a mais de folga e nesta segunda-feira já fez seu segundo treino com o elenco.

"A sensação é sempre boa, voltar para a seleção com meus companheiros de longa data, outros que chegaram agora, mas que já tem uma história na seleção. É sempre especial voltar para os treinos", disse Marcelinho Huertas.

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O armador terminou o ano como o melhor jogador sul-americano da Liga Endesa, na Espanha, pela terceira vez na carreira e fez médias de 14,2 pontos, 6,1 assistências e dois rebotes, além de 14,9 de eficiência. De volta ao time nacional, ele espera contribuir para ajudar o Brasil a se classificar para a Olimpíada de Tóquio-2020.

"Espero fazer o trabalho que estou acostumado a fazer, ser líder dentro da quadra, um bom diretor de jogo, a voz do técnico dentro da quadra e estar inspirado. A temporada foi muito boa e espero poder trazer isso para a Seleção, contribuindo com tudo que eu puder para trazer essa vaga olímpica para o Brasil", garantiu o capitão.

Marcelinho Huertas foi revelação do Campeonato Brasileiro em 2002, pelo Paulistano-SP. Em 2004, teve sua primeira convocação e desde então não saiu mais da seleção.

"Foi em 2004, faz tempo. Foi uma surpresa, existia uma expectativa, mas não sabia quando teria essa convocação. E fui para uma seleção B, depois a principal para jogar alguns torneios amistosos. E desde então, nunca mais saí. A gente sonha em chegar na seleção e é difícil se manter em um grupo seleto de atleta. Passaram-se muitos anos e eu ainda estou aqui. Espero ficar mais um tempinho, vestindo essa camisa e defendendo o meu país", contou.

Nesta terça e quarta-feira, a partir das 15 horas (de Brasília), a seleção brasileira encara a Polônia em dois amistosos de preparação para o Pré-Olímpico. Os jogos acontecem na Arena Gliwice, na cidade do mesmo nome. Já o torneio na Croácia será entre o próximo dia 29 e 4 de julho.

Para o técnico croata Aleksandar Petrovic, os jogos contra a Polônia servem muito mais como observação para que possa definir os cortes do que no próprio resultado em si.

"Quero tirar algumas dúvidas. E esse primeiro jogo principalmente me servirá para isso. A Polônia já fez quatro amistosos, e claro que isso fará a diferença, mas quero demonstrar nossa cara e característica. É um jogo importante, por várias razões. Atletas como Anderson Varejão e Cristiano Felício que não jogaram tanto. E preciso colocá-los para produzir dentro da quadra. Tirar dúvidas. E começar a colocar nosso ritmo. Penso que estamos preparados", citou.

Após os dois jogos contra a Polônia, Petrovic fará um corte na equipe, ficando com 14 atletas para a viagem a Split. Na Croácia, após os protocolos da Covid-19, mais dois jogadores serão cortados, chegando ao grupo de 12 que estreia na competição no dia 29 diante da Tunísia. O Brasil joga no dia 30 contra a Croácia. Desse mini-grupo, dois times avançam para a semifinal, cruzando com Alemanha, Rússia ou México. A final acontece no dia 4 e apenas o campeão vai para Tóquio-2020.

A seleção brasileira masculina de basquete está convocada para os treinos visando o Pré-Olímpico de Split, na Croácia. Nesta quarta-feira, de forma inovadora, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) divulgou os convocados através de três vídeos com os ídolos Oscar Schmidt, Israel e Cadum ativando marcas parceiras do basquete brasileiro, com divulgação nas redes sociais.

O técnico croata Aleksandar Petrovic optou por 17 nomes, aguardando o armador Raulzinho e a definição dos playoffs da NBA com o Washington Wizards. A lista conta também com nomes jovens como Caio Pacheco, Yago e Georginho, além de jogadores que tiveram uma grande temporada, como Léo Meindl, Vitor Benite e Lucas Mariano.

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Anderson Varejão, Marquinhos, Alex Garcia e Marcelinho Huertas são os mais experientes da lista. Gui Santos e Didi Louzada estariam na lista de 17 nomes, mas pediram dispensa.

A seleção se apresenta no próximo dia 9, em São Paulo, quando viaja para a Polônia. Alguns dos atletas viajam direto dos Estados Unidos ou Europa. A preparação entre os dias 10 a 19 será no Aqua Zdroj Walbrzych Sport Center, na cidade de Walbrzych. No dia 20, segue para a cidade de Gliwice, onde nos dias 22 e 23 enfrenta a Polônia em amistosos.

O embarque para Split, local do Pré-Olímpico, acontece no dia 25. Pelos protocolos da Federação Internacional de Basquete (Fiba), a seleção desembarca na cidade com 14 atletas, que farão os testes PCR de covid-19. Desses, 12 jogam a competição que vale uma vaga em Tóquio-2020.

O Brasil estreia no Pré-Olímpico no dia 29 de junho diante da Tunísia, às 15 horas (de Brasília). E no dia 30 encara a Croácia, encerrando a primeira fase. Do outro lado da chave estão Rússia, Alemanha e México. Os dois primeiros de cada mini-grupo avançam para as semifinais. A decisão acontece no dia 4 de julho, em Split.

Confira a lista de convocados do Brasil para o pré-olímpico:

Armadores - Georginho (São Paulo), Marcelinho Huertas (Tenerife-ESP), Raulzinho (Washington Wizards-EUA), Rafa Luz (BC Neve'is-Optibet-LIT) e Yago (Flamengo)

Alas-Armadores - Caio Pacheco (Bahía Basket-ARG) e Vitor Benite (Burgos-ESP)

Alas - Alex Garcia (Bauru), Léo Meindl (Fuenlabrada-ESP) e Marquinhos (Flamengo)

Alas-pivôs - Bruno Caboclo (Limoges-FRA), Lucas Dias (SESI Franca) e Léo Demétrio (Flamengo)

Pivôs - Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers-EUA), Cristiano Felício (Chicago Bulls-EUA), Lucas Mariano (São Paulo) e Rafael Hettsheimeir (Flamengo)

A seleção brasileira masculina de polo aquático está fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus. Nesta quarta-feira, o Brasil foi superado pela Geórgia pelo placar de 12 a 8 e foi eliminado ainda na fase de grupos do Pré-Olímpico que está sendo realizado na cidade de Roterdã, na Holanda.

O Brasil havia perdido seus outros três jogos até aqui na competição - Canadá, Grécia e Montenegro. Para manter suas chances de classificação à próxima fase, a seleção precisava vencer a Geórgia por quatro gols de diferença. Ainda assim, teria de torcer por tropeços dos próprios georgianos e dos canadenses para conseguir avançar.

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O Pré-Olímpico reuniria 12 seleções e dá três vagas para a Olimpíada de Tóquio, mas a Turquia foi desclassificada por conta do surto de covid-19. O grupo do Brasil contava com os turcos, Geórgia, Montenegro, Grécia e Canadá, com os quatro primeiros avançando para as quartas de final para enfrentar times de outra chave: Holanda, Alemanha, Croácia, Romênia, França e Rússia.

O Brasil teve muita dificuldade de chegar na Holanda para o Pré-Olímpico. Com as restrições impostas por conta da pandemia, a delegação não conseguiu chegar no país europeu no dia previsto e, após ser barrado no embarque, demorou uma semana a mais para obter a liberação. Assim, perdeu tempo na preparação.

Bernardo Gomes (3 gols), Rafael Real (2), Rudá Franco, Roberto e Gustavo Grummy fizeram os gols neste que foi o último jogo do Brasil na competição. A equipe do técnico André Avallone agora concentra forças para a disputa do Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, marcado para Buenos Aires, na Argentina, entre os dias 14 e 29 de março.

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